Wuhan | Governo assegura abastecimento estável de mercadorias nos supermercados

[dropcap]A[/dropcap] Direcção dos Serviços de Economia (DSE) e o Conselho de Consumidores (CC) deslocaram-se nos últimos dois dias a armazéns e supermercados no intuito de acompanharem de perto a situação de abastecimento de mercadorias.
Num comunicado emitido esta segunda-feira, os dois organismos públicos adiantaram que “não foi registada qualquer situação de escassez grave na oferta” no que diz respeito ao abastecimento de produtos alimentares principais e suplementares, tais como arroz, enlatados, óleos, águas engarrafadas, produtos frescos, refrigerados e congelados.
Diz a mesma nota que “o abastecimento dos respectivos produtos mantém-se suficiente e estável, e os mesmos estão a ser sucessivamente reabastecidos, pelo que a população não necessita de correr aos supermercados”. Apesar dos avisos do Governo, têm circulado nas redes sociais várias imagens de supermercados com as prateleiras totalmente vazias.
O comunicado da DSE e CC adianta ainda que existe alguma escassez no fornecimento de produtos de higiene, tal como produtos de desinfecção como do tipo de álcool higiénico e lixívia. No entanto, os mesmos “serão reabastecidos após os feriados”.

Situação mais calma

A DSE emitiu um comunicado este domingo onde dava conta da estabilidade no fornecimento de produtos alimentares, o que fez com que a situação de corrida às compras por parte da população “foi atenuada”. As autoridades defendem ainda que vão proibir “o sector local a aumentar injustamente os preços e a açambarcar as mercadorias”.
Ontem a DSE deslocou-se a vários estabelecimentos de comércio por grosso de arroz, tendo verificado que “o stock de arroz em Macau é bastante para satisfazer a procura local para meio mês”.
O mesmo comunicado explica que “a escassez de arroz em determinados supermercados deve-se principalmente aos feriados do Ano Novo Lunar e ao aumento da procura no mercado”, o que fez com que “as respectivas mercadorias não tenham sido reabastecidas atempadamente”.
“Dado que a parte de grossistas reiniciou hoje negócio com antecedência e transportou sucessivamente mercadorias para todos os locais de venda a retalho, pode ser garantida a oferta estável de mercadorias, incluindo arroz, óleo alimentar e outros principais cereais e derivados, no mercado de venda a retalho de Macau”, acrescenta a mesma nota.
Os comerciantes do ramo por grosso disseram aos responsáveis da DSE que “nos últimos dias tem sido transportado o arroz do exterior para Macau, havendo, assim, fontes de mercadorias suficientes, mantendo-se o preço estável”.

29 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau regista sétimo caso, estado da paciente “é normal”

[dropcap]O[/dropcap] número de casos em Macau de pessoas infectadas com o coronavírus subiu para sete, anunciaram ontem as autoridades locais, dando conta de que esta pessoa, uma mulher de 67 anos, é residente em Wuhan.

“O sétimo novo caso importado da infeção pelo coronavírus em Macau é do sexo feminino, com 67 anos de idade, aposentada e residente em Wuhan”, lê-se numa nota divulgada hoje pelas autoridades locais.

Na nota, explica-se que esta paciente “entrou em Macau através do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, no dia 23 de janeiro, via comboio de alta velocidade de Wuhan para Guangzhou, a 22 de janeiro, e Ferrovia Urbana de Guangzhou para Zhuhai, a 23 de janeiro”.

Depois, “começou a manifestar febre na noite de 26 de janeiro”, tendo sido levada de ambulância esta manhã para a Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Actualmente, o estado clínico da paciente é normal”, conclui a nota.

No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infetados em todo o mundo.

Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infetada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.

O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.

Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.

Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau regista sétimo caso, estado da paciente "é normal"

[dropcap]O[/dropcap] número de casos em Macau de pessoas infectadas com o coronavírus subiu para sete, anunciaram ontem as autoridades locais, dando conta de que esta pessoa, uma mulher de 67 anos, é residente em Wuhan.
“O sétimo novo caso importado da infeção pelo coronavírus em Macau é do sexo feminino, com 67 anos de idade, aposentada e residente em Wuhan”, lê-se numa nota divulgada hoje pelas autoridades locais.
Na nota, explica-se que esta paciente “entrou em Macau através do Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, no dia 23 de janeiro, via comboio de alta velocidade de Wuhan para Guangzhou, a 22 de janeiro, e Ferrovia Urbana de Guangzhou para Zhuhai, a 23 de janeiro”.
Depois, “começou a manifestar febre na noite de 26 de janeiro”, tendo sido levada de ambulância esta manhã para a Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário. “Actualmente, o estado clínico da paciente é normal”, conclui a nota.
No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infetados em todo o mundo.
Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infetada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.
O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.
Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.
Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.
De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas. Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

28 Jan 2020

Macau sem transmissão local do novo coronavírus chinês

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de Macau indicaram hoje não existir, até ao momento, transmissão do novo coronavírus chinês no território, já que todos os seis casos registados são de residentes da província de Hubei, no centro da China.

Depois de ter sido anunciado esta manhã o sexto caso confirmado da doença no território, o médico adjunto da direção do Centro Hospitalar Conde de S. Januário Lei Wai Seng sublinhou que todos os casos são importados e os doentes são residentes de Hubei.

“Isto significa que, até ao momento, não há transmissão na sociedade de Macau. Continuamos a acompanhar a doença e não excluímos a transmissão na comunidade”, acrescentou o responsável, em conferência de imprensa.

O representante do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) Wong Kim Hong, do departamento de migração, destacou que as autoridades locais recusaram hoje a entrada a todos os residentes da província chinesa de Hubei que não apresentaram uma declaração médica “em condições”.

“Depois das 00:00 ninguém de Hubei conseguiu entrar em Macau” por não ter apresentado uma declaração médica que ateste não estarem infectados com o novo coronavírus, disse, sem adiantar um número.

No domingo, o Governo de Macau tinha imposto a obrigatoriedade de apresentação de uma declaração médica para qualquer residente da província de Hubei, cuja capital Wuhan é o centro do surto do novo coronavírus ((2019-nCoV). Pelo menos 80 pessoas morreram já na China, registando-se mais de 2.700 infectados em todo o mundo.

Esta declaração médica não é “um simples atestado”, avançou Lei Wai Seng, e deve comprovar que a pessoa “não está infectada e para isso deve ter passado 14 dias em isolamento e sob acompanhamento médico”, em estabelecimentos oficiais.

O que significa que trabalhadores não-residentes que saíram de Macau para Hubei vão ter que apresentar também essa declaração médica, tal como os residentes na província, e “se não conseguirem, também não vão conseguir entrar” no território, acrescentou no encontro diário com os jornalistas para atualização de informações sobre a pneumonia viral em Macau.

Por outro lado, o responsável do CPSP indicou que a polícia destacou 200 agentes para verificar um total de 86 hotéis, aparthotéis e pensões, operação que resultou “no auxílio à saída de Macau de 144 turistas da província de Hubei”.

Quatro indivíduos aceitaram ficar em isolamento, na Pousada de Juventude de Hác-Sá, Coloane, um dos dois centros criados em Macau para casos sob observação médica.

De acordo com uma estimativa da polícia, cerca de 500 residentes de Hubei estarão ainda em Macau. A PSP está a tentar localizar estas pessoas que, caso não queiram sair de Macau, terão de ficar em isolamento.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

De acordo com as autoridades chinesas, a capacidade de propagação do vírus reforçou-se e as pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

Pequim decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, que devia terminar na quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afecta 56 milhões de pessoas.

Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Sobe para seis o número de pessoas infectadas

[dropcap]M[/dropcap]acau elevou hoje para seis o número de pessoas infectadas com o novo coronavírus (2019-nCoV), que já causou 80 mortes na China entre os mais de 2.700 indivíduos infectados.

A nova pessoa infectada com o vírus é um jovem de 15 anos, que reside em Wuhan, província de Hubei, o epicentro do contágio, filho do quarto caso diagnosticado em Macau. O paciente não tem febre nem tosse e vai ficar em isolamento, indicaram as autoridades em comunicado.

No domingo, o Governo de Macau anunciou que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei.

Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.

Segundo os últimos dados, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.

A China elevou hoje para 80 mortos e mais de 2.700 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As autoridades anunciaram 24 novas mortes desde domingo na região de Hubei (e mais de 700 casos), mas não registaram óbitos provocados pelo vírus fora daquela província.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.

As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.

A China prolongou já por três dias as férias do Ano Novo Lunar, até 02 de fevereiro, para desencorajar viagens e tentar conter a propagação do coronavírus.

Dezenas de milhões de chineses que visitaram as suas cidades natal ou pontos turísticos deveriam regressar a casa esta semana no maior movimento de pessoas a nível mundial que se repete todos os anos, aumentando o risco de o vírus se espalhar em comboios e aviões lotados.

O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é esperado hoje em Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.

A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.

Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Sobe para seis o número de pessoas infectadas

[dropcap]M[/dropcap]acau elevou hoje para seis o número de pessoas infectadas com o novo coronavírus (2019-nCoV), que já causou 80 mortes na China entre os mais de 2.700 indivíduos infectados.
A nova pessoa infectada com o vírus é um jovem de 15 anos, que reside em Wuhan, província de Hubei, o epicentro do contágio, filho do quarto caso diagnosticado em Macau. O paciente não tem febre nem tosse e vai ficar em isolamento, indicaram as autoridades em comunicado.
No domingo, o Governo de Macau anunciou que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei.
Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.
Segundo os últimos dados, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.
A China elevou hoje para 80 mortos e mais de 2.700 infetados o balanço do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).
As autoridades anunciaram 24 novas mortes desde domingo na região de Hubei (e mais de 700 casos), mas não registaram óbitos provocados pelo vírus fora daquela província.
Além do território continental da China, também foram reportados casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou.
As pessoas infetadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detetado.
A China prolongou já por três dias as férias do Ano Novo Lunar, até 02 de fevereiro, para desencorajar viagens e tentar conter a propagação do coronavírus.
Dezenas de milhões de chineses que visitaram as suas cidades natal ou pontos turísticos deveriam regressar a casa esta semana no maior movimento de pessoas a nível mundial que se repete todos os anos, aumentando o risco de o vírus se espalhar em comboios e aviões lotados.
O diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é esperado hoje em Pequim para discutir a situação com as autoridades chinesas.
A região de Wuhan encontra-se em regime de quarentena, situação que afeta 56 milhões de pessoas.
Alguns países, como Estados Unidos, Japão e França, estão a preparar com as autoridades chinesas a retirada dos seus cidadãos de Wuhan, onde também se encontram duas dezenas de portugueses.

27 Jan 2020

Macau impede entrada nos casinos de visitantes da província chinesa de Hubei

[dropcap]O[/dropcap] governo de Macau anunciou hoje que vai impedir a entrada nos casinos dos visitantes que, nos últimos 14 dias, tenham estado na província chinesa de Hubei, onde um surto de pneumonia viral causou 56 mortos na China.

“A partir de amanhã [segunda-feira], todas as pessoas que nos últimos 14 dias tenham entrado em Hubei vão ser impedidas de entrar nos casinos”, afirmou, em conferência de imprensa, o secretário para a Administração e Justiça.

Por outro lado, todos os visitantes oriundos de Hubei terão de apresentar uma declaração médica para entrar no território, numa medida que entrará em vigor também na segunda-feira.

“A declaração deverá ser passada por uma entidade oficial para confirmar que a pessoa em causa não está infetada com o novo tipo de coronavírus”, disse André Cheong.

Já a secretária para os Assuntos Sociais e Cultura indicou que, a partir das 09:00 de segunda-feira (01:00 em Lisboa), todos os visitantes oriundos de Hubei serão contactados e se não tiverem sintomas poderão voltar à China, mas “com algum sintoma deverão permanecer obrigatoriamente num centro de isolamento para respetivo tratamento”.

O anúncio destas novas medidas surge depois de terem sido registados em Macau cinco casos de residentes de Wuhan infectados com o novo tipo de coronavírus.

Atualmente, encontram-se em Macau desde 01 de dezembro passado e até às 00:00 de hoje 2.132 pessoas da província de Hubei, das quais 1.390 provenientes de Wuhan, incluindo este número turistas individuais, alunos, trabalhadores não residentes, pessoas a visitar familiares, e indivíduos em excursões, de acordo com um comunicado oficial.

O novo coronovírus detetado em Wuhan no final do ano infetou mais de duas mil pessoas e provocou pelo menos 56 mortos na China, segundo o balanço mais recente da Comissão Nacional de Saúde chinesa.

Além da China continental, há quase meia centena de infeções confirmadas em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” quanto ao controlo do vírus e suspenderam transportes, cancelaram celebrações do Ano Novo Lunar e colocaram em quarentena 13 cidades.

Os sintomas associados à infeção causada pelo coronavírus com o nome provisório de 2019-nCoV são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau com cinco casos diagnosticados

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde de Macau anunciaram hoje a existência de mais três pessoas infectadas com o coronavírus de Wuhan, elevando para cinco o número de casos no território.

Em comunicado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus indicou que os novos casos foram diagnosticados em três mulheres, de 58, 39 e 21 anos, residentes em Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei, onde começou o surto da doença em dezembro passado. O estado clínico das três mulheres é “presentemente considerado normal”, acrescentou.

Uma das doentes chegou a Macau no dia 22 e as restantes duas em 23 de janeiro. As autoridades da China anunciaram a suspensão das viagens aéreas e ferroviárias a partir da cidade de Wuhan, centro do surto do coronavírus chinês, na passada quinta-feira (dia 22).

Duas entraram em Macau por via terrestre, pela fronteira da Flor de Lótus, provenientes de Zhuhai (cidade adjacente a Macau) e a terceira por via marítima, pelo terminal do Porto Exterior, proveniente de Hong Kong.

A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país. A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.

As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.

Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.

Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em situação estável.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) considerou baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

26 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Macau com cinco casos diagnosticados

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde de Macau anunciaram hoje a existência de mais três pessoas infectadas com o coronavírus de Wuhan, elevando para cinco o número de casos no território.
Em comunicado, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus indicou que os novos casos foram diagnosticados em três mulheres, de 58, 39 e 21 anos, residentes em Wuhan, capital da província central chinesa de Hubei, onde começou o surto da doença em dezembro passado. O estado clínico das três mulheres é “presentemente considerado normal”, acrescentou.
Uma das doentes chegou a Macau no dia 22 e as restantes duas em 23 de janeiro. As autoridades da China anunciaram a suspensão das viagens aéreas e ferroviárias a partir da cidade de Wuhan, centro do surto do coronavírus chinês, na passada quinta-feira (dia 22).
Duas entraram em Macau por via terrestre, pela fronteira da Flor de Lótus, provenientes de Zhuhai (cidade adjacente a Macau) e a terceira por via marítima, pelo terminal do Porto Exterior, proveniente de Hong Kong.
A Comissão Nacional de Saúde da China tinha anunciado esta manhã (madrugada em Lisboa) que o número de mortos causado pelo coronavírus aumentou para 56, tendo sido registados 1.975 casos da doença no país. A comissão acrescentou que 324 pacientes estão em estado considerado grave.
As autoridades chinesas alertaram que o país está no ponto “mais crítico” no que toca à prevenção e controlo do vírus. Pelo menos 13 cidades chinesas foram colocadas em quarentena.
Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus (denominado provisoriamente 2019-nCoV) são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, incluindo falta de ar.
Além da China continental, foram confirmados três dezenas de casos de infeção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde reportou o primeiro caso suspeito de infeção de um homem que regressou de Wuhan no sábado, e que foi internado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em situação estável.
O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) considerou baixa a possibilidade de transmissão secundária no espaço da União Europeia, “desde que sejam cumpridas as práticas de prevenção e controlo de infeção relacionadas com um eventual caso importado”.

26 Jan 2020

Lista de farmácias com máscaras para o Ano Novo Chinês

[dropcap]O[/dropcap] Governo criou um sistema alternativo de abastecimento de máscaras. Cada residente e TNR pode comprar 10 por cada 10 dias, com a apresentação do BIR e Blue Card. A lista de farmácias abertas durante os dias do Ano Novo Chinês é a seguinte:

 

1 – POPULAR (FONTE) – Largo do Senado n.º16-A, r/c e 1º Andar e Travessa da Misericórdia n.º3, r/c

Horário: 25/01-26/01 11:00~19:00

2 – NOVA CIDADE -Avenida de Artur Tamagnini Barbosa, Centro Comercial Jardim Nova Cidade, r/c, Loja IM1

Horário: 26/01-27/01 11:00~19:00

3 – FERNANDES – Rua Seis do Bairro Iao Hon, n.º 65, Edifício Kat Cheong, Bloco I, r/c

Horário: 26/01-27/01 11:00~19:00

4 – POPULAR (NAM SAN) – Estrada Governador Albano de Oliveira, Nam San, Bloco III n.ºs.300, 306, 308B e 308C, Lojas R, S, T e U, ambos r/c

Horário: 25/01-27/01 11:00~19:00

5 – POPULAR (BRILHANTISMO) – Rua Cidade de Coimbra n.º474,“J”e n.º478,“K”, Jardim Brilhantismo, ambos r/c com 1.ºandar

Horário: 25/01-27/01 10:00~18:00

6 – POPULAR (PORTAS DO CERCO) – Rua da Serenidade n.º120, Nam Fai (Bloco 1, Bloco 2),“X”, r/c com Sobreloja

Horário: 25/01 – 27/01 10:00~18:00

7 – WAN TUNG (PRIMEIRO SUCURSAL) – Istmo de Ferreira do Amaral n.º92, Choi Hong Un (Bloco I, II), r/c “I”e“PP”

Horário: 25/01-27/01 12:00-23:00

24 Jan 2020

Jogo | Sands China dá um mês de bónus e anuncia aumento salarial

[dropcap]E[/dropcap]m reconhecimento pelo contributo dado em 2019”, a operadora Sands China Lda anunciou ontem atribuir um bónus, equivalente a um mês de vencimento, a todos os funcionários. As retribuições extra foram pagas ontem.

A concessionária anunciou também um aumento salarial, a partir do início de Março, para 99 por cento dos trabalhadores da concessionária, uma medida que deverá, de acordo com o comunicado da Sands China, abranger aproximadamente 29 mil funcionários.

Os salários até 13 mil patacas vão ter um aumento mensal de 500 patacas por mês, o que representa um aumento entre 3,8 e 4,7 por cento para os trabalhadores nessa escala salarial.

Os empregados que auferem mais de 13 mil patacas por mês vão ser aumentados em dois por cento.
No comunicado, a empresa especifica que os bónus serão pagos aos trabalhadores que não ocupem posições de gestão e que “estejam na empresa há um ano ou mais”.

Quanto aos quadros de gestão, o bónus será baseado no plano de incentivo de gestão da concessionária.
Com o anúncio, a Sands China junta-se às operadoras de jogo em Macau na atribuição de bónus no este ano, mas é a primeira a anunciar um aumento salarial para o ano de 2020.

24 Jan 2020

Jogo | Sands China dá um mês de bónus e anuncia aumento salarial

[dropcap]E[/dropcap]m reconhecimento pelo contributo dado em 2019”, a operadora Sands China Lda anunciou ontem atribuir um bónus, equivalente a um mês de vencimento, a todos os funcionários. As retribuições extra foram pagas ontem.
A concessionária anunciou também um aumento salarial, a partir do início de Março, para 99 por cento dos trabalhadores da concessionária, uma medida que deverá, de acordo com o comunicado da Sands China, abranger aproximadamente 29 mil funcionários.
Os salários até 13 mil patacas vão ter um aumento mensal de 500 patacas por mês, o que representa um aumento entre 3,8 e 4,7 por cento para os trabalhadores nessa escala salarial.
Os empregados que auferem mais de 13 mil patacas por mês vão ser aumentados em dois por cento.
No comunicado, a empresa especifica que os bónus serão pagos aos trabalhadores que não ocupem posições de gestão e que “estejam na empresa há um ano ou mais”.
Quanto aos quadros de gestão, o bónus será baseado no plano de incentivo de gestão da concessionária.
Com o anúncio, a Sands China junta-se às operadoras de jogo em Macau na atribuição de bónus no este ano, mas é a primeira a anunciar um aumento salarial para o ano de 2020.

24 Jan 2020

AIPIM | Mais queixas de má tradução dos Serviços de Saúde

[dropcap]A[/dropcap] Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) emitiu ontem um comunicado onde aponta para a má qualidade da tradução providenciada pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM) nas conferências de imprensa sobre a epidemia oriunda de Wuhan.

De acordo com a nota, a AIPIM revela “descontentamento com a qualidade da tradução e interpretação para português dos SSM por ocasião das conferências de imprensa relativas à situação do novo tipo de coronavírus”.

“Trata-se de uma matéria de saúde pública da maior seriedade e interesse público que deve ser lidada com o máximo rigor”, acrescenta a associação que faz “um apelo aos SSM para que melhorem significativamente o serviço de tradução e interpretação para português de modo que os jornalistas de língua portuguesa possam cumprir o seu dever da melhor forma”.

Esta não é, contudo, uma situação nova, uma vez que os jornalistas deparam-se, na maior parte das vezes, com uma tradução de fraca qualidade nas conferências de imprensa promovidas por este organismo público. “A AIPIM lamenta que este seja um problema recorrente, algo que, aliás, motivou uma carta enviada em Junho de 2019 ao director dos Serviços de Saúde”.

24 Jan 2020

AIPIM | Mais queixas de má tradução dos Serviços de Saúde

[dropcap]A[/dropcap] Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) emitiu ontem um comunicado onde aponta para a má qualidade da tradução providenciada pelos Serviços de Saúde de Macau (SSM) nas conferências de imprensa sobre a epidemia oriunda de Wuhan.
De acordo com a nota, a AIPIM revela “descontentamento com a qualidade da tradução e interpretação para português dos SSM por ocasião das conferências de imprensa relativas à situação do novo tipo de coronavírus”.
“Trata-se de uma matéria de saúde pública da maior seriedade e interesse público que deve ser lidada com o máximo rigor”, acrescenta a associação que faz “um apelo aos SSM para que melhorem significativamente o serviço de tradução e interpretação para português de modo que os jornalistas de língua portuguesa possam cumprir o seu dever da melhor forma”.
Esta não é, contudo, uma situação nova, uma vez que os jornalistas deparam-se, na maior parte das vezes, com uma tradução de fraca qualidade nas conferências de imprensa promovidas por este organismo público. “A AIPIM lamenta que este seja um problema recorrente, algo que, aliás, motivou uma carta enviada em Junho de 2019 ao director dos Serviços de Saúde”.

24 Jan 2020

Luanda Leaks | Sucursal do Millennium BCP recebeu crédito da Amorim Energia

A RAEM surge na investigação a Isabel dos Santos devido a uma transferência de um crédito de 200 milhões de euros entre as sucursais do Millennium na Madeira e em Macau. O crédito foi cedido à empresa Amorim Energia, onde Isabel dos Santos teria “grande influência” através do marido

[dropcap]M[/dropcap]acau surge nos Luanda Leaks devido a um crédito de 200 milhões de euros cedido pelo banco Millennium BCP à Amorim Energia BV, que em 2011 foi transferido da sucursal da Madeira para a de Macau. Esta é a única vez que o território surge nos documentos revelados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, no âmbito da investigação à empresária Isabel dos Santos.

Segundo a investigação, Sindika Dokolo, marido da empresária, é um dos accionistas da Amorim Energia BV de duas formas: a título individual e através da participação na empresa Exem Holdings. Um relatório que consta igualmente nos Luanda Leaks afirma que esta estrutura dava a Isabel dos Santos “uma grande influência” na Amorim Energia, principal accionista da Galp Energia. O negócio que permitiu a entrada da “rede” da filha do antigo Presidente angolano na parceria da Sonangol com o empresário português é mesmo um dos negócios mais polémicos da investigação.

A Amorim Energia BV foi criada em 2005 pelo empresário Américo Amorim e a empresa estatal angolana Sonangol, que se concretizou com a compra de um terço da Galp Energia. No entanto, no ano seguinte, a Sonangol vende 40 por cento das acções na Amorim Energia à Exem Holdings, controlada pelo marido de Isabel dos Santos.

O preço da venda foi de 99 milhões de dólares americanos, mas a Sonangol financiou o negócio, o que fez com que apenas tivesse recebido 15 milhões de dólares no momento da venda. À BBC, Isabel dos Santos, que na altura controlava a Sonangol, afirmou que o negócio beneficiou todas as partes. Também o marido defendeu, em 2017, que o empréstimo tinha sido totalmente liquidado.

Mas esta é uma versão contrariada pela Sonangol, que terá recusado o pagamento uma vez que foi feito em kwanzas, quando o acordo é que seria devolvido em dólares. A participação que Sindika Dokolo vale agora 800 milhões de dólares, quando apenas se sabe que 15 milhões foram pagos.

Financiamento em Macau

A menção ao território no âmbito da Amorim Energia BV limita-se a um crédito cedido pela sucursal da Madeira do Millennium-BCP, em 2006, que em 2011 foi transferido para a sucursal de Macau. O contrato do financiamento foi novamente alterado em 2014. É este último aditamento que consta nos documentos do Luanda Leaks.

Segundo as alterações de 2014, com o contrato de financiamento a Amorim Energia recebeu 200 milhões de euros do banco, mas em troca penhorou acções no valor de 292,8 milhões de euros, que seriam utilizadas no caso de incumprimento das responsabilidades.

Em 2014, as taxas dos juros até 2019, altura em vencia o empréstimo, foram alteradas, tal como as comissões a serem pagas ao banco. É este o conteúdo do documento em causa, de 1 de Agosto de 2014, e que está assinado pelos directores-gerais adjuntos da sucursal do Millennium BCP de Macau António Lam e António Modesto.

O HM contactou a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) sobre a possibilidade de parte dos juros ter sido paga com montante que se suspeita ter sido desviado do Estado Angolano ou sobre a possibilidade de ter havido outras infracções. Na resposta, a AMCM afirmou que “como autoridade de supervisão” não está “em posição de fazer qualquer comentário sobre casos específicos”.

Por sua vez, o Millennium BCP garantiu que todas as obrigações legais, tanto em Portugal como na RAEM, foram respeitadas: “O Millennium BCP não comenta eventuais situações que envolvem clientes, nem a sua relação com as entidades reguladoras”, foi respondido. “O Banco cumpre escrupulosamente com a legislação de prevenção de branqueamento de capitais em todas as jurisdições onde está presente, e colabora activamente com as autoridades competentes sempre que tal se revela necessário”, foi acrescentado.

24 Jan 2020

Luanda Leaks | Sucursal do Millennium BCP recebeu crédito da Amorim Energia

A RAEM surge na investigação a Isabel dos Santos devido a uma transferência de um crédito de 200 milhões de euros entre as sucursais do Millennium na Madeira e em Macau. O crédito foi cedido à empresa Amorim Energia, onde Isabel dos Santos teria “grande influência” através do marido

[dropcap]M[/dropcap]acau surge nos Luanda Leaks devido a um crédito de 200 milhões de euros cedido pelo banco Millennium BCP à Amorim Energia BV, que em 2011 foi transferido da sucursal da Madeira para a de Macau. Esta é a única vez que o território surge nos documentos revelados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, no âmbito da investigação à empresária Isabel dos Santos.
Segundo a investigação, Sindika Dokolo, marido da empresária, é um dos accionistas da Amorim Energia BV de duas formas: a título individual e através da participação na empresa Exem Holdings. Um relatório que consta igualmente nos Luanda Leaks afirma que esta estrutura dava a Isabel dos Santos “uma grande influência” na Amorim Energia, principal accionista da Galp Energia. O negócio que permitiu a entrada da “rede” da filha do antigo Presidente angolano na parceria da Sonangol com o empresário português é mesmo um dos negócios mais polémicos da investigação.
A Amorim Energia BV foi criada em 2005 pelo empresário Américo Amorim e a empresa estatal angolana Sonangol, que se concretizou com a compra de um terço da Galp Energia. No entanto, no ano seguinte, a Sonangol vende 40 por cento das acções na Amorim Energia à Exem Holdings, controlada pelo marido de Isabel dos Santos.
O preço da venda foi de 99 milhões de dólares americanos, mas a Sonangol financiou o negócio, o que fez com que apenas tivesse recebido 15 milhões de dólares no momento da venda. À BBC, Isabel dos Santos, que na altura controlava a Sonangol, afirmou que o negócio beneficiou todas as partes. Também o marido defendeu, em 2017, que o empréstimo tinha sido totalmente liquidado.
Mas esta é uma versão contrariada pela Sonangol, que terá recusado o pagamento uma vez que foi feito em kwanzas, quando o acordo é que seria devolvido em dólares. A participação que Sindika Dokolo vale agora 800 milhões de dólares, quando apenas se sabe que 15 milhões foram pagos.

Financiamento em Macau

A menção ao território no âmbito da Amorim Energia BV limita-se a um crédito cedido pela sucursal da Madeira do Millennium-BCP, em 2006, que em 2011 foi transferido para a sucursal de Macau. O contrato do financiamento foi novamente alterado em 2014. É este último aditamento que consta nos documentos do Luanda Leaks.
Segundo as alterações de 2014, com o contrato de financiamento a Amorim Energia recebeu 200 milhões de euros do banco, mas em troca penhorou acções no valor de 292,8 milhões de euros, que seriam utilizadas no caso de incumprimento das responsabilidades.
Em 2014, as taxas dos juros até 2019, altura em vencia o empréstimo, foram alteradas, tal como as comissões a serem pagas ao banco. É este o conteúdo do documento em causa, de 1 de Agosto de 2014, e que está assinado pelos directores-gerais adjuntos da sucursal do Millennium BCP de Macau António Lam e António Modesto.
O HM contactou a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) sobre a possibilidade de parte dos juros ter sido paga com montante que se suspeita ter sido desviado do Estado Angolano ou sobre a possibilidade de ter havido outras infracções. Na resposta, a AMCM afirmou que “como autoridade de supervisão” não está “em posição de fazer qualquer comentário sobre casos específicos”.
Por sua vez, o Millennium BCP garantiu que todas as obrigações legais, tanto em Portugal como na RAEM, foram respeitadas: “O Millennium BCP não comenta eventuais situações que envolvem clientes, nem a sua relação com as entidades reguladoras”, foi respondido. “O Banco cumpre escrupulosamente com a legislação de prevenção de branqueamento de capitais em todas as jurisdições onde está presente, e colabora activamente com as autoridades competentes sempre que tal se revela necessário”, foi acrescentado.

24 Jan 2020

Ano Novo Chinês | Ho Iat Seng faz apelo à contenção de festividades

[dropcap]H[/dropcap]o Iat Seng, Chefe do Executivo, justificou ontem o cancelamento das celebrações oficiais do Ano Novo Chinês como resposta à descoberta de dois casos em Macau de epidemia oriunda de Wuhan. “Já foi confirmado um segundo caso pelo que eu, juntamente com o apoio dos secretários, decidi cancelar as comemorações para o Ano Novo Chinês, nomeadamente a parada do dragão de ouro e ainda a parada dos carros alegóricos.”

Além das festividades organizadas pela Administração, Ho Iat Seng pediu também às entidades privadas para evitarem celebrações. “Pedimos também às associações privadas para adiarem também as suas festas de Primavera. Estes convívios, jantares normalmente requerem uma grande concentração de pessoas e nós não queremos que a situação se possa agravar a partir da multidão”.

Apesar destas medidas, irá manter-se a habitual queima de panchões, por ser “uma tradição que deve ser respeitada”. “Muitas pessoas gostam de queimar panchões durante a quadra do Ano Novo Chinês e apelamos para que reforcem a protecção em termos de saúde [durante essa actividade]”, adiantou. “Temos de continuar a tomar as melhores medidas de prevenção e controlo e por isso é que chegamos à conclusão difícil de cancelar as comemorações. Esperamos que depois disso Macau possa diminuir o risco de transmissão da doença”, concluiu. Com Pedro Arede

24 Jan 2020

Ano Novo Chinês | Ho Iat Seng faz apelo à contenção de festividades

[dropcap]H[/dropcap]o Iat Seng, Chefe do Executivo, justificou ontem o cancelamento das celebrações oficiais do Ano Novo Chinês como resposta à descoberta de dois casos em Macau de epidemia oriunda de Wuhan. “Já foi confirmado um segundo caso pelo que eu, juntamente com o apoio dos secretários, decidi cancelar as comemorações para o Ano Novo Chinês, nomeadamente a parada do dragão de ouro e ainda a parada dos carros alegóricos.”
Além das festividades organizadas pela Administração, Ho Iat Seng pediu também às entidades privadas para evitarem celebrações. “Pedimos também às associações privadas para adiarem também as suas festas de Primavera. Estes convívios, jantares normalmente requerem uma grande concentração de pessoas e nós não queremos que a situação se possa agravar a partir da multidão”.
Apesar destas medidas, irá manter-se a habitual queima de panchões, por ser “uma tradição que deve ser respeitada”. “Muitas pessoas gostam de queimar panchões durante a quadra do Ano Novo Chinês e apelamos para que reforcem a protecção em termos de saúde [durante essa actividade]”, adiantou. “Temos de continuar a tomar as melhores medidas de prevenção e controlo e por isso é que chegamos à conclusão difícil de cancelar as comemorações. Esperamos que depois disso Macau possa diminuir o risco de transmissão da doença”, concluiu. Com Pedro Arede

24 Jan 2020

Zona norte | Detectada venda de máscaras de má qualidade 

[dropcap]O[/dropcap] Conselho de Consumidores (CC) e a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) detectaram ontem, durante uma vistoria, a venda de máscaras de má qualidade. De acordo com uma nota de imprensa, foi contactada a Polícia de Segurança Pública para “efeitos de acompanhamento”.

Nas mesmas visitas, “foi verificada a falta de máscaras em alguns estabelecimentos de vendas a retalho, tendo sido registado um ligeiro aumento nos seus preços”. No entanto, os dois organismos asseguram que “a situação de corrida às máscaras em farmácias foi atenuada”.

Ainda assim, o aumento dos preços das máscaras fez muitas pessoas queixarem-se junto do CC. “Desde o dia 21 de Janeiro, e até às 16h00 de ontem, o CC recebeu dos consumidores um total de 90 queixas relativas à prática de preços inflacionados e impossibilidade de comprar máscaras, e consultas de informação sobre o plano para garantir o fornecimento de máscaras aos residentes de Macau dos Serviços de Saúde.”

Nas vistorias realizadas, tanto o CC como a DSE “alertaram [as lojas] para não praticarem preços inflaccionados nos materiais essenciais para a prevenção da epidemia”. entretanto, o Governo promete “reabastecer os stocks [de máscaras] constantemente, não permitindo a obtenção de lucros exagerados no mercado dos produtos essenciais para prevenção da epidemia que afecta os interesses dos consumidores”.

24 Jan 2020

Zona norte | Detectada venda de máscaras de má qualidade 

[dropcap]O[/dropcap] Conselho de Consumidores (CC) e a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) detectaram ontem, durante uma vistoria, a venda de máscaras de má qualidade. De acordo com uma nota de imprensa, foi contactada a Polícia de Segurança Pública para “efeitos de acompanhamento”.
Nas mesmas visitas, “foi verificada a falta de máscaras em alguns estabelecimentos de vendas a retalho, tendo sido registado um ligeiro aumento nos seus preços”. No entanto, os dois organismos asseguram que “a situação de corrida às máscaras em farmácias foi atenuada”.
Ainda assim, o aumento dos preços das máscaras fez muitas pessoas queixarem-se junto do CC. “Desde o dia 21 de Janeiro, e até às 16h00 de ontem, o CC recebeu dos consumidores um total de 90 queixas relativas à prática de preços inflacionados e impossibilidade de comprar máscaras, e consultas de informação sobre o plano para garantir o fornecimento de máscaras aos residentes de Macau dos Serviços de Saúde.”
Nas vistorias realizadas, tanto o CC como a DSE “alertaram [as lojas] para não praticarem preços inflaccionados nos materiais essenciais para a prevenção da epidemia”. entretanto, o Governo promete “reabastecer os stocks [de máscaras] constantemente, não permitindo a obtenção de lucros exagerados no mercado dos produtos essenciais para prevenção da epidemia que afecta os interesses dos consumidores”.

24 Jan 2020

Epidemia | Governo recua e disponibiliza máscaras para trabalhadores não residentes

[dropcap]A[/dropcap]s máscaras encomendadas pelo Governo estão à venda nas farmácias seleccionadas desde ontem à tarde e podem ser adquiridas pelo preço de oito patacas por cada caixa de 10 unidades. Ao contrário do que tinha sido anunciado na quarta-feira, houve um recuo do Executivo e além dos residentes vai ser igualmente permitido aos trabalhadores não-residentes ter acesso a estes produtos fora do mercado convencional.

“Após anunciarmos a medida fizemos uma análise e considerámos que os trabalhadores não-residentes também trabalham em Macau e devem ter acesso às máscaras nestas farmácias convencionais. É uma medida para garantir que podem comprar máscaras ao preço do custo”, afirmou Leong Iek Hou, Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença.

Para adquirirem máscaras nas farmácias seleccionadas, cujos produtos são fornecidos pelo Governo e vendidos ao preço do custo, os residentes têm de apresentar Bilhete de Identidade de Residente (BIR) e podem comprar uma caixa com 10 máscara a cada dez dias. Os TNR têm o mesmo limite na compra de máscaras e têm de apresentar o cartão de TNR, conhecido como ‘Blue Card’.

Importadas do estrangeiro

Durante o dia de ontem, terão chegado a Macau cerca de 3 milhões de máscaras e nos próximos dias vão chegar as restantes até atingirem os 20 milhões. Ho Iat Seng revelou que os produtos foram importados do estrangeiro, uma vez que as máscaras individuais estão esgotadas nas fábricas do Interior. O líder do Governo prometeu também que as autoridades estão prontas para comprar as máscaras no exterior, independentemente dos preços praticados serem mais elevados.

Contudo, Ho Iat Seng negou que a situação e o esgotamento do produto na China seja um problema: “Não há qualquer problema de fornecimento de máscaras”, sublinhou.

Também ao longo do dia de ontem, o Executivo focou-se em desmentir várias informações que circulavam online. Um dos rumores em causa garantia que os cidadãos não precisariam de comprar as máscaras, porque seriam distribuídas pelo Executivo de forma gratuita. “O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vem desmentir os rumores, que circulam na sociedade local, de que os Serviços de Saúde (SSM) irão distribuir gratuitamente máscaras aos residentes”, foi clarificado, num comunicado emitido ainda durante a manhã de ontem.

Na mensagem foi ainda deixado o apelo para os cidadãos não entrarem em pânico: “Os SSM acreditam que o lançamento do referido plano [de venda de máscara], irá permitir aliviar, de forma efectiva, a situação de compra de máscaras no mercado e, por isso, os residentes de Macau não precisam de entrar em pânico ou iniciar uma corrida às farmácias”, consta no documento.

24 Jan 2020

Epidemia | Governo recua e disponibiliza máscaras para trabalhadores não residentes

[dropcap]A[/dropcap]s máscaras encomendadas pelo Governo estão à venda nas farmácias seleccionadas desde ontem à tarde e podem ser adquiridas pelo preço de oito patacas por cada caixa de 10 unidades. Ao contrário do que tinha sido anunciado na quarta-feira, houve um recuo do Executivo e além dos residentes vai ser igualmente permitido aos trabalhadores não-residentes ter acesso a estes produtos fora do mercado convencional.
“Após anunciarmos a medida fizemos uma análise e considerámos que os trabalhadores não-residentes também trabalham em Macau e devem ter acesso às máscaras nestas farmácias convencionais. É uma medida para garantir que podem comprar máscaras ao preço do custo”, afirmou Leong Iek Hou, Núcleo de Prevenção de Doenças Infecciosas e Vigilância de Doença.
Para adquirirem máscaras nas farmácias seleccionadas, cujos produtos são fornecidos pelo Governo e vendidos ao preço do custo, os residentes têm de apresentar Bilhete de Identidade de Residente (BIR) e podem comprar uma caixa com 10 máscara a cada dez dias. Os TNR têm o mesmo limite na compra de máscaras e têm de apresentar o cartão de TNR, conhecido como ‘Blue Card’.

Importadas do estrangeiro

Durante o dia de ontem, terão chegado a Macau cerca de 3 milhões de máscaras e nos próximos dias vão chegar as restantes até atingirem os 20 milhões. Ho Iat Seng revelou que os produtos foram importados do estrangeiro, uma vez que as máscaras individuais estão esgotadas nas fábricas do Interior. O líder do Governo prometeu também que as autoridades estão prontas para comprar as máscaras no exterior, independentemente dos preços praticados serem mais elevados.
Contudo, Ho Iat Seng negou que a situação e o esgotamento do produto na China seja um problema: “Não há qualquer problema de fornecimento de máscaras”, sublinhou.
Também ao longo do dia de ontem, o Executivo focou-se em desmentir várias informações que circulavam online. Um dos rumores em causa garantia que os cidadãos não precisariam de comprar as máscaras, porque seriam distribuídas pelo Executivo de forma gratuita. “O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus vem desmentir os rumores, que circulam na sociedade local, de que os Serviços de Saúde (SSM) irão distribuir gratuitamente máscaras aos residentes”, foi clarificado, num comunicado emitido ainda durante a manhã de ontem.
Na mensagem foi ainda deixado o apelo para os cidadãos não entrarem em pânico: “Os SSM acreditam que o lançamento do referido plano [de venda de máscara], irá permitir aliviar, de forma efectiva, a situação de compra de máscaras no mercado e, por isso, os residentes de Macau não precisam de entrar em pânico ou iniciar uma corrida às farmácias”, consta no documento.

24 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Casinos podem fechar

[dropcap]H[/dropcap]o Iat Seng admitiu ontem que os casinos podem ser obrigados a fechar caso a situação de contágio se agrave em Macau, devido ao coronavírus de Wuhan.

“Se a situação se agravar não afastamos a possibilidade de encerrar a actividade nos casinos, pois nesse caso nem deve haver pessoas [para jogar]”, explicou o Chefe do Executivo por ocasião de uma conferência de imprensa que teve lugar ontem na Sede do Governo.

Recorde-se que na passada quarta-feira, dia em que foi diagnosticado o primeiro caso em Macau, foi determinado o uso obrigatório de máscara de protecção respiratória por todos os trabalhadores dos casinos durante o horário de trabalho.

24 Jan 2020

Epidemia de Wuhan | Casinos podem fechar

[dropcap]H[/dropcap]o Iat Seng admitiu ontem que os casinos podem ser obrigados a fechar caso a situação de contágio se agrave em Macau, devido ao coronavírus de Wuhan.
“Se a situação se agravar não afastamos a possibilidade de encerrar a actividade nos casinos, pois nesse caso nem deve haver pessoas [para jogar]”, explicou o Chefe do Executivo por ocasião de uma conferência de imprensa que teve lugar ontem na Sede do Governo.
Recorde-se que na passada quarta-feira, dia em que foi diagnosticado o primeiro caso em Macau, foi determinado o uso obrigatório de máscara de protecção respiratória por todos os trabalhadores dos casinos durante o horário de trabalho.

24 Jan 2020