Hoje Macau China / ÁsiaMar do Sul da China | Presença norte-americana criticada [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Ministério da Defesa Nacional da China expressou na quarta-feira a sua forte oposição à entrada não autorizada de uma embarcação de guerra norte-americana nas águas da China na costa das ilhas Xisha no Mar do Sul da China, indica o Diário do Povo. A força naval da China enviou uma fragata, dois aviões-caça e um helicóptero para avisar a embarcação norte-americana que se afastasse, indicou o ministério em um comunicado. O destroyer Chafee da armada norte-americana entrou na terça-feira nas águas territoriais da China ao redor das ilhas Xisha, indicou o ministério, que acrescentou que a provocação violou a soberania e a segurança da China, afectou a confiança mútua entre os dois exércitos e a estabilidade regional. O exército chinês fortalecerá mais sua capacidade de defesa naval e a aérea para salvaguardar a soberania e a segurança, pode ler-se no comunicado. “Trata-se de uma etapa crítica para o desenvolvimento da relação entre os exércitos chinês e norte-americano. Pedimos que os EUA tomem medidas firmes para corrigir os seus erros e injectem energia positiva às relações bilaterais”, disse o ministério.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Carrie Lam liga recusa de entrada de activista britânico a Pequim [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] chefe do Governo de Hong Kong, Carrie Lam, ligou ontem a recusa de entrada do activista britânico Benedict Rogers na região a uma eventual decisão de Pequim, num programa da Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK). Benedict Rogers, que é vice-presidente de um comité de direitos humanos do Partido Conservador e um crítico da China, foi impedido de entrar em Hong Kong depois de aterrar na cidade proveniente de Banguecoque na quarta-feira, dia em que Carrie Lam apresentou as políticas do seu Governo para o próximo ano. Questionada num programa radiofónico sobre se Pequim tinha tomado a decisão de impedir a entrada de Rogers em Hong Kong, Carrie Lam respondeu: “Não posso revelar detalhes, mas de acordo com a Lei Básica (miniconstituição), o Governo central é o responsável pelas relações externas. Espero que todos consigam entender isso”. Segundo a Lei Básica, há duas matérias que são da competência do Governo central: as relações externas e a defesa. A imigração é da responsabilidade de Hong Kong. Carrie Lam não respondeu se a decisão da recusa de entrada do activista na região chinesa foi tomada no âmbito das relações externas, mas disse que a Lei Básica de Hong Kong não confere um elevado grau de autonomia em todos os aspectos. “A autonomia [de Hong Kong] não quer dizer tudo, não é isso que está escrito na Lei Básica”, afirmou. “É preciso ver se o processo de imigração envolve relações externas”, disse. Estas declarações no programa radiofónico têm lugar um dia depois de Carrie Lam se ter escusado a comentar o incidente. “Não faço comentários sobre casos individuais de entradas [no território]. Estou certa de que esta é uma questão das autoridades da imigração”, disse, numa conferência de imprensa após à apresentação das suas primeiras linhas de acção governativa no Conselho Legislativo (LegCo). Carrie Lam lidera o executivo de Hong Kong há três meses, depois de ter sido eleita em Março deste ano. Ecos da ilha Londres já pediu explicações sobre o impedimento de entrada do activista na antiga colónia britânica. Rogers viveu em Hong Kong entre 1997 e 2002. Além de criticar a prisão dos activistas Joshua Wong, Nathan Law e Alex Chow, do movimento pró-democracia que tomou as ruas de Hong Kong em 2014, o britânico também manifestou preocupação com o que considera ser a deterioração do princípio “Um país, dois sistemas”, ao abrigo do qual o território goza de elevado grau de autonomia e de liberdades e garantias não observadas na China. O The Guardian citou Rogers a dizer que não lhe tinha sido dada qualquer explicação sobre a recusa de entrada em Hong Kong. “É absolutamente bizarro… Eu recebi um aviso de que isto podia acontecer, por isso estava mentalmente preparado, mas estava à espera que não acontecesse. Sinto-me muito chocado”, disse Rogers ao jornal britânico após ter sido impedido de entrar na Região Administrativa Especial chinesa.
Hoje Macau SociedadeMIF | Feira destaca relações entre Macau, Guangdong e Angola [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] fórum para o comércio e investimento entre Angola, província de Guangdong e Macau vai ser um dos destaques da edição de 2017 da Feira Internacional de Macau (MIF), entre 19 e 21 de Outubro. A 22.ª edição da MIF terá Angola como “país parceiro” e Guangdong como “província parceira”, contando com a presença de empresários e representantes políticos que vão apresentar durante o fórum, no dia 19, os últimos desenvolvimentos económicos e o ambiente de investimentos, indicou, em comunicado, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), responsável pela organização da feira. Além da assinatura de protocolos, o fórum contará com sessões de promoção dos mercados e apresentação de temas empresariais de Angola, Guangdong e Macau enquanto plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa. A 22.ª MIF vai contar com várias zonas de exposição, além de conferências e seminários de promoção sobre diversos temas, bolsas de contactos, destacando-se ainda a mesa-redonda sobre construção de infra-estruturas da província de Jiangsu (leste), Macau e os países lusófonos e a terceira edição do fórum de jovens empresários entre a China e os países de língua portuguesa. O crescente interesse nos produtos e serviços dos países lusófonos levou à criação de um espaço individualizado na MIF, designado como PLPEX (Exposição dos Países de Língua Portuguesa), anunciou à Lusa, em Julho, Glória Batalha, administradora do IPIM. Glória Batalha esclareceu que esta decisão de individualizar e colocar a PLPEX ao lado da MIF é o resultado de um trabalho estratégico de reforçar o papel de Macau como plataforma de cooperação entre a China e o bloco lusófono, como definido por Pequim.
Hoje Macau SociedadeCancro | Wong Kit Cheng pede mais diagnósticos gratuitos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] deputada Wong Kit Cheng enviou uma interpelação escrita ao Governo onde pede mais serviços de diagnóstico gratuitos de cancro para assegurar a saúde da população. Wong Kit Cheng lamenta que os requisitos para participar em rastreios gratuitos sejam demasiado exigentes, uma vez que este tipo de serviço só está disponível a quem tenha entre 60 e 70 anos. A responsável acredita que este âmbito de idades deve ser alargado para que mais residentes possam participar nos rastreios. Na interpelação, a deputada reeleita, que toma posse esta segunda-feira, entende que algumas instituições locais oferecem gratuitamente serviços de diagnóstico de cancro de mama. Na visão de Wong Kit Cheng, cabe aos Serviços de Saúde organizarem mais rastreios gratuitos para mulheres com alto risco de desenvolverem a doença, para que possam ser tratadas atempadamente. Por outro lado, a deputada acha que os programas de diagnóstico dos tipos de cancro cervical e colorretal tiveram bons resultados, tendo levado a uma redução da taxa de mortalidade.
Hoje Macau PolíticaSi Ka Lon | Relatório sobre habitação pública pode ser pouco exequível [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] ideia deixada pelo relatório sobre habitação pública em que o Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, considera que as 14 mil fracções de habitação pública na zona A dos novos aterros, juntamente com as outras fracções previstas em outras localizações, vão colmatar as necessidade de habitação pública do território pode não ser realista. Em declarações ao jornal Ou Mun, o deputado Si Ka Lon salienta a insatisfação dos residentes quando procuram este tipo de habitação. A razão, sublinhou, tem que ver com a pouca oferta adivinhada para um futuro próximo. De acordo com Si Ka Lon, é fundamental que as autoridades procedam à alteração legislativa necessária. A sugestão do deputado não é nova e Si Ka Lon pretende a instauração de um regime periódico de candidaturas à habitação pública de modo a que haja uma oferta de casas de acordo com a procura. Ainda sobre o mesmo relatório, o deputado lamenta a falta de atenção dada à classe média da população. Trata-se de uma faixa de residentes que não está qualificada para concorrer à habitação social ou pública e não tem nenhuma estrutura legal que a apoie na aquisição ou aluguer de casa. Imprevistos de fora No futuro, e como foi dado a conhecer no relatório desta semana, o Governo prevê que a oferta de casas públicas seja maior do que a procura já dentro de nove anos, sendo que sugere que se “guardem” parte das fracções da zona A dos novos aterros. Sobre isto, Chan Ka Leong, membro do Conselho para os Assuntos de Habitação Pública, lembrou os atrasos nas obras já ocorridos, salientando que “há factores imprevistos durante a construção de habitações”. Chan Ka Leong está preocupado com o plano do Governo com objectivos traçados para menos de uma década e acha que não foram tidos em conta possíveis atrasos futuros. Como tal, sugere que o Executivo continue a trabalhar para a construção das 28 mil fracções públicas na zona A dos novos aterros, e que as autoridades não se esqueçam de complementar as estruturas com um bom planeamento geral que inclua o trânsito.
Hoje Macau PolíticaFundo de Cooperação do Fórum Macau | Investimento em indústria e energia em destaque Energia e indústria foram ontem as áreas de investimento em destaque na acção de promoção do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China Países de Língua Portuguesa, que reuniu em Macau perto de uma centena de participantes [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] acção de promoção do Fundo de Cooperação e Desenvolvimento China Países de Língua Portuguesa que decorreu ontem no território destacou o investimento no sector industrial e energético. Na intervenção inicial, o director dos Serviços de Economia de Macau, Tai Kin IP, afirmou esperar que as empresas do território possam “produzir vantagens multiplicadoras” para a exploração do mercado dos países lusófonos e “ampliar o espaço de desenvolvimento”, nomeadamente nas áreas da energia e da indústria transformadora, em conjunto com as firmas do interior da China. O objectivo desta acção de promoção é apresentar critérios e formas de investimento, procedimentos de candidatura e ambiente de investimento nos países de língua portuguesa aos empresários de Macau, disse. A instalação da sede do Fundo em Macau “contribui para a participação das empresas” locais em projectos realizados em países lusófonos e traz “novos destaques para o desenvolvimento financeiro com características próprias de Macau” e “promove o desenvolvimento diversificado da economia” da Região Administrativa Especial chinesa, acrescentou Tai Kin Ip. Reforço positivo A iniciativa de cooperação anunciada em 2010, o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa viu o seu papel reforçado com o anúncio da instalação do Fundo em Macau, o que contribui para implementar ainda mais o apoio do Estado [chinês] aos trabalhos de construção de Macau como plataforma de serviço para a cooperação comercial entre Pequim e o bloco lusófono. A instalação do Fundo, criado oficialmente em Junho de 2013, foi concretizada já este ano em Macau. A subdirectora do departamento para os Assuntos Económicos e encarregada da divisão de Comércio do Gabinete de Ligação em Macau, Chen Xing, lembrou que desde a criação deste fundo se registou uma “subida drástica” da cooperação económica entre a China e o bloco lusófono [Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste]. “Muitas empresas de países de língua portuguesa abriram sucursais na China, que também está a realizar muitas obras em países de língua portuguesa, no valor de nove mil milhões de dólares” norte-americanos, disse a responsável, sublinhando que esta cooperação abrange áreas como a marítima, a tecnologia, os recursos humanos, a financeira e a medicina, entre outras. Com a iniciativa “uma Faixa, uma Rota” e a necessidade de industrialização dos países de língua portuguesa, o Fundo de Cooperação ajuda Macau a desempenhar o papel de plataforma. Pequim estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que se reúne a nível ministerial de três em três anos. Por seu lado, a representante do Fundo, Jin Guanze, destacou os projectos no Brasil, Angola e Moçambique, no valor de 650 milhões de dólares norte-americanos, como resultado da crescente promoção que reforça a capacidade do Fundo, para a qual destacou também a importância do desenvolvimento do projecto de integração regional Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau. Até Julho passado, as trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa subiram 31,29 por cento, em termos anuais homólogos, atingindo 67,61 mil milhões de dólares, de acordo com dados dos Serviços de Alfândega chineses. O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, seguindo-se Angola e em terceiro lugar Portugal.
Hoje Macau PolíticaIndústrias criativas | Angela Leong quer mais espaços [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ngela Leong está preocupada com a sobrevivência das pequenas indústrias criativas no território. Em comunicado, a deputada ligada ao jogo recorda as dificuldades que o sector das industrias criativas estão a viver. Em causa está o aumento das rendas das fracções em edifícios industriais, espaços que têm sido ocupados pelo sector. Além dos custos elevados, são também locais que se encontram em más condições de conservação pelo que Angela Leong apela ao Governo para proceder às remodelações necessárias de modo a poder ceder mais locais às pequenas empresas. A opção por fracções em edifícios industriais, apesar de cara, é ainda a mais suportável para os arrendatários, pelo que poderia também ser aproveitada de outra forma, considera. Para a deputada, “tratam-se de espaços capazes de dar uma nova dinâmica à criação artística e promover o desenvolvimento local”, refere. Neste sentido, Angela Leong não tem dúvidas: Cabe ao Governo definir, de uma vez por todas, uma acção de revitalização dos prédios industriais e rever a legislação nesse sentido.
Hoje Macau PolíticaEleições | Ho Ion Sang vai “abordar” caso dos pequenos-almoços Ho Ion Sang, deputado reeleito, promete analisar o caso ocorrido no dia das eleições, em que a sua lista foi acusada de dar pequenos-almoços aos eleitores. No canal chinês da Rádio Macau, o deputado pediu novas medidas para resolver a falta de habitação [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] líder da lista número dois que concorreu às eleições, Ho Ion Sang, promete analisar um caso ocorrido no dia da votação que o voltou a eleger como deputado. No programa “Fórum Macau” do canal chinês da Rádio Macau, o deputado reeleito explicou que muitas instituições locais, que lidam com a terceira idade, oferecem uma grande variedade de serviços aos residentes idosos, o que inclui a oferta de refeições. Apesar de ter desvalorizado o caso, considerado um acto de corrupção eleitoral pela Associação Novo Macau, Ho Ion Sang lembrou que é importante abordar o assunto para garantir eleições mais limpas no futuro. A Novo Macau fez uma queixa junto do Comissariado contra a Corrupção (CCAC), mas André Cheong, comissário, já defendeu publicamente que nem tudo pode ser considerado um acto de corrupção eleitoral, sendo que, neste caso, poderá tratar-se de mera propaganda. Na manhã de ontem, Ho Ion Sang, ligado à União Geral das Associações de Moradores (UGAMM, ou kaifong), comentou o mais recente relatório divulgado pelo Instituto da Habitação (IH) sobre o fornecimento de habitação pública nos próximos anos. O IH concluiu que a falta de habitação pública só deverá ser resolvida em 2024, mas Ho Ion Sang considera que é essencial resolver a falta de novas casas nos próximos anos, sendo necessário olhar para os terrenos que faltam recuperar pela Administração. Quanto às dificuldades da população na compra de casa, Ho Ion Sang referiu que os trabalhos posteriores do Governo sobre as políticas de habitação pública são muito importantes, esperando que sejam avançadas novas medidas. Ai o financiamento Um ouvinte ligou para o programa e confrontou Ho Ion Sang quanto à necessidade de fiscalizar o aproveitamento dos fundos públicos atribuídos às associações. O deputado reeleito disse concordar que estas entidades privadas sejam alvo de uma maior fiscalização, tendo falado do caso dos kaifong. Ho Ion Sang deixou claro que todos os projectos subsidiados pela associação foram declarados às entidades competentes, com o intuito de avaliar para onde foi o dinheiro. O convidado do programa “Fórum Macau” acrescentou ainda que, desde 2007, os kaifong têm publicado no seu website os orçamentos anuais e os relatórios de trabalho. Esta questão foi levantada pelo activista Jason Chao, que alertou para a falta de transparência no uso de dinheiros públicos. “Infelizmente, esta lei vai legalizar a zona cinzenta de usar os recursos públicos nas campanhas eleitorais. Por isso, a Novo Macau está a propor a inclusão das associações empresariais e de associações que recebem subsídios públicos na lista dos que não têm elegibilidade para o papel de apoiante da campanha eleitoral”, disse Jason Chao. Quanto ao cenário político, Ho Ion Sang lembrou que o Executivo precisa de clarificar a execução das políticas, com base na realidade do território. Também o candidato eleito defende uma mudança na lei eleitoral caso se chegue a um consenso sobre esta matéria junto dos cidadãos, para que os responsáveis possam trabalhar de acordo com a lei.
Hoje Macau SociedadeTufão Hato | Mais de cem pessoas participaram em consulta pública [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m total de 131 pessoas participaram na consulta pública organizada pelo Gabinete de Estudo das Políticas para a elaboração do “Relatório de Trabalho do Grupo de Especialistas sobre a avaliação dos danos causados pela passagem do tufão “Hato” em Macau com o auxílio da Comissão Nacional da China para Redução de Desastres”. O período de consulta terminou esta terça-feira, sendo que, segundo um comunicado, a maioria das opiniões “deram uma nota positiva ao relatório”. Foi ainda considerado que “o relatório analisou globalmente os danos causados pela passagem do tufão Hato e a situação de resposta ao desastre, bem como apresentou propostas gerais para melhorar a capacidade de reacção de Macau a catástrofes naturais.”. O mesmo comunicado explica ainda que “associações, residentes, especialistas e académicos pronunciaram-se sobre o aperfeiçoamento da cooperação hidrográfica entre Macau e regiões vizinhas, bem como a forma de implementação do relatório”.
Hoje Macau SociedadeFMI | Relatório prevê crescimento da economia de Macau [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), o “World Economic Outlook”, voltou a fazer previsões positivas sobre o desempenho económico do território este ano e em 2018. Segundo um comunicado difundido pela Autoridade Monetária e Cambial de Macau (AMCM), o FMI “subiu a previsão do crescimento económico global deste ano e do próximo, respectivamente, para 3,6 e 3,7 por cento”. Os números correspondem a “uma subida igual de 0,1 ponto percentual em comparação com as previsões feitas em Abril e Julho do ano em curso”. O FMI subiu também as previsões de crescimento económico para este ano, “a qual ajustou o nível estimado em Abril, na ordem dos 2,8 para 13,4 por cento”. Em relação ao próximo ano, o FMI “subiu também as previsões sobre o crescimento económico local para 2018, do nível de 1,7 para 7,0 por cento”. No que diz respeito à inflação, “é previsível uma descida da taxa de inflação do ano em curso, de 2,0 para 1,5 por cento, enquanto que a do próximo ano se manterá em 2,2 por cento”, afirmam os analistas do FMI. Já a taxa de desemprego vai manter-se nos dois por cento. “No que diz respeito às finanças públicas, o FMI prevê que a conta financeira integrada do Governo para este ano e o próximo se mantenha positiva”, acrescenta o mesmo comunicado.
Hoje Macau China / ÁsiaPCC | Comité Central reúne-se para preparar Congresso [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC) iniciou ontem um plenário para preparar o XIX Congresso da organização, o mais importante evento da agenda política chinesa, que arranca na próxima semana, em Pequim. Segundo a agência oficial Xinhua, o plenário serviu para debater vários documentos, que serão depois votados durante o Congresso, incluindo uma emenda à Constituição do partido e dois relatórios sobre os trabalhos do PCC, e o seu órgão anticorrupção, durante os últimos cinco anos. O Comité Central é composto pelos 200 membros mais poderosos do regime chinês. Segundo a Xinhua, os documentos recolhem opiniões e sugestões de legisladores chineses, representantes regionais e outras instituições. Durante o XIX Congresso do PCC, que arranca no próximo dia 18, serão eleitos os novos membros do Comité Central, e dentro deste um novo Politburo (actualmente formado por 24 membros) e um Comité Permanente (sete), a cúpula do poder na China. A direcção da poderosa Comissão Central de Disciplina e Inspecção do PCC, o órgão máximo anticorrupção do partido, que nos últimos anos puniu 1,4 milhão de membros da organização, será também renovada. O XIX Congresso irá prolongar o mandato do actual secretário-geral do PCC, Xi Jinping, por mais cinco anos, esperando-se ainda a inclusão das suas teorias na constituição do partido, reflectindo o seu estatuto como mais poderoso líder da China nas últimas décadas. A grande dúvida é quem acompanhará Xi no Comité Permanente, já que cinco dos sete actuais membros têm já mais de 68 anos, a idade prevista para que se retirem, segundo as regras do partido.
Hoje Macau China / ÁsiaFMI aumenta previsão de crescimento chinês [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou na terça-feira a sua previsão de crescimento económico para a China em 2017 e 2018, graças ao contínuo apoio político e desempenho mais forte que o esperado durante a primeira metade do ano. Na sua Perspectiva Económica Mundial mais recente, o FMI prevê que a economia chinesa cresça 6,8% neste ano e 6,5% no próximo ano, ambos 0,1 pontos percentuais acima do prognóstico anterior, revelado de Julho. A revisão da previsão de 2017 reflecte “o resultado mais forte que o esperado no primeiro semestre do ano sustentado pela flexibilização prévia na política e pelas reformas no lado da oferta”, segundo a organização. A economia chinesa expandiu 6,9% no primeiro semestre deste ano, muito acima do objectivo anual de 6,5%, estabelecido pelo governo. A revisão para a previsão de 2018 reflecte principalmente a expectativa de que as autoridades manterão uma combinação de política suficientemente expansionista para cumprir a meta de duplicar o produto interno bruto (PIB) entre 2010 e 2020, indicou o FMI. Embora as taxas de crescimento da China de 2019 a 2022 tenham sido revistas, aumentando os valores em 0,2 pontos percentuais, o FMI sugeriu às autoridades chinesas que intensificassem os recentes esforços para travar a expansão do crédito e fortalecer a resiliência financeira. “Seria aconselhável deixar de dar ênfase aos objectivos de crescimento a curto prazo e focar-se mais em reformas que elevarão a sustentabilidade do crescimento”, disse o FMI.
Hoje Macau China / ÁsiaAngola é o terceiro maior destino do investimento exterior [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ngola é o terceiro maior destino do financiamento chinês além-fronteiras, segundo a unidade de investigação AidData, que aponta que Pequim está perto de igualar Washington como principal fonte de empréstimos aos países em desenvolvimento. A pesquisa, difundida pela unidade de investigação AidData, da universidade norte-americana de William & Mary, analisa o financiamento oriundo da China, que publica poucos detalhes sobre os fluxos de capital para o exterior. Em 15 anos, e até 2014, Pequim doou ou emprestou 354,4 mil milhões de dólares a outros países. Durante o mesmo período, Os EUA doaram ou emprestaram 394,6 mil milhões de dólares. Angola surge no estudo da AidData como o terceiro maior beneficiário do financiamento de Pequim, apenas atrás da Rússia e Paquistão, dois países que fazem fronteira com a China. O país africano recebeu de Pequim um total de 16.556 milhões de dólares. Lado a lado A base de dados AidData, que reúne milhares de fontes, é analisada por académicos da William & Mary e das universidades de Harvard e Heidelberg. “Ao nível mais alto, pode-se dizer que os EUA e a China são agora rivais nos gastos, no que toca às suas transferências financeiras para outros países”, escreve o director executivo da AidData, Bradley C. Parks. A opacidade do financiamento chinês suscita preocupações de apoio a regimes corruptos e redução dos padrões de protecção ambiental e direitos humanos, que doadores ocidentais tentam reforçar. A maioria do financiamento chinês parece servir o crédito à exportação e outros critérios que visam promover os objectivos chineses, mas produzem pouco beneficio nos países destinatários, segundo Parks. “A maior fatia do financiamento não visa permitir um crescimento económico significante para os países receptores”, afirma. Pequim não participa em sistemas de informação globais sobre financiamento. Publicou alguns números em 2011 e 2014, mas com poucos detalhes. David Dollar, economista no Brookings Institution, em Washington, e antigo director para a China do Banco Mundial, considera que os dados da AidData revelam que o financiamento chinês não descrimina a má governação. Dollar dá os casos de Angola, Venezuela e Paquistão. Bradley C. Parks nota que o financiamento chinês vai para países que votam alinhados com Pequim nas Nações Unidas. O responsável da AidData diz que “isso não parece bem”, mas que uma análise aos EUA e outros países ocidentais demonstra a mesma tendência. “De certo modo, Pequim copiou uma página da cartilha dos tradicionais doadores ocidentais”, afirmou Park.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Reforma política só quando CE for respeitado, defende Carrie Lam [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Chefe do Executivo de Hong Kong disse ontem que a reforma política só será relançada quando quem liderar o governo for tratado com respeito por todos os deputados ao entrar no Conselho Executivo. “Tem de haver a condição certa para avançar com questões controversas, caso contrário, Hong Kong será novamente arrastado para o fundo”, disse Carrie Lam, citada pela Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK). Em conferência de imprensa, Carrie Lam criticou alguns deputados do campo democrata por gritarem palavras de ordem e protestarem aquando da sua entrada no Conselho Legislativo (LegCo) na manhã de ontem para apresentar as suas primeiras linhas de acção governativa para o próximo ano. Em 18 de Junho de 2015, o campo pró-democrata chumbou a proposta de reforma política para a eleição do Chefe do Executivo de Hong Kong, por discordar de Pequim, que aceitava o sufrágio universal desde que os candidatos ao cargo fossem pré-seleccionados. Com a rejeição do plano de reforma política, manteve-se o ‘status quo’, ou seja, em Março deste ano, a actual chefe do Executivo de Hong Kong foi eleita por um comité de cerca de 1.200 membros, com um total de 777 votos. Carrie Lam disse que nos últimos três meses, desde que tomou posse a 1 de Julho, tem trabalhado bastante para demonstrar o seu respeito pelo Conselho Legislativo: “Tenho trabalhado arduamente todos os dias para melhorar a minha relação com o Conselho Legislativo. Mas como é que eles me trataram hoje quando eu entrei no Conselho Legislativo?” “Então isso é o que eu quero dizer sobre a condição certa. Digamos que um dia, quando entrar no Conselho Legislativo, todos os membros da Legco pelo menos demonstram algum respeito mínimo, talvez esse seja a altura adequada para abordar questões tão controversas”, disse. Feridas abertas Nas linhas de acção governativa para 2018, Carrie Lam escreveu que “o movimento ilegal Occupy Central lançado por algumas pessoas levou a conflitos sociais e afectou gravemente o desenvolvimento económico e social de Hong Kong”. “Enquanto Chefe do Executivo responsável (…), compreendo totalmente as aspirações da sociedade, em particular da geração mais jovem, ao sufrágio universal. Contudo, não podemos ignorar a realidade e embarcar impulsivamente na reforma política uma vez mais”, referiu. As primeiras linhas de acção governativa da primeira mulher chefe do Executivo de Hong Kong incluíram, entre outras, medidas políticas para a construção de mais habitação pública e subsídios de transportes. Carrie Lam terminou o discurso afirmando que Hong Kong “não está longe” da sua visão da cidade como um lugar “de esperança e felicidade”. Hong Kong “não perdeu as suas vantagens intrínsecas. As pessoas de Hong Kong continuam a ser brilhantes e o espírito de Hong Kong não foi corroído”, disse, ao concluir a apresentação das suas primeiras linhas de acção governativa. O líder do Partido Democrático de Hong Kong, Wu Chi-wai, disse à RTHK que estava desiludido com as primeiras linhas de acção governativa de Carrie Lam. “Ela não pensou que o problema vem da estrutura política. Ela acusou que o problema que temos, de uma sociedade dividida, é basicamente por causa do movimento Occupy Central”, afirmou Wu Chi-wai.
Hoje Macau InternacionalDefesa de Sócrates empenhada em derrotar “acusação infundada” [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] defesa de José Sócrates assegurou ontem que vai examinar detalhadamente o despacho do Ministério Público contra o ex-primeiro-ministro na Operação Marquês e que irá “usar todos os meios do direito para derrotar” uma “acusação infundada, insensata e insubsistente”. Em comunicado enviado à agência Lusa, os advogados João Araújo e Pedro Delille referem que “irão examinar detalhadamente o despacho e todos os elementos do processo e irão usar todos os meios do direito para derrotar, em todos os terrenos, essa acusação infundada, insensata e insubsistente”. “A um primeiro relance, trata-se de um romance, de um manifesto, vazio de factos e de provas, pois não pode ser provado o que nunca aconteceu. Trata-se de retomar e desenvolver os mesmos temas numa iniciativa de grande espectáculo”, argumenta a defesa de Sócrates. Os advogados reiteram que a acusação ontem divulgada surge depois de “largamente ultrapassados todos os prazos da lei” e que esta é “visivelmente, destinada a reanimar, a alimentar e a expandir a suspeição lançada sobre a pessoa e a acção de um ex-primeiro-ministro e do seu Governo”. A defesa de Sócrates observa que manteve, ao longo deste processo, “mesmo perante o enorme e injusto sacrifício pessoal do seu constituinte, absoluta confiança no direito, mesmo quando os que o deviam guardar e acatar o violaram grosseiramente”. Garantem que será nesse quadro no direito que irá continuar, “com rigor e exigência”, a fazer a defesa do antigo líder do PS. Os advogados observam ainda que, com “esta acusação, cessam os poderes de direcção do processo pelo Ministério Público, que ficará sujeito ao controlo jurisdicional por juiz competente, “isento e imparcial”. Grande 31 O Ministério Público acusou ontem José Sócrates de 31 crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e três de fraude fiscal qualificada. O empresário e amigo de Sócrates Carlos Santos Silva foi acusado de 33 crimes, entre os quais corrupção passiva de titular de cargo político, corrupção activa de titular de cargo político, branqueamento de capitais, falsificação de documento, fraude fiscal e fraude fiscal qualificada e o ex-presidente do BES Ricardo Salgado de corrupção activa de titular de cargo político, corrupção activa, branqueamento de capitais, abuso de confiança, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada. O antigo presidente da PT Zeinal Bava está acusado de cinco crimes de corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada, enquanto Henrique Granadeiro, ex-administrador da PT, está acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais, peculato, abuso de confiança e fraude fiscal qualificada. O ex-ministro e antigo administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara foi acusado pelo MP de corrupção passiva de titular de cargo político, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada. No inquérito ‘Operação Marquês’ foram acusados 28 arguidos, 19 pessoas e nove empresas, num total de 164 crimes.
Hoje Macau PolíticaAngela Leong sente-se injustiçada com resultado eleitoral Apesar de lamentar os resultados eleitorais, e acusar a lei eleitoral de ser injusta Angela Leong, pretende avançar com o programa político a que se propôs. Entretanto, aguarda notícias relativas à relocalização do canídromo. O estudo da nova localização está a ser feito pela empresa de Chui Sai Peng, a CAA City Planning & Engineering Consultants Ltd [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]ngela Leong está desiludida com os resultados eleitorais mas garante continuar a lutar pelos objectivos apresentados na campanha eleitoral. A deputada reeleita nas passadas eleições com menos 2600 votos face às eleições em 2013 disse em entrevista ao canal chinês da Rádio Macau que foi vítima de injustiças durante a campanha. A razão, apontou, teve que ver com o facto de não poder divulgar as suas ideias junto do seu público-alvo. Estando ligada ao sector do jogo e não podendo fazer campanha nos casinos que dirige, os funcionários que, diz, seriam os seus maiores eleitores, ficaram sem conhecimento das metas a que se propunha. Para a deputada, “o princípio de neutralidade defendido na lei eleitoral deveria regulamentar todos os organismos, e não ser dirigido em particular, à indústria do jogo”. No entanto, foi eleita e as prioridades mantêm-se. Angela Leong reafirma que tem como objectivo colocar Macau no mapa do Mundo. Para o efeito, as ideias que vai defender estão ligadas à melhoria das condições de habitação e ao aumento da formação dos jovens locais. “Vou cumprir com as promessas do meu programa político através da prática de tarefas e da expressão das opiniões”, acrescentou. Angela Leong agradeceu ainda o apoio dos cidadãos por conseguir estar novamente no hemiciclo e poder “representar as vozes da indústria de jogo e dos funcionários dos casinos”. Tem muito trânsito Com os condicionamentos de trânsito no território, e em particular na zona das Portas do Cerco, a deputada quer ajudar. Angela Leong referiu que, “caso seja necessário tornar as zonas de estacionamento dos shuttle-bus dos casinos em locais de tomada e largada de passageiros de autocarros, as operadoras de jogo podem ceder os seus espaços de modo a que sejam facilitadas as deslocações dos residentes”. À margem do programa da Ou Mun Tin Toi, a deputada referiu ainda que não tem qualquer informação do Governo quanto `relocalização do canídromo. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, o Governo avançou com 1,45 milhões de patacas à CAA City Planning & Engineering Consultants Ltd. para um estudo do planeamento do novo local. A empresa de Chui Sai Peng tem um prazo de 203 dias, de acordo com a proposta, para finalizar os trabalhos.
Hoje Macau PolíticaKwan Tsui Hang pede mudanças no sufrágio indirecto [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] deputada Kwan Tsui Hang, que desempenha este papel até ao próximo domingo, uma vez que está de saída da Assembleia Legislativa, enviou uma interpelação escrita onde alerta para a necessidade de existir uma maior concorrência nos candidatos às eleições pela via do sufrágio indirecto. Kwan Tsui Hang defende, por isso, uma reforma do sistema de eleição pela via indirecta, para que todos os sócios das associações de cada sector tenham direito ao voto. No sufrágio indirecto, são eleitos 12 deputados através das associações de sectores como o trabalho ou serviços sociais, mas nem todos os sócios dessas associações têm direito a votar. A deputada frisou que é necessário ter em conta a reforma das eleições para os deputados da Assembleia Legislativa (AL) e o Chefe do Executivo, sendo também fundamental a discussão da população com o intuito de se chegar a um consenso. Por isso, o Governo deve ter a responsabilidade de impulsionar a sociedade para discutir o desenvolvimento do sistema político, apontou. Kwan Tsui Hang entende a importância do sistema político para garantir o desenvolvimento estável do território, tendo destacado o desenvolvimento da economia nos últimos anos, o que trouxe maiores requisitos ao meio político, com mais exigências. Para tal, Kwan Tsui Hang acha essencial que se fomente o desenvolvimento democrático de forma ordenada, com vista a manter, a longo prazo, a estabilidade e prosperidade de Macau. Para que se faça uma reforma no sistema eleitoral, Kwan Tsui Hang propõe ainda que haja uma discussão no seio da sociedade sobre os vários sistemas políticos que vigoram em países estrangeiros, sem esquecer a história local. Este debate deve ser incentivado pelo Governo, para que haja uma evolução do desenvolvimento político.
Hoje Macau PolíticaScott Chiang deixa direcção da Novo Macau no domingo [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap] Associação Novo Macau (ANM) vai passar a ter uma direcção interina até final deste mês, uma vez que Scott Chiang, que tem assumido o papel de presidente, vai deixar a presidência no próximo domingo. Segundo a Rádio Macau, a ANM só vai escolher o novo presidente no final deste mês. “Foi decidido que não seria bom para toda a gente que eu continuasse na liderança, que precisamos de uma cara nova e que eu deveria ir à procura de outra posição para continuar a contribuir. Honestamente, ainda não encontrei o melhor lugar. Mas isso não me impede de cumprir a minha palavra e deixar a liderança”, disse à rádio. Sou Ka Hou, que foi recentemente eleito deputado à Assembleia Legislativa (AL), é, segundo a Rádio Macau, o nome apontado para a presidência, apesar de, numa entrevista ao HM, ter dito que não estaria disponível para tal cargo, uma vez que vai desempenhar funções de deputado. Apesar de Sou Ka Hou querer separar as águas, Scott Chiang acredita que será também um bom nome para a liderança da associação do campo pró-democrata. “Num mundo ideal, onde tudo segue a sua ordem, sim, ele pode ter razão. Mas no mundo real, muitas coisas não acontecem exactamente como esperamos”. “Se não houver alguém para assumir o cargo, precisamos consolidar as nossas ideias. Será essa a melhor opção em cima da mesa? Talvez não. Mas se for a única, por que não?”, questionou. Scott Chiang acredita que não será fácil escolher o nome para dirigir a ANM nos próximos tempos. “Por um lado, quero alguém com boa experiência para continuar a estabilizar a organização. Por outro, também quero alguém novo, que traga ideias frescas para a associação. Não consigo decidir-me neste momento. A assembleia-geral terá mais sabedoria do que eu”, remata. Em entrevista à Rádio Macau, Scott Chiang frisou ainda que pode ter saído prejudicado por ter ficado de fora da corrida nestas eleições legislativas, no contexto de uma eventual candidatura à AL daqui a quatro anos.
Hoje Macau Manchete SociedadePedido aumento de 5 por cento no salário mínimo O Conselho Permanente de Concertação Social reuniu ontem e os representantes dos trabalhadores pedem um aumento do salário mínimo para as profissões de limpeza e segurança na ordem dos cinco por cento. A nova medida fez disparar os valores dos condomínios em 20 por cento [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] sector laboral de Macau quer ver o salário mínimo, que actualmente abrange duas profissões, aumentar 5 por cento, de 30 para 31,5 patacas por hora, afirmou ontem um dos membros do Conselho Permanente de Concertação Social (CPCS). “As 30 patacas foram implementadas e achamos que este valor é um pouco abaixo [do que devia ser], porque estes tipos de trabalhos, para limpeza e segurança, precisam que se trabalhe arduamente. Acho que deve aumentar para melhorar a qualidade de vida. Não pode ser inferior a 30 patacas, achamos que deve ser pelo menos mais 5% por hora. Fazendo o cálculo é só 31,5 patacas”, disse Leong Sun Iok, representante dos trabalhadores e deputado à Assembleia Legislativa. O salário mínimo foi introduzido em Macau a 1 de Janeiro de 2016 para duas categorias de trabalhadores: segurança e limpeza de prédios de habitação. O diploma fixou o salário mínimo em 30 patacas por hora, 240 por dia ou 6.240 por mês. De acordo com a lei, o valor do salário mínimo deve ser revisto após um ano da entrada em vigor. Apesar de o processo de revisão já ter começado, o valor ainda não foi actualizado. Nesta reunião do CPCS para discutir o assunto, os parceiros queixaram-se que o Governo não forneceu informação suficiente para apresentarem pareceres definitivos. Leong Sun Iok admitiu que o aumento pedido é baixo, mas disse ser necessário “atender ao valor da inflação e todos esses índices”. “Mas vamos tentar lutar pelos trabalhadores porque é através do salário mínimo que pelo menos podemos garantir a qualidade de vida dos trabalhadores”, disse o também vice-presidente da Federação das Associações dos Operários de Macau (FAOM). Em Janeiro, a FAOM defendeu que o salário mínimo devia subir para 35 patacas por hora. Nem patrões, nem trabalhadores indicaram que dados é que estão em falta, mas disseram que estes devem chegar dentro de dez dias. A ala laboral propôs também a definição de uma fórmula para efectuar a actualização do salário mínimo. Condomínios aumentaram O coordenador da comissão executiva do CPCS, Wong Chi Hong, explicou que sem as opiniões dos trabalhadores e dos empregadores não é possível avançar para a revisão do salário mínimo, remetendo informações sobre essa actualização para mais tarde. O também director dos Serviços para os Assuntos Laborais garantiu apenas que já não há trabalhadores nestas duas profissões a receberem abaixo do valor estipulado. Já a secretária-geral da comissão executiva do CPCS, Ng Wai Han, indicou que, desde que a lei entrou em vigor, verificou-se um aumento médio de 20 por cento no custo dos condomínios. “Não aumentaram todos, [mas] houve uma média de aumento de 20% nos condomínios. Parte do valor [gasto] com estes trabalhadores foi transportado para o condomínio, ou seja, para os consumidores”, explicou. Uma generalização do salário mínimo está prometida para 2019, mas o tema não foi debatido durante esta reunião.
Hoje Macau EventosLiteratura | Arturo Pérez-Reverte acaba de lançar “Falcó” O mais recente romance de Arturo Pérez-Reverte, “Falcó”, levou o autor a reviver as experiências de “crueldade e estupidez” do ser humano, de dor e morte que presenciou durante os 21 anos em que foi repórter de guerra [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte acaba de lançar “Falcó”, que conta a história de um espião e ex-contrabandista de armas sem escrúpulos, que se encontra a mando dos serviços de inteligência franquistas, durante a Guerra Civil Espanhola, em 1936, com a missão de libertar um detido da prisão. “Os anos 1930 foram uma época muito interessante na História da Europa, lugar de espionagem, fascismo, comunismo, de lutas revolucionárias, mas por outro lado, de roupas muito elegantes, de maneiras, era um mundo muito interessante, não tão inglório como agora, era um mundo fascinante”, disse o escritor, em entrevista à Lusa, justificando a escolha do tema para o romance. A personagem que criou para se movimentar nesse meio é Lorenzo Falcó e, apesar de já ter escrito vários livros sobre guerras, nesta história a Guerra Civil Espanhola não é o objectivo, “é o fundo decorativo”, explicou. Arturo Pérez-Reverte assume que um dos grandes desafios deste livro foi conseguir que “o leitor adoptasse como companheiro de leitura um torturador, assassino, sem escrúpulos, amoral por completo”, e para isso teve que apresentar como contrapartida virtudes que o compensassem: “elegante, simpático, encantador, sedutor, um homem que gosta muito das mulheres e de quem as mulheres gostam”. O escritor admite que se identifica com a personagem de Falcó, indiferente às causas e ideologias e até à humanidade, devido às duas décadas que viveu em países em guerra. “Partilhamos os mesmos pontos de vista sobre o mundo, sobretudo (Falcó) partilha da minha fé indestrutível na capacidade de crueldade e estupidez do ser humano e esse é o território em que ele se move”, afirmou. A ambivalência da personagem – entre o mau e o bom – está igualmente presente na corrente da história, que retrata acções de fascistas, comunistas, socialistas e anarquistas, sem deixar transparecer simpatia por nenhuma das facções. Arturo Pérez-Reverte explica que das reportagens de guerra que fez, na maioria guerras civis, aprendeu que entre duas facções há uma “declaradamente dos bons e outra dos maus” – sendo que na Guerra Civil Espanhola, “os bons eram os da República e os maus eram os Franquistas” -, mas que quando se convive com os protagonistas das guerras, “a linha já não está tão clara, é tudo mais confuso”. “Falcó beneficia desse conhecimento, vive num mundo em que os bons e os maus não estão nada claros, às vezes são bons outras vezes são maus, e ele não tem uma ideologia, uma simpatia politica concreta, é um mercenário, um amoral, um homem para quem a aventura, a adrenalina, as mulheres, o luxo e a acção são os valores fundamentais”, diz. Para descrever as acções da personagem, na sua faceta mais cruel e violenta, bem como as cenas de morte e tortura, com todas as descrições de expressões faciais e sintomas físicos, Reverte socorreu-se da sua própria memória, usando “artefactos literários narrativos que beneficiam” da sua “experiência pessoal”. “Quando escrevo estas aventuras sobre violência tortura e morte, não me contaram, não é teoria nem imaginação, não aprendi numa conversa de bar nem numa conferência, nem num livro ou num filme, eu vivi-o, durante 21 anos vi muita gente como o Falcó, eu vi torturar, vi matar, por isso eu sei como é um cadáver, como é a pele de um homem sob tortura, os suores frios, eu toquei-lhes”, recorda. Para escrever os seus romances, Arturo Pérez-Reverte viaja até aos lugares onde as histórias se passam, frequenta os restaurantes, lê, tira fotografias e sobretudo respira o ambiente que respiram as suas personagens, conta. Foi o que aconteceu com este livro, cuja história termina no Estoril, onde o escritor esteve três semanas a trabalhar, porque Portugal era, na altura, “um lugar importante, de tráfico, de espionagem, de conspirações”. Lisboa no próximo livro E é em Portugal, na cidade de Lisboa, que começa o seu próximo romance, “Eva”, que sai em Espanha nos próximos dias, que recupera o espião Falcó e uma das suas companheiras de missão, uma personagem feminina “muito forte”. Aliás, o escritor sublinha a importância que dá à personagem feminina que não é a clássica “esposa” ou “mãe”, como Anna Karenina ou Madame Bovary. “A mulher é um tema muito interessante, as minhas mulheres são muito poderosas, perigosas, duras, cruéis também, de uma grande força intelectual e de personalidade, mulheres lutadoras, comunistas, franquistas, activistas, esse tipo de mulher combativa interessa-me muito na vida real e nos romances”, declara.
Hoje Macau China / ÁsiaMyanmar | ONG acusa exército de travar ajuda aos rohingya [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] organização não-governamental Burma Human Rights Network (BHRN) acusou ontem o governo birmanês de estar a bloquear a entrega de ajuda humanitária às aldeias da minoria muçulmana rohingya no oeste do país. Em comunicado, a BHRN indicou que muitas aldeias próximas do município de Buthidaung, no estado de Rakhine, não receberam ajuda desde a mais recente vaga de violência que teve início em 25 de Agosto. “Todas as aldeias perto da localidade precisam de comida. Aqui [Buthidaung] podemos sobreviver, mas as aldeias são pobres. Desde 25 de Agosto não foi permitida a chegada de ajuda das ONG”, indicou um morador à BHRN. Os activistas assinalaram que as autoridades também impedem o acesso da ajuda humanitária da ONU ao norte de Rakhine, onde vive a maioria dos rohingya. Segundo a ONG, apenas chegam à área suprimentos limitados de grupos locais ou da Cruz Vermelha, mas, ainda segundo a mesma organização, destinam-se, na sua maioria, às aldeias dos budistas ‘rakhine’. A ONU elevou no domingo para 519.000 o número de rohingya que chegaram ao Bangladesh em fuga da violência na Birmânia desde 25 de Agosto, dias após ter revisto o plano de resposta à crise humanitária no país. A BHRN denunciou ainda que as autoridades do Bangladesh destruíram pelo menos duas dezenas de barcos utilizados para transportar rohingya sob o pretexto de que estavam a ser usados para introduzir drogas no país e detiveram pescadores por ajudarem os membros daquela minoria que fogem da violência. Face à falta de barcos para a travessia, os activistas afirmam que milhares de rohingya encontram-se encurralados na foz do rio Naf, que separa os dois países. Neste sentido, a ONG pediu ao Myanmar para permitir a entrada de ajuda humanitária em Rakhine e ao Bangladesh para que facilite a entrada daquela minoria apátrida, considerada pela ONU como uma das mais perseguidas do planeta. Resposta brutal A crise dos rohingya começou a 25 de Agosto, após um ataque de um grupo rebelde desta minoria muçulmana às instalações policiais e militares no estado de Rakhine, uma acção a que o exército respondeu com uma ofensiva que ainda prossegue. De acordo com testemunhas e organizações de direitos humanos, o exército da antiga Birmânia arrasou povoações incendiando-as e matou um número indeterminado de civis a tiro enquanto esvaziava essas localidades. O Governo assegurou que a violência foi desencadeada por “terroristas rohingya”, mas o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos classificou a operação militar como “limpeza étnica”. Antes da campanha militar, os rohingya que habitavam em Rakhine eram estimados em um milhão. O Myanmar, onde mais de 90% da população é budista, não reconhece cidadania aos rohingya, os quais sofrem crescente discriminação desde o início da violência sectária em 2012, que causou pelo menos 160 mortos e deixou aproximadamente 120 mil pessoas confinadas a 67 campos de deslocados.
Hoje Macau SociedadeIAS | Cerca de 460 idosos a viver sozinhos recebem apoios do Governo [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]ctualmente existem cerca de 460 idosos a viver sozinhos que recebem apoios do Instituto de Acção Social, no que diz respeito à entrega de refeições, trabalhos domésticos, higiene pessoal, enfermagem, entre outros. Entre os ajudados, encontram-se idosos ou casais de idosos que vivem sozinhos, de acordo com uma resposta enviada pela presidente do IAS, Vong Yim Mui, a uma interpelação da deputada Ella Lei Cheng I. Anteriormente, a deputada ligada à Federação das Associações dos Operários de Macau tinha enviado uma interpelação a questionar o Executivo sobre os apoios existentes para esta camada idosa da população de Macau. “Acresce ainda que, para reforçar a segurança domiciliária dos idosos que vivem sozinhos, este Instituto, através do subsídio dos serviços de tele-assistência ‘Peng On Tung’, presta-lhes apoio urgente durante 24 horas, havendo neste momento, cerca de 3.100 utilizadores, incluindo idosos que vivem sozinhos e casais de idosos”, revela Vong Yim Mui. Ainda no que diz respeito ao apoio a idosos que vivem em situações de isolamento, a presidente do IAS explicou que são organizados grupos de voluntários, que dão “carinho” por telefone ao necessitados. O serviço abarca cerca de 2.900 idosos. Também nesta área, o IAS financia associações particulares, que depois realizam de forma gratuita a avaliação dos riscos existentes nas casas-de-banho dos idosos que vivem sozinhos, assim como a instalação dos equipamentos de segurança necessários. Este serviço já chegou a cerca de 4.000 residentes. No que se refere a serviços de apoio comunitários, o IAS subsidia cinco equipas de serviços de cuidados domiciliários integrados e de apoio. As equipas servem 626 idosos, prestando serviços de apoio nas actividades quotidianas, cuidados de enfermagem e tratamento de reabilitação. Em relação aos cinco centros de cuidados especiais subsidiados pelo IAS, actualmente servem 218 pessoas, tendo capacidade para 278 idosos. Por esta, razão, o IAS sublinha que não existem, de momento, filas de espera.
Hoje Macau Manchete PolíticaAutocarros | Zheng Anting defende operadora só para residentes Mak Soi Kun e Zheng Anting, o seu número dois na Assembleia Legislativa, foram ao programa matinal do canal chinês da Rádio Macau defender que deveria ser estabelecida uma concessionária que operasse autocarros só para residentes [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] intenção do Governo em aumentar as tarifas dos autocarros, estabelecendo dois tipos de tarifas para residentes e não residentes, tem gerado grande debate no seio da sociedade. O assunto foi ontem abordado pelos deputados Mak Soi Kun e Zheng Anting no programa “Fórum Macau” do canal chinês da Rádio Macau. Zheng Anting considerou viável a ideia do Governo estabelecer uma nova concessionária de autocarros que se destinaria apenas ao transporte de residentes permanentes e não permanentes. O objectivo seria atenuar o fluxo de trânsito e garantir melhores dados sobre o aproveitamento dos autocarros por parte da população local, que poderiam ajudar a um melhor planeamento. Quanto à decisão de aumentar as tarifas, o número dois de Mak Soi Kun considerou que a proposta do Executivo é “demasiado complicada”, esperando que haja uma simplificação da mesma, a fim de conseguir que idosos e portadores de deficiência tenham acesso a transporte gratuito. Quanto ao projecto de renovação do terminal das Portas do Cerco, Mak Soi Kun, recentemente eleito deputado pela lista União Macau-Guangdong, referiu que o calendário das obras, cuja conclusão está prevista para 2019, poderia ser encurtado. Para o deputado, a realização de horas extra por parte dos funcionários públicos envolvidos no processo de concurso público poderia acelerar o plano. Além disso, deveria ser melhorado o sistema de credenciação do pessoal ligado à construção civil. Habitação e infiltrações Quanto à nova legislatura da Assembleia Legislativa (AL), que se inicia na próxima segunda-feira, Mak Soi Kun promete continuar a prestar atenção à qualidade das habitações, uma vez que, no seu entender, há ainda o problema das infiltrações de água nos prédios. Para resolver essa questão, o Executivo deveria alargar o apoio financeiro para a manutenção e administração dos edifícios, bem como melhorar a legislação em vigor. Já Zheng Anting promete dar atenção aos mecanismos de resposta às catástrofes, sem esquecer os problemas originados com a passagem do tufão Hato, incluindo os veículos que ficaram inutilizados. Quanto a estes lesados, o número dois de Mak Soi Kun recordou que muitos deles não têm capacidade para comprar novos automóveis, pelo que o Governo deveria estudar a possibilidade de restituir os impostos de acordo com a depreciação dos automóveis danificados. Sin Fong Garden, a demora Durante o programa, um ouvinte queixou-se do caso do edifício Sin Fong Garden e das más condições de habitação dos idosos. Mak Soi Kun lamentou que o caso continue sem resolução ao fim de cinco anos do aparecimento das primeiras fissuras no prédio, o que, na sua opinião, mostra a inoperância das autoridades em termos administrativos. O deputado considera que é “uma vergonha” que os idosos sejam obrigados a viver em casas com más condições, esperando que se acelerem os projectos de renovação das zonas antigas da cidade.
Hoje Macau PolíticaAlexis Tam | Aumento de orçamento na tutela anunciado nas LAG [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, disse ontem aos jornalistas que poderá vir a aumentar o orçamento da sua tutela no próximo ano. Ainda assim, e de acordo com um comunicado, “as medidas supra mencionadas ainda estão em estudo”, sendo que “a decisão final será anunciada aquando da apresentação do relatório das Linhas de Acção Governativa, ou seja no próximo mês”. Alexis Tam lembrou que, devido “à queda da economia no ano passado, o orçamento global do Governo deste ano não foi aumentado”. “Contudo, com a melhoria da situação económica, este ano, o orçamento das várias áreas sob a tutela da secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura terá um aumento”, aponta o mesmo comunicado. A medida servirá para a “construção de instalações médicas”, além de que “a taxa de orçamento no âmbito de serviços para idosos e crianças será maior”. Alexis Tam “disse esperar que o aumento orçamental possa optimizar o serviço de saúde do território”. Na área da educação, o secretário frisou que vai ser uma realidade o aumento do orçamento para a educação especial e inclusiva, “em prol da integração das crianças com necessidades educativas especiais na sociedade”. Quando à preservação, promoção e educação cultural, as autoridades prevêem uma aposta nos recursos para reforçar os trabalhos de sensibilização e consciencialização, com o objectivo de dar a conhecer melhor, à próxima geração, o património cultural de Macau, frisa o mesmo comunicado. Alexis Tam falou à imprensa à margem de um evento promovido pela Associação de Beneficência Tung Sin Tong.