Hoje Macau DesportoTóquio 2020 | Mais ouro para o Japão no judo no dia do bronze do português Jorge Fonseca O Japão voltou hoje a ser dominador no torneio de judo dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 com a conquista de mais duas medalhas de ouro, no dia em que Jorge Fonseca deu o bronze a Portugal nos -100 kg. Fonseca, bicampeão mundial da categoria e segundo do ‘ranking’ mundial, falhou a final depois de perder com o sul-coreano Cho Guham, mas assegurou a 25.ª medalha para o desporto português em Jogos Olímpicos, terceira no judo, ao bater o canadiano Shady Elnahas por waza-ari. O atleta de 28 anos sucede a Telma Monteiro (-57 kg) no Rio2016, e Nuno Delgado (-81 kg) em Sydney2000, que também conquistaram o bronze. Menos sorte teve Patrícia Sampaio, que, nos -78kg, foi eliminada na segunda ronda pela alemã Anna-Maria Wagner, atual campeã mundial, terminando no grupo das nonas classificadas. No Nippon Budokan, Aaron Wolf (-100kg masculinos) e Shori Hamada (-78kg femininos) subiram ao mais alto lugar do pódio e deixaram o Japão com oito medalhas de ouro no judo, 10 no total (uma de prata e uma de bronze). Os nipónicos apenas falharam as medalhas em duas das 12 categorias já disputadas. Wolf, filho de mãe japonesa e pai norte-americano, bateu na final o sul-coreano Cho Guham, ‘carrasco’ de Jorge Fonseca, por ippon, num combate que demorou mais de cinco minutos. O russo Niiaz Iliasov juntou-se a Jorge Fonseca, que o havia derrotado nos quartos de final, no terceiro lugar do pódio também com a medalha de bronze. Por seu lado, numa final entre antigas campeãs mundiais, Shori Hamada venceu a francesa Madeleine Malonga, também por ippon, em 1.08 minutos. Na sua estreia em Jogos Olímpicos, Patrícia Sampaio ainda bateu a venezuelana Karen León, por ippon, na primeira ronda, mas acabou por cair frente Anna-Maria Wagner, que viria a conquistar a medalha de bronze. A portuguesa, de 22 anos, cedeu por ippon a 1.45 do fim, quando já tinha uma desvantagem de waza-ari. A restante medalha de bronze foi para a brasileira Mayra Aguiar.
Hoje Macau DesportoTóquio 2020 | Japão tem novo ouro no judo mas perde domínio absoluto na prova masculina O Japão somou ontem mais uma medalha de ouro, a sexta, no torneio de judo dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, mas perdeu o ‘monopólio’ no concurso masculino, com a Geórgia a acabar com o domínio absoluto dos nipónicos. Na prova feminina de -70 kg, a japonesa Chizuru Arai conquistou pela primeira vez o ouro em Jogos Olímpicos, com Portugal a ficar novamente longe dos combates pelas medalhas, depois de Bárbara Timo ter caído na segunda ronda. Em -90 kg masculinos, após triunfos nipónicos nos primeiros quatro dias de prova, o campeão europeu Lasha Bekauri, da Geórgia, ocupou o lugar mais alto do pódio, e ‘vingou-se’ das derrotas de Vazha Margvelashvili e Lasha Shavdatuashvili, finalistas em -66 kg e -73 kg, respetivamente. Mesmo assim, a combater em ‘casa’, o Japão leva seis medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze e apenas falhou o pódio em duas categorias. No Budokan, Chizuru Arai, bicampeã mundial em 2017 e 2018, chegou à final com três vitórias por ‘ippon’, e, depois de um combate de 17 minutos com a russa Madina Taimazova, nas ‘meias’, e bateu a austríaca Michaela Polleres, com um ‘waza ari’ logo no início para assegurar o ouro. Taimazova, de apenas 22 anos, acabaria por assegurar o bronze, numa das imagens que vai ficar na história destes Jogos Olímpicos, ao combater com o olho direito roxo, inchado e quase fechado. A atleta russa teve mesmo que sair do combate com Arai apoiada pelo árbitro e pelo seu treinador, tal o desgaste que sofreu, acabando depois por ganhar forças para conquistar o último lugar do pódio, ao bater a croata Bárbara Matic, atual campeã mundial. Matic foi a responsável pela eliminação de Bárbara Timo na segunda ronda, vencendo a portuguesa por ‘ippon’, a cerca de dois minutos do final do combate. Na primeira ronda, Timo tinha vencido a jamaicana Ebony Drysdale Daley, 59.ª do mundo, que foi eliminada após sofrer três castigos. Sanne van Dijke, dos Países Baixos, assegurou igualmente o bronze. O quinto dia de competição no Budokan terminou com Lasha Bekauri, de 21 anos, a festejar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos, depois de vencer na final Eduard Trippel, da Alemanha, com um ‘waza ari’, nos primeiros instantes do combate. Krisztián Tóth, da Hungria, e Davlat Bobonov, do Uzbequistão, conquistaram o bronze.
Hoje Macau DesportoTóquio 2020 | Japão mantém domínio absoluto no judo masculino com novo ouro O Japão manteve esta terça-feira o domínio absoluto no torneio masculino de judo dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, com nova medalha de ouro, agora em -81 kg, categoria em que português Anri Egutidze foi eliminado no seu primeiro combate. No Budokan, Takanori Nagase bateu na final Saeid Mollaei, da Mongólia, e deu o quarto ouro ao Japão na prova masculina, depois dos triunfos em -60 kg, -66 kg e -73 kg. Ao todo, no judo, os anfitriões já levam cinco medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, com o Kosovo e a França a conseguirem impedir o mesmo domínio nipónico na competição feminina. Pela primeira vez, o Japão não conquistou hoje nenhuma medalha na prova feminina. Nagase, bronze no Rio2016 e campeão mundial em 2015, precisou apenas de 1.43 minutos para bater por ‘wara ari’ Mollaei, que ficou com a medalha de prata. Nascido no Irão, Mollaei compete desde 2019 pela Mongólia, depois de ter renunciado ao seu país natal, por ter sido obrigado pelos seus treinadores a perder o combate da meias-finais do Mundial2019, de modo a evitar um duelo com o israelita Sagi Muki na final. Isento na primeira ronda, o português Anri Egutidze foi eliminado logo no seu primeiro combate, frente ao austríaco Shamil Borchashvili, que viria a conquistar a medalha de bronze. O judoca português, medalha de bronze nos Mundiais disputados em junho, perdeu no ‘ponto de ouro’ – prolongamento após os quatro minutos iniciais de combate -, com Borchashvili a impor-se por ‘waza-ari’. O belga Matthias Casse também arrecadou o bronze. Na competição feminina, em -63 kg, a francesa Clarisse Agbegnenou, prata no Rio2016 e pentacampeão mundial, conquistou a sua primeira medalha de ouro, depois de bater na final a eslovena Tina Trstenjak, por ‘waza ari’. Maria Centracchio, da Itália, e Catherine Beauchemin-Pinard, do Canadá, ficaram com o bronze.
Hoje Macau DesportoMorre judoca Toshihiko Kuga aos 53 anos, japonês foi ouro nos Jogos Olímpicos de 1992 O judoca japonês Toshihiko Koga, que ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992 na categoria de menos 71 quilos, morreu hoje aos 53 anos, noticiaram meios de comunicação japoneses. Koga tinha sido submetido no ano passado a uma cirurgia e estava a receber tratamento médico oncológico, informou a emissora pública japonesa NHK. Nascido em 1967 na província de Fukuoka (sudoeste), Koga começou a frequentar a prestigiada escola de judo Kodogakusha, em Tóquio, logo após a escola primária. Ganhou títulos nacionais consecutivos na juventude e levou o bronze no campeonato mundial de Essen, no ano anterior à estreia olímpica em Seul 1988, onde foi eliminado na terceira volta. Depois de conquistar o ouro nos campeonatos do mundo de 1989 e 1991, foi capitão da equipa masculina japonesa nos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992, onde ganhou a medalha de ouro, na categoria de menos 71 quilos (kg), apesar de uma lesão no joelho. Depois de se reformar brevemente, regressou para competir na categoria de menos 78kg e ganhou a medalha de ouro no campeonato mundial de 1995 em Chiba (Japão) e nos Jogos Olímpicos de Atlanta de 1996. A reforma definitiva aconteceu em 2000 e tornou-se treinador feminino antes de fundar a própria escola de judo, onde treinou a judoca Ayumi Tanimoto, medalha de ouro na categoria de -63kg nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e de Pequim 2008. Koga foi uma celebridade no Japão, onde o seu estilo de competição foi sempre muito apreciado. Para muitos observadores, foi o judoca que melhor executou o “ippon seoi nage”, técnica na qual atira o adversário por cima do ombro. Devido à plasticidade e competitividade, Koga foi apelidado no Japão como o “Sanshiro da era Heisei (1989-2019)” em homenagem ao protagonista judoca do famoso romance “Sugata Sanshiro”, cuja adaptação cinematográfica (que em inglês se intitulava “The Legend of the Great Judo”) foi a estreia do célebre realizador Akira Kurosawa em 1943. Em conferência de imprensa, esta manhã, o porta-voz do Governo japonês, Katsunobu Kato, lamentou a morte de Koga e destacou as conquistas do atleta, tal como o ouro em Barcelona e “a contribuição para a formação de jovens gerações no judo”.
Hoje Macau DesportoTelma Monteiro conquista medalha de bronze no Masters de Qingdao [dropcap]T[/dropcap]elma Monteiro conquistou hoje a medalha de bronze no Masters de 2019, em Qingdao, com a portuguesa a subir pela quarta vez ao pódio na competição que reúne no final do ano os melhores judocas de cada categoria. A judoca, a competir nos -57 kg, garantiu o bronze ao vencer Cheng-Ling Lien, de Taiwan, num combate que foi a prolongamento (golden score) e em que a portuguesa venceu por ippon, após o terceiro castigo à sua adversária. Telma e Lien entraram na fase a eliminar, após os quatro minutos iniciais, ambas com dois castigos, mas Lien, que teve um jogo de menor risco acabou penalizada com um terceiro ‘shido’ aos 2.53 minutos do ‘golden score’. Esta é a quarta medalha de Telma Monteiro numa competição de Masters, depois de ter sido campeã em 2011, em Baku, medalha de prata em 2012 em Almaty, e bronze em 2013 em Tyumen. A judoca é a única portuguesa com pódios em Masters. Hoje, Telma, que está em zona de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020, sendo atualmente 17.ª no apuramento, perdeu um de quatro combates, com a japonesa Tsusaka Yoshida, que acabaria por perder nas meias-finais e depois no bronze. Relegada para a zona de consolação Telma Monteiro venceu os dois combates que teve, com a sul-coreana Jisu Kim e com Lien, depois de ter também, na fase de ‘poule’, ter iniciado a prova em Qingdao com um triunfo frente à romena Loredana Ohai. Em -48 kg competiram Maria Siderot e Catarina Costa, com as duas judocas eliminadas nas rondas iniciais. Neste Masters, Portugal conta com nove judocas, entrando ainda em competição Bárbara Timo (vice-campeã mundial), nos -70 kg, e Anri Egutidze, nos -81 kg, na sexta-feira, e Patrícia Sampaio e Yahima Ramirez, nos -78 kg, Rochele Nunes, nos +78 kg, e Jorge Fonseca (campeão mundial), nos -100 kg, no sábado.
Hoje Macau DesportoJudoca Jorge Fonseca termina em quinto lugar no Masters de Guangzhou [dropcap]O[/dropcap] judoca português Jorge Fonseca foi ontem quinto classificado na categoria de -100 kg do Masters de Guangzhou, que decorreu na China e reuniu os 16 melhores praticantes mundiais de 2018 em cada classe de peso. Jorge Fonseca atingiu a fase de repescagem para a conquista da medalha de bronze, na qual perdeu frente ao egípcio Ramadan Darwish, por ‘ippon’, após 6.06 minutos de combate, alcançado, ainda assim, o melhor resultado da equipa portuguesa que participou na prova. O judoca português impôs-se no primeiro combate ao chinês EriHemubatu, por ‘ippon’, após 4.44 minutos de confronto, mas ficou depois afastado da luta pelas medalhas de ouro e de prata, ao perder com o israelita Peter Paltchik, por ‘waza-ari’. Na repescagem para a medalha de bronze, Jorge Fonseca bateu o irlandês Benjamin Fletcher, por ‘ippon’, após 4.18 de combate, antes de ceder perante Darwish, numa altura em que já tinha recebido três penalizações, contra duas do egípcio. O outro judoca português que entrou ontem em acção no Masters de Guangzhou, Anri Egutidze, na categoria de -81 kg, não passou do combate inaugural, frente ao mongol Dagvasuren Nyamsuren, que se impôs por ‘waza-ari’. Egutidze teve o mesmo destino das três judocas lusas que participaram sábado na prova, na qual Portugal igualou a maior representação de sempre, com cinco atletas, uma vez que Telma Monteiro (-57 kg), Joana Ramos (-52 kg) e Catarina Costa (-48 kg) também foram eliminadas no primeiro combate.
Hoje Macau DesportoJudocas portuguesas não passam do primeiro combate no Masters de Guangzhou [dropcap]A[/dropcap]s três judocas portuguesas que ontem combateram no Masters de Guangzhou foram eliminadas logo na primeira eliminatória da prova, que decorre na China e reúne 16 melhores praticantes mundiais de 2018 em cada categoria. Telma Monteiro, a judoca lusa com mais titulada, com destaque para a medalha de bronze olímpica conquistada em 2016, no Rio de Janeiro, perdeu com a kosovar Nora Gjakova – que viria a conquistar a medalha de prata -, na categoria de -57 kg, por ‘waza-ari’, depois de já ter sido alvo de duas advertências. Na categoria de -52kg, Joana Ramos foi eliminada no combate inaugural pelo mesmo método (‘waza-ari’) e igualmente após ter sofrido duas advertências, perante a suíça Evelyne Tschopp. Catarina Costa, em -48 kg, também não conseguiu passar da primeira ronda, ao perder por ‘ippon’ frente à sérvia Milica Nikolic, após 2.42 minutos de combate e também depois de ter recebido duas advertências, por falta de combatividade e por falso ataque. Apesar de igualar em Guangzhou a maior participação de sempre, registada no ano passado, com cinco judocas, Portugal teve uma entrada em cena modesta, procurando melhorar o desempenho no domingo, através de Anri Egutidze, na categoria de -81 kg, e de Jorge Fonseca, em -100 kg.
Hoje Macau DesportoJudoca lusa Yahima Ramirez sétima no Grande Prémio de Hohhot [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] judoca olímpica portuguesa Yahima Ramirez concluiu na sétima posição a categoria de -78kg Do Grande Prémio de Hohhot, na China. No torneio que abre a qualificação para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, Yahima Ramirez venceu o primeiro combate, do Grupo D, face à chinesa Jia Yixuan, mas perdeu o segundo, perante a japonesa Ruika Sato, que viria a conquistar o ouro A judoca lusa caiu, assim, para as repescagens, para perder ao primeiro combate, face à holandesa Karen Stevenson. No sábado, Anri Egutidze foi quinto na categoria de -81kg e Jorge Fernandes sétimo nos -73kg.