Hoje Macau China / ÁsiaChina considera abrir novas bases militares no exterior [dropcap]A[/dropcap] China não descarta abrir mais bases militares no exterior, caso exista “necessidade”, afirmou um tenente-general das Forças Armadas chinesas, depois de, em 2017, Pequim ter inaugurado a sua primeira instalação militar além-fronteiras, no Djibuti. Citado pelo jornal oficial China Daily, He Lei, antigo vice-presidente da Academia de Ciências Militares do Exército de Libertação Popular (ELP), afirmou que a abertura de novas bases vai depender de “dois factores”. “Esta questão será determinada pela necessidade em prestar melhor apoio às missões da ONU”, afirmou. “Em segundo lugar, a abertura depende da aprovação do país onde a base está localizada”, acrescentou He Lei, garantindo que, na ocorrência destas condições, “a China pode construir novas bases de apoio no exterior”. O responsável salientou que a principal função destas instalações é fornecer “apoio logístico” às unidades chinesas além-fronteiras, e não criar uma base para as forças militares do país. Inaugurada em 2017, a única base militar da China no exterior fica no corno de África e visa “fornecer apoio logístico” às tropas chinesas envolvidas em missões anti-pirataria, operações de paz da ONU e resgates no Golfo de Áden e na costa da Somália.
Hoje Macau China / ÁsiaEUA | Anunciado fim da suspensão de manobras militares na Península Coreana [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]secretário da Defesa norte-americano, Jim Mattis, anunciou ontem o fim da suspensão dos exercícios militares aliados na Península Coreana, decidido como “um gesto de boa vontade” após o encontro de Donald Trump e Kim Jong-un. “Não temos qualquer projecto para suspender outras manobras”, declarou Mattis em conferência de imprensa, precisando, contudo, que o fim da suspensão destas não significa que sejam imediatamente retomadas.
Andreia Sofia Silva China / ÁsiaChina bane exportações de produtos para fabrico de armas para a Coreia do Norte A China baniu as exportações para a Coreia do Norte de produtos electrónicos e outros bens suscetíveis de serem usados no fabrico de armas, de acordo com as sanções impostas pelas Nações Unidas a Pyongyang [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] interdição abarca componentes industriais, ligas metálicas e outros materiais que podem ser usados em ambos produtos civis e armamento, segundo um comunicado emitido no domingo pelo ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. O Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou, ao longo do ano passado, várias sanções contra ao regime de Kim Jong-un, devido à sua insistência em prosseguir com um programa nuclear e de misseis balísticos. Apesar de historicamente ser o maior aliado diplomático e parceiro comercial de Pyongyang, a China aprovou as sanções da ONU, face à postura cada vez mais beligerante do país vizinho. A China representa cerca de 90 por cento do comércio externo da Coreia do Norte e é de longe o principal fornecedor de petróleo do país. O anúncio de Pequim inclui software, ferramentas para o fabrico de aviões, fibra de carbono, equipamento de alta-voltagem e utensílios para misturar e medir produtos químicos. De castigo Pequim já tinha imposto limites na venda de petróleo a Pyongyang e reduzido as fontes de financiamento do regime ao suspender as importações de carvão, produtos têxteis e marisco. Os negócios norte-coreanos na China foram também encerrados e os funcionários obrigados a regressar à Coreia do Norte. A China defende, no entanto, um diálogo entre os países envolvidos, e propõe que os Estados Unidos e a Coreia do Sul interrompam os exercícios militares junto à península coreana, em troca de Pyongyang suspender os testes nucleares e com misseis balísticos. Face ao isolamento quase total do regime, Pyongyang mudou este ano a sua postura diplomática, e aceitou dialogar com Seul e Washington, enquanto, no mês passado, Kim Jong-un se deslocou a Pequim, numa tentativa de recuperar a aliança com a China.