Hoje Macau PolíticaDSEDJ | 300 alunos vão fazer formação em ciências e tecnologia O director dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) indicou que, até ao fim do ano lectivo 2027/2028, 300 alunos do ensino secundário complementar possam concluir a formação em “ciência, tecnologia, engenharia e matemática”, áreas normalmente designadas pela sigla em inglês STEM. A projecção de Kong Chi Meng foi avançada em resposta a uma interpelação escrita do deputado Lei Chan U. As acções de formação, que vão ter lugar no Centro de Ciência, têm como objectivo “a formação de quadros qualificados nas áreas de STEM, necessários ao desenvolvimento social e o novo posicionamento assumido pelo Governo para as áreas económicas a investir. Assim sendo, as autoridades vão convidar investigadores científicos de instituições de ensino superior, pessoal de investigação e desenvolvimento e peritos de empresas tecnológicas para serem formadores. Pretende-se com estas iniciativas “promover a educação da generalização científica, apoiar o prosseguimento de estudos e o desenvolvimento diversificado dos jovens alunos”. Ao longo de três anos, serão recomendados 100 alunos do 3.º ano do ensino secundário geral (9º ano) ou o 1.º ano do ensino secundário complementar (10º ano) de escolas de Macau, com especialidades na área da ciência e da tecnologia, para participar nas acções de formação.
Hoje Macau China / ÁsiaPresidente chinês promete redobrar escrutínio sobre empresas de tecnologia O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou hoje que a atual campanha regulatória para “prevenir a expansão irracional do capital” e “enfrentar o crescimento selvagem” do setor tecnológico “já está a dar frutos” e prometeu redobrar o escrutínio. “A implementação de todas estas regulações anti-monopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum”, afirmou Xi, na segunda-feira, durante uma reunião do Comité Central do Partido Comunista da China. Xi sublinhou que o partido deve “orientar e supervisionar as empresas” e implementar “regulamentos eficazes e normas precisas”, com o objetivo de “servir os interesses gerais do desenvolvimento económico”. Nos últimos meses, o país asiático lançou uma ampla campanha regulatória contra as grandes empresas de tecnologia do país. O gigante do comércio eletrónico Alibaba foi multado num valor equivalente a 2.380 milhões de euros, a maior multa anti-monopólio de sempre na China. A campanha afetou empresas dos setores dos transportes, educação, jogos em rede e tecnológicas financeiras. As autoridades investigaram empresas como a Meituan e o Didi por supostos riscos para a segurança dos dados dos utilizadores e bloquearam planos da tecnológica Tencent de fundir as plataformas de jogos Huya e Douyu, para “evitar uma situação de monopólio”. Estas medidas visam “proteger melhor os direitos e interesses dos consumidores” e promover um sistema com “concorrência ordenada” para, em última instância, “alcançar um desenvolvimento de alta qualidade que atenda ao interesse geral”. Durante anos, o setor tecnológico floresceu na China graças ao grande mercado do país, mas também devido à escassez de regulamentos, ou da sua aplicação.