Automobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau

[dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau.

Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro.

“As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999.

Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição.

Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.”

As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro.

WTCR nunca foi hipótese

Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata.

“Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.

10 Set 2019

Automobilismo | Badaraco renova aposta na Taça Macau

[dropcap]J[/dropcap]erónimo Badaraco vai renovar a aposta este ano na classe “1600cc Turbo” da Taça de Carros de Turismo de Macau. O piloto macaense não esconde que gostaria de voltar a repetir o triunfo obtido na edição de 2017 da popular corrida de automóveis do programa do Grande Prémio de Macau.
Novamente aos comandos de um Chevrolet Cruze preparado pela Song Veng Racing Team, o apuramento no Circuito Internacional de Guangdong, em Zhaoqing, não foi de todo fácil para o piloto macaense. Todavia, a qualificação para o Grande Prémio nunca esteve em causa, até porque um quarto lugar conquistado na segunda corrida e um segundo lugar na terceira foram mais que suficientes para garantir a presença na grelha de partida para o grande evento do mês de Novembro.
“As corridas no Zhaoqing correram mais ou menos”, explicou Badaraco ao HM. “Os resultados poderiam ser melhores, mas houve um problema na embraiagem que não conseguimos descobrir. Só o descobrimos quando voltou a piorar. Vamos testar novas soluções para que este problema não se repita no Grande Prémio”, clarificou o vencedor da última edição da Taça ACP em 1999.
Na corrida do ano passado, que apenas teve três voltas competitivas das doze previstas, “Nóni”, como o piloto do território é conhecido no meio, terminou no 23º da geral e 11º na classe para viaturas de motor turbo e máximo de 1600cc de cilindrada. Um resultado que ficou marcado por problemas na sessão de qualificação e que o piloto local espera ultrapassar este ano. Por isso mesmo, o Chevrolet Cruze voltou a ser alvo de evoluções técnicas face a uma concorrência que também não abranda no desenvolvimento das suas máquinas de competição.
Contudo, para a edição deste ano, Badaraco tem esperança que “o carro ande mais este ano. Mas ainda não sei como está o carro, é que agora ainda está no dinamómetro para afinação.”
As inscrições para a corrida encerraram na passada sexta-feira, no entanto, os nomes dos trinta e seis participantes da Taça de Carros de Turismo de Macau só deverão ser revelados ao público no próximo mês de Outubro.

WTCR nunca foi hipótese

Um regresso à Corrida da Guia – a corrida principal de carros de Turismo do programa do Grande Prémio – esteve sempre fora de questão para o experiente piloto local. “Por agora, não estou a pensar na WTCR e na Corrida da Guia”, afirma. E existem razões para isso, até porque para os pilotos do território esta é uma corrida difícil e pouco vantajosa, porque os “wildcards” para além de terem que ombrear com os melhores do mundo na especialidade equipados com outro tipo de material, carregam várias dezenas de quilogramas de lastro suplementar nos seus carros, o que lhes retira competitividade imediata.
“Primeiro há a parte financeira”, conta Badaraco, salientando que “em segundo lugar é muito difícil ficar no pódio nesta classe. Por enquanto, prefiro concentrar-me mais nesta corrida (Taça de Carros de Turismo de Macau) do Grande Prémio!” A 66ª edição do Grande Prémio de Macau disputa-se de 14 a 17 de Novembro.

10 Set 2019

Jerónimo Badaraco vai tentar renovar o título no GP

[dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] vencedor da edição 2017 da Taça CTM de Carros de Turismo de Macau do Grande Prémio de Macau, na classe para viaturas “até 1600cc Turbo”, o macaense Jerónimo Baddaraco, decidiu optar por defender o ceptro conquistado, em vez de tentar uma incursão por uma das corridas cabeça de cartaz do evento.

Após ter colocado em dúvida a sua permanência nas corridas locais, o piloto do Chevrolet Cruze preparado pela Son Veng Racing Team acabou por participar nas duas jornadas do Campeonato de Carros de Turismo de Macau (MTCS, na sigla inglesa), tendo-se qualificado com naturalidade para a Taça de Carros de Turismo de Macau do mês de Novembro.

Badaraco já alinhou no passado na Corrida da Guia e admitiu ao HM que “gostaria de correr noutras corridas, como o WTCR ou a Taça GT Macau, mas os orçamentos são muitos altos e é muito difícil conseguir obter bons resultados contra pilotos profissionais.”

“Nóni”, como é conhecido na cena automobilística local, acredita que na ex-“Taça CTM” tem “uma oportunidade maior de regressar novamente ao pódio”, o objectivo primordial para a participação deste ano.

Contudo, Badaraco também não esconde que regressará ao Circuito da Guia “com vontade de vencer, mas não será fácil, pois depende do carro e da sorte.”

Depois de ter subido ao degrau mais alto do pódio na Taça ACP em 1999, Badaraco repetiu a proeza o ano passado, numa corrida em que suplantou a favorita concorrência de Hong Kong apesar das condições climatéricas adversas.

 

Do descontentamento

A exemplo de vários outros pilotos do território, Badaraco já por várias vezes mostrou publicamente o seu descontentamento pela opção tomada em 2017 pela Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) em unir as duas categorias do MTCS – viaturas “até 1600cc Turbo” e viaturas de motorização “superior a 1950cc” – numa só corrida.

“Honestamente, não estou satisfeito com o que a AAMC está a fazer, colocando duas categorias numa só corrida”, diz o piloto macaense, alertando que para além de “achar que é perigoso”, devido aos andamentos díspares das viaturas, esta fusão de classes é “injusta para os pilotos da classe 1600cc Turbo” que perdem muito do mediatismo da sua participação.

Para preparar o Grande Prémio, visto que não há mais provas locais agendadas até à grande final, Badaraco esteve no fim-de-semana a participar numa corrida de carros de Turismo no circuito permanente de Zhuhai. O objectivo principal “foi rodar o novo motor, sem preocupações com os resultados”, até porque a corrida prevista para domingo foi cancelada devido à passagem do tufão Mangkhut.

Badaraco está a tentar viabilizar a participação na próxima prova do campeonato TCR China, no mês de Outubro, existindo a possibilidade de guiar um Volkswagen Golf GTi TCR no Circuito Internacional de Xangai.

Vintena de locais

As inscrições para a Taça de Carros de Turismo de Macau do 65º Grande Prémio de Macau encerraram no passado dia 7 de Setembro. A lista de inscritos só será revelada ao público no mês de Outubro, mas 26 pilotos da RAEM tinham entrada directa para ocupar as 36 vagas disponíveis desta corrida. Todavia, foram muitas as caras conhecidas que não tinham conseguido a qualificação, como Célio Alves Dias, Rui Valente, Eurico de Jesus e Mak Ka Lok na classe “até 1600 Turbo”, ou Jo Rosa Merszei e Luciano Castilho Lameiras na “superior a 1950cc”.

20 Set 2018

Vencedor da Taça CTM não sabe se volta ao GP

[dropcap style≠‘circle’]N[/dropcap]o passado mês de Novembro, Jerónimo Badaraco voltou a subir ao degrau mais alto do pódio no Grande Prémio de Macau. “Nóni”, como é conhecido no meio automobilístico do território, venceu a Taça CTM de Carros de Turismo de Macau na categoria até 1600cc Turbo, naquele que foi o seu segundo triunfo no Circuito da Guia, depois de em 1999 ter triunfado na Taça ACP.

Depois deste sucesso, o piloto macaense, que suplantou a favorita concorrência de Hong Kong numa corrida disputada em condições adversas, não pensa em pendurar já o capacete, mas não sabe se voltará a competir no final do ano no Circuito da Guia.

“Acho que esta temporada irei fazer algumas provas lá fora”, explicou o piloto da RAEM ao HM, que no passado chegou a realizar provas soltas do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo (WTCC), deixando claro que “quanto ao Grande Prémio de Macau de 2018, ainda não tomei qualquer decisão.”

A razão para optar por corridas fora da região deve-se a uma razão muito simples: “são corridas muito mais divertidas! Da forma como estão a fazer o Grande Prémio de Macau, com duas classes, não é tão divertido, nem justo, para os pilotos carros até 1600cc Turbo.”

Badaraco já tem alguns campeonatos em vista, mas uma decisão definitiva sobre onde marcará presença na época que aí se avizinha só acontecerá nas próximas semanas. Para optimizar os custos, o piloto do território deverá continuar a utilizar o seu Chevrolet Cruze 1.6T, podendo alugar uma outra viatura caso venha a realizar provas de resistência.

 

Combinação perigosa

Apesar de ter vencido a primeira edição da Taça CTM de Carros de Turismo de Macau que juntou duas diferentes categorias de viaturas – até 1600cc Turbo e superior a 1950cc – Badaraco, a exemplo de outros concorrentes, não vê com bons olhos esta fusão de carros com performances tão discrepantes.

“Não creio que a forma como agora são combinadas duas classes na mesma corrida esteja correcta e seja justa! Especialmente para a classe 1.6 Turbo”, explica o piloto do Chevrolet preparado pela Song Veng Racing Team.

“Nóni” é da opinião que a Associação Geral Automóvel de Macau-China (AAMC) e a Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau não estão a seguir o caminho correcto, principalmente porque o andamento entre os carros das duas classes “são muito diferentes. Especialmente no molhado. Como piloto com vários anos de experiência posso dizer que é perigoso combinar as duas classes numa mesma corrida. Basta fazer uma pesquisa sobre os tempos por volta do carro mais rápido da classe superior a 1950cc e do mais lento da classe até 1600cc Turbo…”

 

Qualificação também não convence

Badaraco também não concorda com o sistema de qualificação adoptado para o Grande Prémio de Macau que obriga os pilotos da RAEM a disputar, em conjunto com pilotos originários de outros países e territórios, duas jornadas duplas no Circuito de Zhuhai. “Está muito mal arranjada”, afirma.

O facto dos pilotos locais de carros de Turismo terem que realizar duas fases de apuramento até tomarem parte da grelha de partida para a corrida do Grande Prémio, é algo que não convence o condutor de Macau.

“Primeiro temos que fazer as qualificações na China, no Circuito Internacional de Zhuhai, em que apenas vinte e cinco concorrentes se apuram para o Grande Prémio de Macau. Depois, no fim-de-semana do Grande Prémio de Macau, temos que fazer outra qualificação em que se qualificam os dezoito melhores de cada classe, porque a grelha tem apenas trinta e seis lugares. Isto significa que em Macau temos que tirar sete carros de cada categoria. Penso que deveríamos apenas autorizar dezoito carros a virem a Macau depois das qualificações na China, em vez de termos outra qualificação no Grande Prémio”.

Apesar da AAMC não ter ainda divulgado publicamente o calendário de provas para 2018, o Circuito Internacional de Zhuhai já publicou o seu calendário de eventos para o próximo ano, onde constam dois fins-de-semana de corridas para o apuramento para o Grande Prémio de Macau, tal como aconteceu nas épocas anteriores. O primeiro evento no circuito permanente da cidade chinesa adjacente a Macau será realizado de 25 a 27 de Maio, ao passo que a segunda prova está agendada para o fim-de-semana de 30 de Junho e 1 de Julho.

17 Jan 2018