Hoje Macau China / ÁsiaMalásia quer cancelar a construção de infra-estruturas acordadas com a China [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]primeiro-ministro da Malásia disse que vai tentar cancelar projectos de vários mil milhões de euros em infra-estruturas cuja construção é assumida pela China, após um acordo firmado pelo Governo anterior, noticiou ontem a agência Associated Press (AP). Mahathir Mohamad afirmou numa entrevista à AP, dias antes da sua visita à China, que quer manter boas relações com aquele país e disse que é bem-vindo o investimento, desde que os projectos beneficiem a Malásia. O governante de 93 anos regressou ao poder há três meses, depois de vencer nas eleições legislativas Najib Razak, que está a ser julgado por várias acusações relacionadas com uma alegada fraude multimilionária a partir de um fundo de investimento estatal. Mahathir Mohamad refere que os dossiês mais difíceis prendem-se com a construção de oleodutos e de um projecto ferroviário ao longo da costa leste da península da Malásia. “Não achamos que precisamos desses dois projectos, não achamos que eles sejam viáveis. Se pudermos, gostaríamos de os abandonar”, afirmou. O novo governo da Malásia suspendeu os trabalhos destes projectos, que estão a ser construídos por empresas apoiadas pelo Estado chinês. Mahathir também incitou Pequim a respeitar a livre circulação de navios em toda Mar do Sul da China, onde várias nações do sudeste asiático e a Malásia têm competido pela jurisdição sobre ilhas e recifes, ricos em pesca e potenciais depósitos de combustíveis fósseis. A China alega que grande parte do mar é seu e construiu várias ilhas artificiais equipadas com pistas, estações de radar e mísseis para reforçar sua reivindicação, acusando os EUA, que regularmente patrulham as águas com meios aéreos, porta-aviões e outros navios de guerra, de se intrometerem numa disputa que é puramente asiática. A China vê a Malásia como uma parte fundamental da sua ambiciosa iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Hoje Macau DesportoCandidatura de Bruno de Carvalho reclama de exclusão de eleições [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]candidatura liderada por Bruno de Carvalho apresentou uma reclamação à Mesa da Assembleia Geral (MAG) do clube pela exclusão da lista do presidente destituído, admitindo recorrer à justiça para a reintegração nas eleições de 8 de Setembro. Em carta datada de domingo, assinada por Pedro Proença, a que a agência Lusa teve ontem acesso, a candidatura ‘Feitos de honra, leais ao Sporting’ assinala o incumprimento, por parte do presidente da MAG, Jaime Marta Soares, de “uma formalidade (esta sim) essencial”, de “notificar o primeiro proponente (Dr. Bruno de Carvalho) da decisão abusiva tomada – o que não aconteceu ‘in casu’”. De acordo com esta missiva, o presidente da MAG notificou Bruno de Carvalho através de um endereço de correio electrónico do clube, alegando que Marta Soares “sabe ou não pode desconhecer, sem culpa, que está desactivado; o primeiro proponente não tem acesso por lhe ter sido vedado; não corresponde ao email constante da ficha de sócio”. “Desde já se alega a invalidade da notificação e a suprema má-fé do PMAGD [presidente da MG demissionário], num acto que demonstra a prepotência e confiança de quem pensa não estar sujeito a regras, mas as constrói a seu bel-prazer”, prossegue a carta. A candidatura acrescenta que a exclusão da lista “viola o disposto sobre a matéria de forma clara no regulamento eleitoral”, por, alegadamente, serem feitas “interpretações extensivas de requisitos e/ou invalidades que não se encontram plasmadas nos Estatutos e Regulamento” e, por não ter sido “concedida qualquer hipótese de suprimento às alegadas preterições de requisitos estatutários, em clara violação do princípio da igualdade face ao tratamento concedido a outras listas”. “Do mesmo modo, a suspensão persecutória que foi aplicada ao cabeça de lista e a outros membros da lista não lhes retira a capacidade eleitoral activa e passiva, o que não pode ser olvidado”, refere a carta, requerendo a revogação da exclusão da lista e que, caso contrário, serão “forçados a recorrer aos meios judiciais ao dispor”.
Hoje Macau BrevesAtletismo | Costa felicita Nelson Évora pelo título europeu [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]primeiro-ministro, António Costa, deu ontem os parabéns a Nelson Évora pela conquista do título europeu de triplo salto, e saudou os finalistas na prova de estafeta masculina, em mensagens publicadas na sua conta oficial no Twitter. “Parabéns Nelson Évora! Os campeões afirmam-se nas dificuldades. Grande salto, em Berlim. Mais uma vez, o Ouro tem as cores nacionais. Parabéns pelo esforço e pela conquista. Uma palavra de saudação extensível a todos os atletas e equipas técnicas nacionais que, marcando presença nesta prova, honram o nome de Portugal”, escreveu António Costa dirigindo-se ao novo campeão europeu do triplo salto. Nelson Évora sagrou-se pela primeira vez campeão europeu do triplo salto, conquistando o ouro nos campeonatos disputados em Berlim, com a marca de 17,10 metros na final. O atleta do Sporting, campeão mundial em 2007 e campeão olímpico em 2008, conseguiu, aos 34 anos, o único grande título que lhe faltava ao ar livre, com a melhor marca da temporada, alcançada ao quinto ensaio. António Costa saudou ainda o quarteto português que disputou a final de 4×100 metros, nos campeonatos de Berlim, tendo a equipa nacional de estafeta terminado a prova no sétimo lugar, mas melhorando o tempo face ao resultado da meia-final. “Uma palavra de saudação para os finalistas José Pedro Lopes, Diogo Antunes, Frederico Curvelo e Carlos Nascimento. Portugal qualificou-se este domingo para a final dos 4×100 metros dos Campeonatos Europeus de atletismo, em Berlim. Parabéns!”, escreveu Costa.
Hoje Macau China / ÁsiaCoreias | Nova cimeira de líderes até final de Setembro [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s duas Coreias acordaram ontem realizar em Pyongyang, até final de Setembro, uma terceira cimeira entre o Presidente sul-coreano e o líder da Coreia do Norte, informou hoje a agência Yonhap. Os dois países escreveram um comunicado conjunto em que declararam que vão estudar os avanços sobre os acordos assinados na Declaração de Panmunjom. Na Declaração de Panmunjom, firmada em Abril durante a histórica cimeira entre os líderes das duas Coreias, ambos concordaram em trabalhar para alcançar a “completa desnuclearização” da península e comprometeram-se a conseguir a assinatura de um tratado multilateral para acabar com o estado de guerra técnico na região que existe desde a Guerra da Coreia (1950-1953). A decisão da realização de uma nova cimeira foi tomada na sequência de uma reunião realizada ontem entre altos representantes dos dois países, durante mais de duas horas, na cidade fronteiriça de Panmunjom, Coreia do Norte.
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos humanos | PCC defende repressão sobre minoria étnica muçulmana Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) defendeu ontem medidas repressivas contra a minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigur, afirmando que impediu a região do Xinjiang de se converter na “Síria da China” [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]editorial do Global Times, jornal em inglês do grupo do Diário do Povo, o órgão central do PCC, surge após um comité antidiscriminação da ONU ter condenado o tratamento dado por Pequim aos uigures, num relatório que cita detenções em campos de reeducação “envoltos num manto de secretismo”. Após ataques cometidos por separatistas muçulmanos no Xinjiang, centenas de milhares de uigures foram arbitrariamente detidos em campos de doutrinação política, onde são forçados a criticar o islão e a sua própria cultura, e a jurar lealdade ao PCC. O Global Times cita aquele processo como “uma fase a que Xinjiang tem que ser submetido, visando a reconstrução da paz e prosperidade”, mas não refere directamente a existência dos campos de internamento. O jornal insiste que a “paz e estabilidade estão acima de tudo”, denunciando o que classifica de “opiniões públicas destrutivas do ocidente”. “Graças à liderança forte do Partido Comunista na China, a solidez do país e a contribuição dos funcionários locais, Xinjiang foi salvo quando se encontrava à beira de uma turbulência imensa”, afirma o jornal. “Foi evitado que se tornasse na Síria da China ou na Líbia da China”, acrescenta. Desde que, em 2009, a capital do Xinjiang, Urumqi, foi palco dos mais violentos conflitos étnicos registados nas últimas décadas na China, entre os uigures e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional, a China tem levado a cabo uma agressiva política de policiamento dos uigures. Campos secretos Nos últimos meses, grupos de defesa dos direitos humanos e testemunhas denunciaram a criação dos campos de doutrinação. A população uigur na China é de cerca de 10 milhões de habitantes – o país tem, no conjunto, quase 1.400 milhões de habitantes – e nunca houve um protesto em larga escala, capaz de ameaçar a autoridade do PCC. Contudo, Pequim diz que a repressão é necessária para combater o separatismo e extremismo islâmico, enquanto activistas uigures afirmam que serve apenas para alimentar as tensões. Quando o Comité da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial começou a rever o relatório, na sexta-feira, em Genebra, a delegação chinesa sublinhou o progresso económico e melhoria do nível de vida na região. A vice-presidente do Comité, Gay McDougall, afirmou que os membros estão “profundamente preocupados”, face a “numerosos e credíveis relatórios que dão conta de que em nome do combate ao extremismo religioso e manutenção da estabilidade social, [a China] converteu a região autónoma uigur em algo que se assemelha a um campo de internamento massivo e envolto em secretismo”. McDougall afirmou que se estima que mais de um milhão de pessoas “estão a ser mantidas em centros designados de anti extremismo e que outros dois milhões foram detidos nos chamados campos de reeducação para doutrinação política e cultural”.
Hoje Macau China / ÁsiaFamília | Tribunais tentam travar divórcios com “período de reflexão” [dropcap style=’circle’]T[/dropcap]ribunais em toda a China estão a começar a impor aos casais que se querem divorciar um período de espera, de entre duas semanas e três meses, visando travar o aumento no número de separações. Segundo o jornal oficial China Daily, mais de uma centena de tribunais do país estão a impor aquele “período de reflexão”, num programa piloto para resolver disputas domésticas, lançado pelo Supremo Tribunal Popular do país. O programa é sobretudo dirigido a casais jovens que, segundo os juízes, são mais propensos a “rupturas impulsivas”, comparativamente às gerações anteriores. Durante aquele período, o casal receberá aconselhamento matrimonial e, em alguns casos, psicológico, enquanto o juiz explica aos casais as dificuldades de um divórcio, como a negociação da custódia dos filhos ou a partilha de propriedades comuns. Segundo o China Daily, aquelas conversas decorrem fora dos tribunais, em espaços mais ligeiros, com sofás, televisões e outros confortos. A taxa de divórcios tem aumentado na China, nos últimos anos, numa tendência que preocupa o Partido Comunista Chinês, que considera a unidade tradicional da família fundamental para manter a estabilidade social. Segundo o Ministério dos Assuntos Civis, o número de casais divorciados aumentou 40 por cento, na última década, para 4,2 milhões. A maioria dos divórcios ocorre entre os casais nascidos na década de 1980, quando o Governo chinês impôs à população urbana do país a política de “um casal, um filho”, criando uma geração de filhos únicos conhecidos como “xiao huangdi” (pequenos imperadores). Em cidades como Xangai, a “capital” económica do país, a taxa de divórcios já supera a dos novos matrimónios. Os juízes chineses asseguram que aquele “período de reflexão” não se aplicará em casos que envolvem violência doméstica.
Hoje Macau China / ÁsiaIncêndio | Pelo menos 14 pessoas morreram num hospital de Taiwan [dropcap style=’circle’]P[/dropcap]elo menos 14 pessoas morreram ontem de paragem cardíaca na sequência de um incêndio num hospital em Nova Taipei, Taiwan, informou o Ministério da Saúde e Saneamento em comunicado. O incidente ocorreu no sétimo andar do Hospital Weifu, no distrito de Xinchuang, onde os bombeiros foram obrigados a resgatar 36 pessoas, 14 delas já sem sinais vitais, adiantou o Gabinete de Prevenção de Desastres do Ministério da Saúde e Bem-Estar. A operação mobilizou 276 bombeiros, apoiados por 76 veículos, que conseguiram controlar o fogo em cerca de 50 minutos. Os mortos são sete homens e sete mulheres. A causa do incêndio é desconhecida e a polícia de Nova Taipei iniciou uma investigação para apurar o que esteve na origem do incidente.
Hoje Macau China / ÁsiaTransportes | Inaugurados 93 aeroportos entre Janeiro e Junho [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]número de aeroportos para aviação geral mais do que duplicou na China, nos primeiros seis meses do ano, passando de 80 para 173, segundo dados das autoridades chinesas para a aviação, citados pela agência oficial Xinhua. Os equipamentos de aviação geral incluem qualquer tipo de aeronaves que não sejam voos regulares de linhas aéreas ou aeronaves militares. Isto inclui desde pequenos aviões de propriedade particular até jactos executivos ou helicópteros. No primeiro semestre do ano, as autoridades de aviação registaram ainda 118 novas aeronaves para uso na aviação geral, um aumento de 9,5 por cento, face ao mesmo período do ano passado, para 2.415.
Hoje Macau China / ÁsiaVisto | Estudante alemão expulso por fazer trabalho sobre direitos humanos [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas suspenderam o visto de um estudante alemão, após este escrever uma reportagem sobre direitos humanos, num projecto escolar, parte de um mestrado em jornalismo e comunicação numa das mais prestigiadas universidades da China. David Missal, 24 anos, aterrou no domingo na cidade alemã de Duesseldorf, depois de as autoridades de imigração lhe terem comunicado que o seu visto de estudante foi anulado e que tinha uma semana para sair da China. Missal considera que a decisão se deve a um trabalho sobre a campanha repressiva contra advogados dos direitos humanos, lançada por Pequim, em 2015. O estudante já tinha sido avisado duas vezes por um responsável da universidade Tsinghua, onde frequentava o mestrado, para que não reportasse tópicos politicamente sensíveis, mas ele continuou, porque queria “aprender mais sobre a sociedade e política chinesas”. “De certa forma, nos últimos dois meses aprendi muito sobre a sociedade e política chinesas”, afirmou sobre o seu caso, citado pela agência Associated Press. Localizada no norte de Pequim, a Tsinghua é considerada uma das mais prestigiadas universidades da China, e foi frequentada pelo actual Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu antecessor, Hu Jintao. A campanha repressiva contra advogados e activistas pelos direitos humanos, reportada por Missal, foi lançada a 9 de Julho de 2015, e resultou na detenção de 300 pessoas por todo o país. Vários dos detidos foram punidos com pena de prisão por subversão do poder do Estado, enquanto outros continuam à espera de serem julgados. Missal garante que o trabalho foi apenas publicado no seu blogue e página no Youtube, onde recebeu menos de cem visualizações. O gabinete de propaganda da Tsinghua recusou comentar de imediato, afirmando que estava a averiguar o caso.
Hoje Macau China / ÁsiaEnsino | Autoridades negam fraude no exame de acesso à universidade As autoridades da província de Henan, centro da China, determinaram ontem que não houve fraude durante o ‘Gaokao’ chinês, o maior exame de acesso à universidade do mundo, considerado “crucial para a meritocracia chinesa” [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s pais de quatro estudantes denunciaram, na semana passada, que os exames dos filhos foram trocados, acusando as autoridades de “má conduta” e “abuso de poder”. Após reverem os exames dos estudantes e as imagens captadas pelos vídeos de vigilância no centro de exames, as autoridades asseguraram que não ocorreram ilegalidades. Os pais suspeitavam que os gabinetes de admissão da província tinham trocado as folhas dos exames, após os seus filhos receberem notas muito aquém do que esperavam. Um dos pais, Su Hong, publicou no Wechat, a rede social mais popular do país, fotos das respostas de um exame da sua filha, assegurando que tinham sido adulteradas e que não eram suas. Os pais afirmaram ainda que havia correcções nas respostas que não tinham sido feitas pelos seus filhos. Operações especiais Num outro caso difundido a semana passada, seis pessoas foram condenadas na China a penas até quatro anos de prisão por organizarem um esquema fraudulento durante o ‘Gaokao’. Os alunos levaram para o exame transmissores e receptores sem fios, a partir dos quais leram as perguntas a colaboradores fora das instalações, que após consulta transmitiram as respostas. Uma lei aprovada em 2015 prevê penas até sete anos de prisão em caso de cábulas durante o exame de acesso ao ensino superior. Pelas contas do Governo chinês, de um total de quase dez milhões de adolescentes que se submeteram ao exame, apenas 3,25 milhões conseguiram entrar na universidade. Entre aqueles, só alguns milhares terão acesso às universidades de topo do país, que garantem maiores probabilidades de um bom futuro profissional ou académico. De acordo com relatos na imprensa local, os produtos e dispositivos utilizados por cábulas variam entre relógios, auscultadores e t-shirts com receptores, até equipamento usado em espionagem.
Hoje Macau EventosCristais | ‘Workshop’ amanhã no Yoga Loft [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]espaço Yoga Loft acolhe amanhã, entre as 18h30 e as 21h30, um ‘workshop’ sobre a técnica do uso de cristais. Da composição, às propriedades, até às aplicações metafísicas que podem ter, o ‘workshop’ vai ensinar também como devem ser limpas, tratadas e até combinadas, explicou ao HM Rita Gonçalves, responsável pelo Yoga Loft. “O uso de cristais é bastante normal para os chineses, particularmente inserido no contexto do ‘feng shui’, mas para nós é um mundo mais exótico, por isso quis trazer a Helena Brandão [que vai conduzir o ‘workshop’]para entrarmos e percebermos esse universo de uma perspectiva mais ocidental”, indicou Rita Gonçalves. A iniciativa tem uma lotação limitada a um máximo de dez pessoas, estando preenchidas mais de metade das vagas. O ‘workshop’ custa 750 patacas.
Hoje Macau EventosCinema | João Salaviza e Renée Nader Messora vencem melhor filme em Lima [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]filme “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, de João Salaviza e Renée Nader Messora, venceu o prémio de melhor obra de ficção do Festival de Cinema de Lima, no Peru, anunciou a organização. O filme, que já havia recebido o prémio especial do júri da secção ‘Un Certain Regard’ no Festival de Cannes, ganhou ainda a distinção por melhor fotografia. O 22.º Festival de Cinema de Lima contou ainda com a presença de outro português – o produtor Paulo Branco – enquanto homenageado. A produtora portuguesa Karõ Filmes realçou, em comunicado, que “Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos irá ser exibido em dezenas de festivais internacionais nos próximos meses” e tem estreia comercial em Portugal, França e Brasil prevista para o primeiro trimestre do próximo ano. O filme foi rodado durante nove meses, em 16mm, sem equipa, na aldeia Pedra Branca, no estado de Tocantins, no Brasil. “Não há espíritos ou cobras esta noite e a floresta em redor da aldeia está sossegada. Ihjãc, de 15 anos, tem pesadelos desde que perdeu o pai. É um Krahô indígena do norte do Brasil. Ihjãc caminha pela escuridão, o seu corpo suado move-se com receio. Um cântico distante atravessa as palmeiras. A voz de seu pai chama por ele através da cascata: é hora de organizar o festim funerário para que o espírito possa partir para a aldeia dos mortos. O luto deve cessar”, pode ler-se na sinopse disponibilizada pelo festival de Cannes. O texto acrescenta: “Negando o seu dever e para poder escapar ao processo crucial de se tornar um xamã, Ihjãc foge para a cidade. Longe do seu povo e da sua cultura, enfrenta a realidade de ser um indígena no Brasil contemporâneo”. “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos” foi produzido por Ricardo Alves Jr. e Thiago Macêdo Correia, da produtora Entre Filmes, sediada em Minas Gerais, em coprodução com a portuguesa Karõ Filmes e com a Material Bruto, de São Paulo.
Hoje Macau SociedadePJ | Detectados dois casos suspeitos de abuso sexual de crianças [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]Polícia Judiciária (PJ) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) receberam duas queixas relativas a alegados casos de abuso sexual de crianças, sendo que uma das vítimas terá engravidado em resultado dessa relação sexual. De acordo com o canal chinês da Rádio Macau, um dos dois casos foi revelado pelos pais de uma das alegadas vítimas, estudante do ensino secundário. A adolescente notou diferenças na regularidade da menstruação, facto que a terá levado ao hospital onde foi confirmada a gravidez. A menor contou às autoridades que começou a namorar com um estudante de 19 anos, que frequentava a mesma escola, tendo começado a ter relações sexuais em Fevereiro deste ano. O segundo caso diz respeito a uma aluna de 13 anos, residente na Areia Preta, que teve “comportamentos sexuais” com um jovem de 16 anos nas escadas de um edifício. Os pais da estudante souberam do caso e fizeram queixa às autoridades.
Hoje Macau SociedadeCriptomoeda | Fraude no valor 21 milhões de euros terá passado por Macau [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]ma alegada fraude com moedas virtuais no valor de 21 milhões de euros terá passado por um casino em Macau, através de um esquema montado por uma rede criminosa tailandesa, noticiou ontem o jornal Bangkok Post. O grupo criminoso terá convencido as vítimas a comprarem acções das empresas Expay Group, NX Chain Inc e DNA 2002 Plc com as moedas virtuais bitcoin e Dragon Coins, afirmando que esta última poderia ser usada para investir num casino em Macau. De acordo com o Bangkok Post, de forma a credibilizar o alegado esquema, o grupo tailandês organizou mesmo uma visita a um casino em Macau para convencer as vítimas de que as Dragon Coins poderiam ser usadas para assegurar o investimento. O jornal não especificou qual seria o casino, nem o montante envolvido. Aarni Otava Saarimaa, milionário filandês de 22 anos que fez muita da sua fortuna através de investimentos em moedas virtuais, e o seu parceiro de negócios, Chonnikan Kaeosali, estão entre as vítimas deste alegado esquema. A fraude terá acontecido em 2017, tendo já levado à detenção, na semana passada, do conhecido actor tailandês Jiratpisit Jaravijit, de 27 anos, presumivelmente um dos orquestradores do crime. As autoridades de Macau alertaram, na semana passada, contra o uso das moedas virtuais, ilegais no território, depois de um alegado caso de fraude no valor de 2,2 milhões de euros noticiado pelos órgãos de comunicação locais. De acordo com os jornais locais, cerca de 70 pessoas no território foram alegadamente lesadas ao comprarem este tipo de moedas. A conselheira das comunidades portuguesas Rita Santos terá sido uma das burladas. Na mesma nota, a Autoridade Monetária de Macau lembrou que já tinha notificado no passado todos os bancos e instituições de pagamentos locais para que não se envolvessem neste tipo de serviços financeiros, já que isso “pode constituir uma eventual violação das disposições do Regime Jurídico do Sistema Financeiro”.
Hoje Macau Manchete SociedadeRádio-táxis | Anunciado concurso público para concessão de 200 licenças [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m despacho do Chefe do Executivo, publicado ontem em Boletim Oficial, autoriza o lançamento de um concurso público para a concessão de até 200 licenças especiais de táxis. A concessão das licenças especiais, para viaturas que respondem exclusivamente a pedidos por telefone e pela Internet, tem a validade de oito anos. O despacho, que entra hoje em vigor, não refere quando vai ser efectivamente aberto o concurso. O último concurso para o serviço de rádio-táxis, em que foram atribuídas 100 licenças, realizado em Outubro de 2015, foi ganho pela Companhia de Serviços de Rádio Táxi Macau S.A.
Hoje Macau SociedadeConcessionários explicam mau aproveitamento do Vale das Borboletas [dropcap style=’circle’]U[/dropcap]m grupo de concessionários de terrenos situados no Vale das Borboletas veio a público esclarecer as razões do atraso dos projectos de desenvolvimento previstos para aquela área. A clarificação foi feita em resposta a “comentários” que deixaram os responsaveis pelos terrenos insatisfeitos. Em causa estão as declarações do presidente da Associação da Sinergia de Macau, Lam U Tou, que alegou na passada quinta-feira que os concessionários não fizeram nada para o desenvolvimento industrial, inicialmente previsto para aqueles terrenos. Lam U Tou referiu ao Jornal do Cidadão que existem casos, como o do Vale das Borboletas e das zonas C e D do Largo de Nam Van, que apesar de terem um plano de desenvolvimento específico, estão com projectos que não se adequam para o fim estabelecido. Aquela área estaria destinada, inicialmente, para fins industriais, finalidade que foi alterada para fins residenciais. Para Lam U Tou, esta alteração não se justifica e terá sido feita apenas porque estavam implicados interesses económicos. Para o responsável da Associação da Sinergia de Macau a finalidade dos terrenos não deveria ter sido alterada porque nunca se tentou fazer nada no sentido de respeitar a finalidade industrial. Culpa do Governo O grupo de concessionários responsável pelos terrenos sitos no Vale das Borboletas publicou no Jornal Ou Mun um anúncio, que acusa Lam U Tou de prestar declarações falsas. Os concessionários argumentam que quando o Vale das Borboletas foi concedido, nos anos 80, pelo Governo português, aquelas terras se encontravam numa situação em que era dificil trabalhar nelas. De acordo com o anúncio publicado, os solos foram descitos como terras rochosas e de dificil acesso, “quer a pé, quer de carro”. “Com estas condições não era possível desenvolver qualquer indústria na zona e os terrenos não foram utilizados de imediato por necessitarem de ser nivelados”, justificam os concessionários. No anúncio é acrescentado que em 1993 a finalidade dos terrenos foi alterada para residencial depois de o Governo se ter depararado com dificuldades na construção de infra-estruturas básicas. Além disso, os concessionários acusam os serviços do Governo de lentidão quanto aos processos de execução de obras para justificar o não aproveitamento em tempo útil das terras.
Hoje Macau SociedadePME | Novos empréstimos caíram mais de 16 por cento [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]novo limite de crédito aprovado às pequenas e médias empresas (PME) pelos bancos de Macau foi de 10,6 mil milhões de patacas no primeiro semestre, traduzindo uma diminuição de 16,1 por cento em termos anuais homólogos. De acordo com dados divulgados ontem pela Autoridade Monetária, o balanço utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME era de 81,9 mil milhões de patacas no final de Junho, mais 12,6 por cento face a igual período do ano passado. Já o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagas pelas PME aumentaram 12,5 por cento em termos anuais para 578,5 milhões no final de Junho.
Hoje Macau SociedadeComércio | Importações de Portugal crescem no primeiro semestre [dropcap style=’circle’]M[/dropcap]acau importou de Portugal, no primeiro semestre de 2018, produtos avaliados em 14,4 milhões de euros, mais 29 por cento comparativamente a igual período de 2017, informou ontem a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). A informação da delegação de Macau da AICEP baseia-se no último balanço realizado pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau, a 31 de Julho. O sector alimentar, que continua a representar metade do total de mercadorias que Macau compra a Portugal, registou um aumento de 15 por cento no período em análise, com destaque para o vinho (mais 24 por cento), carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas (mais 43 por cento), o azeite (mais 16 por cento) e as águas (mais 13 por cento). No sector das bebidas observou-se “um incremento de 21 por cento no primeiro semestre de 2018, directamente relacionado com o aumento da compra de vinho a Portugal”, refere o comunicado da delegação de Macau da AICEP. O sector do azeite tem evidenciado um crescimento elevado, com Portugal a assumir-se como principal fornecedor deste produto à RAEM. No primeiro semestre de 2018, a compra de azeite a Portugal cresceu 16 por cento relativamente ao ano anterior, segundo a mesma nota. Destaca-se igualmente a importação de vestuário português, quel cresceu 494 por cento. As máquinas e equipamentos constituem o terceiro grupo de produtos mais importado por Macau a Portugal (14 por cento do total), registando um aumento de 4 por cento (especialmente os transformadores eléctricos), seguido dos produtos farmacêuticos (8 por cento do total), que registaram “um desempenho excepcional” com uma taxa de crescimento de 186 por cento no primeiro semestre de 2018.
Hoje Macau PolíticaEstudo de Políticas | Agnes Lam quer explicações concretas [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]um contexto de controlo do pessoal contratado e simplificação administrativa, o Governo anunciou a criação da Direcção dos Serviços de Estudo de Políticas e Desenvolvimento Regional (DSEPDR), que resulta da fusão entre o Gabinete de Estudo das Políticas e o Grupo de Trabalho de Assuntos do Interior da China. Contudo, Agnes Lam considera que estas mudanças são contrárias ao princípio da governação e exige explicações por parte do Governo. De acordo com um artigo publicado no Jornal do Cidadão, a deputada questiona o motivo da direcção passar a ter um total de 120 profissionais, querendo entender as justificações do Executivo. Agnes Lam quer explicações bem claras sobre os planos concretos para a DSEPDR e pergunta porque é que foram contratadas mais pessoas, ao invés de se promover a transferência de outros serviços. Ainda em relação à simplificação administrativa prometida pelo Governo de Chui Sai On, a legisladora pretende apurar quais as competências específicas que exigem à criação de um novo serviço e se não era possível que o trabalho fosse feito por outros departamentos. Outra das questões da deputada prende-se com o nível de autonomia da DSEPDR e com as dúvidas se esta autonomia não será limitada pelo facto dos trabalhos envolverem outros serviços, com direcções diferentes.
Hoje Macau PolíticaLei do Hino | Secretária refere papel dos media e garante liberdade de imprensa [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s deputados da Assembleia Legislativa (AL) aprovaram ontem na generalidade a proposta de lei relativa à “utilização e protecção da bandeira emblema e hino nacionais”, que foi implementada em 1999. Os deputados Ng Kuok Cheong e Au Kam San votaram contra, enquanto José Pereira Coutinho decidiu abster-se. O diploma, que será agora analisado pelos deputados em sede de especialidade, prevê um maior reforço do ensino do hino nas escolas. Nesse aspecto, a secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, frisou o papel que os órgãos de comunicação social vão ter no processo de promoção do hino. “Pedimos para promoverem alguns filmes para educar a nossa população. Temos tido uma boa relação com os media, na divulgação jurídica, por exemplo. Promover a lei do hino nacional não é de modo algum restringir a liberdade dos media. Só se houver desrespeito é que vamos aplicar sanções.” Sónia Chan quis deixar claro que a lei em Macau não é igual à lei do hino que vigora no continente e que as sanções a aplicar estão devidamente clarificadas na proposta de lei. “Naturalmente, que não podemos transpor tudo o que está na lei do hino nacional”, disse, referindo que não se registaram muitos casos de violações à lei em vigor. Sónia Chan chegou mesmo a exemplificar na sessão plenária como as pessoas se devem comportar em locais públicos, chegando mesmo a levantar-se da cadeira. “Estamos a pedir para as pessoas ficarem de pé, é simples, e os participantes também podem cantar o hino. Depende da entidade que organiza. Sabemos que é impossível que todos num autocarro tenham de parar e ficar de pé. Só em locais públicos e próprios. As pessoas devem permanecer de pé e comportar-se com postura. A entidade organizadora também pode chamar a atenção a essas pessoas.”
Hoje Macau PolíticaGabinete de Ligação | Pequim valoriza comunidade macaense [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]subdirector do Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau, Zhang Rongshun, afirmou que, desde a transferência do exercício de soberania, Pequim tem tratado a comunidade macaense como parte da China, de acordo com o jornal Ou Mun. Zhang Rongshun, que falava na terça-feira passada durante uma visita à Obra das Mães, sublinhou que espera que o território seja aproveitado como plataforma para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, utilizando as suas vantagens linguísticas e culturais de modo a obter melhores resultados nomeadamente no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Hoje Macau PolíticaGrande Baía | Chui Sai On hoje em Pequim para primeira cimeira de líderes [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, parte hoje para Pequim para a 1.ª reunião plenária do Grupo de Líderes para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, constituído pelo Governo Central. A chefe de gabinete do Chefe do Executivo, O Lam, acompanha o líder do Governo na deslocação à capital chinesa, que termina sexta-feira, de acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do porta-voz.
Hoje Macau InternacionalWall Street fecha em baixa com queda da moeda turca a inquietar investidores [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] bolsa nova-iorquina encerrou ontem em baixa, com os investidores a cederem, durante a sessão, à inquietação com a queda acentuada da moeda turca e à possibilidade de contágio a outras economias. Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,50%, para os 25.187,70 pontos. Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq cedeu 0,25%, para as 7.819,71 unidades, e o alargado S&P500 recuou 0,40%, para as 2.821,93. Os três índices tinham começado a sessão com ganhos, antes de começarem a apresentar sinais de hesitação quanto ao rumo a seguir. “Os investidores foram sem dúvida influenciados pela situação na Turquia e por todos os receios quanto às consequências que ela pode provocar, mesmo que no final a situação tenha sido contida”, observou Karl Haeling, da LBBW, destacando os fracos volumes das transações. Em fundo de tensão diplomática entre Ancara e Washington, a moeda turca tornou a cair hoje para o seu nível mais baixo. Na esperança de tranquilizar os investidores, o banco central da Turquia garantiu que iria tomar as “medidas necessárias” para garantir a estabilidade financeira, mas isso foi insuficiente para estancar a queda da moeda. A contração da praça nova-iorquina neste contexto “correspondeu talvez a um novo acesso de nervosismo do mercado, que se vai estabilizar e rapidamente recuperar para novos recordes”, previu Haeling. Não obstante, este analista avisou: “Não se pode afastar todo o risco e as comparações com a crise asiática de 1997, desencadeada com a queda da moeda tailandesa, não devem ser totalmente negligenciadas”, salientou. Haeling acrescentou que “numerosos países endividaram-se muito em dólares, que está a subir fortemente, o que vai encarecer os seus reembolsos”. Ao mesmo tempo, insistiu, “a lista dos países confrontados com problemas económicos não se reduziu, incluindo China, Federação Russa, Argentina, Turquia ou Itália”.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Nove mortos em acidente de helicóptero [dropcap style=’circle’]N[/dropcap]ove pessoas morreram no Japão na sequência da queda de um helicóptero durante um exercício de resgate numa zona montanhosa do país, anunciaram no fim-de-semana as autoridades japonesas. De acordo com agência Associated Press (AP), o helicóptero despenhou-se na sexta-feira, numa região montanhosa da província de Gunma, uma hora depois de descolar. As autoridades confirmaram a morte de todos os tripulantes, a maioria pertencentes a uma unidade de emergências. Os ‘media’ japoneses citam testemunhas que avistaram o helicóptero a voar “extremamente baixo” e sob más condições mete