Hoje Macau China / ÁsiaMorreu estudante esfaqueado perto de escola japonesa em Shenzhen O Japão disse ontem que morreu um estudante de uma escola japonesa no sul da China, esfaqueado na terça-feira, e pediu a Pequim que forneça pormenores sobre o ataque e tome medidas preventivas. A ministra dos Negócios Estrangeiros do Japão expressou condolências e afirmou ser “extremamente lamentável” que o estudante, de dez anos, tenha morrido. Isto apesar dos pedidos de precaução e de reforço da segurança por altura do aniversário do início da invasão da China pelo Japão, em 18 de Setembro de 1931. Yoko Kamikawa disse que também deu instruções às escolas japonesas na China para reverem as medidas de segurança e solicitou à China que forneça pormenores sobre o ataque e faça tudo o que estiver ao seu alcance para evitar a repetição de ataques semelhantes contra cidadãos japoneses. O estudante foi esfaqueado por um homem a cerca de 200 metros do portão da Escola Japonesa de Shenzhen, disse na quarta-feira o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. “O agressor foi detido no local. O caso ainda está a ser investigado”, acrescentou Lin Jian, em conferência de imprensa. O motivo do ataque não foi imediatamente divulgado. Todo o cuidado Numa mensagem enviada aos cidadãos japoneses que vivem na China, a embaixada do Japão pediu que estivessem atentos e tomem precauções, citando vários ataques com facas nos últimos meses. O consulado japonês em Cantão, que é responsável por Shenzhen, apelou à adopção de medidas para evitar este tipo de incidentes. Em 24 de Junho, um ataque com faca numa paragem de autocarro escolar de uma escola japonesa na cidade de Suzhou, no leste do país, resultou na morte de uma cidadã chinesa que tentava deter o atacante e feriu uma mãe japonesa e o filho. No início de Junho, um chinês esfaqueou quatro professores universitários norte-americanos num parque público em Jilin, no nordeste do país, e um cidadão chinês que tentou intervir. Os quatro professores do Cornell College estavam a dar aulas na Universidade de Beihua. Nenhum deles ficou em estado crítico.
João Santos Filipe Manchete SociedadeToi San | Problemas mentais na origem de esfaqueamento Agressor de 29 anos está desempregado e tem historial de problemas psíquicos. Vítima em estado mais grave relatou às autoridades que nunca houve qualquer disputa entre ela e o atacante Problemas mentais estiveram na origem do esfaqueamento da semana passada, que deixou duas pessoas feridas. O caso aconteceu no Edifício Houng Tou Ka, no Toi San, na manhã de quinta-feira e o agressor foi identificado como uma pessoa que sofre de perturbações psíquicas. Segundo as informações divulgadas pela Polícia Judiciária (PJ), o homem de 29 anos está desempregado, tem um historial de problemas psíquicos, e na altura do ataque encontrava-se alterado. Por esse motivo, o homem foi levado para uma instituição de acompanhamento psíquico, onde vai ser feito um relatório sobre a situação. Apesar do estado mental, o homem foi medicado, e as autoridades estão a investigar o caso à luz da acusação de tentativa de homicídio. À PJ, a vítima de 54 anos, que no sábado ainda se encontrava no hospital a recuperar, afirmou não ter havido qualquer discussão entre ela e o agressor. A mulher declarou mesmo que nunca tinha havido qualquer problema entre os dois. De acordo com o mesmo relato, o ataque terá sido gratuito, numa altura em que circulava num corredor à porta e casa. Quando foi esfaqueada, a mulher admitiu ter começado logo a pedir por ajuda, o que fez com que aparecesse o vizinho de 63 anos. Por sua vez, o homem atacado afirmou que depois de ouvir gritos que foi ao local, para ver o que se estava a passar. Contudo, mal se aproximou do local foi atacado pelo agressor. Segundo a vítima do sexo masculino, o agressor terá desistido de os perseguir após os primeiros avanços, o que permitiu que as duas vítimas entrassem num elevador e descessem para o rés-do-chão, onde pediram ajuda ao porteiro. Detenção com cooperação Após o ataque, o homem entrou na casa da mulher, no 18.º andar, onde se trancou. Foi nesse local que foi encontrado pelas autoridades, quando entraram no edifício para procederem à detenção. Segundo o relato da PJ, o homem abriu a porta aos agentes e cooperou em todos os procedimentos. Na fracção, havia ainda três facas, já sem manchas de sangue, que estam a ser investigadas como arma do crime. Uma vez que a arma terá sido limpa, as autoridades vão fazer os exames forenses para determinar qual foi utilizada. Quanto às vítimas, o homem apresentava ferimentos no pescoço, no lado esquerdo, e recebeu alta logo na sexta-feira. No sábado, a mulher continuava internada, uma vez que foi esfaqueada mais vezes. Como consequência das agressões, ficou com uma fractura numa das mãos e um tendão cortado.
João Santos Filipe Manchete SociedadeHomem esfaqueou vizinhos e obrigou a intervenção da polícia A confusão instalou-se no Edifício Hong Tou Kok, na zona do Toi San, ao início da manhã. Um jovem que, segundo a polícia, denotava um comportamento estranho nas últimas semanas e “sentia sombras” à porta de casa, esfaqueou dois vizinhos, um homem e uma mulher de 63 e 54 anos, respectivamente Um jovem foi ontem detido pela polícia, após ter esfaqueado dois vizinhos, por volta das 09h, e de ter estado demorado várias horas até ser capturado. O ataque aconteceu no Edifício Hong Tou Kok, na zona do Toi San, e obrigou ao transporte das vítimas para o Centro Hospitalar Conde São Januário. Segundo as informações disponibilizadas pelas autoridades, na origem dos esfaqueamentos esteve uma disputa entre vizinhos, mas à hora do fecho da edição do HM os motivos na origem do ataque ainda não eram claros. Aos meios de comunicação social em língua chinesa, a polícia afirmou que o atacante andava insatisfeito porque nas últimas semanas “sentia sombras” na porta de casa e terá confrontado os vizinhos, por acreditar que eram eles os responsáveis. As vítimas dos esfaqueamentos são um homem com 63 anos e uma mulher com 54 anos. Apesar de viverem no mesmo prédio, habitam apartamentos diferentes, e não têm qualquer ligação familiar. O ataque terá acontecido quando ambos estavam em espaços comuns, no corredor do 18.º andar. Na sequência das agressões, o homem ficou com uma ferida no lado esquerdo do pescoço, mas foi transportado vivo e consciente para o hospital. A mulher, foi esfaqueada mais vezes, em partes do corpo como os braços, antebraços, mãos e ainda no ombro e pescoço. Depois de terem sido alertadas as autoridades, a mulher foi levada de emergência para o hospital. No momento do transporte estava consciente. Detenção levou horas Após o alerta para o incidente, que aconteceu depois das 09h, as equipas de salvamento apareceram no local e bloquearam o acesso ao edifício, onde se encontrava o atacante. Os agentes do Corpo de Polícia de Segurança Pública chegaram ao local equipados com escudos de protecção, e atrás deles surgiram as equipas de bombeiros. Os trabalhos de salvamento decorreram sem problemas de maior, uma vez que as vítimas estavam a aguardar no rés-do-chão. Contudo, a detenção do suspeito foi mais difícil e levou ao isolamento do edifício, uma vez que o homem só se entregou várias horas depois. Por temerem que saltasse, antes da detenção, as equipas de salvamento instalaram mesmo um colchão perto da janela do local onde se encontrava o indivíduo. Sobre o atacante, o jornal Exmoo ouviu uma das vizinhas do prédio, que disse conhecer o rapaz desde pequeno. Segundo esta, o jovem era sempre “muito simpático e gentil”, o que levou a mulher a confessar estar muito surpreendida com os acontecimentos da manhã de ontem.