João Santos Filipe Manchete SociedadeObras | Empresa “polémica” vai decorar Escritórios da Plataforma entre a China os PLP No passado falhou por pelo menos duas vezes nas tarefas que lhe tinham sido atribuídas pela Direcção dos Serviços de Solos, Obras e Públicas e Transportes. Porém, a Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil ganhou mais um contrato público, desta vez no valor de 2,18 milhões de patacas [dropcap]A[/dropcap]pesar de no passado ter falhado 33 relatórios de inspecção de obras obrigatórios, a Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil vai elaborar o projecto de decoração do Complexo dos Escritórios da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial Entre a China e os Países de Língua Portuguesa. O vencedor do concurso público foi anunciado na quinta-feira e a empresa vai receber 2,18 milhões de patacas, para realizar o trabalho, de acordo com a informação da Direcção dos Serviços de Solos, Obras e Públicas e Transportes (DSSOPT). Todas as cinco propostas admitidas no concurso público, lançado a 14 de Outubro, tinham um prazo de cerca de três meses e meio para a elaboração do projecto, com os preços a variarem entre os 2,18 mil milhões de patacas e 3,10 milhões. A Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil apresentou o preço mais baixo para a elaboração do projecto. No entanto, esta empresa esteve no passado envolvidas em polémica e foi visada por um relatório do Comissariado da Auditoria (CA) relativo ao período entre Abril de 2010 e Dezembro de 2012. Nessa altura, de acordo com o jornal Cheng Pou, a Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil estava obrigada a apresentar 33 relatórios da inspecção à DSSOPT, mas o mesmo nunca aconteceu. De acordo com o mesmo jornal, também em Abril de 2014, a DSSOPT havia pedido à empresa que fizesse um relatório de análise sobre uma fissura de uma piscina, com os dados de inspecção e de obra. A entrega foi feita com um atraso de 82 dias. Além desta falha, os relatórios não tinham os dados pedidos, porém, a DSSOPT acabou por não pedir uma correcção do documento. O HM pediu esclarecimentos à DSSOPT sobre a atribuição deste trabalho, através de correio electrónico e depois das 18h15, e até ao fecho da edição não recebeu uma resposta. Accionista influente Fundada em 1999, a Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil tem como principal accionista Chan Mun Fong, engenheiro civil e professor assistente na Universidade de Macau, que detém uma quota de 90 por cento. Ainda de acordo com a informação obtida pelo HM, o outro accionista da empresa é uma mulher com o nome Iao Chon Im, que controla 10 por cento das acções. Segundo a informação disponibilizada no portal da UM, Chan é doutorado pela Universidade de Califórnia, em engenharia de estruturas e estruturas mecânicas. Esteve envolvido em vários projectos em Macau, como a construção do Edifício do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, no qual representou os interesses do Governo Central como “técnico responsável”, entre 1997 e 1999. Chan tem ainda no currículo a participação em outras obras importantes do Governo, nomeadamente a fiscalização da construção das fundações do Parque de Materiais e Oficina da 1.ª Fase do Metro Ligeiro, a elaboração do projecto para o segmento do Metro Ligeiro C250 da Taipa, a empreitada de construção dos equipamentos sociais da habitação pública de Seac Pai Van no Lote Cn6b, a construção de habitação pública no Bairro da Ilha Verde, Lotes 1 e 2, entre outros. Em diferentes funções, conta igualmente com participações em obras de vários casinos, como a Doca dos Pescadores, City of Dreams, Wynn Macau ou o Starworld. Além da actividade no sector privado, o principal accionista da Sociedade de Consultadoria em Engenharia Civil foi empregado do Laboratório de Engenharia Civil de Macau (LECM), entre 1988 e 1997, tendo chegado a Chefe do Departamento de Edifícios e Estruturas. O Complexo dos Escritórios da Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial Entre a China e os Países de Língua Portuguesa está a ser construído ao lado da Assembleia Legislativa e o desenho do edifício ficou a cargo do arquitecto Carlos Marreiros. A construção foi atribuída à Companhia de Construção e Engenharia OMAS, ligada à família Ma, que vai ser receber 692,8 milhões de patacas, pelos trabalhos que se encontram em curso.
Pedro Arede SociedadeProdutos florestais | Fórum Macau e ITTO promovem cadeia ecológica A secretária-geral do Fórum Macau, Xu Yingzhen, defendeu a importância de construir uma sociedade e um futuro cada vez mais ecológico e sustentável, através da criação de uma cadeia global de fornecimento verde no comércio e investimento de produtos florestais [dropcap]A[/dropcap] construção de um sistema sustentável constitui um alicerce para o desenvolvimento social. As pessoas têm o objectivo colectivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e o mesmo sonho de construir uma comunidade ecológica”, afirmou Xu Yingzhen por ocasião da cerimónia de abertura do Colóquio sobre o Investimento e o Comércio da Madeira Tropical entre a China e os países de língua portuguesa e a cooperação na cadeia global de fornecimento verde, organizado pelo Centro de Formação do Fórum Macau e a Organização Internacional de Madeira Tropical (ITTO). Vincando também que esta é a primeira vez que o Fórum Macau organiza formações de recursos humanos em cooperação com órgãos oficiais das Nações Unidas e, também que, de forma inédita, as nacionalidades dos participantes no colóquio extravasam os países integrantes do organismo, Yingzhen apontou para a concertação de esforços de todas as partes envolvidas rumo à criação da designada “cadeia de fornecimento verde” de produtos florestais globais. “Alguns dos membros do Fórum Macau actuam como fornecedores florestais e outros como consumidores. No entanto, todos têm a mesma necessidade de reforçar a reflorestação, embelezar os seus países e melhorar o ambiente, para ultrapassar os diversos desafios ecológicos mundiais, resultantes das alterações climáticas, visando assim a manutenção e o desenvolvimento de segurança do sistema ecológico”, referiu Xu Yingzhen. Sob pressão Por ocasião da cerimónia de abertura do colóquio que decorre em Macau até ao próximo dia 30 de Novembro, o director executivo da ITTO, Gehard Dieterle, mostrou também ser da opinião que “a administração sustentável das florestas e o comércio da madeira são indissociáveis”, mas alertou para o facto de as florestas estarem actualmente debaixo de “grande pressão”, pela multiplicidade de valias não só económicas, mas também culturais de que dispõem. “Sabemos que as florestas, sobretudo as tropicais, contêm uma biodiversidade extraordinária, são cruciais para os esforços relacionados com a mitigação das alterações climáticas e têm uma enorme importância cultural para os povos indígenas e tradicionais. Contudo, a terra que ocupam também é valiosa para o cultivo, para a agro-pecuária, para a actividade mineira e desenvolvimento urbano”, fez questão de lembrar Gehard Dieterle. Neste cruzamento de interesses, o director executivo da ITTO apontou ainda que, contrariamente ao que habitualmente é dito, o comércio de produtos florestais também desempenha um papel importante no combate às alterações climáticas. “As madeiras e os produtos florestais desempenham um papel importante no combate às alterações climáticas através da substituição de materiais não renováveis e de energias fosseis”, disse Gehard Dieterle.
Pedro Arede SociedadeProdutos florestais | Fórum Macau e ITTO promovem cadeia ecológica A secretária-geral do Fórum Macau, Xu Yingzhen, defendeu a importância de construir uma sociedade e um futuro cada vez mais ecológico e sustentável, através da criação de uma cadeia global de fornecimento verde no comércio e investimento de produtos florestais [dropcap]A[/dropcap] construção de um sistema sustentável constitui um alicerce para o desenvolvimento social. As pessoas têm o objectivo colectivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável e o mesmo sonho de construir uma comunidade ecológica”, afirmou Xu Yingzhen por ocasião da cerimónia de abertura do Colóquio sobre o Investimento e o Comércio da Madeira Tropical entre a China e os países de língua portuguesa e a cooperação na cadeia global de fornecimento verde, organizado pelo Centro de Formação do Fórum Macau e a Organização Internacional de Madeira Tropical (ITTO). Vincando também que esta é a primeira vez que o Fórum Macau organiza formações de recursos humanos em cooperação com órgãos oficiais das Nações Unidas e, também que, de forma inédita, as nacionalidades dos participantes no colóquio extravasam os países integrantes do organismo, Yingzhen apontou para a concertação de esforços de todas as partes envolvidas rumo à criação da designada “cadeia de fornecimento verde” de produtos florestais globais. “Alguns dos membros do Fórum Macau actuam como fornecedores florestais e outros como consumidores. No entanto, todos têm a mesma necessidade de reforçar a reflorestação, embelezar os seus países e melhorar o ambiente, para ultrapassar os diversos desafios ecológicos mundiais, resultantes das alterações climáticas, visando assim a manutenção e o desenvolvimento de segurança do sistema ecológico”, referiu Xu Yingzhen. Sob pressão Por ocasião da cerimónia de abertura do colóquio que decorre em Macau até ao próximo dia 30 de Novembro, o director executivo da ITTO, Gehard Dieterle, mostrou também ser da opinião que “a administração sustentável das florestas e o comércio da madeira são indissociáveis”, mas alertou para o facto de as florestas estarem actualmente debaixo de “grande pressão”, pela multiplicidade de valias não só económicas, mas também culturais de que dispõem. “Sabemos que as florestas, sobretudo as tropicais, contêm uma biodiversidade extraordinária, são cruciais para os esforços relacionados com a mitigação das alterações climáticas e têm uma enorme importância cultural para os povos indígenas e tradicionais. Contudo, a terra que ocupam também é valiosa para o cultivo, para a agro-pecuária, para a actividade mineira e desenvolvimento urbano”, fez questão de lembrar Gehard Dieterle. Neste cruzamento de interesses, o director executivo da ITTO apontou ainda que, contrariamente ao que habitualmente é dito, o comércio de produtos florestais também desempenha um papel importante no combate às alterações climáticas. “As madeiras e os produtos florestais desempenham um papel importante no combate às alterações climáticas através da substituição de materiais não renováveis e de energias fosseis”, disse Gehard Dieterle.
Hoje Macau SociedadeJornalistas de Hong Kong impedidos de entrar em Macau [dropcap]O[/dropcap]s hotéis estavam marcados, as viagens compradas e a acreditação tinha sido tratada junto da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau. No entanto, o Corpo de Polícia de Segurança Pública impediu os repórteres do jornal Apple Daily, de Hong Kong, de entrarem no território. De acordo com os agentes, que estão sob a tutela do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, os jornalistas foram considerados uma ameaça para a segurança da RAEM. A informação foi avançada pelo jornal de Hong Kong, no seu portal, logo na quinta-feira, o primeiro dia de prova. A Lei Básica de Macau estipula a protecção da liberdade de imprensa, no artigo 27.º.
João Luz SociedadeEconomia | Recessão de 3,5% nos primeiros nove meses do ano A economia de Macau registou uma recessão económica de 3,5 por cento, em termos reais, entre Janeiro e Setembro deste ano, em relação a igual período de 2018. No terceiro trimestre deste ano, o PIB caiu 4,5 por cento [dropcap]D[/dropcap]e acordo com as estimativas da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o panorama económico de Macau durante os primeiros nove meses de 2019 foi de recessão, com a retracção homóloga na casa dos 3,5 por cento em termos reais. Também o Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma quebra no terceiro trimestre deste ano de 4,5 por cento, algo que, segundo a DSEC, se deveu ao “alargamento da queda observada das exportações de serviços”. A procura externa continuou a abrandar, com as exportações de serviços a descer 4,7 por cento e as exportações de bens a subir ligeiramente 0,5 por cento no trimestre passado. Em relação aos primeiros nove meses do ano, foram registados aumentos na despesa de consumo privado (2,9 por cento), na despesa de consumo final do Governo (4,9 por cento), enquanto o investimento desceu 22,1 por cento e as exportações de bens diminuíram 9,1 por cento. As importações de bens subiram ligeiramente, 0,3 por cento. As exportações de serviços caíram 1,9 por cento, com as exportações dos serviços do jogo a registarem uma queda de 2 por cento, e as importações de serviços a descerem 10,4 por cento. Pior cenário A DSEC indicou ainda que as taxas de crescimento económico de 2017 e de 2018 foram revistas em alta, para 9,9 por cento e 5,4 por cento, respectivamente. Quanto a 2019, as taxas de crescimento económico foram todas revistas em baixa, para -3,8 por cento no primeiro trimestre, -2,2 por cento no segundo trimestre e -3 por cento no primeiro semestre, acrescentou a DSEC. As previsões agora anunciadas são bem mais negativas que as apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional no relatório sobre as perspectivas de evolução da economia global (Global Economic Outlook), divulgadas em Outubro durante os Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial. Nessa altura, o FMI reviu em baixa a previsão de crescimento para este território, passando de uma estimativa de um crescimento de 1,3 por cento este ano para uma recessão de 1,3 por cento e uma nova quebra no PIB, de 1,1 por cento em 2020. Numa nota enviada à Lusa, em Outubro, a chefe da missão do FMI em Macau, Mariana Colacelli, disse que a região administrativa especial chinesa registou crescimentos negativos, de 3,2 por cento e 1,8 por cento no primeiro e segundo trimestres de 2019, o que levou o FMI a corrigir as previsões. Segundo a especialista para Macau, o que mais contribuiu para a viragem das previsões foi a diminuição dos investimentos e exportações, por sua vez afectados pelo “turismo do jogo”. “Projectamos uma contração para 2019, já que as receitas do jogo são afectadas negativamente pelo crescimento lento da China. Além disso, a incerteza criada pelo fim das licenças de jogo em 2022 terá que ser resolvida para que o investimento recupere”, concluiu a representante do FMI em Macau.
João Luz SociedadeEconomia | Recessão de 3,5% nos primeiros nove meses do ano A economia de Macau registou uma recessão económica de 3,5 por cento, em termos reais, entre Janeiro e Setembro deste ano, em relação a igual período de 2018. No terceiro trimestre deste ano, o PIB caiu 4,5 por cento [dropcap]D[/dropcap]e acordo com as estimativas da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o panorama económico de Macau durante os primeiros nove meses de 2019 foi de recessão, com a retracção homóloga na casa dos 3,5 por cento em termos reais. Também o Produto Interno Bruto (PIB) sofreu uma quebra no terceiro trimestre deste ano de 4,5 por cento, algo que, segundo a DSEC, se deveu ao “alargamento da queda observada das exportações de serviços”. A procura externa continuou a abrandar, com as exportações de serviços a descer 4,7 por cento e as exportações de bens a subir ligeiramente 0,5 por cento no trimestre passado. Em relação aos primeiros nove meses do ano, foram registados aumentos na despesa de consumo privado (2,9 por cento), na despesa de consumo final do Governo (4,9 por cento), enquanto o investimento desceu 22,1 por cento e as exportações de bens diminuíram 9,1 por cento. As importações de bens subiram ligeiramente, 0,3 por cento. As exportações de serviços caíram 1,9 por cento, com as exportações dos serviços do jogo a registarem uma queda de 2 por cento, e as importações de serviços a descerem 10,4 por cento. Pior cenário A DSEC indicou ainda que as taxas de crescimento económico de 2017 e de 2018 foram revistas em alta, para 9,9 por cento e 5,4 por cento, respectivamente. Quanto a 2019, as taxas de crescimento económico foram todas revistas em baixa, para -3,8 por cento no primeiro trimestre, -2,2 por cento no segundo trimestre e -3 por cento no primeiro semestre, acrescentou a DSEC. As previsões agora anunciadas são bem mais negativas que as apresentadas pelo Fundo Monetário Internacional no relatório sobre as perspectivas de evolução da economia global (Global Economic Outlook), divulgadas em Outubro durante os Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial. Nessa altura, o FMI reviu em baixa a previsão de crescimento para este território, passando de uma estimativa de um crescimento de 1,3 por cento este ano para uma recessão de 1,3 por cento e uma nova quebra no PIB, de 1,1 por cento em 2020. Numa nota enviada à Lusa, em Outubro, a chefe da missão do FMI em Macau, Mariana Colacelli, disse que a região administrativa especial chinesa registou crescimentos negativos, de 3,2 por cento e 1,8 por cento no primeiro e segundo trimestres de 2019, o que levou o FMI a corrigir as previsões. Segundo a especialista para Macau, o que mais contribuiu para a viragem das previsões foi a diminuição dos investimentos e exportações, por sua vez afectados pelo “turismo do jogo”. “Projectamos uma contração para 2019, já que as receitas do jogo são afectadas negativamente pelo crescimento lento da China. Além disso, a incerteza criada pelo fim das licenças de jogo em 2022 terá que ser resolvida para que o investimento recupere”, concluiu a representante do FMI em Macau.
Hoje Macau SociedadeSacos de plástico | Restrição ao fornecimento já em vigor [dropcap]E[/dropcap]ntra hoje em vigor a Lei que restringe o fornecimento gratuito de sacos de plástico por lojas ou outros estabelecimentos comerciais. A denominada Lei das “Restrições ao fornecimento de sacos de plástico” estipula que os estabelecimentos comerciais devem cobrar o valor fixo de uma pataca por cada saco de plástico fornecido no acto de venda a retalho, sendo que todos os sacos de plástico independentemente do tamanho deverão ser cobrados. As excepções para o fornecimento gratuito de sacos de plástico residem nos produtos alimentares ou medicamentos “não previamente embalados” e nos produtos adquiridos “na área restrita do aeroporto e sujeitos a restrições relativas à segurança no transporte de bagagem de mão”. As lojas que não cumprirem a nova lei estão sujeitas ao pagamento de uma multa de 1000 patacas por infracção. Frisando que o objectivo da legislação “não se centra na cobrança nem na sanção” o Governo da RAEM espera que a lei contribua para reduzir o uso excessivo de sacos de plástico e apela aos cidadãos para “trazerem os próprios sacos de compras”, pode ler-se no comunicado enviado pela Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA).
Hoje Macau SociedadeSacos de plástico | Restrição ao fornecimento já em vigor [dropcap]E[/dropcap]ntra hoje em vigor a Lei que restringe o fornecimento gratuito de sacos de plástico por lojas ou outros estabelecimentos comerciais. A denominada Lei das “Restrições ao fornecimento de sacos de plástico” estipula que os estabelecimentos comerciais devem cobrar o valor fixo de uma pataca por cada saco de plástico fornecido no acto de venda a retalho, sendo que todos os sacos de plástico independentemente do tamanho deverão ser cobrados. As excepções para o fornecimento gratuito de sacos de plástico residem nos produtos alimentares ou medicamentos “não previamente embalados” e nos produtos adquiridos “na área restrita do aeroporto e sujeitos a restrições relativas à segurança no transporte de bagagem de mão”. As lojas que não cumprirem a nova lei estão sujeitas ao pagamento de uma multa de 1000 patacas por infracção. Frisando que o objectivo da legislação “não se centra na cobrança nem na sanção” o Governo da RAEM espera que a lei contribua para reduzir o uso excessivo de sacos de plástico e apela aos cidadãos para “trazerem os próprios sacos de compras”, pode ler-se no comunicado enviado pela Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA).
Andreia Sofia Silva Manchete SociedadeHong Kong | Governo quer que estudantes de Macau terminem cursos no território A Direcção dos Serviços do Ensino Superior reuniu com responsáveis das universidades do território a fim de que os estudantes da RAEM em Hong Kong possam regressar temporariamente a Macau para concluir os estudos. Fernando Dias Simões, professor universitário em Hong Kong, felicita a criação da alternativa [dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços do Ensino Superior (DSES) emitiu na sexta-feira uma nota oficial onde aponta que está a ser criado um mecanismo para que os estudantes de Macau que frequentam as universidades de Hong Kong possam concluir temporariamente os seus estudos na RAEM. “Tendo em conta o recente caso de violência escolar ocorrido em Hong Kong, muitos estudantes de Macau que estudam em Hong Kong suspenderam os seus estudos, regressando a Macau”, aponta um comunicado. Neste sentido, o Governo diz estar “muito atento”, tendo activado “de imediato o mecanismo de emergência, negociando com as sete instituições do ensino superior, como a Universidade de Macau, o Instituto Politécnico de Macau, o Instituto de Formação Turística de Macau, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, a Universidade da Cidade de Macau, a Universidade de São José, o Instituto de Enfermagem Kiang Wu de Macau, e chegaram a um consenso”. Assim, “as instituições do ensino superior concordaram com a implementação de medidas especiais para que os estudantes de Macau que estudam em Hong Kong possam regressar, temporariamente, a Macau para continuarem os seus estudos”. As medidas mais concretas deste plano serão divulgadas posteriormente, aponta a DSES. Recorde-se que Sou Chio Fai, director da DSES, afirmou esta semana estar atento aos acontecimentos na região vizinha, sobretudo desde que ocorreram episódios de violência no campus da Universidade Chinesa de Hong Kong, esta terça-feira. Também o Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong emitiu uma nota onde pede os contactos de todos os estudantes portugueses que se encontrem a frequentar o ensino superior na RAEHK, a fim de monitorar a sua situação. Boa alternativa A Universidade de São José (USJ) emitiu entretanto uma nota oficial na sua página de Facebook, onde afirma dar todo o apoio aos estudantes de Macau e portugueses que desejem regressar ao território. Também a Universidade de Macau (UM) pretende dar todo o apoio a esta acção, tendo sido criado um “grupo de trabalho especial” e uma linha de atendimento. “A UM irá prestar todo o apoio e assistência necessários para que estes estudantes possam ter, com a maior brevidade possível, um ambiente onde possam estudar ininterruptamente. De acordo com a situação individual desses estudantes e com base na discussão com os mesmos, a UM poderá prestar diferentes tipos de apoio, permitindo-lhes, nomeadamente, assistir às aulas, utilizar os recursos de estudos e beneficiar da orientação dos professores, entre outros”, lê-se numa nota oficial. Ao HM, o professor universitário Fernando Dias Simões, actualmente a dar aulas na Universidade Chinesa de Hong Kong, considerou esta decisão da DSES positiva. “É importante que sejam dadas alternativas às pessoas. Estas irão tomar as suas decisões. Taiwan também se voluntáriou para receber os alunos. Conheço alguns alunos da universidade (chinesa de Hong Kong) que decidiram voltar para a China. As pessoas estão à espera para ver o que vai acontecer aproveitando este hiato até final do ano. Se a situação se tornar insustentável vão pensar se querem continuar os seus estudos em Hong Kong”, concluiu.
João Luz SociedadeDSEJ | Escola Pui Ching ouvida se palavras de docente impactarem alunos [dropcap]E[/dropcap]m declarações ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) esclareceu que “a gestão disciplinar e de pessoal de escolas privadas cabe às próprias instituições”, uma incumbência decorrente do estatuto legal administrativo que lhes concede autonomia nestas matérias. A resposta da DSEJ responde à questão se estará prevista alguma acção disciplinar para com o docente da Escola Secundária Pui Ching que fez publicações no Facebook a apelidar os manifestantes de Hong Kong de “baratas ou cruzados”. Além disso, o professor não se coibiu de usar retórica violenta nas publicações, fazendo um trocadilho entre o uso de datas que se tornaram simbólicas nas manifestações e a arma AK47. O docente acrescentou ainda que olho por olho não é suficiente para responder aos protestos violentos, e fez acompanhar a referência a bombas incendiárias com um emoji de coração. Apesar de a DSEJ afastar a possibilidade de interferir na gestão de uma escola privada, refere que “vai comunicar e ouvir a escola, dependendo do impacto do alegado comportamento impróprio na educação, saúde e segurança dos alunos”.
João Luz SociedadeDSEJ | Escola Pui Ching ouvida se palavras de docente impactarem alunos [dropcap]E[/dropcap]m declarações ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) esclareceu que “a gestão disciplinar e de pessoal de escolas privadas cabe às próprias instituições”, uma incumbência decorrente do estatuto legal administrativo que lhes concede autonomia nestas matérias. A resposta da DSEJ responde à questão se estará prevista alguma acção disciplinar para com o docente da Escola Secundária Pui Ching que fez publicações no Facebook a apelidar os manifestantes de Hong Kong de “baratas ou cruzados”. Além disso, o professor não se coibiu de usar retórica violenta nas publicações, fazendo um trocadilho entre o uso de datas que se tornaram simbólicas nas manifestações e a arma AK47. O docente acrescentou ainda que olho por olho não é suficiente para responder aos protestos violentos, e fez acompanhar a referência a bombas incendiárias com um emoji de coração. Apesar de a DSEJ afastar a possibilidade de interferir na gestão de uma escola privada, refere que “vai comunicar e ouvir a escola, dependendo do impacto do alegado comportamento impróprio na educação, saúde e segurança dos alunos”.
João Luz SociedadeToxicodependência | Registo central não reflecte realidade de Macau O Instituto de Acção Social indica que o número de toxicodependentes registados em Macau nos primeiros três trimestres do ano desceu 31 por cento em relação a 2018. A contabilidade do Governo não reflecte o número de consumidores, por se centrar nos que são detidos ou procuram reabilitação, além de ir contra os crimes de consumo detectados [dropcap]O[/dropcap] Instituto de Acção Social (IAS) apresentou ontem os números do primeiro semestre de 2019 do Sistema de Registo Central dos Toxicodependentes de Macau, algo que está longe de reflectir a realidade do consumo de droga no território. Segundo os números do IAS, os casos registados nos primeiros seis meses deste ano foram 186, número que contrasta com as 269 pessoas registadas em 2018, uma descida de 31 por cento. Uma vez que este sistema se baseia nos consumidores apanhados pelas autoridades policiais e naqueles que se dirigem a instituições e organizações privadas em busca de tratamento, não apresenta um quadro fidedigno do fenómeno do consumo. Aliás, contraria mesmo a realidade apresentada pelo balanço da criminalidade para o primeiro semestre, que apontou para um aumento de 48,1 por cento dos crimes de consumo de estupefacientes. “Não reflecte o universo de consumidores de forma nenhuma, porque existe uma camada enorme dessas pessoas que consomem drogas, seja de forma constante ou irregular e esporádica, que só sabemos quando pedem ajuda, ou quando são apanhados pela polícia”, comenta Augusto Nogueira, presidente da Associação de Reabilitação de Toxicodependentes de Macau (ARTM). Quanto à redução do número registado pelo sistema, o presidente da ARTM aponta que algumas possíveis justificações podem passar pelo número de pessoas que deixaram de recorrer aos serviços, deixaram de tomar metadona, que abandonam o território ou que morreram. “Não tem ligação com diminuição de consumo, porque não sabemos qual a realidade do consumo”, esclarece Augusto Nogueira. Após a sessão plenária da Comissão de Luta contra a Droga, a chefe do departamento de prevenção e tratamento da dependência do jogo e droga, Lei Lai Peng, vincou que o sistema de registo recolhe dados de várias instituições, além da polícia. “Segundo as vinte unidades de cooperação há uma descida do número de toxicodependentes que é o resultado de uma conjugação de esforços”, referiu a responsável do IAS. Dos dados mencionados que carecem de contexto, destaque para o número de jovens consumidores, com idade inferior a 21 anos, que segundo o IAS totalizou 8,1 por cento dos casos registados, seguindo uma tendência de descida, que não foi especificada, em relação ao período homólogo do ano passado. Questionada sobre o valor da contabilidade, Lei Lai Peng referiu que “é claro que o registo central não reflecte, nem representa o fenómeno total da toxicodependência na sociedade”, acrescentando que “não há no mundo um método para saber concretamente o número de toxicodependentes num país ou cidade”. Fora de validade Segundo os dados apresentados, a droga mais consumida continua a ser a metanfetamina. Outro índice de destaque pela responsável do IAS foi para o “o consumo de cocaína que tem uma tendência de aumento de 18,8 por cento”. Lei Lai Peng referiu ainda que “a maioria das pessoas que consomem cocaína são provenientes de Hong Kong”, apesar de se basear no “Sistema de Registo Central de Toxicodependentes de Macau”. Neste capítulo, Iu Kung Fei, chefe do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária, deu uma achega referindo a ocorrência frequente de residentes da região vizinha que são apanhados a traficar em Macau. “Em Hong Kong a sociedade e a estrutura familiar são diferentes, com mais problemas familiares que em Macau e os membros da família podem ser atraídos por redes de traficantes para transportar droga para Macau”, comentou. Há dois anos, as Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde fizeram um apelo mundial para a descriminalização do consumo e da posse para consumo, por motivos de saúde. Outra das consequências é conseguir contabilizar com mais assertividade o universo de consumidores, uma vez que os inquiridos não estariam a confessar um crime. Para comentar a possibilidade de descriminalização em Macau, o representante da PJ foi quem respondeu entre o painel de membros da Comissão de Luta Contra a Droga. “Se o consumo de droga não é penalizado isso significa que a polícia não pode fazer nada se encontrar um consumidor. Não se pode simplesmente seguir a tendência internacional, é preciso olhar para a realidade de cada região e cidade”, referiu Iu Kung Fei. Augusto Nogueira, que lida de perto com o tratamento da doença e vive pessoalmente as vitórias pessoais de quem consegue fugir às garras da toxicodependência vê a situação por outro prisma. “A prioridade deveria ser o tratamento e aconselhamento, porque nem todos precisam de tratamento. Enviar alguém para a prisão por consumo é contraproducente.”
Andreia Sofia Silva SociedadeTSI | Homem perde acção para receber pensão de alimentos do pai [dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) determinou que um homem de 27 anos não tem o direito a receber pensão de alimentos do pai, já divorciado da mãe. De acordo com o acórdão ontem divulgado, o jovem recorreu aos tribunais pois pretendia receber uma pensão de alimentos do seu pai, uma vez que decidiu não trabalhar enquanto frequentava o mestrado. Os pais do jovem casaram em Macau em 1989, mas acabaram por se divorciar em 2010. O jovem licenciou-se em ciências na University of British Columbia, em 2016, mas, após a conclusão da licenciatura, “não pretendeu trabalhar, mas optou sim por continuar os seus estudos, frequentando um curso de mestrado”. Em Setembro de 2015, o jovem decidiu instaurar no Juízo de Família e de Menores do Tribunal Judicial de Base (TJB), uma acção contra o seu pai, “pedindo a condenação deste no pagamento mensal de uma certa quantia de pensão alimentícia a seu favor, até à conclusão do curso de mestrado”. No entanto, o TJB entendeu que “exigir que, quando o Autor (jovem) dispõe de uma licenciatura que lhe permite exercer uma actividade profissional, o ou os progenitores ainda continuem a suportar custos com a aquisição de graus académicos, é ir muito para além do espírito do Código Civil”, pelo que o jovem perdeu a acção. Apesar de ter recorrido para o TSI, este tribunal continuou a não lhe dar razão. Os juízes do TSI consideraram a decisão do TJB “acertada”, como apontaram que “o recorrente não trabalhou, mas optou sim por continuar a frequentar o curso de mestrado, isto porque ele não quis começar por baixo e não por falta de habilitações literárias, pelo que o seu pai já não tem a obrigação de continuar a suportar os custos do recorrente”.
Andreia Sofia Silva SociedadeTSI | Homem perde acção para receber pensão de alimentos do pai [dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) determinou que um homem de 27 anos não tem o direito a receber pensão de alimentos do pai, já divorciado da mãe. De acordo com o acórdão ontem divulgado, o jovem recorreu aos tribunais pois pretendia receber uma pensão de alimentos do seu pai, uma vez que decidiu não trabalhar enquanto frequentava o mestrado. Os pais do jovem casaram em Macau em 1989, mas acabaram por se divorciar em 2010. O jovem licenciou-se em ciências na University of British Columbia, em 2016, mas, após a conclusão da licenciatura, “não pretendeu trabalhar, mas optou sim por continuar os seus estudos, frequentando um curso de mestrado”. Em Setembro de 2015, o jovem decidiu instaurar no Juízo de Família e de Menores do Tribunal Judicial de Base (TJB), uma acção contra o seu pai, “pedindo a condenação deste no pagamento mensal de uma certa quantia de pensão alimentícia a seu favor, até à conclusão do curso de mestrado”. No entanto, o TJB entendeu que “exigir que, quando o Autor (jovem) dispõe de uma licenciatura que lhe permite exercer uma actividade profissional, o ou os progenitores ainda continuem a suportar custos com a aquisição de graus académicos, é ir muito para além do espírito do Código Civil”, pelo que o jovem perdeu a acção. Apesar de ter recorrido para o TSI, este tribunal continuou a não lhe dar razão. Os juízes do TSI consideraram a decisão do TJB “acertada”, como apontaram que “o recorrente não trabalhou, mas optou sim por continuar a frequentar o curso de mestrado, isto porque ele não quis começar por baixo e não por falta de habilitações literárias, pelo que o seu pai já não tem a obrigação de continuar a suportar os custos do recorrente”.
Hoje Macau SociedadeServiços de Saúde alertam para aumento de atestados de doença falsos [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) alertaram para o crescente número de falsos atestados de doença e avisaram os profissionais de saúde que incorrem no crime de falsificação de documentos. “Os SS têm identificado um crescente número de preenchimentos inapropriados do Modelo M/7, emitindo atestados médicos ou certificados médicos falsos por médicos de alguns estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, farmácias chinesas e clínicas”, pode ler-se num comunicado divulgado na noite de quarta-feira. “Caso um prestador de cuidados de saúde emita documentos médicos ou recibo de modelo M/7 falsos, poderá este incorrer na falsificação de documentos ou falsificação de documentos comprovativos”, acrescenta-se na mesma nota. As autoridades indicaram ainda que “foram identificadas recentemente pela Polícia Judiciária [PJ] duas farmácias chinesas das zonas de Areia Preta e São Lourenço, que alegadamente falsificavam o modelo M/7 para defraudar companhias seguradoras”. Ao mesmo tempo, detectou-se que uma farmácia chinesa de venda de ginseng “falsificava registos de consulta em cooperação com uma clínica ocidental, sem que houvesse um atendimento médico presencial, permitindo aos clientes adquirir ingredientes chineses em troca de vales de saúde no valor de cerca de 160.000 patacas. Jogar pelo seguro O caso foi denunciado por uma seguradora aos SS do território por suspeitas de falsificação dos modelos M/7 e recibos médicos em conjunto com os trabalhadores de casino, numa tentativa de se defraudar o valor do seguro, apontaram as autoridades. Os SS apresentaram queixas ao Ministério Público e o caso foi posteriormente remetido para investigação da PJ. “Os Serviços de Saúde apelam novamente ao sector médico para que cumpra os deveres profissionais e responsabilidades de gestão. Quer profissionais de saúde, quer cidadãos, não devem tentar desafiar a lei por interesses ilegítimos, pois poderá ter de assumir responsabilidade penal”, sublinha-se no comunicado.
João Luz SociedadeColoane | IAM refuta críticas de especialistas sobre plano de reflorestação Na sequência do artigo publicado na edição de ontem do HM acerca do plano de reflorestação dos trilhos de Coloane, danificados pela passagem do Tufão “Hato”, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) respondeu às questões enviadas à posteriori pelo HM, onde se pedia algumas reacções às opiniões recolhidas junto dos especialistas, Joe Chan, presidente da Macau Green Student Union, e da activista Annie Lao [dropcap]E[/dropcap]m resposta às questões que visavam essencialmente compreender se a forma como está a decorrer a reflorestação danifica ainda mais o ecossistema da região e se, de acordo com as opiniões dos especialistas, tinham sido consultados os especialistas indicados para analisar a matéria, o IAM sublinhou que a aplicação do plano tem “o intuito de recuperar, o mais rápido possível, o ambiente ecológico das colinas e das florestas, que se estendem por 500 hectares, e as mais de 500 mil árvores danificadas, em graus diferentes, pelo tufão Hato.” O IAM frisou ainda, que para tal, “convidou um grupo de especialistas, provenientes da Universidade de Sun Yat-sen, para desenvolver uma investigação e recebeu o apoio da Administração Florestal da Província de Guangdong, que enviou a Macau um grupo de especialistas após a passagem do tufão. Este grupo de especialistas realizou uma extensiva avaliação dos danos causados pelo tufão Hato na vegetação de Macau e delineou o plano de reflorestação e de melhoria do ambiente ecológico das colinas e das florestas, bem como o programa de limpeza das árvores danificadas.” Acerca do plano de reflorestação, o IAM enviou ainda alguns dados, referindo que a primeira fase terminou em Maio com “mais de 35 mil árvores para restaurar o ecossistema das florestas de montanha em Macau, bem como para melhorar os recursos paisagísticos”. Já a segunda fase arrancou este mês, com a preparação de uma área no Trilho de Coloane onde serão plantadas cinco mil árvores.
Hoje Macau Manchete SociedadeEdifício STDM | Moradores pedem investigação do CCAC sobre terreno [dropcap]O[/dropcap] deputado Sulu Sou acompanhou os moradores do edifício da STDM no Bairro de Toi San no pedido ao CCAC para investigar a transferência de concessão do terreno por arrendamento entre a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, S.A. (STDM) e a Companhia de Desenvolvimento Predial Lek Hang. Os moradores entendem que a nova empresa tem a obrigação de os realojar O edifício Moradias Económicas (edifício STDM) tem nas suas fundações um acordo com histórico entre a Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, S.A. (STDM) e a, à altura, a Administração portuguesa, em plena década de 1960. As pessoas foram realojadas no prédio sito na Rua central de Toi San, junto ao Bairro Tamagnini Barbosa, para dar lugar ao icónico casino, mas também foi criado um problema jurídico que ontem bateu à porta do Comissariado contra a Corrupção. Acompanhados pelo deputado Sulu Sou, membros da associação de moradores do edifício STDM deslocaram-se ontem ao CCAC para pedir uma investigação à transferência de concessão do terreno. Em Dezembro de 2017, STDM transferiu o contrato de concessão do terreno à Lek Hang. A partir daí, a planta de condições urbanísticas do terreno em causa foi entregue várias vezes à Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT), com a intenção de reconstruir o edifício, motivo pelo qual os moradores pretendem ser realojados, temendo ficar sem casa onde viver. Uma vez que a Lek Hang não acorreu ao pedido dos inquilinos quanto ao realojamento, as preocupações levaram-nos a pedir ontem a intervenção do CCAC. Sulu Sou entende que a planta do terreno não tem condições para ser avaliada pelo Conselho do Planeamento Urbanístico (CPU), dado que a DSSOPT não estudou profundamente o problema, sobretudo em termos de responsabilidade de realojamento. Importa referir que em Março do ano passado, a planta de condições urbanísticas do terreno do edifício não foi discutida no CPU, dado que “ainda há problemas históricos que precisam de ser esclarecidos”, revelou o Director da DSSOPT, Li Canfeng, à altura. Com barbas Desde o início do projecto de habitação pública programado originalmente para ser concluído em 2012, as condições estruturais do edifício STDM degradaram-se, apresentando fissuras e uma inclinação por ter ficado ensanduichado entre outros dois de habitação pública. Um dos moradores do edifício STDM, de apelido Chio, revelou ao HM que a fissura dava para meter os dedos antes da construção dos prédios vizinhos, mas agora, já “dá para meter a mão toda”, frisou o residente. Além disso, Chio salientou que há também queda de betão quando veículos pesados passam na rua. Outro residente do edifício de apelido Choi salienta que não querem “milhões de patacas e uma casa de luxo”, mas que só estão a pedir que lhes seja garantido o direito de realojamento estabelecido no contrato celebrado na década de 1960. A moradora de apelido Au Ieong revelou ao HM que depois da compra da Companhia Lek Hang, é frequente avistar “pessoas estranhas em apartamentos onde ninguém vive, que pintam portas e paredes do edifício”. Ocorrência que a empresa não discute com os moradores. I.N. e J.L.
Hoje Macau SociedadeKevin Ho assina acordo de gestão de hotel na ex-sede do Jornal de Notícias [dropcap]O[/dropcap] empresário de Macau Kevin Ho afirmou hoje ter assinado um acordo de gestão com o grupo Marriott para gerir um novo hotel, que vai ocupar o antigo edifício do Jornal de Notícias, no Porto. “Foi assinado um contrato de gestão com uma das marcas do grupo, a Marriott Autograph Collection, mas o nome será outro”, afirmou o também vice-presidente do grupo de comunicação social Global Media à Lusa, sobre o novo projeto hoteleiro com mais de 200 quartos. “O montante total do investimento, incluindo a compra do edifício e a renovação, vai rondar os 30 milhões de euros”, disse. A notícia foi avançada na terça-feira pelo portal Macau News Agency. O empresário e proprietário, juntamente com outros sócios, adiantou que vão ser contratadas “equipas de arquitetos e de engenheiros, todas portuguesas”, para desenvolverem os trabalhos de reconversão do edifício. Kevin Ho acrescentou que o nome do novo hotel vai ser “Journal Hotel” e foi escolhido “por equipas de marca e de ‘design’”, numa alusão à história do edifício. “Pareceu-nos ser o melhor nome para representar o edifício, a história e a cidade”, sublinhou. Em relação ao condomínio residencial de luxo, previsto para a Foz do Douro, Kevin Ho disse que “estão a ser pedidas diferentes licenças e autorizações” à câmara municipal do Porto, sem avançar o valor do projeto. Sobre o projeto de desenvolvimento de uma incubadora de ‘startups’ em Vila Nova de Gaia, assinado entre o município e a Câmara de Comércio de Macau, no ano passado, o empresário adiantou estar “ainda na fase inicial”. A futura incubadora pretende reunir ‘startups’ portuguesas e da província de Guangdong, mas os dois lados continuam a “procurar a melhor abordagem para o projeto”, que poderá incluir “talvez a colaboração da Universidade do Porto e outras instituições”, indicou. Em 2017, Kevin Ho, através da KNJ Investment, adquiriu 30% da Global Media, dona do Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF e Dinheiro Vivo, entre outros, num investimento de 15 milhões de euros. Em outubro último, o BCP vendeu a totalidade da participação de 10,5% que detinha naquele grupo, “em partes iguais a dois acionistas de referência da Global Media Group”, sem indicar quais. Os principais acionistas da Global Media são, além da KNJ, o empresário José Pedro Soeiro.
João Luz SociedadeDívida de jogo na origem de ataque com arma branca em pensão ilegal [dropcap]U[/dropcap]m homem do Interior da China atacou com um cutelo um conterrâneo, numa pensão ilegal, e foi detido, de acordo com a informação revelada ontem pela Polícia Judiciária (PJ). Na origem da agressão terá estado uma dívida de jogo e o atacante está indiciado pela prática do crime de ofensa qualificada à integridade física e posse de arma proibida. Segundo a informação revelada pela PJ, os dois envolvidos são do Interior da China e de apelido Ding. Conheceram-se no dia 11 de Novembro na pensão ilegal, onde pagaram por uma cama, cada um, e decidiram ir jogar juntos. Porém, nas mesas de um dos casinos do território, o atacante perdeu todo o seu dinheiro e pediu ao recém-conhecido que lhe emprestasse 10 mil dólares de Hong Kong. A vítima aceitou adiantar o dinheiro, na esperança de que o empréstimo fosse devolvido na totalidade. No entanto, a sorte do agressor não mudou e no dia seguinte, já a 12 de Novembro, o dinheiro emprestado foi totalmente perdido. Com uma dívida de 10 mil dólares de Hong Kong, o atacante sugeriu à vitima que lhe emprestasse mais 15 mil dólares. O objectivo do agressor era utilizar o dinheiro para levantar da loja de penhores um relógio, que já havia penhorado anteriormente. A vítima concordou com mais um empréstimo, porque lhe tinha sido prometido que receberia o relógio como forma de pagamento pelos dois empréstimos. Contudo, depois de levantar o relógio de luxo, o agressor quis ficar na posse do bem e recusou entregá-lo. Foi este comportamento que levou ao desentendimento entre os dois recém-conhecidos. No MP Já no quarto, e quando discutiam, o agressor foi à cozinha buscar um cutelo e atacou a vítima, cansando-lhe lesões na cabeça, testa, orelha direita, braço esquerdo e no dedo anelar da mão direita. Após as agressões, o agredido tentou fugir e já fora da pensão, com ajuda de residentes locais, conseguiu chegar à esquadra do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), onde apresentou queixa. Após este momento, as forças da autoridade foram à pensão ilegal e procederam à detenção do agressor. O caso está agora a ser seguido pelo Ministério Público e o atacante enfrenta acusações pela prática do crime de ofensa qualificada à integridade física, punida com pena de até 13 anos de prisão. Já a posse de arma proibida prevê uma pena que pode chegar aos dois anos.
Hoje Macau SociedadeLei dos Arquivos | Consulta pública começa esta sexta-feira [dropcap]T[/dropcap]em início esta sexta-feira, dia 15, o processo de consulta pública relativo à revisão da lei dos arquivos. De acordo com um comunicado oficial emitido ontem pelo Instituto Cultural (IC), a consulta pública terá a duração de 30 dias. O regime arquivístico em vigor data de 1989 e fixa as regras de selecção, conservação, eliminação, transferência e incorporação de documentos dos arquivos dos órgãos do Governo e dos serviços da Administração Pública. Além disso, o diploma prevê os elementos necessários para a classificação e gestão de arquivos privados, os prazos para acesso aos arquivos públicos, o processo de reprodução de documentos e o regime sancionatório. O IC defende que, desde 1999, “o sistema político, as organizações governamentais, o ambiente económico e o enquadramento social diferenciam-se muito dos da época de elaboração do referido decreto-lei”, pelo que “algumas disposições do regime arquivístico vigente já não se adaptam à realidade actual”. Nesse sentido, a proposta que vai amanhã a consulta pública prevê “o reforço da gestão dos arquivos públicos, da protecção e da utilização dos arquivos privados”, o regime sancionatório a aplicar, a forma como será feito o acesso aos arquivos públicos e a reprodução de arquivos públicos, entre outras áreas.
Hoje Macau SociedadeLei dos Arquivos | Consulta pública começa esta sexta-feira [dropcap]T[/dropcap]em início esta sexta-feira, dia 15, o processo de consulta pública relativo à revisão da lei dos arquivos. De acordo com um comunicado oficial emitido ontem pelo Instituto Cultural (IC), a consulta pública terá a duração de 30 dias. O regime arquivístico em vigor data de 1989 e fixa as regras de selecção, conservação, eliminação, transferência e incorporação de documentos dos arquivos dos órgãos do Governo e dos serviços da Administração Pública. Além disso, o diploma prevê os elementos necessários para a classificação e gestão de arquivos privados, os prazos para acesso aos arquivos públicos, o processo de reprodução de documentos e o regime sancionatório. O IC defende que, desde 1999, “o sistema político, as organizações governamentais, o ambiente económico e o enquadramento social diferenciam-se muito dos da época de elaboração do referido decreto-lei”, pelo que “algumas disposições do regime arquivístico vigente já não se adaptam à realidade actual”. Nesse sentido, a proposta que vai amanhã a consulta pública prevê “o reforço da gestão dos arquivos públicos, da protecção e da utilização dos arquivos privados”, o regime sancionatório a aplicar, a forma como será feito o acesso aos arquivos públicos e a reprodução de arquivos públicos, entre outras áreas.
Hoje Macau SociedadeTSI | Polícias condenados por condução com álcool [dropcap]D[/dropcap]ois polícias foram condenados no âmbito de um caso de um acidente causado por condução com excesso de álcool ocorrido no dia 10 de Janeiro, noticiou o canal chinês da Rádio Macau. Nesse dia, os dois polícias estavam de folga, sendo que um deles foi apanhado a conduzir com excesso de álcool no sangue, tendo sido condenado, pelo Tribunal de Segunda Instância (TSI) a uma pena de três anos e três meses de prisão, e proibição de condução por três anos. Quanto ao colega, que assumiu as culpas do acidente, foi condenado a um ano e três meses de prisão com pena suspensa. O acidente ocorreu no cruzamento da Avenida Almirante Lacerda com a Rua de João de Araújo, tendo o carro atingido um peão. O agente policial que não consumiu álcool assumiu ser o condutor da viatura, mas após a investigação, verificou-se que era o outro agente alcoolizado o responsável pelo acidente. O teste de alcoolemia registou 2.07 gramas de álcool por litro de sangue.
João Luz SociedadeEscola Pui Ching | Professor publica posts violentos sobre Hong Kong Um docente do ensino secundário publicou uma série de posts no Facebook usando retórica violenta. Um deles, em tom irónico, refere que os manifestantes deviam usar AK 47 contra a polícia. Um ex-aluno da escola, onde estudaram muitos elementos da elite política local, repudiou a linguagem usada. A DSEJ apela à integridade dos professores [dropcap]H[/dropcap]á pouco mais de uma semana, um aluno foi chamado à direcção da escola secundária Keang Peng devido a publicações numa rede social a demonstrar alguma simpatia para com manifestantes de Hong Kong e com Taiwan. Não foi mencionado em qualquer publicação que o teor das mensagens tivesse alguma conotação violenta. A situação inverteu-se ontem com a denúncia numa página de Facebook, de mensagens publicadas por um professor da Escola Secundário Pui Ching. Numa das publicações, o docente refere-se aos manifestantes de Hong Kong como “baratas ou cruzados”, enquanto lança um ultimato: “Se não saírem amanhã do aeroporto, e se impedirem a minha família de passar férias comigo, olho por olho não vai bastar. Quero dez vezes mais do que isso”. Numa outra publicação, cujo print screen também foi divulgado, o professor respondeu a uma pergunta. “O que fazem a quem diz algo com que discordam? Lançam uma bomba incendiária”. O comentário é seguido de um emoji de coração. Noutra publicação, o professor apela à imaginação. “Quem concorda com os manifestantes são heróis, os que não concordam são idiotas azuis. Todos os dias falam de 31.8 e de 18.9. Se detestam os polícias porque não usam AK47? Sinto nojo quando os vejo destruir lojas”. Nesta publicação, o docente alude às datas usadas nos protestos. Por exemplo, 31.8 é 31 de Agosto, dia da carga policial dentro de uma carruagem do MTR e do confronto com contra-manifestantes, alegadamente ligados a tríades. A ideia foi ironizar com os números usados, que mais valia usar AK47. Resposta do Governo Em resposta enviada ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) cingiu-se a dizer que “os professores devem manter uma imagem conducente com a profissão, respeitar a ética profissional com integridade, focarem-se no seu trabalho, concentrarem-se na educação e assegurarem a ordem que o ensino requer”. A DSEJ acrescenta ainda que “os docentes devem ser objectivos e equilibrados em qualquer tema e expressar as suas opiniões de forma pacífica e racional”. Quanto à eventualidade de investigar o caso, a DSEJ não respondeu até ao fecho da edição. Outra reacção veio de dentro, mais propriamente de um antigo aluno da Escola Secundário Pui Ching, que publicou no Facebook a resposta. O ex-aluno categoriza as palavras do docente como “ofensivas e agressivas”, e confessa-se “desapontado com os comentários”, porque considerar contrárias ao espírito e lema da escola, que traduzido para português será algo como “Faz o teu melhor e age com correcção”. Além disso, sublinha que parte do papel de um docente é servir de exemplo para os alunos e deixa o desejo de que a escola actue e garanta a qualidade do corpo docente. Importa referir que a Associação de Antigos Alunos da Escola Secundária Pui Ching inclui nomes como Alexis Tam, o director dos Serviços do Ensino Superior Sou Chio Fai, os deputados Chui Sai Peng e Wong Kit Cheng, o ex-director dos Serviços para os Assuntos do Trânsito Wong Wan, o ex-presidente o IPIM Jackson Chan, entre outros notáveis da elite política local.
João Luz SociedadeEscola Pui Ching | Professor publica posts violentos sobre Hong Kong Um docente do ensino secundário publicou uma série de posts no Facebook usando retórica violenta. Um deles, em tom irónico, refere que os manifestantes deviam usar AK 47 contra a polícia. Um ex-aluno da escola, onde estudaram muitos elementos da elite política local, repudiou a linguagem usada. A DSEJ apela à integridade dos professores [dropcap]H[/dropcap]á pouco mais de uma semana, um aluno foi chamado à direcção da escola secundária Keang Peng devido a publicações numa rede social a demonstrar alguma simpatia para com manifestantes de Hong Kong e com Taiwan. Não foi mencionado em qualquer publicação que o teor das mensagens tivesse alguma conotação violenta. A situação inverteu-se ontem com a denúncia numa página de Facebook, de mensagens publicadas por um professor da Escola Secundário Pui Ching. Numa das publicações, o docente refere-se aos manifestantes de Hong Kong como “baratas ou cruzados”, enquanto lança um ultimato: “Se não saírem amanhã do aeroporto, e se impedirem a minha família de passar férias comigo, olho por olho não vai bastar. Quero dez vezes mais do que isso”. Numa outra publicação, cujo print screen também foi divulgado, o professor respondeu a uma pergunta. “O que fazem a quem diz algo com que discordam? Lançam uma bomba incendiária”. O comentário é seguido de um emoji de coração. Noutra publicação, o professor apela à imaginação. “Quem concorda com os manifestantes são heróis, os que não concordam são idiotas azuis. Todos os dias falam de 31.8 e de 18.9. Se detestam os polícias porque não usam AK47? Sinto nojo quando os vejo destruir lojas”. Nesta publicação, o docente alude às datas usadas nos protestos. Por exemplo, 31.8 é 31 de Agosto, dia da carga policial dentro de uma carruagem do MTR e do confronto com contra-manifestantes, alegadamente ligados a tríades. A ideia foi ironizar com os números usados, que mais valia usar AK47. Resposta do Governo Em resposta enviada ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) cingiu-se a dizer que “os professores devem manter uma imagem conducente com a profissão, respeitar a ética profissional com integridade, focarem-se no seu trabalho, concentrarem-se na educação e assegurarem a ordem que o ensino requer”. A DSEJ acrescenta ainda que “os docentes devem ser objectivos e equilibrados em qualquer tema e expressar as suas opiniões de forma pacífica e racional”. Quanto à eventualidade de investigar o caso, a DSEJ não respondeu até ao fecho da edição. Outra reacção veio de dentro, mais propriamente de um antigo aluno da Escola Secundário Pui Ching, que publicou no Facebook a resposta. O ex-aluno categoriza as palavras do docente como “ofensivas e agressivas”, e confessa-se “desapontado com os comentários”, porque considerar contrárias ao espírito e lema da escola, que traduzido para português será algo como “Faz o teu melhor e age com correcção”. Além disso, sublinha que parte do papel de um docente é servir de exemplo para os alunos e deixa o desejo de que a escola actue e garanta a qualidade do corpo docente. Importa referir que a Associação de Antigos Alunos da Escola Secundária Pui Ching inclui nomes como Alexis Tam, o director dos Serviços do Ensino Superior Sou Chio Fai, os deputados Chui Sai Peng e Wong Kit Cheng, o ex-director dos Serviços para os Assuntos do Trânsito Wong Wan, o ex-presidente o IPIM Jackson Chan, entre outros notáveis da elite política local.