Hoje Macau SociedadeTaipa | Governo recupera dois terrenos [dropcap]O[/dropcap] Governo recuperou ontem dois terrenos na Taipa, nos arredores da Avenida de Kwong Tung e da Rua de Chaves com uma área total de 21 000 metros quadrados. As concessões tinham sido declaradas caducadas anteriormente, mas como não foram desocupadas, o Governo foi obrigado a intervir e proceder à desocupação. Porém, os terrenos ao lado dos mencionados acabaram igualmente por ser ocupados, neste caso de forma ilegal, e também foram desocupados. Segundo uma nota de imprensa do Executivo, os terrenos ocupados de forma ilegal tinham barracas, contentores, veículos e plantas.
Hoje Macau PolíticaAmbiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg [dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.
Hoje Macau PolíticaAmbiente | Mak Soi Kun apoia Greta Thunberg [dropcap]M[/dropcap]uito bem dito, menina! A protecção ambiente é mesmo urgente”, foi desta forma que o deputado Mak Soi Kun, através de um post do Facebook, reagiu ao discurso da activista Greta Thunberg, que discursou na 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. Durante a sua intervenção, a jovem sueca de 16 acusou os políticos de colocarem os lucros à frente do meio ambiente e de terem colocado em perigo o futuro das gerações mais novas. Greta Thunberg afirmou ainda que teve de abdicar da sua infância e que em vez de estar a discursar devia estar na escola.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Cecilia Malmström diz que guerra comercial China/EUA é lamentável [dropcap]A[/dropcap] Comissão Europeia considera que a actual guerra comercial entre a China e os Estados Unidos “é lamentável” para todo o mundo, apontando que existem empresas da União Europeia (UE) a adiar investimentos nestes países devido às tensões. “As guerras comerciais são más porque significam a imposição de tarifas. E quem é afectado pelas tarifas? Não é o Presidente chinês directamente, é quem compra nos Estados Unidos e na China porque as coisas ficam mais caras e isso afecta as empresas europeias”, afirmou em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström. Por essa razão, “muitas empresas europeias estão à espera para poder investir na China e nos Estados Unidos”, apontou. “O que as empresas odeiam é incerteza e isto é tudo uma grande incerteza, pelo que [as companhias europeias] estão a reformular planos de investimento, que criam empregos”, reforçou. Para Cecilia Malmström, “a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos é lamentável para todo o mundo”, tendo consequências também para a UE por estes serem os principais parceiros comerciais da região. Ainda assim, a responsável notou que a União apoia algumas das reivindicações feitas pelos Estados Unidos. “A China está a fazer ‘dumping’ [venda de produtos a preços abaixo de seu valor justo] em mercados de todo o mundo, está a subsidiar sectores na China – o que dificulta a existência de um terreno igual para todos -, forçaram a transferência de tecnologia estrangeira e temos problemas com ameaças cibernéticas e com a discriminação de empresas europeias e norte-americanas na China, que não conseguem desenvolver os seus negócios das mesmas formas”, elencou. Assim, “partilhamos muitas queixas, mas a actuação europeia não passa por começar uma guerra comercial para o tentar mudar”, notou Cecilia Malmström. Passa, antes, por “adaptar as políticas” e criar “instrumentos de defesa mais fortes”, referiu a comissária, defendendo a criação de “oportunidades iguais” para o investimento europeu na China, que caiu pelo terceiro ano consecutivo. “Eles têm de fazer mudanças se querem ser um parceiro no sistema multilateral e eles sabem-no”, indicou, numa alusão também à presença do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), estrutura na qual assumiu um estatuto de país em desenvolvimento, sem que tenha aberto o seu mercado, como prometeu fazer quando aderiu, em 2001. Por outro lado Também “um pouco difíceis” estão as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, admitiu Cecilia Malmström. “A actual administração norte-americana parece estar muito focada nas tarifas de todos os tipos”, lamentou. Numa alusão às tarifas alfandegárias norte-americanas sobre o aço e o alumínio que provêm da UE e às ameaças sobre a imposição de tarifas nos automóveis importados da Europa, Cecilia Malmström classificou tais medidas como “ilegais no âmbito da OMC”. Sem fim à vista estão também as negociações sobre o futuro destas relações comerciais, que já duram há mais de um ano, desde que o presidente do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker, se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump, nos Estados Unidos. Em Janeiro deste ano, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para o fim das tarifas nos bens industriais e das barreiras regulatórias, mas as negociações só começaram nesta segunda parte, mais burocrática, sem que tenham sequer arrancado na parte das tarifas por os Estados Unidos insistirem na inclusão da área da agricultura. “Exactamente quando [é que estarão concluídas as negociações], não sei dizer”, respondeu Cecilia Malmström. Força de bloqueio Na OMC, os Estados Unidos estão ainda a bloquear a nomeação de juízes para o órgão de apelação, importante parte daquela organização e cujo actual mandato termina em Dezembro. Caso a administração norte-americana persista neste bloqueio, o tribunal responsável por resolver os conflitos comerciais de 164 países ficará inoperante. Sobre esta questão, Cecilia Malmström disse esperar um retrocesso norte-americano que evite uma situação “problemática” e “de anarquia” no comércio mundial. Sediada em Genebra, na Suíça, a OMC tem como função mediar as relações comerciais da quase totalidade dos países do mundo. A sueca Cecilia Malmström, que assumiu a pasta do Comércio em 2014, deixa o cargo no final de Outubro, sendo sucedida, na nova Comissão Europeia, por Phil Hogan.
Hoje Macau China / ÁsiaUE | Cecilia Malmström diz que guerra comercial China/EUA é lamentável [dropcap]A[/dropcap] Comissão Europeia considera que a actual guerra comercial entre a China e os Estados Unidos “é lamentável” para todo o mundo, apontando que existem empresas da União Europeia (UE) a adiar investimentos nestes países devido às tensões. “As guerras comerciais são más porque significam a imposição de tarifas. E quem é afectado pelas tarifas? Não é o Presidente chinês directamente, é quem compra nos Estados Unidos e na China porque as coisas ficam mais caras e isso afecta as empresas europeias”, afirmou em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a comissária europeia do Comércio, Cecilia Malmström. Por essa razão, “muitas empresas europeias estão à espera para poder investir na China e nos Estados Unidos”, apontou. “O que as empresas odeiam é incerteza e isto é tudo uma grande incerteza, pelo que [as companhias europeias] estão a reformular planos de investimento, que criam empregos”, reforçou. Para Cecilia Malmström, “a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos é lamentável para todo o mundo”, tendo consequências também para a UE por estes serem os principais parceiros comerciais da região. Ainda assim, a responsável notou que a União apoia algumas das reivindicações feitas pelos Estados Unidos. “A China está a fazer ‘dumping’ [venda de produtos a preços abaixo de seu valor justo] em mercados de todo o mundo, está a subsidiar sectores na China – o que dificulta a existência de um terreno igual para todos -, forçaram a transferência de tecnologia estrangeira e temos problemas com ameaças cibernéticas e com a discriminação de empresas europeias e norte-americanas na China, que não conseguem desenvolver os seus negócios das mesmas formas”, elencou. Assim, “partilhamos muitas queixas, mas a actuação europeia não passa por começar uma guerra comercial para o tentar mudar”, notou Cecilia Malmström. Passa, antes, por “adaptar as políticas” e criar “instrumentos de defesa mais fortes”, referiu a comissária, defendendo a criação de “oportunidades iguais” para o investimento europeu na China, que caiu pelo terceiro ano consecutivo. “Eles têm de fazer mudanças se querem ser um parceiro no sistema multilateral e eles sabem-no”, indicou, numa alusão também à presença do país na Organização Mundial do Comércio (OMC), estrutura na qual assumiu um estatuto de país em desenvolvimento, sem que tenha aberto o seu mercado, como prometeu fazer quando aderiu, em 2001. Por outro lado Também “um pouco difíceis” estão as relações comerciais entre a UE e os Estados Unidos, admitiu Cecilia Malmström. “A actual administração norte-americana parece estar muito focada nas tarifas de todos os tipos”, lamentou. Numa alusão às tarifas alfandegárias norte-americanas sobre o aço e o alumínio que provêm da UE e às ameaças sobre a imposição de tarifas nos automóveis importados da Europa, Cecilia Malmström classificou tais medidas como “ilegais no âmbito da OMC”. Sem fim à vista estão também as negociações sobre o futuro destas relações comerciais, que já duram há mais de um ano, desde que o presidente do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker, se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump, nos Estados Unidos. Em Janeiro deste ano, a Comissão Europeia apresentou uma proposta para o fim das tarifas nos bens industriais e das barreiras regulatórias, mas as negociações só começaram nesta segunda parte, mais burocrática, sem que tenham sequer arrancado na parte das tarifas por os Estados Unidos insistirem na inclusão da área da agricultura. “Exactamente quando [é que estarão concluídas as negociações], não sei dizer”, respondeu Cecilia Malmström. Força de bloqueio Na OMC, os Estados Unidos estão ainda a bloquear a nomeação de juízes para o órgão de apelação, importante parte daquela organização e cujo actual mandato termina em Dezembro. Caso a administração norte-americana persista neste bloqueio, o tribunal responsável por resolver os conflitos comerciais de 164 países ficará inoperante. Sobre esta questão, Cecilia Malmström disse esperar um retrocesso norte-americano que evite uma situação “problemática” e “de anarquia” no comércio mundial. Sediada em Genebra, na Suíça, a OMC tem como função mediar as relações comerciais da quase totalidade dos países do mundo. A sueca Cecilia Malmström, que assumiu a pasta do Comércio em 2014, deixa o cargo no final de Outubro, sendo sucedida, na nova Comissão Europeia, por Phil Hogan.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Taxas de juro não vão ser reduzidas para estimular economia [dropcap]O[/dropcap] governador do banco central da China disse ontem que a política monetária do país permanecerá “estável e saudável”, sugerindo que Pequim não seguirá os Estados Unidos e a Europa, que reduziram as taxas de juro. Em conferência de imprensa, Yi Gang garantiu que o Banco do Povo Chinês vai evitar um “estímulo massivo”, apesar do impacto da guerra comercial entre Pequim e Washington. A China registou, nos últimos anos, um ‘boom’ na dívida corporativa e dos governos locais, reflectindo um modelo económico assente no investimento em grandes obras públicas, como forma de assegurar altas taxas de crescimento económico após a crise financeira global de 2008. Pequim tenta agora controlar o nível de endividamento, depois de várias agências de notação financeira terem reduzido a classificação de crédito da China. “Acreditamos que, para a nossa política monetária, devemos permanecer comprometidos com o nosso próprio curso e seguir uma direcção estável e saudável”, disse Yi. Tudo controlado Em 2018, a economia chinesa cresceu 6,6 por cento, o ritmo mais lento dos últimos trinta anos, colocando pressão em Pequim para adoptar novas medidas de estímulo. A liderança chinesa está a encetar uma transição no modelo económico do país, visando uma maior preponderância do sector dos serviços e do consumo, em detrimento das exportações e construção de obras públicas. Mas a desaceleração tem sido mais acentuada do que o previsto, levando Pequim a reduzir as restrições no acesso ao crédito e a aumentar a despesa pública, visando evitar a destruição de empregos, o que poderia resultar em instabilidade social. Os reguladores consideram que controlar a dívida das empresas e das famílias é uma prioridade. “Não devemos adoptar pacotes grandes de estímulo”, disse Yi. “Precisamos de garantir que a taxa de endividamento permanece estável, para que o nível total de dívida permaneça sustentável”, disse.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
Hoje Macau China / ÁsiaONU | Pequim pede a Washington que cancele reunião sobre Xinjiang [dropcap]A[/dropcap] China pediu ontem a Washington que cancele uma reunião planeada nas Nações Unidas para discutir a alegada repressão e detenções arbitrárias de membros de minorias étnicas de origem muçulmana no extremo noroeste do país. “Os Estados Unidos têm repetidamente difamado as políticas da China em Xinjiang e interferido nos assuntos internos da China sob as capas da religião e dos direitos humanos”, disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang. “E cometeram agora um erro ainda maior ao trazer a discussão sobre a questão de Xinjiang para a Assembleia Geral da ONU”, apontou. O secretário de Estado adjunto dos EUA, John Sullivan, deverá liderar um painel de discussão sobre a “crise dos direitos humanos em Xinjiang”, durante uma reunião marcada para esta semana na Assembleia-Geral da ONU. Organizações não-governamentais estimam que a China mantém detidos cerca de um milhão de membros da minoria étnica chinesa de origem muçulmana uigure e alguns cazaques, em campos de doutrinação política, na região de Xinjiang. Depois de, inicialmente, negar a existência dos campos, Pequim diz agora tratar-se de centros de “formação vocacional”, destinados a treinar uigures, como parte de um plano para trazer a minoria étnica para o mundo “moderno e civilizado”, e eliminar a pobreza no Xinjiang. “Pedimos aos Estados Unidos que cancelem a reunião em causa e que parem de fazer comentários irresponsáveis sobre a questão de Xinjiang e de interferir nos assuntos internos da China em nome dos direitos humanos”, afirmou Geng Shuang, em conferência de imprensa. A moral de Trump Na segunda-feira, Trump disse numa reunião sobre liberdade religiosa, durante uma sessão da ONU, que é um “dever moral urgente” que os líderes mundiais parem os crimes contra a fé. No domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, acusou Pequim de tentar eliminar culturas muçulmanas, e pediu aos governos da Ásia Central que rejeitem as exigências chinesas de extradição de uigures. Pompeo fez aqueles comentários numa reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. O painel de Xinjiang apresentará “histórias profundamente pessoais de vítimas da brutal campanha de repressão da China” contra uigures e outras minorias muçulmanas, segundo a anúncio do departamento de Estado norte-americano.
Hoje Macau EventosFundação Macau | 43 obras distinguidas no Concurso de Literatura [dropcap]O[/dropcap] “12.º Concurso de Literatura de Macau”, organizado pela Fundação Macau e a Associação dos Escritores de Macau, contou com a participação de um total de 239 obras, 43 das quais foram premiadas. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se na segunda-feira no Centro de Ciência de Macau. O presidente da Fundação Macau, Wu Zhiliang, referiu que o concurso se dividiu em dois grupos de participação, um local e outro aberto a autores fora da RAEM. Os denominadores comuns das obras foram a escrita em chinês e ter Macau como tema central. Wu Zhiliang acrescentou que o objectivo da iniciativa é expandir a marca do evento, de forma a que escritores de todo o mundo prestem atenção a Macau, e escrevam sobre o território e a sua população, segundo o jornal do Cidadão. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o secretário da Associação de Escritores da China, Wu Yiqin, disse que o intercâmbio cultural e literário cada vez mais frequente entre Macau e o Continente permite que autores de ambas as origens melhorem mutuamente.
Hoje Macau EventosFundação Macau | 43 obras distinguidas no Concurso de Literatura [dropcap]O[/dropcap] “12.º Concurso de Literatura de Macau”, organizado pela Fundação Macau e a Associação dos Escritores de Macau, contou com a participação de um total de 239 obras, 43 das quais foram premiadas. A cerimónia de entrega dos prémios realizou-se na segunda-feira no Centro de Ciência de Macau. O presidente da Fundação Macau, Wu Zhiliang, referiu que o concurso se dividiu em dois grupos de participação, um local e outro aberto a autores fora da RAEM. Os denominadores comuns das obras foram a escrita em chinês e ter Macau como tema central. Wu Zhiliang acrescentou que o objectivo da iniciativa é expandir a marca do evento, de forma a que escritores de todo o mundo prestem atenção a Macau, e escrevam sobre o território e a sua população, segundo o jornal do Cidadão. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o secretário da Associação de Escritores da China, Wu Yiqin, disse que o intercâmbio cultural e literário cada vez mais frequente entre Macau e o Continente permite que autores de ambas as origens melhorem mutuamente.
Hoje Macau SociedadeTaishan | Central regista novo acidente na manutenção [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
Hoje Macau SociedadeTaishan | Central regista novo acidente na manutenção [dropcap]A[/dropcap] Central Nuclear de Taishan, que fica a cerca de 70 quilómetros de Macau, registou um novo acidente, que se deveu ao facto da empresa Yangjiang não ter conseguido realizar a “manutenção preventiva do gerador adicional movido a óleo diesel” – que serve como reserva do gerador de emergência movido a óleo diesel – dentro dos prazos inicialmente planeados. A informação foi divulgada ontem pelos Serviços Unitários de Polícia, no âmbito do acordo de cooperação no âmbito da gestão de emergência de acidentes nucleares da Central Nuclear de Guangdong. “O gerador adicional movido a óleo diesel encontra-se normalmente no estado offline, servindo apenas como reserva do gerador de emergência. Neste momento, técnicos da Empresa de Energia Nuclear Yangjiang estão a analisar o caso, bem como efectuar inspecção e manutenção ao respectivo gerador. Prevê-se que o gerador adicional volte ao seu estado normal no dia 5 de Outubro”, é acrescentado. Segundo a informação das autoridades de Macau, este acidente é de nível 0 na escala internacional para este tipo de ocorrências.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Serviços alertam para desinfectantes importados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.
Hoje Macau SociedadeSaúde | Serviços alertam para desinfectantes importados [dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau emitiram um comunicado a alertar para a possibilidade de os desinfectantes “Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution” e “Dr. MAX’S Chlorhexidine Antiseptic Solution” terem sido contaminados com o vírus Burkholderia cepacia. No mesmo apelo, os SSM avisam também a população para o risco do desinfectante “KS Medical Chlorhexidine Gluconate Antiseptic Sanitize” poder ter sido contaminado pelo vírus Achromobacter. “Entre os três produtos, apenas o Smart Medi Chlorhexidine Antiseptic Solution possui autorização da autoridade competente para ser importado e fornecido num hospital privado de Macau. Neste sentido, para assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde exigiram ao hospital privado e às firmas de venda por grosso para que procedam à recolha dos três desinfectantes”, pode ler-se no comunicado. “Os residentes que tenham adquirido estes produtos podem levar o desinfectante ao departamento de farmácia hospitalar onde o levantaram para as necessárias diligências”, foi acrescentado. No mesmo aviso é explicado que os “vírus de Burkholderia cepacia e Achromobacter são bactérias comuns encontradas no ambiente, que geralmente não constituem risco para as pessoas saudáveis”. Contudo, segundo os SSM, os indivíduos “com baixa imunidade ou pacientes com doença pulmonares crónicas” podem ficar susceptíveis a infecções.
Hoje Macau SociedadeTaxa turística | Estudo concluído até ao fim do ano [dropcap]S[/dropcap]em se comprometer com uma preferência sobre a aplicação da taxa turística em Macau, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo revelou que o estudo sobre a medida deve estar concluído até ao final do ano, mas que “não será o Turismo a recomendar se é para avançar”, ou não. Concluída a análise, esta será “submetida para superior consideração”, revelou, passando a bola para o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “Há tempos, o nosso secretário, Alexis Tam, também disse que, se calhar, temos de ter mais cautela, sobre esta consideração sobretudo porque agora temos novos factores” a ter em conta, comentou a directora da DST endereçando as tensões comerciais entre Washington e Pequim e o impacto que terá na diminuição das despesas de quem visita Macau. De acordo com a governante, “por enquanto”, a descida das despesas dos turistas que visitam o território não é muito acentuada, havendo apenas números referentes ao primeiro trimestre, razão pela qual é ainda prematuro avançar com uma conclusão. “Não vou dizer que é muito preocupante, ainda, mas temos de continuar a monitorizar esta situação”, rematou. Ainda assim, apesar do impacto da guerra comercial e do abrandamento da economia chinesa, os visitantes oriundos do Continente continuam a ser os que mais gastam. Helena de Senna Fernandes garante também que o Governo está a trabalhar para atrair turistas de outras proveniências.
Hoje Macau SociedadeTaxa turística | Estudo concluído até ao fim do ano [dropcap]S[/dropcap]em se comprometer com uma preferência sobre a aplicação da taxa turística em Macau, Helena de Senna Fernandes, directora dos Serviços de Turismo revelou que o estudo sobre a medida deve estar concluído até ao final do ano, mas que “não será o Turismo a recomendar se é para avançar”, ou não. Concluída a análise, esta será “submetida para superior consideração”, revelou, passando a bola para o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura. “Há tempos, o nosso secretário, Alexis Tam, também disse que, se calhar, temos de ter mais cautela, sobre esta consideração sobretudo porque agora temos novos factores” a ter em conta, comentou a directora da DST endereçando as tensões comerciais entre Washington e Pequim e o impacto que terá na diminuição das despesas de quem visita Macau. De acordo com a governante, “por enquanto”, a descida das despesas dos turistas que visitam o território não é muito acentuada, havendo apenas números referentes ao primeiro trimestre, razão pela qual é ainda prematuro avançar com uma conclusão. “Não vou dizer que é muito preocupante, ainda, mas temos de continuar a monitorizar esta situação”, rematou. Ainda assim, apesar do impacto da guerra comercial e do abrandamento da economia chinesa, os visitantes oriundos do Continente continuam a ser os que mais gastam. Helena de Senna Fernandes garante também que o Governo está a trabalhar para atrair turistas de outras proveniências.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pansy Ho espera que torneio de golfe ‘desviado’ seja “caso isolado” [dropcap]A[/dropcap] embaixadora da Organização Mundial do Turismo Pansy Ho espera que a mudança da etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China de Hong Kong para Macau seja “um caso isolado”. Pansy Ho, filha do magnata do jogo Stanley Ho, defendeu que ambas as regiões administrativas especiais devem “trabalhar em conjunto”, tanto mais que as duas integram a região da Grande Baía. Na mesma ocasião, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Helena de Senna Fernandes, sublinhou uma das prioridades do território: “trabalhar com os nossos vizinhos e, obviamente, com Hong Kong, para desenvolver a nossa região [Grande Baía]”. A etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China em Hong Kong, agendada para Outubro, foi cancelada por razões de segurança no território e vai ser realizada em Macau. A última etapa da temporada deste torneio de golfe deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica. Em vez disso será disputada de 10 a 13 de Outubro em Macau. “Analisamos esta situação de todos os ângulos e, como grupo, determinamos que o cancelamento do Clearwater Bay Open de 2019 (nome da etapa em Hong Kong) é a melhor decisão”, disse o director executivo da PGA Tour Series-China, Greg Carlson. O responsável apontou ainda que Macau foi o melhor local alternativo, por ser um território vibrante e devido à boa organização do torneio Ceasars Golf Macau, que se realizou o ano passado. Devido à mudança de local, o ‘prize money’ vai aumentar 500 milhões de Renmimbi para 2,1 mil milhões de Renmimbi.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pansy Ho espera que torneio de golfe ‘desviado’ seja “caso isolado” [dropcap]A[/dropcap] embaixadora da Organização Mundial do Turismo Pansy Ho espera que a mudança da etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China de Hong Kong para Macau seja “um caso isolado”. Pansy Ho, filha do magnata do jogo Stanley Ho, defendeu que ambas as regiões administrativas especiais devem “trabalhar em conjunto”, tanto mais que as duas integram a região da Grande Baía. Na mesma ocasião, a directora dos Serviços de Turismo de Macau, Helena de Senna Fernandes, sublinhou uma das prioridades do território: “trabalhar com os nossos vizinhos e, obviamente, com Hong Kong, para desenvolver a nossa região [Grande Baía]”. A etapa do torneio de golfe PGA Tour Series-China em Hong Kong, agendada para Outubro, foi cancelada por razões de segurança no território e vai ser realizada em Macau. A última etapa da temporada deste torneio de golfe deveria ser disputada entre os dias 17 e 20 de Outubro na antiga colónia britânica. Em vez disso será disputada de 10 a 13 de Outubro em Macau. “Analisamos esta situação de todos os ângulos e, como grupo, determinamos que o cancelamento do Clearwater Bay Open de 2019 (nome da etapa em Hong Kong) é a melhor decisão”, disse o director executivo da PGA Tour Series-China, Greg Carlson. O responsável apontou ainda que Macau foi o melhor local alternativo, por ser um território vibrante e devido à boa organização do torneio Ceasars Golf Macau, que se realizou o ano passado. Devido à mudança de local, o ‘prize money’ vai aumentar 500 milhões de Renmimbi para 2,1 mil milhões de Renmimbi.
Hoje Macau InternacionalONU | HRW pede denúncia de políticas de Trump, Bolsonaro, al-Sissi e Erdogan Começou ontem a 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas que contou com discursos de Jair Bolsonaro e Donald Trump, Presidentes do Brasil e Estados Unidos, e uma agenda focada nas alterações climáticas. A Human Rights Watch pede que este encontro seja aproveitado para denunciar e rejeitar o que considera ser políticas contra os direitos humanos destes dois líderes, bem como dos Presidentes da Turquia e do Egipto [dropcap]O[/dropcap]s líderes mundiais que participam na Assembleia-Geral da ONU, que teve ontem início em Nova Iorque, devem denunciar abertamente as políticas contra os direitos humanos dos Presidentes dos Estados Unidos, Brasil, Egipto e Turquia, defendeu a organização não governamental Human Rights Watch (HRW). O apelo consta de um comunicado da HRW, onde o director-executivo, Kenneth Roth, pede aos chefes de Estado e de Governo dos países presentes na Assembleia-Geral das Nações Unidas que denunciem e afirmem a rejeição às “políticas abusivas de autocratas populistas” e “promovam maior respeito pelos direitos humanos em todo o mundo.” A organização de defesa dos direitos humanos, com sede em Nova Iorque, referenciou quatro Presidentes – Donald Trump, dos EUA, Jair Bolsonaro, do Brasil, Abdel Fattah al-Sissi, do Egipto, Recep Tayyip Erdogan, da Turquia– como exemplos de promotores de políticas que têm desencadeado “ataques agressivos” aos direitos humanos. Os quatro estiveram presentes na sessão de abertura da Assembleia Geral da ONU. “O crescimento do autoritarismo é um dos grandes desafios que os activistas dos direitos humanos enfrentam diariamente. É essencial que os líderes mundiais estejam na abertura dos trabalhos da Assembleia-Geral na primeira linha dos que lutam contra os que promovem uma cruzada contra os direitos humanos”, afirmou Kenneth Roth. O Presidente egípcio, que Trump considerou em tempos como o seu “ditador favorito”, tem estado a “esmagar” a liberdade de expressão e outros direitos básicos nos últimos seis anos, escreve a HRW. Segundo Kenneth Roth, as violações de al-Sissi incluem o “uso frequente de força letal contra os manifestantes” e “um sistemático e generalizado uso da tortura nas prisões”. Na Turquia, três anos depois da alegada tentativa de golpe de Estado, a presidência de Erdogan normalizou o “estado de emergência”, enquanto mais de 40.000 pessoas foram detidas sob a acusação de terrorismo e apenas alguns dos mais de 130.000 funcionários públicos demitidos foram reintegrados. Por outro lado, os governadores de origem curda ou curdos foram afastados dos cargos no país que está no topo dos que têm mais jornalistas detidos. Sobre os Estados Unidos, a HRW considera que a administração Trump tem “repetidamente denegrido” os direitos humanos, encorajando a supremacia branca e outros extremismos internos, bem como promovido os “líderes abusivos” externamente. Além disso, a HRW considera que Trump tem “minado activamente” os esforços internacionais para abordar a questão da crise ambiental. O discurso de Bolsonaro O Presidente do Brasil defendeu ontem, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, que “é uma falácia dizer que a Amazónia é património da Humanidade” e acusou países de questionarem a soberania do Brasil. “É uma falácia dizer que a Amazónia é património da Humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo”, disse. O chefe de Estado brasileiro declarou que o seu executivo “tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo”, acrescentando que o país é um dos “mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais”. “A nossa Amazónia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”, continuou. Mas, explicou, nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas “espontâneas e criminosas”, sublinhando também que existem queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte da sua cultura e forma de sobrevivência. “Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da media internacional, devido aos focos de incêndio na Amazónia, despertaram o nosso sentimento patriótico”, afirmou Bolsonaro. Porque valendo-se da “falácia” de dizer que a “Amazónia é património da Humanidade” e do “equívoco” de que aquela floresta é o pulmão do mundo, “um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da media e portou-se de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”, acusou o Presidente brasileiro. “Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!”, rematou. Além disso, afirmou: A Amazónia “não está a ser devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a media”. Numa referência indirecta à França, Bolsonaro ainda acrescentou: “Um deles, por ocasião do encontro do G7, ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir”. Agradecendo àqueles que não aceitaram levar por diante aquela que considerou ser uma “absurda proposta”, fez ainda uma referência especial ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que segundo Bolsonaro “bem sintetizou o espírito que deve reinar entre os países da ONU: respeito pela liberdade e soberania de cada um de nós”. Após as acusações e agradecimentos, fez questão de deixar claro que “o Brasil não vai aumentar para 20% a sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse”. “A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informativa para avançar os seus interesses na Amazónia”, afirmou o chefe de Estado do Brasil. E avançou: “Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONG [organizações não-governamentais], teimam em tratar e manter os nossos índios como verdadeiros homens das cavernas”. “O Brasil agora tem um Presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo”, assegurou ainda. Bolsonaro falou também de um Brasil que está a ser reconstruído a partir das ideias do povo. “Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo. Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo”, afirmou. “Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram as suas democracias. Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade económica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil”, acrescentou. Bolsonaro disse que a economia brasileira “está reagindo, ao romper dos vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada”. E assegurou que “a abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos” do seu Governo. Garantiu ainda que o Brasil “está pronto” para iniciar o processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). “Já estamos adiantados, adoptando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a protecção ambiental”, referiu. Amazónia em discussão Em relação às alterações climáticas, um dos principais temas em discussão na Assembleia Geral da ONU, o Brasil de Bolsonaro, que tem dado “luz verde” a “redes criminosas” que estão a destruir a floresta amazónica e a intimidar os activistas ambientais, esteve no centro das atenções. No passado dia 17, a HRW publicou um relatório onde afirma que “a extracção ilegal de madeira na Amazónia brasileira é, em grande parte, impulsionada por redes criminosas que têm a capacidade logística de coordenar a extracção, o processamento e a venda da madeira em larga escala, enquanto empregam homens armados para proteger seus interesses”. Discursos “abusivos” Na segunda-feira, um dia antes do início dos debates na Assembleia Geral, decorreu, com a presença do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, uma cimeira sobre as alterações climáticas em que se espera que os 193 membros da instituição possam aprovar políticas destinadas a proteger o planeta e os seus habitantes. “O grande interesse internacional na Cimeira de Acção Climática, promovida pela ONU, constitui uma forte mensagem da repreensão global a líderes como Bolsonaro e Trump”, escreve o HRW. Kenneth Roth alertou, por outro lado, que os discursos dos “líderes abusivos” não se esgotam nas intervenções de Trump, Bolsonaro, al-Sissi ou Erdogan, destacando outros dirigentes e ministros de países com “recordes abismais de violações aos direitos humanos”, como a China, Irão, Rússia, Arábia Saudita ou Venezuela. “Numa altura em que aumenta a hostilidade aos direitos humanos por um número crescente de líderes, Guterres não deve temer em usar a Assembleia-Geral para acusar e condenar publicamente os vários Governos que têm violado sistematicamente os direitos humanos”, frisou Kenneth Roth. O secretário executivo da HRW defende que Guterres “deve aproveitar a oportunidade” para reforçar as normas globais dos direitos, “não se limitando a generalidades, mas sim dar mensagens públicas claras” aos “governos abusivos” de que as violações dos direitos humanos “não serão toleradas”. “Os activistas dos direitos humanos, por sua vez, devem deixar claro ao secretário-geral da ONU que esperam que Guterres se torne uma voz em defesa dos direitos humanos, denunciando as violações dos vários executivos, “deixando de lado as ineficazes declarações genéricas”, lê-se no documento do HRW. Na segunda-feira, António Guterres discursou na cimeira, tendo afirmado que o “tempo está a acabar, mas ainda não é tarde demais”. O secretário-geral fez uma referência a uma viagem recente realizada às Bahamas, em Setembro, onde viu de perto os efeitos do furacão Dorian, tendo falado também do caso de Moçambique, que foi atingido por dois ciclones no início deste ano. Para Guterres, essas imagens “não são apenas imagens de danos, mas nelas pode ver-se o futuro.” A cimeira contou com mais de 80 líderes internacionais ligados a Governos, sector privado e sociedade civil. O secretário-geral afirmou que a sua geração “falhou com a responsabilidade de proteger o planeta”, e que isso deve mudar. Segundo Guterres, a mudança climática é causada pelas pessoas, e as soluções devem vir delas. A activista sueca Greta Thunberg foi outra das participantes. A jovem acusou os líderes mundiais de levarem a cabo poucas acções para proteger o meio ambiente. “Como é que se atreveram? Vocês roubaram-me os sonhos e a infância com as vossas palavras vazias. Eu não devia estar aqui, devia estar na escola, do outro lado do oceano”, afirmou, emocionada, a jovem que lançou o movimento Greve Mundial pelo Clima quando em 2018 decidiu faltar às aulas para protestar junto ao parlamento sueco contra a inacção dos políticos em questões ambientais.
Hoje Macau InternacionalONU | HRW pede denúncia de políticas de Trump, Bolsonaro, al-Sissi e Erdogan Começou ontem a 74.ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas que contou com discursos de Jair Bolsonaro e Donald Trump, Presidentes do Brasil e Estados Unidos, e uma agenda focada nas alterações climáticas. A Human Rights Watch pede que este encontro seja aproveitado para denunciar e rejeitar o que considera ser políticas contra os direitos humanos destes dois líderes, bem como dos Presidentes da Turquia e do Egipto [dropcap]O[/dropcap]s líderes mundiais que participam na Assembleia-Geral da ONU, que teve ontem início em Nova Iorque, devem denunciar abertamente as políticas contra os direitos humanos dos Presidentes dos Estados Unidos, Brasil, Egipto e Turquia, defendeu a organização não governamental Human Rights Watch (HRW). O apelo consta de um comunicado da HRW, onde o director-executivo, Kenneth Roth, pede aos chefes de Estado e de Governo dos países presentes na Assembleia-Geral das Nações Unidas que denunciem e afirmem a rejeição às “políticas abusivas de autocratas populistas” e “promovam maior respeito pelos direitos humanos em todo o mundo.” A organização de defesa dos direitos humanos, com sede em Nova Iorque, referenciou quatro Presidentes – Donald Trump, dos EUA, Jair Bolsonaro, do Brasil, Abdel Fattah al-Sissi, do Egipto, Recep Tayyip Erdogan, da Turquia– como exemplos de promotores de políticas que têm desencadeado “ataques agressivos” aos direitos humanos. Os quatro estiveram presentes na sessão de abertura da Assembleia Geral da ONU. “O crescimento do autoritarismo é um dos grandes desafios que os activistas dos direitos humanos enfrentam diariamente. É essencial que os líderes mundiais estejam na abertura dos trabalhos da Assembleia-Geral na primeira linha dos que lutam contra os que promovem uma cruzada contra os direitos humanos”, afirmou Kenneth Roth. O Presidente egípcio, que Trump considerou em tempos como o seu “ditador favorito”, tem estado a “esmagar” a liberdade de expressão e outros direitos básicos nos últimos seis anos, escreve a HRW. Segundo Kenneth Roth, as violações de al-Sissi incluem o “uso frequente de força letal contra os manifestantes” e “um sistemático e generalizado uso da tortura nas prisões”. Na Turquia, três anos depois da alegada tentativa de golpe de Estado, a presidência de Erdogan normalizou o “estado de emergência”, enquanto mais de 40.000 pessoas foram detidas sob a acusação de terrorismo e apenas alguns dos mais de 130.000 funcionários públicos demitidos foram reintegrados. Por outro lado, os governadores de origem curda ou curdos foram afastados dos cargos no país que está no topo dos que têm mais jornalistas detidos. Sobre os Estados Unidos, a HRW considera que a administração Trump tem “repetidamente denegrido” os direitos humanos, encorajando a supremacia branca e outros extremismos internos, bem como promovido os “líderes abusivos” externamente. Além disso, a HRW considera que Trump tem “minado activamente” os esforços internacionais para abordar a questão da crise ambiental. O discurso de Bolsonaro O Presidente do Brasil defendeu ontem, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, que “é uma falácia dizer que a Amazónia é património da Humanidade” e acusou países de questionarem a soberania do Brasil. “É uma falácia dizer que a Amazónia é património da Humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo”, disse. O chefe de Estado brasileiro declarou que o seu executivo “tem um compromisso solene com a preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável em benefício do Brasil e do mundo”, acrescentando que o país é um dos “mais ricos em biodiversidade e riquezas minerais”. “A nossa Amazónia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada. Prova de que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”, continuou. Mas, explicou, nesta época do ano, o clima seco e os ventos favorecem queimadas “espontâneas e criminosas”, sublinhando também que existem queimadas praticadas por índios e populações locais, como parte da sua cultura e forma de sobrevivência. “Contudo, os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da media internacional, devido aos focos de incêndio na Amazónia, despertaram o nosso sentimento patriótico”, afirmou Bolsonaro. Porque valendo-se da “falácia” de dizer que a “Amazónia é património da Humanidade” e do “equívoco” de que aquela floresta é o pulmão do mundo, “um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da media e portou-se de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”, acusou o Presidente brasileiro. “Questionaram aquilo que nos é mais sagrado: a nossa soberania!”, rematou. Além disso, afirmou: A Amazónia “não está a ser devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a media”. Numa referência indirecta à França, Bolsonaro ainda acrescentou: “Um deles, por ocasião do encontro do G7, ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil, sem sequer nos ouvir”. Agradecendo àqueles que não aceitaram levar por diante aquela que considerou ser uma “absurda proposta”, fez ainda uma referência especial ao Presidente norte-americano, Donald Trump, que segundo Bolsonaro “bem sintetizou o espírito que deve reinar entre os países da ONU: respeito pela liberdade e soberania de cada um de nós”. Após as acusações e agradecimentos, fez questão de deixar claro que “o Brasil não vai aumentar para 20% a sua área já demarcada como terra indígena, como alguns chefes de Estados gostariam que acontecesse”. “A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informativa para avançar os seus interesses na Amazónia”, afirmou o chefe de Estado do Brasil. E avançou: “Infelizmente, algumas pessoas, de dentro e de fora do Brasil, apoiadas em ONG [organizações não-governamentais], teimam em tratar e manter os nossos índios como verdadeiros homens das cavernas”. “O Brasil agora tem um Presidente que se preocupa com aqueles que lá estavam antes da chegada dos portugueses. O índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas. Especialmente das terras mais ricas do mundo”, assegurou ainda. Bolsonaro falou também de um Brasil que está a ser reconstruído a partir das ideias do povo. “Apresento aos senhores um novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo. Um Brasil que está sendo reconstruído a partir dos anseios e dos ideais de seu povo”, afirmou. “Em busca de prosperidade, estamos adotando políticas que nos aproximem de países outros que se desenvolveram e consolidaram as suas democracias. Não pode haver liberdade política sem que haja também liberdade económica. E vice-versa. O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil”, acrescentou. Bolsonaro disse que a economia brasileira “está reagindo, ao romper dos vícios e amarras de quase duas décadas de irresponsabilidade fiscal, aparelhamento do Estado e corrupção generalizada”. E assegurou que “a abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos” do seu Governo. Garantiu ainda que o Brasil “está pronto” para iniciar o processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). “Já estamos adiantados, adoptando as práticas mundiais mais elevadas em todo os terrenos, desde a regulação financeira até a protecção ambiental”, referiu. Amazónia em discussão Em relação às alterações climáticas, um dos principais temas em discussão na Assembleia Geral da ONU, o Brasil de Bolsonaro, que tem dado “luz verde” a “redes criminosas” que estão a destruir a floresta amazónica e a intimidar os activistas ambientais, esteve no centro das atenções. No passado dia 17, a HRW publicou um relatório onde afirma que “a extracção ilegal de madeira na Amazónia brasileira é, em grande parte, impulsionada por redes criminosas que têm a capacidade logística de coordenar a extracção, o processamento e a venda da madeira em larga escala, enquanto empregam homens armados para proteger seus interesses”. Discursos “abusivos” Na segunda-feira, um dia antes do início dos debates na Assembleia Geral, decorreu, com a presença do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, uma cimeira sobre as alterações climáticas em que se espera que os 193 membros da instituição possam aprovar políticas destinadas a proteger o planeta e os seus habitantes. “O grande interesse internacional na Cimeira de Acção Climática, promovida pela ONU, constitui uma forte mensagem da repreensão global a líderes como Bolsonaro e Trump”, escreve o HRW. Kenneth Roth alertou, por outro lado, que os discursos dos “líderes abusivos” não se esgotam nas intervenções de Trump, Bolsonaro, al-Sissi ou Erdogan, destacando outros dirigentes e ministros de países com “recordes abismais de violações aos direitos humanos”, como a China, Irão, Rússia, Arábia Saudita ou Venezuela. “Numa altura em que aumenta a hostilidade aos direitos humanos por um número crescente de líderes, Guterres não deve temer em usar a Assembleia-Geral para acusar e condenar publicamente os vários Governos que têm violado sistematicamente os direitos humanos”, frisou Kenneth Roth. O secretário executivo da HRW defende que Guterres “deve aproveitar a oportunidade” para reforçar as normas globais dos direitos, “não se limitando a generalidades, mas sim dar mensagens públicas claras” aos “governos abusivos” de que as violações dos direitos humanos “não serão toleradas”. “Os activistas dos direitos humanos, por sua vez, devem deixar claro ao secretário-geral da ONU que esperam que Guterres se torne uma voz em defesa dos direitos humanos, denunciando as violações dos vários executivos, “deixando de lado as ineficazes declarações genéricas”, lê-se no documento do HRW. Na segunda-feira, António Guterres discursou na cimeira, tendo afirmado que o “tempo está a acabar, mas ainda não é tarde demais”. O secretário-geral fez uma referência a uma viagem recente realizada às Bahamas, em Setembro, onde viu de perto os efeitos do furacão Dorian, tendo falado também do caso de Moçambique, que foi atingido por dois ciclones no início deste ano. Para Guterres, essas imagens “não são apenas imagens de danos, mas nelas pode ver-se o futuro.” A cimeira contou com mais de 80 líderes internacionais ligados a Governos, sector privado e sociedade civil. O secretário-geral afirmou que a sua geração “falhou com a responsabilidade de proteger o planeta”, e que isso deve mudar. Segundo Guterres, a mudança climática é causada pelas pessoas, e as soluções devem vir delas. A activista sueca Greta Thunberg foi outra das participantes. A jovem acusou os líderes mundiais de levarem a cabo poucas acções para proteger o meio ambiente. “Como é que se atreveram? Vocês roubaram-me os sonhos e a infância com as vossas palavras vazias. Eu não devia estar aqui, devia estar na escola, do outro lado do oceano”, afirmou, emocionada, a jovem que lançou o movimento Greve Mundial pelo Clima quando em 2018 decidiu faltar às aulas para protestar junto ao parlamento sueco contra a inacção dos políticos em questões ambientais.
Hoje Macau InternacionalBrexit | Supremo declara ilegal decisão do governo de suspender Parlamento britânico [dropcap]O[/dropcap] Supremo Tribunal britânico declarou hoje ilegal a suspensão do Parlamento decidida pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, até duas semanas antes do prazo para o Reino Unido sair da União Europeia (‘Brexit’). Na leitura da decisão, a juíza, Brenda Hale, disse que “a decisão de aconselhar Sua Majestade a suspender o parlamento era ilegal porque teve o efeito de frustrar ou impedir a capacidade do Parlamento de desempenhar as suas funções constitucionais sem uma justificação razoável”. A deliberação do tribunal de última instância foi tomada após três dias de audiências na semana passada diante de 11 juízes, que escutaram os argumentos dos advogados dos requerentes e do Governo conservador britânico.
Hoje Macau InternacionalBrexit | Supremo declara ilegal decisão do governo de suspender Parlamento britânico [dropcap]O[/dropcap] Supremo Tribunal britânico declarou hoje ilegal a suspensão do Parlamento decidida pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, até duas semanas antes do prazo para o Reino Unido sair da União Europeia (‘Brexit’). Na leitura da decisão, a juíza, Brenda Hale, disse que “a decisão de aconselhar Sua Majestade a suspender o parlamento era ilegal porque teve o efeito de frustrar ou impedir a capacidade do Parlamento de desempenhar as suas funções constitucionais sem uma justificação razoável”. A deliberação do tribunal de última instância foi tomada após três dias de audiências na semana passada diante de 11 juízes, que escutaram os argumentos dos advogados dos requerentes e do Governo conservador britânico.
Hoje Macau InternacionalLíderes mundiais reunidos na Cimeira Climática [dropcap]L[/dropcap]íderes políticos dos 193 Estados-membros das Nações Unidas reúniram-se ontem em Nova Iorque na Cimeira da Acção Climática, que pretende ser palco para anunciar compromissos e projectos concretos para o reforço do combate às alterações climáticas. O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, que convocou a cimeira, disse no sábado na Abertura da Cimeira da Acção Climática para a Juventude, associada à reunião de líderes políticos de ontem, que existe um “conflito sério entre pessoas e natureza” e acrescentou que o mundo precisa de um novo modelo de desenvolvimento, ligado às alterações climáticas, que garanta justiça e igualdade entre as pessoas, mas também uma relação boa entre a população e o planeta. De acordo com António Guterres a Cimeira de Acção Climática, convocada para aproveitar a presença dos líderes que vão participar na Assembleia-geral da ONU, que começa na terça-feira, não vai produzir todas as soluções, mas pretende ser um ponto de inflexão e dar uma nova dinâmica e “impulso aprimorado” ao combate às alterações climáticas para que seja alcançado o objectivo de reduzir as emissões globais de gases com efeito estufa em 45 por cento nos próximos dez anos e alcançar a neutralidade carbónica até 2050. O secretário-geral da ONU sublinhou também que a Cimeira de Acção Climática pretende incluir a discussão de medidas mais drásticas para combater as alterações climáticas, como o fim de subsídios no uso de combustíveis fósseis e o aumento do preço a pagar pelas emissões de carbono. Portugal está representado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e pelo ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes. Gente de amanhã A Cimeira da Acção Climática foi precedida no fim de semana pela Cimeira da Juventude, onde o debate foi conduzido por jovens activistas como a adolescente sueca Greta Thunberg, que lançou o movimento “Greve Mundial pelo Clima” para denunciar a inacção dos políticos em questões ambientais e para exigir medidas concretas e urgentes de redução de emissões de gases com efeito de estufa e de combate e mitigação das alterações climáticas. No seu discurso no sábado, Guterres sublinhou que os conflitos políticos e geográficos acontecem há milhares de anos, mas a novidade é que as populações estão em conflito com o planeta e as consequências estão a atingir os mais vulneráveis. Rússia adere ao acordo de Paris A Rússia assinou ontem uma resolução governamental que consagra a adesão definitiva ao Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, assinado por 195 países. “O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, assinou uma resolução governamental sobre a adopção pela Rússia do Acordo de Paris sobre o clima”, anunciou o Governo na sua página oficial pouco antes da abertura da Cimeira da Acção Climática que decorre na sede das Nações Unidas em Nova Iorque. A nota acrescenta que o Acordo de Paris “não impõe uma obrigação à Rússia de o ratificar” e que “de acordo com a legislação russa o compromisso da Rússia é confirmado pela resolução que acabou de assinar”. “Este é o último passo que a Rússia dá para adoptar o Acordo de Paris”, comentou fonte governamental russa citada pela agência France Presse.