Hoje Macau SociedadeFormação | Reitor da UM é porta-voz da aliança quadros de bilingues [dropcap style’circle’] O [/dropcap] s membros da Aliança para a Formação de Quadros Bilingues Qualificados nas Línguas Chinesa e Portuguesa reuniram “recentemente” na sede do Governo, aponta um comunicado oficial. Na reunião ficou decidido que o reitor da Universidade de Macau, Yonghua Song, será o “primeiro presidente e porta-voz da Aliança”, cargo que vai ocupar durante um ano. Citado pelo mesmo comunicado, Yonghua Song referiu que “vai promover activamente os trabalhos da Aliança, reunir as forças das instituições e empenhar-se em conjunto para transformar Macau numa ‘Base de Formação de Quadros Qualificados Bilingues em chinês e português’”. O encontro serviu ainda para uma apresentação, por parte das cinco universidades, da “situação da formação de quadros bilingues qualificados em chinês e português, os trabalhos da promoção do ensino da língua portuguesa”, além de terem sido abordados os futuros trabalhos a desenvolver. Alexis Tam disse esperar que se “intensifiquem os esforços na formação de mais quadros qualificados de aplicação e em tradução de língua portuguesa, expandindo a cooperação com base nos actuais trabalhos, compartilhando recursos e aproveitando as vantagens complementares”. Além disso, o secretário considera ser necessário “elaborar um conjunto de materiais didácticos de língua portuguesa com características de Macau para uso comum”. No encontro participaram o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, e dirigentes das cinco instituições de ensino superior: Universidade de Macau, Instituto Politécnico de Macau, Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, Universidade da Cidade de Macau e Universidade de São José. Além disso, o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) também esteve representado.
Flora Fong Manchete PolíticaAL | Recurso contra condenação de membros da associação de Chan Meng Kam A Aliança do Povo de Instituição de Macau apresentou recurso da condenação dos dois funcionários da associação de Chan Meng Kam acusados de corrupção eleitoral. Espera, agora, que o TSI julgue novamente o caso [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Aliança do Povo de Instituição de Macau já apresentou recurso da condenação dos dois membros do grupo acusados de corrupção nas eleições para a Assembleia Legislativa (AL). O presidente da associação de apoio a Chan Meng Kam, Song Pek Kei e Si Ka Lon, Chan Tak Seng, confirmou isso mesmo ao HM, reclamando ainda com o facto de o Comissariado contra a Corrupção (CCAC) se ter, diz, mantido calado. Chan Tak Seng disse ontem ao HM que já recorreu para o Tribunal de Segunda Instância (TSI) sobre a condenação dos dois funcionários da Aliança, que levaram mais de um ano de cadeia depois de terem sido considerados culpados de corrupção em Julho passado. A associação ainda está à espera de uma nova data para que o recurso seja analisado. Os dois funcionários daquele que foi o grande vencedor das eleições para a AL em 2013 – Chan Meng Kam foi o primeiro a conseguir três lugares no hemiciclo – foram condenados a um ano e três meses de prisão. Wong Pou Chan, mulher de 67 anos, e Ho Meng San, de 64, terão telefonado para diversas pessoas para solicitar o voto no deputado a troco de refeições e transportes gratuitos, crime tido como corrupção eleitoral que tem uma moldura penal que vai de um a oito anos de prisão. Na lista dos contactados estaria, no entanto, um inspector do CCAC, que acabou por ser um dos denunciantes do caso. A angariação de votos para a equipa de Chan Meng Kam foi dada como provada pelo Tribunal Judicial de Base que, em Julho, sentenciou os dois a prisão. Chan Meng Kam e os seus números dois e três na AL não sofreram quaisquer consequências, mesmo não sendo esta a primeira vez que a candidatura de Chan Meng Kam é associada à compra de votos. Agora, Chan Tak Seng quer um novo julgamento. Defende que a Aliança “nunca ofereceu interesses em troca de votos” e diz não existirem “provas razoáveis que mostrem isso”, pelo que espera que o TSI faça justiça. A Aliança, recorde-se, queixou-se ao CCAC através de uma carta, onde diz que dois funcionários do organismo se tornaram membros da associação “à paisana”, utilizando formas ilegais na obtenção de provas. Chan Tak Seng diz-se insatisfeito porque o CCAC não “respondeu à queixa” da Aliança e diz mesmo “muitos advogados” o contactaram salientando que “não é legal utilizarem-se de investigadores à paisana para obter informações”. Ao HM, o mesmo responsável voltou a criticar o facto do CCAC ter acusado apenas a equipa de Chan Meng Kam, quando, assegura, “há provas de que outras equipas candidatas ofereceram dinheiro e refeições para comprar votos”.