Andreia Sofia Silva EventosArte Macau | Mostra com curadoria de Alice Kok apresentada em setembro “Sincronicidade – Topologia da mente” é o nome da exposição com curadoria de Alice Kok que integra a “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023”. Apresentada em setembro junto ao mercado vermelho, a mostra junta trabalhos de Vincent Cheang, natural de Macau, e de Tan Bin, de Hangzhou, explorando os conceitos de realidade, sonhos e mente Chama-se “Sincronicidade – Topologia da Mente” e é um dos projectos criativos locais seleccionados pelo Instituto Cultural (IC) para integrar a edição deste ano da “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau”. Com curadoria de Alice Kok, a mostra apresenta-se ao público no “All Around Space”, junto ao mercado vermelho, entre os dias 30 de Setembro e 26 de Novembro. Trata-se de uma fusão de trabalhos díspares do artista local Vincent Cheang e do artista de Hangzhou Tan Bin que, com o trabalho de curadoria, acabam por se juntar e complementar. Vincent Cheang apresenta uma série de desenhos em “Sinfonia da Destruição”, enquanto Tan Bin traz uma instalação móvel intitulada “A Caverna do Céu: Sonhos em Sonhos”. Apresentam-se, nesta mostra, uma variedade de meios artísticos, incluindo o desenho, a escultura, instalações de vídeo móveis e imagens geradas por computador, integrando ainda espectáculos de som e música ao vivo de artistas de Macau e Hong Kong, bem como com workshops espirituais. Uma vez que o tema central da bienal Arte Macau 2023 é “A Estatística da Fortuna”, Alice Kok desenvolveu uma exposição centrada nas ideias de sonho, realidade e consciência, com ligações ao mundo da espiritualidade e dos adivinhos. “O meu projecto gira em torno das ideias de espiritualidade e de como se podem associar à ciência”, contou a curadora ao HM. “Construí, com a minha equipa e os dois artistas, esta ideia de sincronicidade, de topologia da mente.” Tan Bin propõe, com as suas obras, “um estudo sobre a tipologia dos sonhos”, apresentando “uma instalação que se move, com uma espécie de comboio que contém uma câmara que vai fotografando dentro de uma escultura de montanhas e túneis [envolvidos] numa paisagem”. Desenvolvem-se, assim, ideias em torno da dimensão e do espaço e de “como a matéria ou a substância vão mudando de forma”, que Alice Kok resolveu expandir “como um todo, além da tipologia dos sonhos e da própria mente”. Isto porque “num sonho estamos aqui, mas de repente podemos estar noutro lugar, então a dimensão do que vemos pode ser extrapolada em diferentes lugares, mas, ao mesmo tempo, tem origem na mesma fonte”. Por sua vez, os desenhos de Vincent Cheang variam entre o figurativo e o abstracto, tendo sido criadas “uma espécie de figuras que não são verdadeiramente reconhecíveis, mas cuja textura apela ao imaginário dos aliens, mas é também às criaturas mitológicas mais tradicionais”. “Há uma combinação desta mitologia com a dimensão do sonho”, frisou Alice Kok. Geometria secreta Em termos espaciais os trabalhos dos dois artistas coexistem numa exposição desenhada mediante o conceito de geometria secreta, com o espaço a ser organizado “de forma sistemática e harmoniosa”. “A geometria [tem uma base] matemática e espiritual por detrás, porque podemos encontrar a geometria secreta tanto na arte como na arquitectura”, explicou a curadora, que dividiu a exposição em três grandes áreas, viradas para a realidade, sonhos e o centro da mente. Cria-se, assim, um percurso percorrido pelo público, uma “espécie de túnel” que começa com o trabalho de Vincent Cheang, ou seja, a zona da realidade, passando-se depois para a zona dos sonhos, no meio, com a instalação de Tan Bin. A área destinada à mente junta os trabalhos dos dois artistas “de uma forma relativamente abstracta”. “Estas áreas mostram as diferentes dimensões dos trabalhos e o público poderá experienciar visualmente e fisicamente as imagens que são reveladas do interior. Apresenta-se uma nova forma de leitura de uma exposição, é como uma experiência”, disse Alice Kok. Universo pinhole “Sincronicidade – Topologia da mente” inclui ainda uma sala escura onde são projectadas imagens do mercado vermelha com recurso à técnica pinhole, onde apenas se utiliza a luz natural. “A ideia central da exposição é criar uma experiência visual, mas estimulando a mente quanto ao que pode acontecer num só espaço com obras de arte”, adiantou Alice Kok, que considera este um dos melhores projectos de curadoria que desenvolveu até à data. Partindo do tema central da bienal, Alice Kok diz ter tentado combinar “o trabalho de todos os artistas, que não se conhecem e que têm uma grande diferença de idades, além de possuírem estilos artísticos completamente diferentes”, mas que acabam por se complementar. “Para mim sincronicidade é isto, ter dois temas não relacionados entre si que, de repente, se unem para criar alguma conexão e um significado. Este é o meu trabalho principal como curadora, encontrar temas que não se relacionam propriamente entre si, não de forma óbvia, e que é algo maior do que simplesmente colocar dois trabalhos juntos de forma técnica.” É “algo mágico”, confidenciou.
Andreia Sofia Silva EventosArte Macau | Exposição de Hsiao Chin para ver na próxima semana O trabalho de Hsiao Chin, um dos nomes mais reputados do abstraccionismo na China, pode ser visto em Macau no MGM Cotai a partir da próxima sexta-feira, com curadoria de Calvin Hui. “Para o infinito e mais além: A arte de Hsiao Chin” revela um trabalho artístico ligado à tecnologia Conhecido como uma das figuras mais importantes da arte abstracta chinesa na actualidade, Hsiao Chin estará representado, a partir da próxima sexta-feira, na exposição patente no MGM Cotai, intitulada “Para o infinito e mais além: A arte de Hsiao Chin”. Esta conta com curadoria de Calvin Hui e insere-se na iniciativa “Arte Macau: Bieanl Internacional de Arte de Macau 2023”, promovida pelo Instituto Cultural (IC) que percorre vários pontos da cidade com exposições e iniciativas culturais. Segundo uma nota do MGM, esta mostra apresenta um “conceito revolucionário” que mistura arte com tecnologia e entretenimento, introduzindo as obras de arte de Hsiao Chin em oito zonas diferentes. Desta forma, “os visitantes poderão experimentar uma energia infinita e [ver de perto] o universo artístico de Hsiao Chin através das suas criações, capazes de inspirar gerações futuras”, criando uma atmosfera “para o infinito e mais além”, expressão que dá nome à mostra. Considerado um dos mais importantes artistas chineses dos últimos anos, Hsiao Chin mostrou trabalhos inspirados “na cultura chinesa tradicional misturada com a filosofia chinesa, criando um estilo artístico único que difere da arte abstracta ocidental”. Para a MGM, acolher esta exposição representa uma oportunidade de “criar, em Macau, uma plataforma de intercâmbio do turismo cultural”, além de desenvolver o conceito de “Turismo+”, proposto pelo Governo. Além-fronteiras Nascido na cidade de Xangai em 1935, é considerado pioneiro na arte moderna abstracta na China, estando as suas obras incluídas nas colecções dos principais museus de todo o mundo, nomeadamente o Museu de Arte Metropolitana de Nova Iorque, o Museu M+ de Hong Kong, a Galeria Nacional de Roma ou o Museu Song, em Pequim, entre outros. Hsiao Chin embrenhou-se no estudo da cultura chinesa tradicional, bem como nas filosofias ocidentais, a partir de meados da década de 50, começando, aí, a explorar o abstraccionismo artístico a partir do conceito de “Espírito Oriental”, ou seja, a busca por uma espiritualidade oriental e uma expressão artística moderna. Em 1955, Hsiao Chin criou o grupo artístico Ton Fan, o primeiro grupo de arte moderna chinesa do pós-guerra. No ano seguinte, o artista chinês começou a viajar pela América e Europa, tendo vivido durante várias décadas em Milão, Itália. Essas viagens revelaram-se fundamentais para a sua formação como artista. Por volta dos anos 60, Hsiao Chin começou a interessar-se por correntes taoístas, entre outras, inspirando-se nas ideias de Lao Tzu e Chuang Tzu.
Hoje Macau EventosFestival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes [dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades. Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020. Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”. Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro. Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”. O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses. Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.
Hoje Macau EventosFestival | Arte Macau atraiu 16 milhões de visitantes [dropcap]A[/dropcap] primeira edição do Arte Macau, um mega festival lançado em Maio pelo Governo e as operadoras de jogo no território, atraiu em seis meses cerca de 16 milhões de visitantes, anunciaram ontem as autoridades. Na cerimónia de encerramento, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, declarou que os números “superaram as expectativas” e garantiu o regresso do evento em 2020. Entre Maio e Outubro, o festival “atraiu cerca de 16 milhões de visitantes em 41 actividades”, indicou o governante, sublinhando que esta “nova experiência urbana” criou “uma nova direcção de desenvolvimento para o turismo cultural da cidade”. Orçado em 3,8 milhões de euros, um valor que foi “totalmente assegurado pelas operadoras”, o certame incluiu exposições, instalações artísticas e espetáculos de música, dança e teatro. Na sua intervenção, Alexis Tam reiterou o objectivo do Governo em transformar o festival “numa marca cultural e artística”. O objectivo do certame passa por transformar ‘resorts’ integrados, consulados (entre os quais o de Portugal) e alguns espaços públicos em “galerias” de arte, juntando mostras de arte de artistas ocidentais e chineses. Um dos destaques da programação foi a 2.ª Exposição Anual de Artes entre a China e os países de língua portuguesa, para a qual foram convidados a expor artistas chineses, macaenses e portugueses em vários locais da cidade.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Investidos 39 milhões na Arte Macau [dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) gastou 39 milhões de patacas com os Festivais Internacionais de Música, Dança e de Teatro, que fizeram parte do evento Arte Macau. Os números foram apresentados ontem por Luís Gomes, Chefe da Divisão de Desporto Escolar e Ocupação de Temos Livres da DSEJ, e o orçamento está de acordo com o que tinha sido delineado. No que diz respeito ao evento de dança, o orçamento foi de 14 milhões. Já para o evento de música houve um investimento de 16 milhões e para o teatro 9 milhões de patacas. Este foi um investimento avaliado de forma positiva por 95 por cento das 800 pessoas inquiridas durante os eventos. “Os inquiridos concordaram que estas actividades aumentam a integração dos jovens nas actividades artísticas e que permite um intercâmbio internacional, o que foi valorizado, uma vez que actualmente Macau ainda não participa muito em actividades artísticas a nível mundial”, explicou Luís Gomes, ontem, após uma reunião plenário do Conselho da Juventude. As actividades contaram com mais de 900 jovens de 28 países ou regiões. O número de espectadores atingiu os 27 mil. Na mesma reunião, voltou a ser discutida a revisão do Ensino Técnico-Profissional. De acordo com a informação apresentada, o novo diploma deve entrar na Assembleia Legislativa até ao final do ano, para depois ser discutido e aprovado pelos deputados. Este é um procedimento que sucede a uma consulta pública feita durante 45 dias e cujos resultados já foram divulgados. Actualmente existem em Macau 35 cursos profissionais que envolvem 1.200 alunos. A DSEJ definiu ainda como objectivo acabar com eventuais preconceitos contra este tipo de ensino e quer transmitir a imagem que estes cursos também permitem entrar no Ensino Superior.
Hoje Macau SociedadeDSEJ | Investidos 39 milhões na Arte Macau [dropcap]A[/dropcap] Direcção de Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) gastou 39 milhões de patacas com os Festivais Internacionais de Música, Dança e de Teatro, que fizeram parte do evento Arte Macau. Os números foram apresentados ontem por Luís Gomes, Chefe da Divisão de Desporto Escolar e Ocupação de Temos Livres da DSEJ, e o orçamento está de acordo com o que tinha sido delineado. No que diz respeito ao evento de dança, o orçamento foi de 14 milhões. Já para o evento de música houve um investimento de 16 milhões e para o teatro 9 milhões de patacas. Este foi um investimento avaliado de forma positiva por 95 por cento das 800 pessoas inquiridas durante os eventos. “Os inquiridos concordaram que estas actividades aumentam a integração dos jovens nas actividades artísticas e que permite um intercâmbio internacional, o que foi valorizado, uma vez que actualmente Macau ainda não participa muito em actividades artísticas a nível mundial”, explicou Luís Gomes, ontem, após uma reunião plenário do Conselho da Juventude. As actividades contaram com mais de 900 jovens de 28 países ou regiões. O número de espectadores atingiu os 27 mil. Na mesma reunião, voltou a ser discutida a revisão do Ensino Técnico-Profissional. De acordo com a informação apresentada, o novo diploma deve entrar na Assembleia Legislativa até ao final do ano, para depois ser discutido e aprovado pelos deputados. Este é um procedimento que sucede a uma consulta pública feita durante 45 dias e cujos resultados já foram divulgados. Actualmente existem em Macau 35 cursos profissionais que envolvem 1.200 alunos. A DSEJ definiu ainda como objectivo acabar com eventuais preconceitos contra este tipo de ensino e quer transmitir a imagem que estes cursos também permitem entrar no Ensino Superior.
Hoje Macau Eventos“Arte Macau” vai ter eventos ao longo do Verão [dropcap]A[/dropcap] inauguração está marcada para o dia 6 de Junho, mas já arrancaram pré-eventos pela cidade que podem ser vistos pelo público em diversos locais. Até Outubro, a cultura vai estar nos museus, nas ruas, nos hotéis, para atrair residentes e turistas. “Arte Macau” é o nome do festival internacional de artes e cultura, que atravessa o Verão de Junho a Outubro, com uma série de eventos que incluem várias exposições, espectáculos, festivais internacionais juvenis e mostras de instituições do ensino superior. Este encontro de artes tem uma dimensão sem precedentes, que se propõe colocar Macau na rota do turismo cultural, contando para isso com o apoio da indústria de hotelaria e de entretenimento do território, refere a nota de imprensa do Instituto Cultural (IC), co-organizador a par da Direcção dos Serviços do Turismo (DST). No âmbito desta iniciativa, a inaugurar no dia 6 de Junho, também abre as portas a exposição “Arte Macau: Exposição Internacional de Arte”, no Museu de Arte de Macau (MAC) que é o principal local de encontro para o conjunto de eventos. A mostra reúne “um conjunto de obras valiosas de várias operadoras de estâncias turísticas e empresas hoteleiras, incluindo obras de pintura, cerâmica, escultura, instalações interactivas e multimédia, evidenciando, de forma diversificada, o fascínio das artes visuais contemporâneas”. E há mais A par desta exposição haverá eventos artísticos, espectáculos e outras mostras patentes em unidades hoteleiras e espaços de diversão, bem como instalações de arte ao ar livre ou noutros pontos de interesse na cidade, reunindo obras de arte antigas e contemporâneas de artistas chineses e estrangeiros. O destaque vai também para a temporada de concertos da Orquestra de Macau e da Orquestra Chinesa de Macau, o Festival Juvenil Internacional de Dança, o Festival Juvenil Internacional de Música, o Festival Juvenil Internacional de Teatro e outras actividades. Ao todo, estão previstos 31 programas, incluindo 18 exposições e 10 espectáculos de grande dimensão, os quais terão lugar em 33 locais por toda a cidade. Entretanto, estrearam já em Abril exposições, a título de pré-evento, como os “Desenhos da Renascença Italiana do British Museum”, a “Beleza na Nova Era – Obras-primas da Colecção do Museu Nacional de Arte da China”, ou “Reminiscências da Rota da Seda – Exposição de Relíquias Culturais da Dinastia Xia do Oeste”, no MAM. Sob o patrocínio da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura, a iniciativa “Arte Macau” conta ainda com a colaboração da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) e da Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES).
Hoje Macau Eventos“Arte Macau” arranca com duas exposições a 12 de Abril [dropcap]É[/dropcap]já em Abril que serão inauguradas duas exposições incluídas na iniciativa “Arte Macau”, e que terão o Renascimento em Itália, a implantação da República Popular da China e a transferência de soberania de Macau como pano de fundo. A exposição “Desenhos da Renascença Italiana do British Museum” estará patente entre 12 de Abril e 30 de Junho e irá apresentar 52 desenhos originais de 42 mestres da Renascença italiana, como Mantegna, Correggio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Titian, Raphael e Rosso Fiorentino, e explora a importância do desenho no processo criativo dos artistas entre 1470 e 1580. Este ano assinala-se o 500.º aniversário da morte de Leonardo da Vinci e a exposição inaugura em Abril que coincide com o aniversário do nascimento do grande mestre renascentista (15 de Abril de 1452). Além disso, e pela primeira vez em Macau, a exposição proporcionará uma experiência táctil aos espectadores com deficiências visuais através da impressão 3D e tecnologia relevante, promovendo uma experiência cultural universal. A política chinesa merece destaque com a exposição “Beleza na Nova Era”, que marca não só os 70 anos da RPC como os 20 anos do regresso de Macau à China. Esta mostra estará patente entre os dias 4 de Maio e 28 de Julho, tendo sido seleccionadas cerca de 90 obras a partir do acervo do Museu Nacional de Arte da China. Será mostrado o trabalho de mestres modernos e contemporâneos como Qi Baishi, Zhang Daqian, Xu Beihong, Liu Haisu, Lin Fengmian, Fu Baoshi e Li Keran, entre outros, permitindo uma visão abrangente do desenvolvimento da arte chinesa nos últimos cem anos. Evento transversal A iniciativa “Arte Macau” irá decorrer durante cinco meses, entre Junho e Outubro, e conta com a participação de operadoras de estâncias turísticas, hotéis integrados e consulados estrangeiros que são convidados a acolher exposições de arte simultaneamente. O objectivo deste evento, afirma o Instituto Cultural, é “criar uma atmosfera cultural por toda a cidade e transformá-la numa galeria de arte, espalhando um irresistível ambiente artístico em todos os seus cantos”. O principal local de exposições será o Museu de Arte de Macau, podendo decorrer eventos noutros locais. “Arte Macau” também pretende levar ao público “concertos de grande escala” protagonizados pela Orquestra de Macau e pela Orquestra Chinesa de Macau, além de estar prevista a realização da Exposição de Artes Visuais das Instituições do Ensino Superior de Macau, do Festival Juvenil Internacional de Música, do Festival Juvenil Internacional de Dança e o Festival Juvenil Internacional de Teatro. O objectivo destas iniciativas é o de “tornar a cidade numa plataforma de intercâmbio cultural e artístico de nível mundial e de partilhar com longo e memorável Verão artístico com todos os residentes e turistas”.