Premiados da 11ª Bienal conhecidos ao final do dia

Organizada desde os anos 90, a nova edição da Bienal de Design de Macau é hoje inaugurada na Galeria de Exposições Especiais do Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau. Exposição com as obras premiadas decorre entre 19 de Dezembro e 31 de Março do próximo ano

 

[dropcap style≠‘circle’]I[/dropcap]nstituto Cultural (IC), Associação de Designers de Macau e Fundação Macau. Três entidades que se juntaram para promover a 11ª edição da Bienal de Design de Macau. Hoje ao final do dia serão conhecidas as obras premiadas que estarão em exposição na Galeria de Exposições Especiais do Museu das Ofertas sobre a Transferência de Soberania de Macau a partir de amanhã, 19, e até 31 de Março de 2018.

Mais de quatro mil trabalhos, oriundos de 33 países ou regiões, chegaram às mãos dos organizadores do evento, sendo que vinte por cento deles passou à fase final de organização.

Segundo um comunicado do IC, “este ano o volume de trabalhos submetidos a concurso quebrou o recorde, sendo o nível global de qualidade superior ao de anos anteriores”.

O júri, composto por Guang Yu (Pequim), Céline Lamée (Amsterdão e Pequim) e Steffen Knöll (Alemanha), levou seis meses a avaliar todos os trabalhos, tendo sido seleccionados 80 vencedores e um total de 200 obras para integrar a exposição amanhã inaugurada.

O IC afirma que “os vencedores e os trabalhos seleccionados provêm do Interior da China, Hong Kong, Macau, Taiwan, Alemanha e Grã-Bretanha”.

A primeira edição da Bienal de Design de Macau arrancou em 1994, numa iniciativa da Associação dos Designers de Macau. Segundo o IC, “a Bienal acabou por tornar-se na única competição profissional no sector do design de Macau e num evento de design muito representativo das quatro Regiões dos Dois Lados do Estreito”.

“Várias exposições e competições profissionais têm contribuído para potenciar a imagem profissional do sector do design, granjeando reconhecimento a múltiplos designers e sensibilizando o público para a importância da criatividade na sustentabilidade económica, bem como para o valor criado pelo sector do design”, aponta o IC no mesmo comunicado.

18 Dez 2017