Casa Amarela | Chan Chak Mo faz novo contrato de arrendamento por oito anos

[dropcap]O[/dropcap] deputado Chan Chak Mo, director da Future Bright Holdings, acaba de assinar um novo contrato de arrendamento com uma empresa desconhecida, que vai ocupar a Casa Amarela, junto às Ruínas de São Paulo, pelo período de oito anos.

No comunicado à bolsa de valores de Hong Kong não consta o nome do novo arrendatário nem o montante da renda, referindo-se apenas a data da celebração do contrato, que foi esta quinta-feira.

A Future Bright Holdings relembra que “a propriedade se mantém há algum tempo sem qualquer arrendatário”, pelo que “não tem dado qualquer contributo ao grupo em termos de renda”.

Espera-se que o novo arrendatário ocupe o edifício a partir de 1 de Setembro deste ano. A Casa Amarela foi durante anos ocupada pela Direcção dos Serviços de Turismo, que deu apoio ao projecto Lusitanus, um restaurante da Casa de Portugal em Macau. Contudo, Chan Chak Mo decidiu terminar o contrato de arrendamento que tinha com o Governo.

2 Ago 2019

Casa Amarela | Forever 21 sai do espaço

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] loja Forever 21 vai sair da Casa Amarela até ao final do mês. É o que indica um comunicado da Future Bright, empresa detentora do espaço e que o arrendava a mais de dois milhões de patacas por mês.
Um comunicado entregue à Bolsa de Valores de Hong Kong explica que ontem a loja pertencente à cadeia norte-americana anunciou à empresa, dirigida pelo também deputado Chan Chak Mo, que não iria ocupar mais a Casa Amarela. O contrato, iniciado em Dezembro de 2013 – logo depois do restaurante Lvsitanvs, da Casa de Portugal, ter sido obrigado a abandonar o prédio – vai ser terminado a 30 de Setembro.
A Forever 21 vai ter de pagar uma compensação à Future Bright, no valor de oito rendas mensais, algo como 20 milhões de patacas, se a loja se mantinha a pagar o estipulado inicialmente no contrato.
O contrato da Forever 21 indicava que a renda seria de 2,4 milhões de patacas, mas a empresa apresentou à Future Bright um pedido de renegociação do contrato, algo que o deputado Chan Chak Mo confirmou no ano passado, ao Jornal Tribuna de Macau, ter aceite. A diminuição seria de entre 10% a 15% nos valores médios das rendas deste ano. O contrato indicava ainda o pagamento de uma percentagem não especificada das receitas da loja, caso fosse ultrapassado determinado nível de vendas. No entanto, essa percentagem nunca foi divulgada publicamente, tal como nunca se soube se a loja chegou a ver as rendas mais baixas. O contrato com a loja de roupa acabaria em 2018. A indemnização tem de ser paga até 20 de Setembro.
No comunicado à Bolsa, a Future Bright nada adianta sobre o novo destino a dar ao espaço, realçando, contudo, que “vai envidar todos os esforços procurar um inquilino”.
O HM tentou contactar a Forever 21, mas sem sucesso. Não se sabe, por exemplo, se a empresa vai mesmo deixar Macau ou se vai instalar-se noutro local.

7 Set 2016