Hoje Macau China / ÁsiaIndústria manufactureira da China continua a abrandar em Agosto O crescimento do índice dos gestores de compras (PMI), referência para a indústria manufatureira da China, desacelerou, em Agosto, para 50,1 pontos, face aos 50,4 registados em Julho, de acordo com dados oficiais divulgados hoje. Quando se encontra acima dos 50 pontos, o PMI sugere uma expansão do setor. Abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da atividade. Embora os dados, revelados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas da China, revelem que o indicador continua positivo, a tendência é de queda, em relação aos pontos registados nos meses anteriores. Entre os cinco sub-índices que compõem o PMI da manufactura, o da produção fixou-se nos 50,9 pontos – 0,1 ponto percentual a menos que no mês anterior – e o das novas encomendas em 49,6, face a 50,9 em julho, evidenciando o enfraquecimento da procura. O sub-índice de emprego situou-se nos 49,6 pontos – igual ao do mês anterior. Nos negócios não manufatureiros, o índice caiu para 47,5 pontos, face a 53,3 pontos em julho. O estatístico do GNE Zhao Qinghe explicou em comunicado que a “produção e a atividade das empresas chinesas desaceleraram consideravelmente em relação ao mês anterior” devido, em parte, a fatores como as enchentes registadas no país asiático ou os surtos de covid-19 que atingiram diferentes regiões do país.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Indústria manufactureira desacelera em Junho A actividade da indústria manufactureira (PMI, na sigla em inglês) da China caiu em Junho três décimas comparando com período homologo de 2017, indicam dados oficiais divulgados ontem [dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]e acordo com Zhao Qinghe, analista do Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, a indústria manufactureira foi afectada por “tufões e altas temperaturas”, o que levou algumas empresas, especialmente de mineração, a parar a produção. Outras realidades também contribuíram para este cenário, acrescentou: “o alarme da tensão comercial internacional” e o facto de algumas empresas terem entrado “na tradicional época baixa de produção”. Este mês, a administração norte-americana impôs taxas alfandegárias de 25 por cento sobre 29 mil milhões de euros de importações chinesas, contra o que considera serem “tácticas predatórias” por parte de Pequim, que visam o desenvolvimento do seu sector tecnológico. Esta descida ligeira na actividade industrial chinesa já era esperada pelos observadores económicos, desde que os reguladores começaram a impor mais restrições aos pedidos de empréstimos bancários para estancar a crescente dívida. Apesar das restrições, os bancos chineses concederam um valor recorde em empréstimos durante o primeiro semestre do ano, num total de 9,03 mil milhões de yuan (1,16 mil milhões de euros), segundo dados divulgados pelo Banco do Povo chinês, no dia 13 de Julho. Na semana passada o Fundo Monetário Internacional encorajou a China a acelerar as reformas estruturais e a prestar atenção ao “crescimento insustentável” do crédito, para manter o crescimento económico ao mesmo tempo que reduz a dívida. Segundo as autoridades chinesas, o PMI de Junho fixou-se nos 51,2 pontos, face aos 51,5 pontos registados em Junho do ano passado. Quando se encontra acima dos 50 pontos, o PMI sugere uma expansão do sector, pelo que abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da actividade. O índice é tido como um importante indicador mensal do desenvolvimento da segunda economia mundial. Mercado medicinal As exportações de artigos de medicina tradicional chinesa subiram em 2017 para as 358 mil toneladas, de acordo com a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Medicamentos e Produtos de Saúde. Em 2017, a China vendeu 358 mil toneladas de produtos ligados à medicina tradicional chinesa, um aumento de 0,7 por cento em relação ao ano anterior. O valor das exportações foi de 3,07 mil milhões de euros, um aumento de 2,1 por cento, segundo o mesmo organismo. No ano passado, registou-se um pico na procura do Vietname por canela, bagas de goji e coptis de ervas, disse o director do departamento de medicina tradicional chinesa daquela entidade, Yu Zhibin. Países do sudeste da Ásia, como Vietname, Malásia e Tailândia são mercados tradicionais da medicina tradicional chinesa e a procura internacional tem vindo a aumentar, disse Yu. No ano passado, a China importou 90.983 toneladas em artigos para a medicina tradicional chinesa, um aumento de 13,62 por cento. O longan e o ginseng secos estavam entre os principais produtos importados. A procura interna da China nesta área também está a aumentar, explicou o mesmo responsável.