Ano Novo | Ho Iat Seng diz que o pior já passou e que 2023 marca novo cenário

O optimismo marcou o discurso de Ano Novo do Chefe do Executivo, que previu a dissipação da “névoa da epidemia” e que Macau regressará este ano ao caminho do desenvolvimento económico. Apesar de ter sido um ano “extremamente difícil”, Ho elencou as conquistas alcançadas em 2022

 

“Os tempos mais difíceis estão a passar. Sejamos confiantes e reunamos as nossas forças para juntos seguirmos em frente e criarmos um novo cenário para o desenvolvimento de Macau”, projectou Ho Iat Seng no tradicional discurso de Ano Novo.

O Chefe do Executivo sublinhou a importância do ajuste anunciado pela Comissão Nacional de Saúde em relação à classificação do tratamento da covid-19, com a prioridade a passar da prevenção e controlo para o tratamento médico de grupos-chave (idosos e crianças).

Prometendo que irá “garantir a segurança da vida e saúde dos residentes”, Ho Iat Seng disse esperar “que a população continue a apoiar e cooperar com o Governo na prevenção da epidemia, a manter todos os cuidados de auto-protecção” para que, “num esforço conjunto” Macau alcance “a plena normalização económica e social”. Transição que caracterizou como a dissipação da “névoa da epidemia” e o caminho para que o “desenvolvimento económico e social de Macau seja gradualmente retomado”.

O Chefe do Executivo recordou que “2022 foi um ano extremamente difícil para Macau devido ao impacto da pandemia causada pelo novo tipo de coronavírus, especialmente ao da epidemia de ‘6.18’. Todos os sectores sociais de Macau enfrentaram desafios e pressões sem precedentes”. Porém, o governante sublinhou que a “população de Macau manteve a excelente tradição da entreajuda, da tolerância e do benefício mútuo, e trabalhou em conjunto, cooperando e apoiando o Governo, para enfrentar as dificuldades e ultrapassar os desafios”.

Estaticamente dinâmico

Apesar de o ano passado ter sido marcado pela paralisação da sociedade e da economia, com a subida do desemprego e o agravamento da crise social, Ho Iat Seng elencou uma série de políticas e leis implementadas no ano passado.

Mesmo com a queda abrupta das receitas do jogo e do Produto Interno Bruto, Ho Iat Seng afirmou que “em 2022, a diversificação adequada da economia foi pragmaticamente promovida e as novas indústrias foram sendo fomentadas e desenvolvidas”. Ainda no capítulo económico, destacou a revisão da lei do jogo e a realização do concurso público para a atribuição de concessões para exploração do jogo, como factores que vão contribuir para “o desenvolvimento saudável e ordenado da indústria do jogo”.

Outro ponto incontornável de 2022, foi a “a revisão da Lei relativa à defesa da segurança do Estado”, que Ho Iat Seng descreveu como essencial para cumprir “rigorosamente a responsabilidade constitucional de salvaguarda da segurança nacional”.

Em relação à situação social, o Chefe do Executivo considera que, “em geral, permanece harmoniosa e estável” e que o seu Governo iniciou “gradualmente a construção de uma cidade com condições ideais de habitabilidade”. Neste domínio, Ho Iat Seng mencionou o aprofundamento da reforma da Administração Pública e o desenvolvimento de cinco classes de habitação.

Grandiosa prática

No que à integração nacional diz respeito, Ho Iat Seng afirmou que “a construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin conheceu resultados nas suas várias fases” e vincou a necessidade de “converter as decisões tomadas no 20.º Congresso Nacional em acções concretas e impulsionar o desenvolvimento contínuo da grandiosa prática de ‘Um País, Dois Sistemas’”

Os “importantes discursos e instruções do Presidente Xi Jinping” foram definidos por Ho Iat Seng como “a orientação geral da acção governativa”, de forma a “revitalizar a economia, promover a diversificação, aliviar as dificuldades da população, prevenir e controlar a pandemia e desenvolver de forma estável e saudável” e “implementar efectivamente as várias políticas e medidas de apoio do Governo Central ao desenvolvimento de Macau”.

Ho Iat Seng também não esqueceu que 2023 são assinalados os 30 anos da promulgação da Lei Básica, data que “constitui um importante marco histórico”.

2 Jan 2023

Ho Iat Seng diz que 2020 será ano de oportunidades e desafios

Na primeira mensagem de Ano Novo como líder do Governo, Ho Iat Seng comprometeu-se a potenciar o desenvolvimento de Macau seguindo à risca as orientações do Presidente Xi Jinping

 

[dropcap]N[/dropcap]um ano que promete ser de “grandes oportunidades de desenvolvimento”, mas também de “todo o tipo de desafios”, o Chefe do Executivo Ho Iat Seng assumiu que 2020 será enfrentado com confiança e coragem. Para isso, defendeu ser preciso prosseguir com a aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas” e cumprir a Constituição e a Lei Básica.

“Novo ano, nova jornada, novas realizações e novos cenários. Macau conta com toda a sua população para a construção de um futuro promissor e para a composição de um capítulo esplêndido da grande prática do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’. Continuaremos a prosseguir de forma plena e correcta a política orientadora ‘Um País, Dois Sistemas’, a cumprir estritamente a Constituição e a Lei Básica, a salvaguardar com firmeza o poder pleno de governação do Governo Central e a defender com perseverança a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do País”, sublinhou no discurso.

De forma a seguir o caminho traçado, o Chefe do Executivo reiterou ainda a vontade de elevar o desenvolvimento do território para “um novo patamar”, sempre seguindo à risca as palavras e orientações do presidente Xi Jinping.
 Na mensagem de Ano Novo, Ho Iat Seng reafirmou assim a intenção de reforçar “o poder pleno de governação do Governo Central” e defender com “perseverança a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país”.

“Iremos pautar as nossas acções pelo espírito das palavras do Presidente Xi Jinping e implementar as suas orientações, nomeadamente as «quatro iniciativas de forma empenhada», as «quatro “sempre”» e as «quatro expectativas». Com uma visão projectada para o futuro, preparados para as adversidades e com um espírito íntegro, inovador e pragmático, iremos impulsionar, em todas as vertentes, a construção da RAEM, mas focados no seu posicionamento enquanto «Um Centro», «Uma Plataforma» e «Uma Base», referiu.

Desenvolvimento “irresistível”

“Quando a maré sobe e o vasto mar se une ao céu é o momento perfeito para se fazer à vela”, afirmou também Ho Iat Seng a propósito das oportunidades que devem ser agarradas em 2020 que Macau continue na senda da prosperidade e da diversificação.

“O nosso País apresenta uma tendência de desenvolvimento vigorosa e irresistível. Devemos trabalhar em conjugação de esforços, agarrar as oportunidades proporcionadas pelas grandes estratégias de desenvolvimento e políticas de apoio implementadas pelo País, integrar-nos de forma mais activa na conjuntura do desenvolvimento nacional e empenharmo-nos na construção de uma Macau próspera e diversificada”, vincou Ho Iat Seng.

O Chefe do Executivo refere também que será dada prioridade “às grandes aspirações da população”, onde se incluem a reforma da Administração Pública, a diversificação económica, a construção de um Governo que age segundo a Lei e que é imparcial e ainda dar continuidade à tradição do Amor a Macau e à pátria.

3 Jan 2020

Ano Novo | Xi Jinping elogia estabilidade de Macau e pede o mesmo para Hong Kong

Na mensagem de Ano Novo, o Presidente Xi Jinping revelou-se sensibilizado com a “prosperidade e estabilidade” que encontrou em Macau, território que demonstra o sucesso da aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas”. Já para Hong Kong, deseja “o melhor” e a mesma estabilidade

 
[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, elogiou na passada terça-feira, por ocasião da mensagem de Ano Novo, a estabilidade e prosperidade de Macau, desejando o mesmo para Hong Kong, que desde Junho se tem visto a braços com turbulentas manifestações pró-democracia
Num discurso de 15 minutos transmitido pelos diversos meios de comunicação estatais, o Presidente chinês afirmou mesmo sentir-se estimulado pela “prosperidade e estabilidade” que encontrou em Macau quando esteve no território entre os dias 18 e 20 de Dezembro para as celebrações do 20º aniversário da RAEM e para a tomada de posse do novo Executivo.
“Há uns dias, assisti às comemorações do 20.º aniversário do regresso de Macau à pátria e fiquei sensibilizado com a prosperidade e a estabilidade”, declarou Xi Jinping, de acordo com a agência Lusa. O sucesso de Macau “indica que o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’ é plenamente aplicável, exequível e popular”, acrescentou.
Logo depois do elogio a Macau, Xi Jinping dirigiu algumas palavras à situação de Hong Kong, apelando à estabilidade e à paz na região.
“Nos últimos meses, os nossos corações têm estado preocupados com a situação em Hong Kong. Sem um ambiente harmonioso e estável, como é que as pessoas podem viver em paz”, questionou Xi Jinping. “Desejo sinceramente a Hong Kong e aos nossos compatriotas (…) o melhor”, afirmou o líder chinês, sublinhando que “a estabilidade e a prosperidade” da ex-colónia britânica é um desejo “de toda a pátria”.

Ano memorável

O ano em que se assinalou os 20 anos do regresso de Macau para administração chinesa, foi também aquele onde se celebrou o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China, a 1 de Outubro. Para Xi Jinping este foi mesmo o “momento mais memorável de 2019”.
“Aplaudimos as gloriosas realizações da República Popular da China nos últimos 70 anos e ficámos impressionados com a força do patriotismo”, declarou.
Por outro lado, Xi mencionou ainda os sucessos diplomáticos do país em 2019, numa altura em que o número de países que detêm laços oficiais com Pequim subiu para 180: “Temos amigos em todo o mundo”, referiu.
Estas palavras têm peso particular e imediato em Taiwan, onde serão realizadas eleições presidenciais já no próximo 11 de Janeiro, após um ano em que o território continuou a perder aliados. Isto, porque Pequim exige a retirada do reconhecimento oficial de Taipé, a fim de estabelecer laços diplomáticos. Com Lusa

3 Jan 2020

Ano Novo | Xi Jinping elogia estabilidade de Macau e pede o mesmo para Hong Kong

Na mensagem de Ano Novo, o Presidente Xi Jinping revelou-se sensibilizado com a “prosperidade e estabilidade” que encontrou em Macau, território que demonstra o sucesso da aplicação do princípio “Um País, Dois Sistemas”. Já para Hong Kong, deseja “o melhor” e a mesma estabilidade

 

[dropcap]O[/dropcap] Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, elogiou na passada terça-feira, por ocasião da mensagem de Ano Novo, a estabilidade e prosperidade de Macau, desejando o mesmo para Hong Kong, que desde Junho se tem visto a braços com turbulentas manifestações pró-democracia

Num discurso de 15 minutos transmitido pelos diversos meios de comunicação estatais, o Presidente chinês afirmou mesmo sentir-se estimulado pela “prosperidade e estabilidade” que encontrou em Macau quando esteve no território entre os dias 18 e 20 de Dezembro para as celebrações do 20º aniversário da RAEM e para a tomada de posse do novo Executivo.

“Há uns dias, assisti às comemorações do 20.º aniversário do regresso de Macau à pátria e fiquei sensibilizado com a prosperidade e a estabilidade”, declarou Xi Jinping, de acordo com a agência Lusa. O sucesso de Macau “indica que o princípio ‘Um País, Dois Sistemas’ é plenamente aplicável, exequível e popular”, acrescentou.

Logo depois do elogio a Macau, Xi Jinping dirigiu algumas palavras à situação de Hong Kong, apelando à estabilidade e à paz na região.

“Nos últimos meses, os nossos corações têm estado preocupados com a situação em Hong Kong. Sem um ambiente harmonioso e estável, como é que as pessoas podem viver em paz”, questionou Xi Jinping. “Desejo sinceramente a Hong Kong e aos nossos compatriotas (…) o melhor”, afirmou o líder chinês, sublinhando que “a estabilidade e a prosperidade” da ex-colónia britânica é um desejo “de toda a pátria”.

Ano memorável

O ano em que se assinalou os 20 anos do regresso de Macau para administração chinesa, foi também aquele onde se celebrou o 70.º aniversário da fundação da República Popular da China, a 1 de Outubro. Para Xi Jinping este foi mesmo o “momento mais memorável de 2019”.

“Aplaudimos as gloriosas realizações da República Popular da China nos últimos 70 anos e ficámos impressionados com a força do patriotismo”, declarou.

Por outro lado, Xi mencionou ainda os sucessos diplomáticos do país em 2019, numa altura em que o número de países que detêm laços oficiais com Pequim subiu para 180: “Temos amigos em todo o mundo”, referiu.
Estas palavras têm peso particular e imediato em Taiwan, onde serão realizadas eleições presidenciais já no próximo 11 de Janeiro, após um ano em que o território continuou a perder aliados. Isto, porque Pequim exige a retirada do reconhecimento oficial de Taipé, a fim de estabelecer laços diplomáticos. Com Lusa

3 Jan 2020

Sujeitos indeterminados

[dropcap]C[/dropcap]om tanto ardor se arrepelam os assuntos alçados à ordem do dia que ganham estes proporção cósmica, como se deles dependesse a fortuna e a regularidade do mundo. Mas logo que no cata-vento sopram outras excitações tudo se dissipa sem seguimento, efeito ou desfecho. Voltar atrás tempos depois – mesmo que tão só um par de semanas – ao que foi dito e vigorosamente discutido é como ir a um passado remoto onde as coisas se apresentam tão esdruxulas e embaraçosas como as calças à boca-de-sino dos anos 70 se as vestíssemos hoje. Exumar tais assuntos é capaz de valer a pena se for tido que as larvas da memória deixam a limpo o que tanto corrupio não degradou.

No dia 1 de Janeiro lá houve então mais uma Mensagem de Ano Novo de Sua Excelência o Presidente da República, despendida pelo actual incumbente.

Televisivamente é uma tradição encetada por Américo Tomaz, que a comunicava com monocórdica dicção de mestre-escola e fixado nos papéis, apontando para a câmara a cabeça de sáurio. Figurão manhoso e grotesco em partes iguais, tão nulo que a história o descurou, na última alocução que proferiu – mal sabia ele… – no primeiro dia de 1974, este Almirante de secretária estadeou com plenitude a sua vacuidade em frases como: “todos nós devemos ser profundamente humanos e, ao mesmo tempo, profundamente portugueses” ou “a Pátria tem o direito de a todos pedir que se unam cada vez mais.” Adágios que da Miss Alabama 2018 a um qualquer vereador autárquico, ninguém desdenharia.

Confirma-se, portanto, que apesar de vivermos tempos bem mais desenvoltos que os do antigamente, a tradição de rotundidade da Mensagem de Ano Novo mantém-se inalterável.

Serve sobretudo o discurso para azafamar as editorias políticas das redações, sempre ávidas de páginas chamativas, pondo em marcha um carrocel de declarações derivativas e subsequentes que passam optimamente por informação noticiosa. O que resolve a contento o quebra-cabeças que é fechar um jornal num dia em que estando todos, do povo aos responsáveis por ele, a jiboiar os excessos da quadra, nada acontece além dos folgazões e gélidos primeiros banhos de praia do ano.

Aos canais televisivos a mensagem presidencial fornece a antena de pelo menos 48 horas de debate e comentário, com comentadores (passe a redundância), um inclinado à esquerda, outro ao centro e eventualmente um terceiro apresentado como académico, infundindo assim um aroma de neutralidade e ciência (da social, não da autêntica) à cavaqueira.

Nas famigeradas redes sociais, onde um fósforo a arder equivale ao incêndio de Roma, a prédica presidencial é combustível óptimo para as apocalípticas altercações do costume. Por ali o mundo acaba todos os dias.
Os partidos também lá reagiram como lhes cumpre. Os partidos gostam muito de reagir porque lhes dá prova de vida e lhes permite exibirem, com “convicção”, “responsabilidade” e “sentido de Estado”, a determinação e a contundência que têm como múnus.

Com o tremendismo em que excele o actual inquilino de Belém, depois de em 13 parágrafos se aliviar do rol de chavões inerentes à credibilidade do cargo, entrou a alarmar as portuguesas e os portugueses interpelando-os com uma exigência. Afinal era tão só para lhes pedir que votassem nas eleições que irão pontuar o ano. Talvez não fosse momento para grandes explicações, mas decerto que o rogo seria menos inócuo se minimamente trouxesse luz ao perturbante facto de cada vez menos portuguesas e portugueses, e cada vez com menos crença, exercerem um direito inigualável e fundamental que os devia deixar orgulhosos por dele poderem fazer uso.

Guardado estava o bocado… Após algumas recomendações paternais, eis que o Supremo Magistrado da Nação solta a frase que concitou as atenções gerais:

“Podemos e devemos ter a ambição de dar mais credibilidade, mais transparência, mais verdade às nossas instituições políticas.”

Sem deixar os seus créditos por mãos alheias, os reactivos partidos retorquiram que sim senhor, que era mesmo isso, que tinha toda a razão. De igual modo a caravana de comentadores que segue estes dizeres, queimou toda a lenha da sua retórica para lançar sinais de fumo, com muitos rodeios e especulações, a propósito da sentença.

A todos faltou contudo, esclarecer um pormenorzinho. Estando subentendido o sujeito da oração e fugindo todos os intervenientes de calçarem esses sapatos, a quem afinal foi dirigida a invectiva? “Nós” quem? Ninguém se acusando é de supor que aos deuses ou à estratosfera.

No jogo de sombras em que protagonistas e figurantes actuam na ordem política vigente, este sujeito subentendido a que se referia O Senhor Presidente da República é a entidade mais enigmática e procurada pelo comum cidadão-eleitor.

“Eles” deviam dar um prémio a quem o encontrasse.

11 Jan 2019

Ano Novo | Chui Sai On quer sociedade unida no amor à pátria durante o 20º ano da RAEM

Chefe do Executivo antevê ano de celebrações e quer que a sociedade se una para “difundir os valores tradicionais do patriotismo”. Chui Sai On considerou também que no ano passado a vida da população registou “melhorias”

 

[dropcap]O[/dropcap] ano de 2019 vai ser de festa, devido às celebrações do 20.º aniversário da transição da soberania, e o Chefe do Executivo quer todos os sectores da sociedade a transmitir os valores do Amor pela Pátria, para a construção de “um lar mais belo”. Foi esta a principal mensagens divulgada por Chui Sai On, na segunda-feira, na habitual mensagem de ano novo.

“Hoje é o primeiro dia do ano que assinala o 20.º aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau. Nesta data de especial significado, quero, em nome do Governo da RAEM e no meu próprio, expressar as mais calorosas saudações festivas e desejar um Bom Ano Novo a todos os residentes”, começou por dizer o Chefe do Executivo, que cumpre o último ano do mandato.

Depois de fazer um resumo dos trabalhos realizados ao longo de 2018, Chui Sai On deixa a mensagem sobre o que espera dos cidadãos para 2019: “Este ano em que celebramos o 70.º aniversário da implantação da República Popular da China e o 20.º aniversário do retorno de Macau à Pátria, marca uma fase crucial, e todos os sectores da sociedade devem manter-se unidos e difundir os valores tradicionais do patriotismo e do amor por Macau, construindo em conjunto um lar mais belo”, defende.

“Devemos, ainda, envidar esforços incansáveis em prol do reforço da capacidade global de Macau, impulsionar o progresso dos diversos empreendimentos e promover a implementação estável e duradoura do princípio ‘um país, dois sistemas’”, acrescentou o líder do Governo.

Ainda em relação ao novo ano, Chui compromete-se com o posicionamento de Macau como “Centro Mundial de Turismo e Lazer” e “Plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa”.

População melhor

Chui Sai On considera igualmente que o Governo cumpriu em 2018 os objectivos e que a vida da população da RAEM está melhor. “No ano que passou, a sociedade permaneceu estável em todos os aspectos, as finanças públicas mantiveram-se sólidas, a economia continuou a crescer, a taxa de desemprego manteve-se num nível baixo, as condições de vida e o bem-estar da população registaram melhorias”, frisou.

Em relação à análise dos trabalhos área-a-área, destaque para a segurança, área em que segundo o líder do Governo da RAEM se continuou a aplicar as disposições constitucionais. “Criámos a Comissão de Defesa da Segurança do Estado, aperfeiçoando, assim, o sistema e o mecanismo da segurança nacional”, é indicado.

Na mesma mensagem, o líder da RAEM agradece ainda o amor do Governo chinês pelo território. “Estamos gratos ao Governo Central pelo seu amor por Macau e iremos aproveitar as oportunidades da reforma e abertura na nova era para nos integrarmos no desenvolvimento nacional”, aponta.

3 Jan 2019