Hoje Macau PolíticaConselho dos Magistrados | Chui Sai Cheong e Eddie Wong reconduzidos [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo voltou a nomear o irmão, Chui Sai Cheong, e o arquitecto Eddie Wong para o Conselho dos Magistrados do Ministério Público. Apesar de não serem magistrados, os dois ocupam neste órgão cargos destinados a “personalidades da sociedade”, por nomeação do líder do Governo. A escolha é feita sob proposta da Comissão Independente para a Indigitação de Juízes, que tem como membros Lau Cheok Va, ex-presidente da AL, Sam Hou Fai, presidente do Tribunal de Última Instância, Philip Xavier, Vítor Ng, Tina Ho, Ieong Wan Chong e Hoi Sai Iun. Também os membros da Comissão Independente são nomeados pelo Chefe do Executivo.
João Santos Filipe PolíticaEddie Wong chamado à responsabilidade devido a atrasos [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho quer o Governo explique a razão de ter adjudicado directamente o projecto do Hospital das Ilhas ao arquitecto e membro do Conselho do Executivo Eddie Wong, por 230 milhões de patacas, e que seja justificado o facto de ninguém assumir as responsabilidades pelos atrasos verificados. “Muitos cidadãos perguntaram-me que razões fundamentaram a escolha do escritório do arquitecto que é membro do Conselho Executivo por via de convite directo na construção de um Centro Hospital; porque é que não há responsáveis pelos atrasos nos ‘desenhos’ e na construção dos edifícios; e se vão ser aplicadas multas no termos legais”, afirmou José Pereira Coutinho, no plenário da Assembleia Legislativa “São tantas as perguntas que os cidadãos fazem que chegou de facto a hora de haver mais transparência governativa e mais responsabilidade sobre assuntos estritamente de interesse público”, frisou. Orçamento aprovado com críticas O orçamento do Governo para o próximo ano foi ontem aprovado na Assembleia Legislativa, apesar de algumas críticas ao aumento da despesa, que pela primeira vez ultrapassa os 100 mil milhões de patacas. “Se a sociedade vir que as despesas estão a surtir os gastos pretendidos, não se vai opor porque vê que os objectivos estão a ser alcançados. Mas agora há muitos gastos que estão fora do controlo, Sr. Secretário [Lionel Leong]”, disse o deputado eleito de forma indirecta Ip Sio Kai, que está ligado ao Banco da China. Também Ng Kuok Cheong, Song Pek Kei e Ella Lei reflectiram preocupações semelhantes. “As matérias dos senhores deputados também me preocupam. Estamos sempre preocupados em manter as despesas dentro das receitas quando fazemos o nosso orçamento”, respondeu Lionel Leong. Novas casas para funcionários públicos A secretária para a Administração e Justiça prometeu ontem ao deputado Pereira Coutinho que vão ser reservados terrenos nos aterros para a construção de habitações públicas para os funcionários da administração. “O Governo ponderou reservar terrenos recuperados e nos novos aterros para os funcionários públicos”, afirmou Sónia Chan. “Estamos neste momento a rever o regime de atribuição de casas à Função Pública, porque queremos que os trabalhos dos quadros mas também os com contratos a termos possam participar nos concurso de atribui acrescentou. Massacre de Nanjing recordado Ontem foi o Dia de Homenagem Nacional às Vítimas do Massacre de Nanjing e Mak Soi Kun, deputado que se tem destacado pela defesa do Amor à Pátria e pela aplicação do modelo de Mao Tsé-Tung em Macau, recordou o incidente da segunda guerra sino-japonesa na Assembleia Legislativa. “Representa o importante ponto de viragem da sua decadência [da Pátria] para o rejuvenescimento, lançado as bases para a estabilidade social do País”, afirmou sobre a guerra. “A felicidade não é algo imediato. Embora estejamos numa nova Era de desenvolvimento pacífico, é preciso compreender que a paz dos país resultou dos contributos de centenas de milhões de compatriotas chineses que lutaram, na altura, contra a guerra, sacrificando-se”, recordou.
Hoje Macau SociedadeEddie Wong diz que hospital pronto em 2019 é pensamento “optimista” [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]mudança de planos para a construção de um empreendimento como o Complexo de Cuidados de Saúde das Ilhas é inevitável. As afirmações são de Eddie Wong, o arquitecto responsável pelo projecto do novo hospital das ilhas, que diz que 2019 não deverá ser a data para a abertura do complexo. Wong frisa que está a executar os planos segundo o contrato, mas diz ter recebido pedidos de melhorias por parte do Governo, que exigem aprovações secundárias, pelo que é impossível escapar a atrasos. O responsável, em declarações ao Jornal Ou Mun, referiu que “o projecto tem envolvido muitas mudanças tanto a nível privado como público”. Tratando-se de um empreendimento complexo, as mudanças são ainda mais inevitáveis, frisa Eddie Wong, que avança ainda com a informação que o plano que agora será entregue ao departamento é “quase o plano final”. O responsável não fez comentários acerca dos 235 milhões de patacas orçamentados para o planeamento do novo hospital, mas explicou que a estimativa da despesa está em conformidade com a lei. Eddie Wong, também membro do Conselho Executivo, considera ainda que a conclusão do projecto para 2019 é “um pensamento optimista”. Uma construção desta envergadura “envolve a participação de muitas empresas separadamente e as aprovações necessárias têm que passar por departamentos diferentes”, diz o responsável, ao mesmo tempo que refere que o processo tem sido acelerado. O Gabinete do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura revelou recentemente que a altura do prédio para o edifício de Doenças Contagiosas do Hospital deve diminuir, o que envolve a modificação da planta e uma demora de mais “alguns meses”. * por Angela Ka