Hoje Macau SociedadeAir Macau volta a aumentar preços do combustível [dropcap]A[/dropcap] Air Macau vai aumentar os preços do combustível por voo, que a partir do dia 1 de Dezembro deixam de ter o valor de 28 dólares que passa a ser de 32 dólares, aponta um comunicado ontem emitido. Na prática, tal vai significar um aumento dos preços dos voos da companhia. “Todos os bilhetes emitidos no dia 1 de Dezembro ou depois para viagens de Macau para a China, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Vietname serão sujeitos a novas taxas de combustível. Algumas sobretaxas podem ser aplicadas a bilhetes de adultos, jovens e crianças”, lê-se.
Hoje Macau China / ÁsiaJulgamento de acusadas da morte do meio-irmão do líder norte-coreano adiado para 2019 [dropcap]O[/dropcap] reinício do julgamento das duas mulheres acusadas de matar o meio-irmão do líder da Coreia do Norte, em Fevereiro do ano passado no aeroporto da capital da Malásia, foi adiado para janeiro de 2019, foi hoje divulgado. A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Don Thi Houng começaram a ser julgadas em Outubro de 2017 no Tribunal Superior de Shah Alam, um distrito perto do aeroporto nos arredores de Kuala Lumpur (capital da Malásia), onde Kim Jong-nam (meio-irmão de Kim Jong-un) foi atacado em Fevereiro do ano passado com VX, um agente neurotóxico, uma versão altamente letal do gás sarin considerado uma arma de destruição em massa. As duas mulheres, que se declararam inocentes no início do julgamento, podem enfrentar a pena de morte caso sejam consideradas culpadas. O tribunal em questão devia começar este mês a ouvir a exposição da defesa das duas mulheres, depois do juiz ter aceitado, em Agosto último, os argumentos da acusação e de ter dado luz verde à continuação do julgamento. Com esta nova deliberação, os advogados das duas acusadas vão começar a apresentar os argumentos da defesa a partir de 7 de Janeiro, fase que está prevista terminar a 9 de Abril. A morte de Kim Jong-nam ocorreu a 13 de fevereiro de 2017 num terminal de partidas do aeroporto da capital da Malásia. Kim Jong-nam, que viajava com um passaporte com o nome de Kim Chol, ia viajar para Macau, onde vivia exilado. Alegadamente, quando uma das mulheres distraía a vítima enquanto esta imprimia o cartão de embarque, a outra mulher aproximou-se pelas costas e tapou o rosto de Kim Jong-nam com um pano ensopado com o potente produto tóxico. Depois disto, as mulheres puseram-se em fuga, mas foram captadas pelas câmaras do circuito fechado do aeroporto. No local, Kim Jong-nam pediu assistência médica junto das autoridades antes de desmaiar e cair com uma paragem cardíaca enquanto era transportado para o hospital. Após terem sido detidas, dias após o incidente, as duas mulheres garantiram ser vítimas de um engano e disseram que pensavam estar a participar num programa de apanhados para a televisão. Posteriormente, as acusadas disseram às autoridades que toda a situação tinha sido orquestrada por um grupo de quatro homens, todos cidadãos norte-coreanos. Desde o primeiro momento que os serviços de informação da Coreia do Sul e dos Estados Unidos atribuem o assassínio a agentes norte-coreanos, mas o regime de Pyongyang argumenta que a morte foi provocada por um ataque cardíaco e acusou as autoridades da Malásia de conspirarem com os seus inimigos.
Hoje Macau SociedadeAMCM | Crédito usado no terceiro trimestre sobe 13,7 por cento [dropcap]O[/dropcap] crédito usado no terceiro trimestre atingiu 5,6 mil milhões de patacas, traduzindo um aumento anual de 13,7 por cento, indicam dados divulgados ontem pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM). O adiantamento de numerário correspondeu a 227,5 milhões, correspondendo a 4,1 por cento do total do crédito usado entre Julho e Setembro. O número de cartões de crédito pessoal emitidos pelos bancos em Macau alcançou 1,2 milhões no final de Setembro, registando um crescimento de 10,3 por cento. O total dos cartões de crédito denominados em patacas (903.711 cartões) subiu 9,7 por cento; enquanto os denominados em dólares de Hong Kong (93.294) cresceu 6,4 por cento. Já os denominados (285.727 cartões) aumentaram, por seu turno, 13,7 por cento. Até ao final de Setembro, o limite de crédito dos cartões de créditos emitidos pelos bancos em Macau foi de 32,5 mil milhões – mais 17 por cento face ao período homólogo do ano passado.
Hoje Macau SociedadeLucros do BNU caíram 15,7 por cento nos primeiros nove meses [dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino (BNU) fechou os primeiros nove meses do ano com lucros de 475,91 milhões de patacas, contra 564,08 milhões apurados em igual período do ano passado, o que representa uma diminuição de 15,7 por cento. Segundo o balancete, de 30 de Setembro, publicado ontem em Boletim Oficial, o BNU registou proveitos de 1,29 mil milhões de patacas e custos de 814,12 milhões. Em 2017, o BNU registou lucros de 706 milhões, impulsionados pela mais-valia da venda de um imóvel pelo que o presidente executivo do BNU, Carlos Cid Álvares, afirmou esperar terminar 2018 com sensivelmente 600 milhões, ou seja, menos 100 milhões. O BNU, do grupo Caixa Geral de Depósitos, é, a par com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau, contando actualmente com duas dezenas de agências, incluindo uma na Ilha da Montanha, em Zhuhai. A mais recente foi inaugurada a 30 de Outubro, na Universidade de Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaDima Khatib: “Falta de liberdade de expressão é “muito grave no mundo árabe” [dropcap]A[/dropcap] directora-geral da AJ+, Dima Khatib, amiga de Jamal Kashoggi, jornalista morto nas instalações do consulado saudita na Turquia, disse à Lusa que a falta de liberdade de expressão é uma situação “muito grave no mundo árabe”. “Jamal era meu amigo, todos os jornalistas do mundo árabe conheciam Jamal porque era uma figura excepcional, era um dos seres humanos mais nobres que conheci na minha vida”, disse a jornalista, que lidera o projecto digital AJ+ da Al Jazeera Media Network, em entrevista à Lusa à margem da Web Summit, em Lisboa, onde a directora-geral marca presença. Dima Khatib descreveu Jamal Khashoggi como um “ser humano muito sensível, muito simpático” e “muito amável”, apontando que o que aconteceu ao jornalista é “horrível”, mas “quantos mais” jornalistas há que estão a ser alvo de pressões e de perseguições, questionou. “Milhares, que neste momento estão encarcerados no Egipto, em muitos países do mundo árabe que não têm nome no Washington Post”, apontou, aludindo ao facto do caso de Jamal Khashoggi ter tido uma maior exposição nas notícias pelo facto de este ter sido colaborador naquele jornal norte-americano. “Obviamente que me entristece ter perdido o Jamal, mas parece-me uma oportunidade incrível que a sua morte tenha alcançado” aquilo que não atingiu na sua vida, ou seja, fazendo o seu trabalho de jornalista. A morte do jornalista pôs ainda mais em evidência as dificuldades que os profissionais do sector atravessam no mundo árabe, nomeadamente aqueles que criticam os regimes instituídos. “A sua morte abriu portas para nós, os jornalistas, nos darmos conta, no mundo inteiro, que temos de cuidar porque se tudo isto foi feito por causa” de um jornalista, “uma só pessoa, para que deixasse de escrever, imagina o poder que temos com a caneta”, acrescentou Dima Khatib. “Ele não era uma estrela de televisão, escrevia artigos, era o que fazia. Tudo isto porque um homem escrevia artigos críticos, nem sequer era da oposição, nem sequer queria mudar as pessoas que estão no poder na Arábia Saudita, somente criticava algumas coisas, entre elas a liberdade de expressão”, prosseguiu. “A situação está muito grave no mundo árabe, em geral”, no que respeita a liberdade de expressão, “em alguns países muito mais que outros”, salientou. A liberdade de imprensa “quase não existe no mundo árabe”, apontou. “Por exemplo, não mandamos os nossos jornalistas” fazer reportagem dos países árabes, disse, explicando que além do medo, também são impedidos de trabalhar. No entanto, o mundo ocidental começar a dar-se conta do que está a acontecer “é um bom passo”, salientou Dima Khatib. “Agora, o que vamos fazer com isso, não sei, parece-me que o que deveríamos fazer é, nós, os jornalistas trabalharmos mais para nos protegermos e para proteger os outros jornalistas e darmo-nos conta do poder que temos”, sublinhou. Questionada sobre se o caso Khashoggi é uma janela para que o mundo veja o que se passa no mundo árabe, Dima Khatib acredita que sim. “A minha vida diária é cheia de ameaças, podes ver pelo meu Twitter”, disse, acrescentando que recentemente encerrou contas naquela rede social e reportou as ameaças de que estava a ser alvo. “Reportei ao Twitter porque me estavam a dizer ‘que música queres que ponhamos quando te cortarmos em pedaços’”, confidenciou. Para estas pessoas, “nós, jornalistas, somos coisas das quais podem abusar, terminar, acabar, é forte, creio que a nossa realidade é tão crua, estamos tão acostumados que não damos conta”, rematou dima Khatib. O Ministério Público turco declarou recentemente que Jamal Khashoggi, de 59 anos, foi estrangulado e posteriormente desmembrado no consulado saudita em Istambul, no dia 2 de Outubro, onde tinha entrado para obter um documento para se casar com uma cidadã turca. O jornalista era esperado no consulado por um comando de quinze agentes sauditas que viajaram para a cidade turca algumas horas antes e retornaram a Arábia Saudita naquela mesma noite. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, assegurou recentemente numa coluna publicada no jornal americano The Washington Post que está certo de que a ordem para matar o jornalista dissidente “veio do mais alto nível” do poder da Arábia Saudita. O jornalista saudita, que colaborava com o jornal The Washington Post, estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade. A Arábia Saudita admitiu que Jamal Khashoggi foi morto nas instalações do consulado saudita em Istambul, depois de, durante vários dias, as autoridades de Riade terem afirmado que saíra vivo do consulado.
Hoje Macau China / ÁsiaEx-secretário do Tesouro norte-americano alerta para cortina de ferro económica [dropcap]O[/dropcap] antigo secretário do Tesouro norte-americano Henry Paulson advertiu hoje para a perspectiva de uma “cortina de ferro económica” entre a China e os Estados Unidos, apelando a ambos que trabalhem para resolver as disputas comerciais. O responsável máximo pelo Tesouro dos EUA durante a Administração de George W. Bush avisou que a guerra comercial entre Pequim e Washington está a “chegar a um ponto de não retorno”, durante um discurso na conferência Bloomberg New Economy Forum, em Singapura. “A região [asiática] deve hoje estar preocupada com a transformação de uma competição estratégica saudável numa guerra fria em grande escala”, disse Paulson, que era secretário do Tesouro quando implodiu a crise financeira global, em 2008. O Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs já taxas alfandegárias de até 25% sobre 250 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. Pequim retaliou com taxas sobre bens importados dos EUA. Em causa está a política de Pequim para o sector tecnológico, nomeadamente o plano “Made in China 2025”, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes actores globais em sectores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos. Os EUA consideram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. Bruxelas ou Tóquio partilham das mesmas queixas. O governo norte-americano acusa ainda Pequim de expansionismo militar, violação de liberdades civis e religiosas e até de interferência nas eleições norte-americanas, visando penalizar a Administração de Donald Trump. Henry Paulson disse que pôr em causa décadas de progresso nas relações comerciais entre a China e os Estados Unidos acarreta grandes impactos económicos. “Temo que partes importantes da economia global estão a fechar-se ao comércio e investimento”, disse. “E agora vejo a perspectiva de uma cortina de ferro económica, que irá erguer novas barreiras em cada lado e romper com a economia mundial como a conhecemos”, acrescentou. Washington deu alguns sinais positivos nas últimas semanas. Trump disse no início do mês que teve uma “conversa muito boa” por telefone com o homólogo chinês, Xi Jinping, sobre questões comerciais e a Coreia do Norte. O Departamento de Estado anunciou ainda conversações de alto nível com Pequim, sobre segurança, em Washington, para esta sexta-feira. Henry Paulson prevê, ainda assim, “um longo inverno nas relações sino-norte-americanas”.
Hoje Macau China / ÁsiaChina revela novo ‘drone’ de combate furtivo [dropcap]U[/dropcap]ma empresa estatal chinesa revelou hoje um novo modelo de ‘drone’ (veículo aéreo não tripulado) de combate furtivo, na Feira Aeronáutica e Aeroespacial de Zhuhai, ilustrando a crescente capacidade de combate aéreo da China. O ‘drone’ CH-7 ilustra também a crescente competitividade da China no mercado global para aquele tipo de engenho. O país tem realizado vendas no Médio Oriente e em outras regiões, impulsionadas por preços baixos e ausência de condições políticas. Shi Wen, responsável pela criação deste aparelho, garante que este pode “voar durante longas horas, observar e atingir o alvo quando necessário”. “Muito em breve, acredito que nos próximos dois anos, vamos ver o CH-7 a voar”, afirmou Shi, citado pela agência The Associated Press. Shi afirmou que o fabricante Chinese Aerospace Science and Technology Corporation planeia testar voos com o ‘drone’, no próximo ano, e arrancar com a produção em massa em 2022. Um modelo do CH-7 está esta semana exposto na Feira Aeronáutica e Aeroespacial de Zhuhai, um avento que se realiza a cada dois anos, e mostra os últimos avanços da China nos sectores militares e aviação civil. Com uma largura de asas de 22 metros e um comprimento de 10 metros, o aparelho tem a dimensão de um avião de combate e o seu monomotor pode atingir a velocidade de um avião comercial. Os Estados Unidos, Rússia e França estão também a desenvolver ‘drones’ de combate furtivo, um sector que é há muito liderado por Israel.
Hoje Macau DesportoPresidente do Mónaco detido por suspeitas de corrupção [dropcap]O[/dropcap] presidente do Mónaco, o russo Dmitri Rybolovlev, foi hoje detido pela polícia a pedido de um juiz monegasco, no âmbito de uma investigação de corrupção, avançou o jornal francês Le Monde. Rybolovlev está no centro de uma investigação judicial aberta há um ano pelo Procurador-Geral do Mónaco por suspeitas de corrupção e por tráfico activo e passivo de influência. A prisão do bilionário russo ocorreu hoje, horas antes da partida da quarta jornada da Liga dos Campeões que opôs o Mónaco ao Club Brugge. O Le Monde relatou ainda que, além do líder do Mónaco, foram detidos vários outros suspeitos, cuja identidade não foi revelada. Este caso, que foi baptizado como ‘Monacogate’, tem por base a suspeita que o magnata russo terá recorrido a uma advogada russa para tentar influenciar as instâncias judiciais do Principado num outro processo que opõe Rybolovlev ao empresário suíço Yves Bouvier. O jornal francês recordou que as autoridades descobriram no telemóvel da advogada contratada pelo russo mensagens que revelam a relação entre Rybolovlev e o antigo responsável dos serviços judiciais do Mónaco, Philippe Narmino, incluindo a oferta de jantares, presentes e viagens. Narmino renunciou ao cargo que ocupava em Setembro do ano passado, depois de ter sido difundida informação que o implicava, bem como a polícias de alta patente do Principado, neste suposto esquema. Na segunda-feira, o Mónaco também esteve em foco nas notícias devido a uma publicação do Football Leaks que denunciou que o clube usou um esquema financeiro, com recurso a sociedades localizadas em paraísos fiscais, para encobrir injeções de dinheiro de Rybolovlev sem infringir o equilíbrio financeiro imposto pela UEFA. Segundo o Football Leaks, através deste sistema ilegal, o Mónaco beneficiou do encaixe de centenas de milhões de euros, que seriam oficialmente oriundos de patrocínios, mas que, na realidade, saíram do bolso do presidente do clube. Entretanto, o advogado de Rybolovlev já reagiu à agência de notícias francesa AFP, confirmando a detenção do seu cliente e lamentando a violação do sigilo da investigação e pediu o respeito pela presunção de inocência do bilionário russo.
Hoje Macau China / ÁsiaGoverno conclui processo para venda de carne de porco na China [dropcap]O[/dropcap] ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural garantiu ontem à Lusa que o processo para a venda de carne de porco na China foi concluído e adiantou que outros dossiers estão em desenvolvimento. “O processo tem vindo a ser negociado e está finalizado. Está apenas dependente de pequenos detalhes de natureza estritamente burocrática, mas foi assumido, com toda a clareza, pelo senhor ministro das Alfândegas [da China] que esse é um processo [dado] como concluído e que nos próximos dias estará totalmente regularizado”, disse Capoulas Santos, em declarações à Lusa. O governante referiu que durante a visita à feira das importações da China, em Xangai, que se iniciou na segunda-feira, teve oportunidade de reunir com representantes da fileira suinícola portuguesa que esperam, em poucas semanas, “passar a enviar numa primeira fase, apenas do matadouro, cerca de 10 mil suínos por semana” para aquele país. Capoulas Santos indicou que os processos de abertura de novos mercados, como o da carne de suíno, estão sempre dependentes de um “conjunto de exigências” que arrastam as negociações, que são também afetadas pela capacidade de resposta do mercado aos pedidos externos. “Por isso, quando se trata de abrir um mercado, no caso o da carne de porco, vieram a Portugal, por várias vezes, missões de inspetores sanitários [para] verificar onde os produtos são produzidos, como é que são produzidos, quais são as regras de boas práticas, como funciona o serviço de fiscalização e como está assegurada a segurança e higiene nas salas de transformação e abate de animais”, disse. O ministro da Agricultura adiantou ainda que estão a decorrer outros processos, particularmente, no que diz respeito à entrada de frutas, como uvas de mesa, maçãs e peras, no mercado chinês. Por sua vez, o vinho, o azeite e os produtos lácteos são “mercados já abertos” na China. “Tive a oportunidade de ver em lojas chinesas excelentes vinhos portugueses a serem procurados pelos consumidores”, exemplificou. De acordo com o Ministério da Agricultura, em três anos, Portugal abriu mercados em mais de 50 países para cerca de 190 produtos. “O nosso problema não é a falta de mercados, mas a capacidade de dar resposta, face à nossa dimensão”, concluiu Capoulas Santos. A comitiva portuguesa, chefiada pelo ministro da Agricultura, contou ainda com o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, e de uma delegação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).
Hoje Macau EventosPrimeiros contactos diplomáticos com a China numa exposição no Museu do Oriente [dropcap]U[/dropcap]ma exposição sobre o percurso de três portugueses que, entre o século XIII e XVIII, fizeram os primeiros contactos diplomáticos entre a Europa e a China, vai inaugurar na quinta-feira, no Museu do Oriente, em Lisboa. “Três embaixadas europeias à China” é o título desta mostra dividida em três núcleos, dedicados aos representantes do Estado Português Tomé Pires e Francisco Pacheco de Sampaio, e o do Papado, o franciscano Lourenço de Portugal. A exposição engloba 70 peças oriundas de coleções privadas, de instituições como o Arquivo Secreto do Vaticano, a Torre do Tombo, a Biblioteca Nacional e o Museu da Farmácia, entre outras, e do próprio espólio da Fundação Oriente. São mostradas, por exemplo, a bula papal de 1245 – documento original proveniente da Torre do Tombo – com a nomeação de Frei Lourenço de Portugal como embaixador ao Império Mongol, pelo Papa Inocêncio IV. Também, segundo o Museu do Oriente, pela primeira vez em Portugal, será mostrada a carta do Imperador Qianlong ao rei D. José I, datada de 1753, com quatro metros de comprimento e escrita em três línguas: manchu, português e chinês. O núcleo dedicado a Frei Lourenço de Portugal, nomeado embaixador ao Império Mongol pelo Papa Inocêncio IV em 1245, sublinha o facto de esta ser uma embaixada organizada pelo Vaticano em representação política de toda a Europa. Registando este facto, estão duas bulas papais, uma das quais em documento original proveniente da Torre do Tombo e que data de 1245 e, a outra, uma reprodução do Arquivo Secreto do Vaticano. Também incluídos neste núcleo, um conjunto de objetos islâmicos de luxo, provenientes do sul de Portugal – uma parte do quais produzida no Médio e Próximo Oriente – mas idênticos aos encontrados ao longo do Oceano Índico, para ilustrar a circulação global de mercadorias e gentes no século XIII. Dedicado a Tomé Pires e à sua embaixada à China, em 1517 – a primeira missão diplomática oficial de uma nação europeia à dinastia Ming -, o segundo núcleo aborda o percurso deste boticário e farmacêutico, autor da “Suma Oriental”, a primeira e mais completa descrição europeia quinhentista da Ásia, cujo manuscrito pode ser visto na exposição. O terceiro núcleo centra-se na embaixada de Francisco Pacheco de Sampaio ao Imperador Qianlong, da dinastia Qing, em 1752, numa altura considerada delicada para os interesses portugueses em Macau e na China. São ainda exibidas neste núcleo peças de arte chinesa do século XVIII, nomeadamente uma poncheira com imagens das feitorias de Cantão, pertencente à “Antiga Coleção Cunha Alves”, recentemente adquirida pela Fundação Oriente. A mostra, com comissariado de Jorge Santos Alves, professor e coordenador do Instituto de Estudos Orientais da Universidade Católica Portuguesa, inaugura na quinta-feira, às 18:30, e vai estar patente até 21 de abril de 2019.
Hoje Macau EventosNova associação pretende promover “compreensão e amizade” entre Portugal e China [dropcap]A[/dropcap] Associação Portuguesa dos Amigos da Cultura Chinesa, apresentada hoje, pretende “promover a compreensão e a amizade” entre Portugal e China, que, em 2019, assinalam 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas. A presidente da Associação Portuguesa dos Amigos da Cultura Chinesa, Wang Suoying, ressalvou a importância da associação para “divulgar em Portugal a língua e a cultura chinesas” e sublinhou que os dois países, com uma ligação secular, “estão unidos por uma faixa, por uma rota”, em alusão à Nova Rota da Seda. O atual traçado oficial das novas rotas da seda é um movimento de globalização de Pequim e contempla múltiplas oportunidades no comércio para Portugal, através da sua vocação europeia e atlântica. “A associação tem o objetivo de criar, promover e desenvolver atividades de caráter cultural, desportivo, recreativo e social que contribuam para dignificar o prestígio e a divulgação da cultura e língua chinesas”, referiu Suoying, no Centro de Intercâmbio Cultural Molihua, em Lisboa. A dirigente, que assinalou também a importância de a associação estabelecer colaboração para as comemorações em 2019 dos 20 anos da transferência de administração de Macau para a China, vincou que a nova organização pretende, também, promover “todas as formas de intercâmbio cultural, social, educacional e formativo e de solidariedade social entre Portugal e China”. Depois da cerimónia de apresentação da associação, antecedida pelo recital de “Guzheng”, pela jovem de 10 anos Humag Lirong, foi lançado o livro “Obras Corais em Mandarim”, de Carlos Santos Silva, e assistiu-se à atuação do Coro Molihua.
Hoje Macau China / ÁsiaXi Jinping encontra-se com primeiro-ministro da Hungria [dropcap]O[/dropcap] Presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se na segunda-feira em Xangai com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, que veio participar na primeira Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, em inglês). A China e a Hungria devem aprofundar mutuamente o apoio político e a confiança, continuar com o entendimento mútuo e apoiarem-se nos assuntos relacionados com seus respectivos interesses essenciais e principais preocupações, além de aumentar a coordenação e a cooperação nos assuntos internacionais, disse o Presidente chinês, segundo o Diário do Povo. Xi pediu que os dois países promovam o alinhamento político da Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” com a política húngara de Abertura ao Oriente, realizem um planeamento saudável de alto nível para a cooperação em diversas áreas e impulsionem a construção de uma nova linha ferroviária entre a Hungria e a Sérvia, um importante projecto de cooperação. Os dois países devem também intensificar a cooperação em negócios, investimento, finanças, agricultura, turismo e inovação, entre outros, acrescentou Xi. Ao mencionar que o ano 2019 se comemorará o 70º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países, o primeiro-ministro húngaro disse que esta será uma oportunidade importante para promover o desenvolvimento das relações Hungria-China sob as novas circunstâncias. A parte húngara está disposta a trabalhar com a China para aumentar os intercâmbios de alto nível, participar activamente do desenvolvimento da Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e expandir a cooperação nas diversas áreas, indicou Orban.
Hoje Macau China / ÁsiaInvestimento | Xi Jinping enaltece papel comercial de Xangai Empresas estrangeiras, sediadas na capital financeira chinesa, saúdam a intenção do Presidente chinês de expandir a outras regiões do país as práticas bem sucedidas em Xangai de liberalização de investimento e comércio [dropcap]A[/dropcap] China irá capitalizar o papel de Xangai e das regiões circundantes para a abertura do país, segundo afirmou o Presidente Xi Jinping durante a cerimónia de abertura da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla inglesa), na capital económica chinesa, na passada segunda-feira. A Zona Piloto de Livre Comércio da China (Xangai) será expandida, disse Xi, acrescentando que o país irá encorajar e apoiar “passos sólidos e criativos” por parte do município para avançar com a liberalização do investimento e comércio, de modo a que mais das suas práticas bem-sucedidas possam ser replicadas noutras partes da China, informa o Diário do Povo. A zona de livre comércio é a primeira do género no país, abrangendo uma área de 120km2. Xangai irá também receber apoio para cimentar sua posição como um centro financeiro internacional e polo de inovação científica. O governo deverá auxiliar as instituições fundamentais e o seu mercado de capital, de acordo com Xi. Uma nova plataforma de comércio para empresas de inovação científica e tecnológica será lançada em Xangai, bem como um sistema experimental de registo para concursos públicos, afirmou. “Iremos apoiar o desenvolvimento integrado da foz do rio Yangtzé”, prosseguiu o Presidente. “Faremos dele uma estratégia nacional e implementaremos a nossa nova filosofia de desenvolvimento na sua plenitude”. O Presidente afirmou que o aprofundamento da integração é parte do plano nacional de melhorar a reforma e abertura do país, juntamente com a iniciativa “Uma Faixa, uma Rota”, o desenvolvimento coordenado da região Beijing-Tianjin-Hebei e o desenvolvimento da faixa económica do rio Yangtzé e da baía Guangdong-Hong Kong-Macau. Benefícios múltiplos Denis Depoux, CEO da filial chinesa da consultora global Roland Berger, afirma que a integração da foz do rio Yangtzé enquanto estratégia nacional será determinante para Xangai. “Terá um efeito positivo na economia da cidade”, vincou. “Isto, combinado com o aprofundamento da expansão da zona de livre comércio e com o apoio a um mercado de acções com base na inovação, irá criar novas oportunidades no sector de infraestruturas, bem como estabelecer Xangai como um centro tecnológico”, disse. Pan Jianjun, porta-voz do grupo Bright Food, disse que a empresa se sente encorajada pela decisão do governo de estabelecer novas áreas na Zona de Livre Comércio de Xangai. “Este passo irá ajudar a Bright Food a chegar ao vasto mercado além-fronteiras e facilitar o financiamento e investimento externos, deste modo respondendo à procura de produtos estrangeiros dos consumidores chineses”, disse Pan. Algumas empresas estrangeiras, incluindo a Volvo, disseram que tomaram a decisão correcta ao estabelecer a sua sede para a Ásia-Pacífico em Xangai. “Esta iniciativa proposta pelo Presidente Xi irá facilitar o desenvolvimento da Volvo na China e na região da Ásia-Pacifico e o desenvolvimento global da marca”, afirmou Michel Zhao, vice-presidente do departamento de comunicação da Volvo Car Asia Pacific.
Hoje Macau SociedadeSegurança | Exercício antiterrorismo marcado para amanhã [dropcap]A[/dropcap] Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau vai ser palco amanhã à tarde de uma simulação de um ataque terrorista, um exercício pensado para elevar a capacidade de resposta a ocorrências súbitas e reforçar o mecanismo de acção conjunta. Denominado “Cão Espirituoso”, o simulacro vai ser realizado pelos Serviços de Polícia Unitários (SPU) e pela Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês, em coordenação com as polícias e os bombeiros, bem como com outros serviços como os da Alfândega e de Saúde. O exercício vai ter como cenário um ataque terrorista com recurso a armas químicas e radioactivas e tomada de reféns durante um concerto. Em comunicado, divulgado ontem, os SPU especificam que serão simuladas situações com feridos, tomada de reféns, contaminação com gás químico, uso de explosivos radioactivos e ainda captura de suspeito no mar. Com o exercício pretende-se “testar a capacidade de reacção da polícia e da sua colaboração com a Guarnição e os restantes serviços públicos no âmbito do comando e coordenação de operações, bem como a comunicação de informações, de forma a poder avaliar e rever o plano operacional antiterrorista, elevando o nível de profissionalismo e a capacidade de coordenação face a ataques terroristas”, refere a mesma nota. Devido à operação, a circulação do trânsito vai estar condicionada, entre as 14h e as 19h, nas vias circundantes da Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau.
Hoje Macau SociedadeDore e Wynn perdem no TSI em caso de depósito de fichas em sala VIP [dropcap]O[/dropcap] Tribunal de Segunda Instância (TSI) deu razão a um homem da China, que não conseguiu reaver as fichas vivas, no valor de seis milhões, que tinha depositado na Dore, promotora de jogo que operava no Wynn. Segundo a edição de ontem do Ou Mun, o TSI decidiu que a Dore e a Wynn são solidariamente responsáveis pela perda do indivíduo, determinando que têm de o indemnizar com juros. O jornal, que não refere a data do veredicto, indica que o caso remonta a Junho de 2015 quando o homem fez o referido depósito através de um ex-chefe da tesouraria contratado pela Dore e se viu, meses depois, impossibilitado de o levantar. O homem avançou com uma acção para o Tribunal Judicial de Base (TJB) que lhe deu parcialmente razão, tendo depois recorrido para o TSI.
Hoje Macau SociedadeUM e UNESCO na iniciativa “Uma Faixa, uma Rota” [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Macau (UM), a UNESCO e dezenas de instituições em todo o mundo vão colaborar em projectos científicos no âmbito da iniciativa chinesa “Uma Faixa, uma Rota”, foi ontem anunciado. Entre as 37 instituições cooperantes, contam-se universidades e academias científicas da Hungria, Polónia, Cazaquistão, Paquistão e Nepal, países que integram o projecto multimilionário de investimento em infraestruturas do Presidente chinês, Xi Jinping. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) também integra a chamada “Aliança de Organizações Científicas ao longo da região ‘Uma Faixa, uma Rota’”, inaugurada recentemente em Pequim, de acordo com um comunicado da UM. Numa carta enviada para celebrar a inauguração desta aliança, Xi Jinping afirmou esperar que as “comunidades científicas de todos os países da região possam trabalhar juntas e usar a aliança como uma plataforma para promover o desenvolvimento sustentável”.
Hoje Macau SociedadeAeroporto | Mais 17 por cento de passageiros até Outubro [dropcap]O[/dropcap] número de passageiros no Aeroporto Internacional de Macau aumentou 17 por cento entre Janeiro e Outubro comparativamente ao período homólogo no ano passado, tendo atingido os 670.000 passageiros, de acordo com o director do Departamento de Marketing da Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM), Eric Fong. Segundo a Macau News Agency, o movimento de aviões registou um aumento de 12 por cento, tendo sido efectuados 53 000 voos. As informações foram dadas pelo Eric Fong durante uma visita à China West Airport Co., Ltd. destinada à discussão da cooperação entre Xi’an e Macau para o estabelecimento de novas rotas.
Hoje Macau PolíticaFeira de importação de Xangai | Chan Meng Kam destaca importância do certame [dropcap]C[/dropcap]han Meng Kam, ex-deputado à Assembleia Legislativa e membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, comentou a realização da primeira edição da Feira de Importação de Xangai, China, tendo considerado, de acordo com o jornal Ou Mun que esta é uma nova plataforma que pretende aprofundar a cooperação internacional nas áreas da economia e comércio. Na sua perspectiva, a feira de importação vai possibilitar à China abrir mais ao exterior e ter uma maior presença nos mercados globais. O antigo deputado defendeu também que, uma vez que a feira tem um stand sobre Macau, com o nome “Macau Hub”, pode fazer com que outros países conheçam melhor o território e fomentar o seu papel como plataforma entre a China e os países lusófonos. O Chefe do Executivo, Chui Sai On, esteve presente nesta iniciativa, que também contou com a presença do Presidente chinês Xi Jinping. No seu discurso, Xi Jinping anunciou que a China deverá importar 40 biliões de dólares em bens e serviços nos próximos 15 anos.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Bill Gates posa ao lado de excrementos humanos para promover saneamento [dropcap]O[/dropcap] multibilionário e filantropo norte-americano Bill Gates posou ontem ao lado de um frasco cheio de excrementos humanos, em Pequim, para alertar para a falta de infraestrutura sanitária nos países em desenvolvimento. A cor e a forma do conteúdo do frasco não deixaram dúvidas à plateia que assistia à intervenção do fundador da Microsoft na abertura de uma exposição dedicada a novas soluções sanitárias. “Em lugares onde não existe saneamento, vê-se muito mais do que isto”, afirmou, apontando para o frasco. “Quando as crianças brincam na rua, estão expostas a isto”, explicou. “Não se trata apenas de qualidade de vida, é uma questão de saúde, mortes e má nutrição”, disse. Bill Gates afirmou que as tecnologias expostas no evento, que decorre esta semana em Pequim, representam os mais significativos avanços, dos últimos 200 anos, no sistema sanitário. Mais de vinte empresas e instituições académicas estão a exibir novas tecnologias sanitárias, desde sanitas autónomas a instalações de tratamento de resíduos de pequena escala e com sistema de autocarregamento. A fundação de Bill Gates e da sua mulher, Melinda Gates, gastou 200 milhões de dólares desde 2011 para promover a investigação e o desenvolvimento de tecnologia sanitária segura. Segundo a Unicef, quase 900 milhões de pessoas não têm escolha senão fazer as suas necessidades ao ar livre. Só na Índia, estima-se que sejam 150 milhões. A mesma fonte estima que 480.000 de crianças com idade inferior a cinco anos morrem todos anos de diarreia, muitas vezes por beberem água ou comerem comida contaminada pelos esgotos. Bill Gates enalteceu os esforços feitos pela China para melhorar a higiene dos seus sistemas sanitários. O presidente chinês, Xi Jinping, lançou uma “revolução das casas de banho” no país mais populoso do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes. Mais de 50 mil casas de banho públicas foram instaladas ou renovadas na China no quadro dessa “revolução”, destinada a remover equipamento sujo e inadequado. “A China tem a oportunidade de lançar um novo tipo de soluções inovadoras de saneamento que não serão conectadas ao sistema de esgotos”, disse Bill Gates. Numa conferência nos Estados Unidos, em 2009, Bill Gates lançou um exército de mosquitos sobre o público, visando alertar para os perigos da malária, mas logo a seguir explicou que os insetos não eram portadores da doença.
Hoje Macau PolíticaJogo | Lionel Leong frisa necessidade de indústria forte [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, diz que o Governo tem dois objectivos para o sector do jogo: reforçar a estabilidade do sector com a aposta na vertente não-jogo e a criação do Centro Mundial de Turismo e Lazer. Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Leong não quis comentar a possibilidade das licenças de jogo fazerem parte das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2019, preferindo falar genericamente do sector. Em 2020, a concessão da Sociedade de Jogos de Macau (SJM) chega ao fim, assim como da subconcessionária, MGM China, e não há novidades sobre se haverá renovação ou um novo concurso. Em relação aos resultados do jogo para este ano, Lionel Leong disse esperar uma temporada melhor do que a anterior, apesar de reconhecer que se vivem tempos de grande instabilidade política.
Hoje Macau EventosMia Couto lança hoje “A água e a águia” em Maputo [dropcap]O[/dropcap] escritor moçambicano Mia Couto lança hoje, em Maputo, a obra “A água e a águia”, um conto infantil ilustrado pela artista canadiana Danuta Wojciechowska, indica um comunicado distribuído à imprensa. “A água e a águia é um livro infantil sobre as grandes águias que sobrevoam a terra. Projeta-se no texto, a metáfora da construção do rio feita pela águia”, descreve o comunicado. A obra será lançada no espaço cultural da Fundação Leite Couto, criada em memória do pai de Mia Couto. “O texto de Mia Couto, em cumplicidade com as ilustrações de Danuta Wojciechowska, faz desta obra um espaço singular para refletir poeticamente sobre a água, temática que tem sido recorrente no seu trabalho”,acrescenta. Mia Couto, nascido em Moçambique em 1955, tem publicada obra em poesia, conto, crónica e romance. Prémio Camões em 2013, Mia Couto é autor, entre outros, de “Jerusalém”, “O Último Voo do Flamingo”, “Vozes Anoitecidas”, “Estórias Abensonhadas”, “Terra Sonâmbula”, “A Varanda do Frangipani” e “A Confissão da Leoa”. Para os mais novos escreveu ainda “A Chuva Pasmada” ou “O Outro Pé da Sereia”. Danuta Wojciechowska, canadiana há muito radicada em Portugal, é autora e ilustradora de livros para a infância, quase todos com uma temática fortemente ligada à natureza, mas o trabalho visual estende-se também ao design gráfico. Prémio Nacional de Ilustração 2003 e candidata ao Prémio Hans Christian Andersen, Danuta Wojciechowska já ilustrou obras de Ondjaki, José Eduardo Agualusa, Álvaro Magalhães, Alice Vieira, Lídia Jorge ou Luísa Ducla Soares.
Hoje Macau SociedadeInstituto Politécnico de Macau estreita cooperação com universidade moçambicana [dropcap]O[/dropcap] Politécnico de Macau e a universidade moçambicana Zambeze vão desenvolver uma parceria na formação de docentes, intercâmbio de alunos e cooperação nos cursos de pós-graduação, disse hoje à Lusa uma responsável daquele instituto. Um dos projetos destacados é a possibilidade de cooperação na área da investigação científica, sublinhou à Lusa a diretora da Escola Superior de Línguas e Tradução (ESLT) do Instituto Politécnico de Macau (IPM), Han Lili. Em relação à formação de docentes, Han Lili argumentou que “a troca de professores durante um período interessa aos docentes das duas instituições de ensino superior, especialmente aos professores dedicados aos estudos africanos ou asiáticos”. Em Moçambique existem atualmente cerca de 1.000 doutorados, “pelo que o esforço de desenvolvimento da qualificação é uma prioridade nacional”, segundo o IPM. No que diz respeito às áreas nas quais o IPM dará formação aos professores moçambicanos, a diretora do ESLT sublinhou a indicação dada pelo reitor da Universidade Zambeze, Nobre Roque, ao apontar como prioridade “a qualificação do docente nas áreas da língua, cultura, literatura e eventualmente informática”. O intercâmbio de alunos terá ainda de ser estudado para se encaixar “melhor a situação real e a sua viabilidade”, disse Han Lili. Para já o IPM tem programas de intercâmbio de alunos com o Instituto Politécnico de Leiria, Universidade de Pequim e Universidade de Língua e Cultura da China.
Hoje Macau China / ÁsiaFundo Petrolífero timorense com saldo de 17,16 mil milhões de dólares no final de setembro [dropcap]O[/dropcap] Fundo Petrolífero de Timor-Leste registava no final de setembro um saldo de 17,16 mil milhões de dólares, mais 228,83 milhões que no final de Junho, segundo o relatório trimestral divulgado hoje pelo Banco Central timorense. “O lucro no período foi de 228,83 milhões, representando um retorno de 1,73%”, em linha com o ‘benchmark’, explicou Venâncio Alves Maria, vice-governador do Banco Central de Timor-Leste (BCTL), num encontro com os jornalistas para divulgação do relatório. O relatório confirma que no trimestre entre 1 de Julho e 30 de Setembro, o fundo registou receitas brutas de 79,42 milhões de dólares, correspondentes a contribuições, ‘royalties’ e impostos. As saídas de liquidez ascenderam a 144,15 milhões de dólares, no mesmo período, sendo que 140 milhões desse valor foram para o Orçamento Geral do Estado e o resto representou gastos de gestão. O rendimento dos investimentos foi de 293,72 milhões de dólares, dos quais 89,86 milhões correspondentes a dividendos e juros e 226,35 milhões de “alterações do valor de mercado dos instrumentos detidos”, tendo o movimento cambial representado perdas de 22,5 milhões. Em termos homólogos, face ao final de setembro de 2017, o fundo cresceu cerca de 470 milhões de dólares, tendo aumentado 360 milhões de dólares. O relatório abrange o último trimestre de 2018 em que o Estado viveu com duodécimos, o que implicou que, ao longo do ano, os levantamentos do fundo tenham sido muito menores do que o normal. Nos primeiros nove meses do ano, e ainda no regime duodecimal, apenas foram feitos levantamentos para o Orçamento Geral do Estado de 210 milhões de dólares – 70 milhões pelo VII Governo e 140 milhões pelo VIII Governo. Em Outubro, já com o Orçamento Geral do Estado de 2018 – aprovado no final de setembro – em vigor, foram transferidas para as contas públicas 220 milhões de dólares, confirmou Venâncio Maria. Questionado sobre a estratégia de investimento, o vice-governador disse que continua a tendência de queda de receitas provenientes da produção dos campos petrolíferos no Mar de Timor. Sobre se é necessária ou não uma política mais agressiva de investimento do fundo, o responsável do BCTL disse que essa questão é analisada regularmente pelo Ministério das Finanças, pelo Investment Advisory Board e atualizada “oportunamente”.
Hoje Macau DesportoCarvajal diz que Lopetegui foi “o melhor treinador” que teve na carreira [dropcap]O[/dropcap] defesa direito internacional espanhol Dani Carvajal afirmou na segunda-feira que Julen Lopetegui, recentemente despedido do Real Madrid, foi “o melhor” treinador que teve na sua carreira futebolística. “Lopetegui foi o que mais me marcou, o melhor treinador que tive, pela sua maneira de ver o futebol, de gerir o grupo, de estar com os jogadores. Estou a partilhá-lo, pois é a minha forma de ver o futebol”, disse à TVE o jogador dos ‘merengues’. Carvajal lamentou que o também ex-treinador do FC Porto não tenha tido “uma ponta de sorte” na sua passagem pelo clube madrileno, mas, apesar da sua saída, disse esperar conquistar títulos, como nas épocas anteriores. “O Real Madrid volta sempre. Não estamos num bom momento, o que está claro, mas também fomos muito criticados no ano passado, por estarmos muito atrás na Liga e não termos feito uma boa Taça, mas acabámos por vencer a terceira ‘Champions’ consecutiva, algo que ninguém tinha conseguido fazer”, lembrou. Quanto a Santiago Solari, que substituiu interinamente Lopetegui, Carvajal afirmou que parece que “tudo é diferente” quando há uma mudança de treinador, para voltar a falar de Julen Lopetegui. “Não teve sorte. Pagou pelas lesões, os erros individuais e a falta de eficácia ofensiva da equipa”.