Hoje Macau China / ÁsiaCibernética | Relatórios chineses revelam detalhes de ataques dos EUA A China divulgou ontem relatórios de investigação com detalhes de ataques cibernéticos a uma universidade chinesa, lançados pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA). De acordo com o Centro Nacional de Resposta Emergencial contra Vírus de Computador da China (CVERC), 41 tipos de armas cibernéticas foram usadas pelo Escritório de Operações de Acesso Adaptadas(TAO), afiliado à NSA, nos ataques recentemente expostos contra a Universidade Politécnica do Noroeste da China, informa a Xinhua. Entre elas, a arma cibernética “Suctionchar” para espionagem e roubo é uma das principais ferramentas usadas para o desvio de uma grande quantidade de dados confidenciais, disse o CVERC. Sendo altamente furtiva e adaptável ao ambiente, a “Suctionchar” pode roubar contas e senhas de uma variedade de serviços de gestão remota e transferência de arquivos em servidores-alvo, de acordo com o relatório divulgado pelo CVERC em colaboração com a empresa de cibersegurança Beijing Qi’an Pangu Laboratory Technology Co., Ltd. A análise técnica mostra que a “Suctionchar” pode efectivamente trabalhar com outras armas cibernéticas implantadas pela NSA, de acordo com especialistas em segurança citados pelo CVERC. Nos ataques cibernéticos do TAO contra a universidade chinesa, foi descoberto que a “Suctionchar” funcionou em conjunto com outros componentes do programa de troia Bvp47, uma arma de alto nível do Equation Group de Hackers da NSA.
Hoje Macau InternacionalHacker russo defrauda espiões americanos [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m hacker russo que, alegadamente, oferecia informação sensível e armas cibernéticas produzidas pelos EUA a troco de um milhão de dólares, terá enganado espiões da National Security Agency (NSA, Agência de Segurança Nacional), de acordo com o The New York Times. Após meses de negociações o hacker russo recebeu em Setembro de 2017 cem mil dólares, a primeira parcela da quantia que pedira, mas as informações que prometera sobre “hacking” e armas cibernéticas eram na verdade dados não verificados e, alegadamente comprometedores, sobre Donald Trump. Segundo o jornal norte-americano, os agentes não procuravam dados sobre o 45.º presidente dos EUA, mas pretendiam recuperar informação sensível cibernética e ferramentas de hacking que não poderiam ser adquiridas por agências de informação russas, ou redes criminosas do leste da Europa. O hacker russo, cuja identidade não foi revelada, defraudou espiões dos EUA em cem mil dólares. O material não verificado sobre Trump incluía registos bancários, e-mails, e dados de inteligência russa, segundo o noticiado pelo “The New York Times”. O acordo com o hacker acabou cancelado, após a entrega dos cem mil dólares, porque a NSA receou ser enredada dentro de uma possível operação russa para criar discórdia nos EUA. A NSA, que produziu a maioria das ferramentas de hacking que os agentes tentaram recuperar, garantiu que “todos os funcionários da NSA têm a obrigação de proteger informações classificadas”.