Hoje Macau China / ÁsiaBanco Central | Taxa de juro de referência mantém-se em 3,45% O Banco Popular da China (banco central) anunciou ontem que vai manter a taxa de juro de referência em 3,45 por cento pelo décimo primeiro mês consecutivo, indo ao encontro das expectativas dos analistas de que não haveria alterações. Na actualização mensal, a instituição indicou que a taxa de juro de referência a um ano (LPR) vai-se manter nesse nível durante pelo menos um mês. Este indicador, estabelecido como referência para as taxas de juro em 2019, é utilizado para fixar o preço dos novos empréstimos – geralmente destinados às empresas – e dos empréstimos a taxa variável que estão a ser reembolsados. É calculado com base nas contribuições de preços de um conjunto de bancos – incluindo pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a créditos não produtivos – e tem como objectivo baixar os custos dos empréstimos e apoiar a “economia real”. A última redução da taxa de juro a um ano ocorreu em Agosto de 2023, quando o Banco Popular da China anunciou uma redução de 10 pontos de base, de 3,55 por cento para os actuais 3,45 por cento, uma decisão mais prudente do que os analistas previram na altura, que apontavam para uma redução de 15 pontos de base. Os especialistas consideraram que o banco central chinês optou pela prudência face à divergência com outras potências – onde a tendência das taxas tem sido de subida para conter a inflação – e à consequente pressão sobre a taxa de câmbio da moeda nacional, o yuan. O banco central também indicou ontem que a LPR a 5 anos ou mais – a referência para o crédito à habitação – vai manter-se nos 3,95 por cento, embora neste caso o último corte tenha sido há quatro meses.
Hoje Macau China / ÁsiaBanco Central chinês | Taxa de juro de referência mantém-se em 3,45% O banco central da China anunciou ontem que vai manter a taxa de juro de referência em 3,45 por cento pelo nono mês consecutivo, correspondendo às expectativas dos analistas, que não esperavam qualquer alteração. Na actualização mensal publicada no seu portal, o Banco do Povo da China indicou que a taxa referencial de crédito (LPR) a um ano vai-se manter no referido nível até pelo menos daqui a um mês. Este indicador, estabelecido como referência para as taxas de juro em 2019, serve para definir o preço dos novos empréstimos – geralmente para empresas – e daqueles com juros variáveis que estão pendentes de reembolso. O indicador é calculado com base nos contributos para os preços de uma série de bancos – incluindo pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a crédito mal parado -, e visa reduzir os custos de financiamento e apoiar a “economia real”. A última redução da LPR a um ano remonta a Agosto de 2023, quando o banco central anunciou um corte de dez pontos, passando dos 3,55 por cento para os actuais 3,45 por cento, uma decisão mais prudente do que os analistas antecipavam na altura. O banco central indicou ontem também que a LPR para cinco anos ou mais – a referência para o crédito à habitação – se manterá nos 3,95 por cento, embora neste caso a última redução remonte a dois meses atrás. Em Fevereiro, a instituição baixou esse indicador em 25 pontos base, de 4,2 por cento para 3,95 por cento. Foi a maior queda desde que as autoridades chinesas criaram o sistema LPR em 2019, e também superou as expectativas do mercado, que antecipava uma queda de 15 pontos base.
Hoje Macau China / ÁsiaEconomia | Banco central baixa taxa de juros de referência para 3,45% O banco central da China anunciou ontem que vai reduzir a taxa de juro de referência em dez pontos base, de 3,55 por cento para 3,45 por cento, a segunda redução este ano face a dados económicos aquém das expectativas. A taxa de referência dos empréstimos a um ano (LPR) foi alterada pela última vez em Junho, quando o banco central a reduziu de 3,65 por cento para 3,55 por cento. O indicador, estabelecido como referência para as taxas de juro em 2019, é usado para definir o preço dos novos empréstimos – geralmente para as empresas – e do crédito com juros variáveis, que está pendente de reembolso. O cálculo é realizado com base nas contribuições para os preços de uma série de bancos – incluindo os pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a empréstimos malparados – e visa reduzir os custos do crédito e apoiar a “economia real”. No entanto, a taxa de juro a cinco anos ou mais – a referência para o crédito à habitação – manteve-se inalterada, em 4,2 por cento. A redução é menor do que o esperado pelos analistas, que tinham antecipado um corte de 15 pontos base para a taxa de juro de referência a um ano e a cinco anos. Após um início de ano promissor, a recuperação económica pós-pandemia mostra sinais de desaceleração. A débil procura doméstica e internacional, riscos de deflação e estímulos insuficientes, a par de uma crise imobiliária e falta de confiança no sector privado são as principais causas para o abrandamento da segunda maior economia mundial, segundo os analistas.
Hoje Macau SociedadeBanco central | Limite diário de remessas para o continente aumenta O banco central chinês anunciou ontem que vai aumentar o valor máximo da remessa diária por parte de residentes de Macau, para contas pessoais na China, de 50.000 yuan para 80.000 yuan. A Autoridade Monetária de Macau saudou a medida [dropcap]É[/dropcap] oficial. O valor máximo das remessas diárias que um residente de Macau pode transferir para contas pessoais no Interior da China aumentou de 50 mil yuan para 80 mil yuan. Em comunicado, o Banco do Povo Chinês disse que a medida visa “atender melhor à necessidade dos residentes de Macau de ter liquidez em yuan ” e “tornar mais conveniente o comércio e outras trocas entre o continente e Macau”. Na mesma nota, o banco central assegurou que vai continuar a apoiar a economia, comércio e o investimento em Macau denominados em yuan. O aumento do tecto diário para a transferência de capital aplica-se apenas num sentido, de Macau para o continente chinês. No sentido inverso, a China impõe um limite anual de transferências para o exterior equivalente a 50.000 dólares. O levantamento de dinheiro no estrangeiro por parte de titulares de cartões bancários emitidos na China está também limitado a 100 mil yuan por pessoa e por ano, independentemente do número de cartões e de contas. Reacções esperadas A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) saudou as medidas anunciadas pelo banco central chinês. Em comunicado, a AMCM “entende que as mesmas podem apoiar o desenvolvimento das operações em yuan em Macau”. Por outro lado, destacou que ficam criadas “condições sólidas e necessárias que permitem o estabelecimento da conexão e articulação entre os mercados financeiros localizados na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”. Também no mercado bolsista a medida foi recebida de forma positiva, em especial pelos investidores nas acções das operadoras de resorts integrados. Por exemplo, a cotação das acções da Las Vegas Sands valorizaram 1,11 por cento, quanto a Wynn Resorts registou uma subida de quase 4 por cento. Os investidores com acções da Melco Resorts no portfolio tiveram também um bom dia com as acções do grupo a valorizarem 3,79 por cento. Em 2018, o comércio entre o continente e Macau atingiu 3,16 mil milhões de dólares, quatro vezes mais do que em 1999, o ano da transição, segundo dados do ministério chinês do Comércio. Os investimentos no continente oriundos de Macau atingiram os 1,28 mil milhões de dólares, no ano passado.
admin SociedadeBanco central | Limite diário de remessas para o continente aumenta O banco central chinês anunciou ontem que vai aumentar o valor máximo da remessa diária por parte de residentes de Macau, para contas pessoais na China, de 50.000 yuan para 80.000 yuan. A Autoridade Monetária de Macau saudou a medida [dropcap]É[/dropcap] oficial. O valor máximo das remessas diárias que um residente de Macau pode transferir para contas pessoais no Interior da China aumentou de 50 mil yuan para 80 mil yuan. Em comunicado, o Banco do Povo Chinês disse que a medida visa “atender melhor à necessidade dos residentes de Macau de ter liquidez em yuan ” e “tornar mais conveniente o comércio e outras trocas entre o continente e Macau”. Na mesma nota, o banco central assegurou que vai continuar a apoiar a economia, comércio e o investimento em Macau denominados em yuan. O aumento do tecto diário para a transferência de capital aplica-se apenas num sentido, de Macau para o continente chinês. No sentido inverso, a China impõe um limite anual de transferências para o exterior equivalente a 50.000 dólares. O levantamento de dinheiro no estrangeiro por parte de titulares de cartões bancários emitidos na China está também limitado a 100 mil yuan por pessoa e por ano, independentemente do número de cartões e de contas. Reacções esperadas A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) saudou as medidas anunciadas pelo banco central chinês. Em comunicado, a AMCM “entende que as mesmas podem apoiar o desenvolvimento das operações em yuan em Macau”. Por outro lado, destacou que ficam criadas “condições sólidas e necessárias que permitem o estabelecimento da conexão e articulação entre os mercados financeiros localizados na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”. Também no mercado bolsista a medida foi recebida de forma positiva, em especial pelos investidores nas acções das operadoras de resorts integrados. Por exemplo, a cotação das acções da Las Vegas Sands valorizaram 1,11 por cento, quanto a Wynn Resorts registou uma subida de quase 4 por cento. Os investidores com acções da Melco Resorts no portfolio tiveram também um bom dia com as acções do grupo a valorizarem 3,79 por cento. Em 2018, o comércio entre o continente e Macau atingiu 3,16 mil milhões de dólares, quatro vezes mais do que em 1999, o ano da transição, segundo dados do ministério chinês do Comércio. Os investimentos no continente oriundos de Macau atingiram os 1,28 mil milhões de dólares, no ano passado.