Hoje Macau EventosMostra sobre património cultural intangível no Museu de Macau Abre ao público, este sábado, uma nova exposição sobre o património cultural intangível da zona da Grande Baía, intitulada “Um Novo Impulso – Zona da Grande Baía Cultivada, Um Património Cultural Intangível Brilhante: Mostra do Património Cultural Intangível da Zona da Grande Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau”. A iniciativa pode ser vista no Museu de Macau até ao dia 15 de Março do próximo ano. Organizada com diversas entidades museológicas da província de Guangdong e Hong Kong, a mostra “irá abranger uma exposição temática, demonstrações interactivas de técnicas artesanais, workshops e a venda de produtos culturais e criativos relacionados com o património cultural intangível”. A exposição apresenta “mais de 50 manifestações representativas do património cultural intangível da zona da Grande Baía, incluindo o bordado cantonense, artesanato de papel colorido, esculturas em madeira e porcelana cantonense”. Pretende-se, desta forma, “dar a conhecer ao público as técnicas artesanais do património cultural intangível no contexto cultural tradicional de Lingnan, bem como a estética oriental formada através da fusão das culturas chinesa e ocidental, tal como se encontra evidenciada no património cultural intangível da Grande Baía”. A grande interacção A propósito da abertura desta exposição, haverá no fim-de-semana, sábado e domingo, “demonstrações interactivas de técnicas artesanais” em locais como o jardim da Fortaleza do Monte e no Museu de Macau. Estas demonstrações incidem sobre várias artes, incluindo pintura em xilogravura do Ano Novo Chinês de Foshan, dança do qilin Hakka de Hang Hau em Sai Kung, fabrico e pintura de azulejos portugueses, dança folclórica portuguesa e dança do leão. Incluem-se ainda demonstrações de artes marciais de Wing Chun, artes marciais de Choi Lei Fat, Canções Narrativas de Naamyam, música ritual taoista e percussão Baatyam. Toda a programação pode ser vista no portal do Museu de Macau. Os workshops decorrem, também nos dias 1 e 2 de Novembro, no Museu de Macau, Casa do Mandarim e Museu Memorial de Zheng Guanying, focando-se no teatro de marionetas para toda a família, criação de marcadores de livros feitos com bordado com fio de ouro ou ainda criação de acessórios de ópera cantonense. Destaque para a realização, este sábado, de duas sessões de visitas guiadas à exposição. O prazo para a inscrição em algumas actividades decorre até quarta-feira, podendo esta ser feita na plataforma da Conta Única de Macau. Além de todas as actividades acima mencionadas, irá decorrer, entre sábado e segunda-feira, a venda de produtos culturais e criativos relacionados com o património cultural intangível, no jardim da Fortaleza do Monte. Esta exposição é “a primeira exposição itinerante em grande escala dedicada ao património cultural intangível da zona da Grande Baía”, sendo que a primeira edição, intitulada “Comemorando o Dia Nacional -Património Cultural Intangível Auspicioso da Zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, realizou-se em Hong Kong em Outubro do ano passado. No início deste ano a mesma exposição realizou-se em Shenzhen, com o nome “Ano Novo em Shenzhen: Grande Reunião na Zona da Grande Baía”.
João Santos Filipe Manchete SociedadeMuseu de Macau | Estudo aponta falhas nos acessos para pessoas com deficiência Um museu muito focado nos acessos, mas que até nesse capítulo apresenta alguns problemas. Dois académicos da Universidade Cidade de Macau publicaram um artigo em que apresentam soluções para tornar o Museu de Macau mais acessível para toda a população O Museu de Macau apresenta vários desafios para as pessoas com deficiência que passam não só pelos acessos ao edifício, mas também pelos materiais informativos disponibilizados. Esta é a conclusão da “Pesquisa sobre o Design das Acessibilidades para Grupos com Deficiência no Museu de Macau”, artigo publicado a 15 de Fevereiro na revista científica Academic Journal of Environment & Earth Science. Segundo as conclusões do trabalho assinado pelos académicos Xu Man e Li Yan, da Universidade Cidade de Macau, um dos problemas passa pelo Museu de Macau ter uma abordagem muito focada nas questões de acesso a quem tem dificuldades motoras, desvalorizando outros aspectos. Se, por um lado, existem infra-estruturas para garantir o acesso de pessoas com dificuldades de mobilidade ao museu, por outro, faltam outras instalações de apoio, como casas-de-banho com barras metálicas ou equipamentos semelhantes. Os autores indicam também a ausência de uma sala de leitura para invisuais, que lhes permita ter acesso à informação sobre a história do território. Quanto aos acessos, a investigação conclui também que há elevadores para pessoas com dificuldades motoras que estão bloqueados por cadeiras, extintores e outros materiais relacionados com a gestão do espaço. No esquecimento Outra das críticas, passa por alguns dos materiais na exposição serem de impossível acesso por quem não tem todas as capacidades visuais ou auditivas. Um exemplo apontado, é o dos aparelhos auditivos, no segundo andar, que explicam os conteúdos em exposição. Quem sofre de algum tipo de deficiência auditiva dificilmente tira partido da experiência, sem ter outras alternativas. “São aparelhos que funcionam perfeitamente para quem está na posse de todas as capacidades, porém, para as pessoas com deficiências, a experiência de interacção com as exposições é praticamente inexistente”, é considerado sobre esta parte dos materiais em exibição. Como aspecto negativo é indicada a falta de visitas guiadas preparadas para pessoas portadoras de deficiência, ou de meios de comunicação com os responsáveis do museu. Caixa de sugestões Com algumas falhas apontadas, os autores consideram que o museu pode disponibilizar aos visitantes cadeiras de rodas electrónicas, capazes de circular nas imediações do museu, mesmo nos espaços de mais difícil acesso. Estes equipamentos seriam disponibilizados por aluguer. Além disso, é sugerido que sejam criadas casas-de-banho a pensar nas necessidades especiais das pessoas com dificuldades, ao contrário do que dizem ser a situação actual. Finalmente, os autores apelam ao museu para pensar em “preencher as falhas de comunicação” para que os materiais em exibição possam ser acedidos por pessoas invisuais e sem capacidade auditiva, com recurso às novas tecnologias. Outra alternativa apontada pelos académicos, como menos exigente financeiramente, é a criação de parcerias com associações locais, que dominem a linguagem gestual, de forma a oferecer este serviço.
Hoje Macau EventosExposição | “Uma Terra Abençoada” mostra crença e costumes de Tou Tei A exposição “Uma Terra Abençoada – Crença e Costumes de Tou Tei em Macau” estará patente ao público a partir da próxima quinta-feira, até 23 de Abril, no Museu de Macau. O Instituto Cultural (IC) indica que o “Culto de Tou Tei” é uma tradição praticada há vários séculos pela comunidade chinesa em Macau, “transmitidas e profundamente enraizadas na comunidade, tendo os três principais templos de Tou Tei como o núcleo de sua herança, com cerca de 200 santuários dedicados à divindade distribuídas na cidade”. As celebrações do aniversário de Tou Tei realizam-se no segundo dia do segundo mês lunar. Esta manifestação cultural e espiritual foi inscrita na 5.ª Lista Nacional de Itens Representativos do Património Cultural Intangível da China, em 2021. A exposição reúne cerca de 100 peças/conjuntos, incluindo livros, inscrições, fotografias, estátuas religiosas, sacrifícios e objectos comemorativos, “revelando sistematicamente o curso de como a crença e os costumes de Tou Tei se enraizaram, persistiram e se desenvolveram em Macau”, refere o IC em comunicado. A entrada é gratuita.
Hoje Macau EventosMuseu de Macau | Exposição retrata a evolução urbana do território O Museu de Macau recebe, até ao dia 19 de Abril do próximo ano, uma exposição que conta a história do desenvolvimento urbano de Macau desde os meados do século XIX até aos nossos dias. “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” apresenta mais de 100 peças divididas em quatro áreas distintas [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” e é a mais recente exposição promovida pelo Instituto Cultural (IC), e que estará patente no Museu de Macau até ao dia 19 de Abril de 2020. De acordo com um comunicado oficial, a exposição apresenta 101 itens ou peças distribuídas por quatro áreas, intituladas “Mudança Geográfica”, “O Passado e o Presente em Imagens”, “Construção de Infra-estruturas” e “Um Novo Capítulo”. O objectivo é “dar a conhecer aos residentes e turistas as conquistas de Macau em vários domínios nos últimos 20 anos desde a Transferência da Administração e apresentando assim uma nova perspectiva de Macau”. A fim de complementar a exposição, são disponibilizadas uma área educativa e instalações multimédia no interior do Museu, proporcionando aos visitantes uma experiência mais realista e intrigante relativa ao desenvolvimento urbano de Macau, aponta o IC. Evolução constante “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” revela uma história que começou a ser contada a partir de meados do século XIX, altura em que o território começou “a testemunhar um aumento dos seus recursos terrestres através de aterros, o que posteriormente veio a ter um profundo impacto no seu desenvolvimento urbano em geral”. Para o IC, “a integração de diferentes culturas ao longo dos últimos séculos reflectiu-se nas edificações de Macau que foram combinando estilos ocidentais e chineses e o desenvolvimento urbano trouxe novas paisagens”. Depois do desenvolvimento das ilhas de Taipa e Coloane, já no século XX, sem esquecer os projectos da ilha de Hengqin, com a edificação da Universidade de Macau, o território atravessa agora uma nova fase de desenvolvimento com os novos aterros urbanos. “O tecido urbano de Macau tem melhorado com a conclusão de grandes projectos de infra-estruturas. Através de novos cais, pontes, aeroporto, e metro ligeiro, a ligação de Macau às regiões vizinhas e a outros pontos do globo tem vindo a melhorar”, adianta o mesmo comunicado.
admin EventosMuseu de Macau | Exposição retrata a evolução urbana do território O Museu de Macau recebe, até ao dia 19 de Abril do próximo ano, uma exposição que conta a história do desenvolvimento urbano de Macau desde os meados do século XIX até aos nossos dias. “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” apresenta mais de 100 peças divididas em quatro áreas distintas [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” e é a mais recente exposição promovida pelo Instituto Cultural (IC), e que estará patente no Museu de Macau até ao dia 19 de Abril de 2020. De acordo com um comunicado oficial, a exposição apresenta 101 itens ou peças distribuídas por quatro áreas, intituladas “Mudança Geográfica”, “O Passado e o Presente em Imagens”, “Construção de Infra-estruturas” e “Um Novo Capítulo”. O objectivo é “dar a conhecer aos residentes e turistas as conquistas de Macau em vários domínios nos últimos 20 anos desde a Transferência da Administração e apresentando assim uma nova perspectiva de Macau”. A fim de complementar a exposição, são disponibilizadas uma área educativa e instalações multimédia no interior do Museu, proporcionando aos visitantes uma experiência mais realista e intrigante relativa ao desenvolvimento urbano de Macau, aponta o IC. Evolução constante “Uma Pérola do Mar – Exposição Dedicada à Evolução Urbana de Macau” revela uma história que começou a ser contada a partir de meados do século XIX, altura em que o território começou “a testemunhar um aumento dos seus recursos terrestres através de aterros, o que posteriormente veio a ter um profundo impacto no seu desenvolvimento urbano em geral”. Para o IC, “a integração de diferentes culturas ao longo dos últimos séculos reflectiu-se nas edificações de Macau que foram combinando estilos ocidentais e chineses e o desenvolvimento urbano trouxe novas paisagens”. Depois do desenvolvimento das ilhas de Taipa e Coloane, já no século XX, sem esquecer os projectos da ilha de Hengqin, com a edificação da Universidade de Macau, o território atravessa agora uma nova fase de desenvolvimento com os novos aterros urbanos. “O tecido urbano de Macau tem melhorado com a conclusão de grandes projectos de infra-estruturas. Através de novos cais, pontes, aeroporto, e metro ligeiro, a ligação de Macau às regiões vizinhas e a outros pontos do globo tem vindo a melhorar”, adianta o mesmo comunicado.
Hoje Macau EventosMuseu de Macau apresenta programa de actividades de comemoração dos 20 anos O Museu de Macau vai assinalar os 20 anos com uma série de actividades, incluindo uma exposição e uma palestra temáticas sobre o tema do projecto “Uma Faixa, Uma Rota” [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] programa das festas abre na próxima quarta-feira, dia 18, com “Tesouros do Mar Profundo – Exposição de Relíquias Arqueológicas Subaquáticas do Nanhai N.º 1”. A mostra, co-organizada com o Museu Marítimo da Rota da Seda de Guangdong, surge “em complemento às trocas culturais” no universo de países e regiões que integram a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, lançada por Pequim, no quadro de cooperação entre Guangdong, Hong Kong e Macau. A exposição, que vai estar patente até 31 de Julho, centra-se no feito do projecto arqueológico subaquático do navio mercante da dinastia Song, o Nanhai n.º 1. Em comunicado, o Instituto Cultural (IC), sublinha que o objectivo é aprofundar os conhecimentos do público sobre projectos arqueológicos subaquáticos. Já no dia 21, o auditório do Museu de Macau acolhe uma palestra orientada pelo vice-director do Departamento de Armazenamento do Museu Marítimo da Rota da Seda de Guangdong, Zhang Xuanwei, que vai dar a conhecer os trabalhos de conservação do casco daquela embarcação e dos artefactos encontrados no local. Até Julho está também prevista uma série de ‘workshops’ de criação de um navio em miniatura com peças de lego. Palestras históricas Os jogos são um dos destaques das actividades de comemoração do 20.º aniversário. A 19 de Maio, entre as 16h e as 21h horas, têm lugar no Museu de Macau diversas actividades de divulgação, nomeadamente ‘workshops’, visitas guiadas a exposições temáticas, sessões de teatro, oficinas de restauro, tendas com jogos e venda de livros, entre outros, que visam proporcionar uma experiência museológica diferente a um público de todas as idades durante o fim de semana. O IC indicou ainda que o Museu de Macau vai começar a realizar, este ano, periodicamente palestras que terão como temas arqueologia subaquática e a rota da seda ou ainda crenças religiosas e experiências de vida dos cidadãos de Macau, com vista a promover a história e a cultura junto da população. Em paralelo, para elevar os conhecimentos dos jovens relativamente à história e cultura da província de Guangdong, o Museu de Macau vai organizar, em meados de Agosto, programas de intercâmbio de alunos de escolas básicas com o Museu de Shenzhen.