Hoje Macau China / Ásia5G | Huawei nega ter “instruções” do Estado para espionagem A rede 5G e a Huawei estiveram em debate no Parlamento Europeu esta quarta-feira. A gigante tecnológica chinesa voltou a rejeitar as acusações de espionagem lançadas pelos Estados Unidos, afirmando que se o fizesse estaria a cometer suicídio [dropcap]A[/dropcap] companhia tecnológica Huawei negou quarta-feira, num debate no Parlamento Europeu, ter “instruções” do Estado chinês para instalar ‘backdoors’ (portas de acesso) em dispositivos móveis de quinta geração (5G), notando que isso seria “um suicídio” para a empresa. “As pessoas perguntam sempre qual é a relação entre a Huawei e o Estado chinês. É a mesma relação que têm outras empresas privadas ou internacionais que operam na China, como a Siemens ou a Nokia: temos de pagar os nossos impostos e respeitar as leis”, afirmou o representante chefe da Huawei para as instituições europeias, Abraham Liu. O responsável respondia a uma questão relacionada com acusações de espionagem que têm recaído sobre a tecnológica chinesa, nomeadamente sobre a alegada instalação de ‘backdoors’ em equipamentos 5G, num debate público promovido pelo Parlamento Europeu, em Bruxelas. “Nunca recebemos qualquer instrução para instalar ‘backdoors’ nos nossos equipamentos 5G”, vincou Abraham Liu, afastando, assim, “qualquer obrigação legal” para o fazer. E reforçou: “Como empresa privada […], não temos qualquer motivação para fazer algo desse género porque se o fizéssemos isso seria cometer suicídio”. “Nunca faríamos algo que pudesse pôr os dados pessoais dos nossos clientes em perigo”, salientou Abraham Liu. Na sua intervenção inicial, o responsável observou que “a Huawei tem sido um parceiro de confiança da Europa durante 20 anos”. “Temos crescido juntos, mas sabemos que ainda têm dúvidas sobre nós e, por isso, viemos ao Parlamento Europeu responder a todas as vossas questões”, adiantou Abraham Liu. Europa aberta O debate de quarta-feira foi organizado pelos eurodeputados Maria Grapini (dos socialistas europeus), Franc Bogovic (do Partido Popular Europeu), Bill Newton Dunn (do partido Renovar a Europa) e Jan Zahradil (dos conservadores e reformistas), em parceria com a tecnológica chinesa, e foi subordinado ao tema “Manter um ecossistema global aberto com a Huawei: uma perspectiva europeia”. Assumida como uma prioridade europeia desde 2016, a aposta no 5G já motivou também preocupações com a cibersegurança, tendo levado a Comissão Europeia, em Março deste ano, a fazer recomendações de actuação aos Estados-membros, permitindo-lhes desde logo excluir empresas ‘arriscadas’ dos seus mercados. Bruxelas pediu, também nessa altura, que cada país analisasse os riscos nacionais com o 5G, o que aconteceu até Junho passado, seguindo-se depois uma avaliação geral em toda a UE e a adopção de medidas comuns para mitigar estas ameaças, isto até final do ano. Nessa análise feita aos riscos nacionais, os Estados-membros detectaram a possibilidade de ocorrência de casos de espionagem ou de ciberataques vindos, nomeadamente, de países terceiros, segundo um relatório divulgado na semana passada. Apesar de Bruxelas rejeitar incidir no documento sobre uma determinada empresa ou sobre um determinado país, certo é que a tecnológica chinesa Huawei tem vindo a ser acusada, principalmente pelos Estados Unidos, de espionagem através das redes 5G. A Europa é o maior mercado da Huawei fora da China. De um total de 50 licenças que a empresa detém para o 5G, 28 são para operadoras europeias.
Hoje Macau SociedadePresidente do BNU confia na resiliência da economia de Macau para superar recessão [dropcap]O[/dropcap] presidente do BNU em Macau expressou ontem à Lusa confiança na “resiliente” economia de Macau para superar a recessão prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2019 e 2020. “A economia de Macau é muito resiliente, (…) portanto, estou razoavelmente confiante” que a situação seja ultrapassada e não exista um impacto negativo no emprego e no crédito malparado da banca, defendeu Carlos Álvares. “Não há dívida (…), Macau tem um fundo de reserva na casa dos 60 mil milhões de euros e, portanto, pode aumentar os gastos públicos para compensar um bocadinho os eventuais investimentos privados que possam não ocorrer”, afirmou. O líder do BNU lembrou que “há cinco anos, quando as receitas do jogo caíram para metade, os níveis do desemprego não aumentaram, o Governo continuou a registar superavits” e que “não houve acréscimo de rácios malparados no sector financeiro”. Tal, reiterou, demonstra a resiliência da economia de Macau “a este tipo de oscilações”, ressalvando, contudo, o facto de estar “ainda muito baseada no jogo”, apesar dos “grandes esforços para [garantir] a sua diversificação”. Na terça-feira, o FMI reviu em baixa as previsões no relatório Perspetivas Económicas Globais para Macau este ano, antecipando agora uma recessão de 1,3 por cento e nova contração da economia, de 1,1 por cento, em 2020. Adubo negocial O BNU e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) assinaram ontem um acordo para aumentar os negócios entre a China e os países lusófonos, disse à Lusa o presidente da instituição bancária. Carlos Álvares explicou que “o grande objectivo é aumentar o volume de negócios e de investimento entre os países de expressão portuguesa e a China, utilizando Macau como uma plataforma”, falando à margem da Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, que começou ontem. “Já celebrámos protocolos com outras entidades, com entidades bancárias e achamos que celebrar este entendimento com o IPIM pode ser uma mais-valia para as empresas portuguesas, para as empresas de expressão portuguesa e para as empresas, fundamentalmente, das nove cidades da Grande Baía que estão aqui mais próximas em termos de possibilidade de concretização e realização de negócios”, acrescentou. O responsável frisou que “o BNU faz parte de um grupo, a Caixa Geral de Depósitos [CGD], o maior banco em Portugal, e que (…) está em primeiro em cinco dos países de expressão portuguesa”. “Congregando estes esforços entre a CGD em países de expressão portuguesa e em Portugal, BNU (…), IPIM aqui em Macau e outros bancos chineses (…) será possível com certeza aumentar o volume de negócios entre estes países”, bem como “o volume de investimento”, garantiu. “O que nós sentimos é que se trabalharmos em conjunto com outras entidades que têm objectivos semelhantes é possível fazer mais”, concluiu.
Hoje Macau SociedadeCáritas | Paul Pun quer angariar mais de oito milhões de patacas [dropcap]A[/dropcap] 50a edição do Bazar de Caridade de Caritas Macau terá lugar nos dias 2 e 3 de Novembro no Centro Náutico do Lago Nam Van e no espaço Anim’Arte Nam Van. O secretário-geral da Cáritas, Paul Pun, disse ontem que o evento tem como objectivo angariar fundos no valor de 8 milhões de patacas que serão aplicados na prestação de serviços sociais. Além disso, os fundos obtidos também serão utilizados na construção de lares de idosos e no prolongamento do serviço “Good Take Express”, a fim de aliviar a pressão das famílias necessitadas. O tema deste ano do bazar anual da Cáritas é “With Love, We Come Together”. Além de haver mais de 90 tendas de jogos, comidas e venda de produtos, o evento também contém espectáculos de artes performativas organizados por institutos públicos e privados, escolas e empresas. Os bilhetes para o sorteio serão vendidos a partir de hoje até ao dia 3 de Novembro pelo valor de dez patacas.
Hoje Macau SociedadeCáritas | Paul Pun quer angariar mais de oito milhões de patacas [dropcap]A[/dropcap] 50a edição do Bazar de Caridade de Caritas Macau terá lugar nos dias 2 e 3 de Novembro no Centro Náutico do Lago Nam Van e no espaço Anim’Arte Nam Van. O secretário-geral da Cáritas, Paul Pun, disse ontem que o evento tem como objectivo angariar fundos no valor de 8 milhões de patacas que serão aplicados na prestação de serviços sociais. Além disso, os fundos obtidos também serão utilizados na construção de lares de idosos e no prolongamento do serviço “Good Take Express”, a fim de aliviar a pressão das famílias necessitadas. O tema deste ano do bazar anual da Cáritas é “With Love, We Come Together”. Além de haver mais de 90 tendas de jogos, comidas e venda de produtos, o evento também contém espectáculos de artes performativas organizados por institutos públicos e privados, escolas e empresas. Os bilhetes para o sorteio serão vendidos a partir de hoje até ao dia 3 de Novembro pelo valor de dez patacas.
Hoje Macau PolíticaBolsa de valores | Mercado internacional em estudo [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Economia e Finanças disse ontem que a viabilidade de estabelecer uma bolsa de valores em Macau depende de estudos sobre o mercado internacional, questões jurídicas, formação de quadros e fiscalização. Lionel Leong afirmou que, além de ser apreciada a realidade local, é preciso “estudar o mercado internacional”, bem como avaliar questões que vão desde o enquadramento jurídico e a formação de quadros, até à respectiva fiscalização da actividade. Em declarações feitas à margem da inauguração da Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, o governante deu como exemplo a recente visita a Portugal, durante a qual foram observadas “entidades congéneres”, para se perceber “o que fazem e o tipo de apoio que podem dar”. Elementos que, considerou, vão contribuir para se tomar uma decisão ponderada sobre a criação de um mercado bolsista no território.
Hoje Macau PolíticaBolsa de valores | Mercado internacional em estudo [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Economia e Finanças disse ontem que a viabilidade de estabelecer uma bolsa de valores em Macau depende de estudos sobre o mercado internacional, questões jurídicas, formação de quadros e fiscalização. Lionel Leong afirmou que, além de ser apreciada a realidade local, é preciso “estudar o mercado internacional”, bem como avaliar questões que vão desde o enquadramento jurídico e a formação de quadros, até à respectiva fiscalização da actividade. Em declarações feitas à margem da inauguração da Feira Internacional de Macau e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, o governante deu como exemplo a recente visita a Portugal, durante a qual foram observadas “entidades congéneres”, para se perceber “o que fazem e o tipo de apoio que podem dar”. Elementos que, considerou, vão contribuir para se tomar uma decisão ponderada sobre a criação de um mercado bolsista no território.
Hoje Macau China / ÁsiaDeputada norueguesa propõe “povo de Hong Kong” para Nobel da Paz 2020 [dropcap]U[/dropcap]ma deputada norueguesa anunciou ontem que propôs o “povo de Hong Kong” para o Prémio Nobel da Paz 2020, condecoração que já em 2010 desagradou à China ao distinguir o dissidente Liu Xiaobo. “Nomeei o povo de Hong Kong para o Prémio Nobel da Paz 2020″, disse Gury Melby, membro do parlamento pelo partido liberal, que faz parte da coligação no poder na Noruega, justificando a nomeação por os populares do território “arriscarem as suas vidas e segurança todos os dias para defender a liberdade de expressão e democracia básica”. Durante uma entrevista publicada pela Aftenposten ontem, Melby explicou que “o que eles estão a fazer tem um impacto que vai muito além de Hong Kong, tanto na região quanto no resto do mundo”. Há quatro meses que a ex-colónia britânica tem enfrentado a sua pior crise política, marcada por manifestações, às vezes violentas, que denunciaram uma restrição nas liberdades, mostrada na resposta policial considerada brutal pelos manifestantes. A iniciativa de Melby deverá incomodar a China, cujo Governo ficou desagradado com a escolha do activista de direitos humanos Liu Xiaobo, que morreu em 2017, para o Prémio Nobel da Paz 2010. Embora o Comité Nobel seja independente do poder do Estado norueguês, Pequim congelou as suas relações com o país escandinavo durante um período de tempo, suspendendo negociações para acordos de livre comércio e impedindo as importações de salmão norueguês. A relação entre os dois países foi normalizada seis anos depois, em Dezembro de 2016, após Oslo prometer “não apoiar acções que comprometam” os interesses chineses. Etiópia em festa Este ano, o prémio foi concedido ao primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed, que conseguiu a reconciliação do seu país com a Eritreia, distinguindo-o entre os 301 candidatos para a condecoração. Segundo os estatutos da Fundação Nobel, entre as pessoas qualificadas para fazer indicações ao Prémio Nobel da Paz estão membros de governo e de assembleias nacionais, além de membros do Tribunal Permanente de Arbitragem e do Tribunal Internacional de Justiça em Haia, professores universitários de história, ciências sociais, filosofia, direito e teologia, reitores de universidades ou ex-laureados com aquele prémio, entre outros.
Hoje Macau China / ÁsiaDeputada norueguesa propõe "povo de Hong Kong" para Nobel da Paz 2020 [dropcap]U[/dropcap]ma deputada norueguesa anunciou ontem que propôs o “povo de Hong Kong” para o Prémio Nobel da Paz 2020, condecoração que já em 2010 desagradou à China ao distinguir o dissidente Liu Xiaobo. “Nomeei o povo de Hong Kong para o Prémio Nobel da Paz 2020″, disse Gury Melby, membro do parlamento pelo partido liberal, que faz parte da coligação no poder na Noruega, justificando a nomeação por os populares do território “arriscarem as suas vidas e segurança todos os dias para defender a liberdade de expressão e democracia básica”. Durante uma entrevista publicada pela Aftenposten ontem, Melby explicou que “o que eles estão a fazer tem um impacto que vai muito além de Hong Kong, tanto na região quanto no resto do mundo”. Há quatro meses que a ex-colónia britânica tem enfrentado a sua pior crise política, marcada por manifestações, às vezes violentas, que denunciaram uma restrição nas liberdades, mostrada na resposta policial considerada brutal pelos manifestantes. A iniciativa de Melby deverá incomodar a China, cujo Governo ficou desagradado com a escolha do activista de direitos humanos Liu Xiaobo, que morreu em 2017, para o Prémio Nobel da Paz 2010. Embora o Comité Nobel seja independente do poder do Estado norueguês, Pequim congelou as suas relações com o país escandinavo durante um período de tempo, suspendendo negociações para acordos de livre comércio e impedindo as importações de salmão norueguês. A relação entre os dois países foi normalizada seis anos depois, em Dezembro de 2016, após Oslo prometer “não apoiar acções que comprometam” os interesses chineses. Etiópia em festa Este ano, o prémio foi concedido ao primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed, que conseguiu a reconciliação do seu país com a Eritreia, distinguindo-o entre os 301 candidatos para a condecoração. Segundo os estatutos da Fundação Nobel, entre as pessoas qualificadas para fazer indicações ao Prémio Nobel da Paz estão membros de governo e de assembleias nacionais, além de membros do Tribunal Permanente de Arbitragem e do Tribunal Internacional de Justiça em Haia, professores universitários de história, ciências sociais, filosofia, direito e teologia, reitores de universidades ou ex-laureados com aquele prémio, entre outros.
Hoje Macau China / ÁsiaHK | Pró-democratas forçam Carrie Lam a discursar à porta fechada O regresso aos trabalhos no parlamento de Hong Kong ficou marcado pelos apupos dos deputados pró-democracia dirigidos à Chefe do Executivo, Carrie Lam, quando esta se preparava para fazer o discurso anual [dropcap]A[/dropcap] chefe do Executivo de Hong Kong foi ontem obrigada a discursar à porta fechada, depois ter sido impedida de falar no parlamento por deputados pró-democracia, que exibiram cartazes e projectaram um vídeo. O discurso de Carrie Lam foi apresentado como uma tentativa de recuperar a confiança do público, após mais de quatro meses de uma crise política sem precedentes. Parlamentares pró-democracia vaiaram Carrie Lam, exibiram cartazes a mostrar a líder do Governo com sangue nas mãos e projectaram uma imagem na parede, atrás do local onde discursava, na qual se podia ler: “cinco exigências, nem uma menos”. O protesto obrigou Lam a sair do Conselho Legislativo (LegCo), o parlamento de Hong Kong. Na origem da contestação, que se vive no território desde o início de Junho, está uma proposta de emendas à lei da extradição, já retirada formalmente pelo Governo da região administrativa especial chinesa. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão de Lam e eleição por sufrágio universal para este cargo e para o parlamento. Sem hipótese Carrie Lam tentou por duas vezes proferir o discurso anual, no dia em que o LegCo regressou aos trabalhos, mas sem sucesso, tendo sido obrigada a falar à porta fechada, durante 75 minutos, num discurso emitido pela televisão. “As pessoas estão a perguntar: Hong Kong voltará ao normal”, questionou, para apelar, em seguida, aos 7,5 milhões de cidadãos do território para “valorizarem a cidade”. “A contínua violência e a disseminação do ódio” vai “corroer os valores centrais de Hong Kong”, alertou. Já fora do parlamento local e depois do discurso, um grupo de deputados pró-democracia improvisou uma conferência de imprensa, durante a qual foi ouvida uma gravação, que reproduziu gritos de manifestantes a serem atacados pela polícia com gás lacrimogéneo. “Ela é apenas uma marioneta comandada por Pequim”, acusou a deputada Cláudia Mo. “Estas são as vozes das pessoas que gritam e são apenas pessoas comuns de Hong Kong”, disse a parlamentar Tanya Chan. “Por favor, por favor, por favor, Carrie Lam, não nos deixes sofrer mais”, concluiu. Os protestos, que se tornaram maciços em Junho contra a proposta de lei, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de manifestações, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as tácticas violentas de alguns grupos, que apelidam de radicais.
Hoje Macau China / ÁsiaHK | Pró-democratas forçam Carrie Lam a discursar à porta fechada O regresso aos trabalhos no parlamento de Hong Kong ficou marcado pelos apupos dos deputados pró-democracia dirigidos à Chefe do Executivo, Carrie Lam, quando esta se preparava para fazer o discurso anual [dropcap]A[/dropcap] chefe do Executivo de Hong Kong foi ontem obrigada a discursar à porta fechada, depois ter sido impedida de falar no parlamento por deputados pró-democracia, que exibiram cartazes e projectaram um vídeo. O discurso de Carrie Lam foi apresentado como uma tentativa de recuperar a confiança do público, após mais de quatro meses de uma crise política sem precedentes. Parlamentares pró-democracia vaiaram Carrie Lam, exibiram cartazes a mostrar a líder do Governo com sangue nas mãos e projectaram uma imagem na parede, atrás do local onde discursava, na qual se podia ler: “cinco exigências, nem uma menos”. O protesto obrigou Lam a sair do Conselho Legislativo (LegCo), o parlamento de Hong Kong. Na origem da contestação, que se vive no território desde o início de Junho, está uma proposta de emendas à lei da extradição, já retirada formalmente pelo Governo da região administrativa especial chinesa. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão de Lam e eleição por sufrágio universal para este cargo e para o parlamento. Sem hipótese Carrie Lam tentou por duas vezes proferir o discurso anual, no dia em que o LegCo regressou aos trabalhos, mas sem sucesso, tendo sido obrigada a falar à porta fechada, durante 75 minutos, num discurso emitido pela televisão. “As pessoas estão a perguntar: Hong Kong voltará ao normal”, questionou, para apelar, em seguida, aos 7,5 milhões de cidadãos do território para “valorizarem a cidade”. “A contínua violência e a disseminação do ódio” vai “corroer os valores centrais de Hong Kong”, alertou. Já fora do parlamento local e depois do discurso, um grupo de deputados pró-democracia improvisou uma conferência de imprensa, durante a qual foi ouvida uma gravação, que reproduziu gritos de manifestantes a serem atacados pela polícia com gás lacrimogéneo. “Ela é apenas uma marioneta comandada por Pequim”, acusou a deputada Cláudia Mo. “Estas são as vozes das pessoas que gritam e são apenas pessoas comuns de Hong Kong”, disse a parlamentar Tanya Chan. “Por favor, por favor, por favor, Carrie Lam, não nos deixes sofrer mais”, concluiu. Os protestos, que se tornaram maciços em Junho contra a proposta de lei, transformaram-se num movimento que exige reformas democráticas em Hong Kong. Durante os quatro meses de manifestações, registou-se uma escalada de violência. Os manifestantes têm acusado a polícia do uso de força excessiva, enquanto as autoridades condenam as tácticas violentas de alguns grupos, que apelidam de radicais.
Hoje Macau EventosOktoberfest | Nova edição arranca hoje no MGM [dropcap]C[/dropcap]omeça hoje uma nova edição do Oktoberfest no MGM Cotai, que decorre até ao dia 28 deste mês, à excepção do dia 20. O evento deste ano celebra os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China e, nesse sentido, serão feitos descontos a todos os residentes de Macau. A banda “Högl Fun Band” irá actuar no Oktoberfest, apresentando uma canção especial sobre essa efeméride, intitulada “Nei Hou, Macau!”, com algumas frases em cantonês para celebrar o intercâmbio cultural existente no território.
Hoje Macau EventosOktoberfest | Nova edição arranca hoje no MGM [dropcap]C[/dropcap]omeça hoje uma nova edição do Oktoberfest no MGM Cotai, que decorre até ao dia 28 deste mês, à excepção do dia 20. O evento deste ano celebra os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China e, nesse sentido, serão feitos descontos a todos os residentes de Macau. A banda “Högl Fun Band” irá actuar no Oktoberfest, apresentando uma canção especial sobre essa efeméride, intitulada “Nei Hou, Macau!”, com algumas frases em cantonês para celebrar o intercâmbio cultural existente no território.
Hoje Macau EventosPlataforma “Unitygate” apresenta projectos em Macau [dropcap]A[/dropcap] plataforma “Unitygate” apresentou ontem o seu programa de eventos em Macau, que decorre até ao dia 10 de Novembro em diferentes locais do território e com o apoio de vários parceiros, como a Fundação Rui Cunha ou a Casa de Portugal em Macau, entre outros. O primeiro evento acontece este sábado e insere-se no programa do Festival da Lusofonia. O espectáculo “Fado Nosso” apresenta um solo de dança contemporânea com fados de Amália Rodrigues, tendo coreografia e interpretação de Sandra Battaglia, da Amalgama – Companhia de Dança. Segue-se, no dia 26 deste mês, o espectáculo de dança e teatro “Esperpento”, a ter lugar na Casa Garden, promovido pelo Clube dos Amigos do Riquexó e Amalgama. De acordo com uma nota oficial, este espectáculo pretende fazer “rir, chorar e pensar” o público, pois “faz uma viagem guiada por uma imagem reflectida num espelho, a imagem que temos de nós, a imagem que os outros têm, e a imagem que gostaríamos de ter”. Em Novembro, no dia 2, decorre, em parceria com um estúdio de yoga, um workshop de ballet e dança criativa para crianças, com Alexandra Battaglia. Trata-se de uma “sessão aberta a todos que queiram experimentar as bases da dança clássica sem formatações, mas na sua essência mais significativa para a criança, sensibilidade, postura, musicalidade, coordenação por uma vertente criativa, lúdica e emocional, tão importante para o desenvolvimento harmonioso do ser”, aponta a mesma nota. Estão também agendados outros workshops. Histórias do momento No dia 10 de Novembro, haverá lugar a um outro workshop, desta vez no Jardim da Flora, intitulado “Contos e Histórias Inventadas”, com a participação do fotógrafo António Mil-Homens. “Dando corpo a mais um projecto antigo, já ‘ensaiado’ há muito tempo atrás, António Duarte Mil-Homens propõe-se, a partir de sugestões das crianças participantes, colher da sua memória e imaginação Histórias no momento inventadas. A gravação, feita em simultâneo, será depois transcrita e posteriormente editada”, explica o comunicado. Outro dos eventos que faz parte do programa da plataforma “Unitygate” para Macau, e que acontece dia 7 de Novembro, é o “Forum Network – Arte e Movimento na Escola”, em parceria com a Fundação Rui Cunha. Trata-se de uma palestra e mesa redonda sobre a reflexão do papel do movimento criativo e artístico na Educação. “A ideia é criarmos um espaço informal de apresentações e debate sobre o assunto, aproximando pessoas, artes, partilhando saberes, experiências e exemplos, sobre um assunto da maior importância na educação da pessoa e das sociedades”, conclui o mesmo comunicado.
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | Festival Internacional de Artes Performativas este fim-de-semana Decorre este fim-de-semana o Festival Internacional de Artes Performativas no Armazém do Boi que tem como tema “Poemas Sem Título”. Mais de uma dezena de artistas, oriundos da China, Europa e América Latina, vão mostrar o seu trabalho durante três dias numa tentativa de revelar um pluralismo ao nível das artes plásticas, sempre com a humanidade como tema central [dropcap]A[/dropcap]quele que é considerado um dos maiores eventos anuais do Armazém do Boi acontece este fim-de-semana, entre 18 e 20 de Outubro. O Festival Internacional de Artes Performativas (MIPAF, na sigla inglesa) contém um cartaz com 18 artistas vindos de países tão diferentes como a China, Suíça ou Chile, que vão revelar o seu trabalho lado a lado com artistas de Macau. A exposição, intitulada “Poemas Sem Título”, tem como objectivo “adoptar a troca de abordagens artísticas com uma manifestação de distintas personalidades”. “É objectivo do MIPAF revelar uma nova geração de artistas, com os seus personagens idiossincráticas e disposições para as práticas criativas”, acrescenta a mesma nota. A curadoria desta mostra está a cargo de Noah Ng, que seleccionou trabalhos que resultam de “diálogos multifacetados que invocam transformações culturais, teorias sociais realizadas de forma dinâmica, psico-análise e ecologia política”. A diversidade cultural dos artistas visa levar o público a estimular a imaginação, graças às “profundas preocupações sobre a humanidade” reveladas pelos trabalhos expostos. Humanidade em foco Na mesma nota, os promotores do MIPAF esclarecem que a humanidade é o tema central destes trabalhos, com uma ligação à poesia chinesa tradicional. “A poesia chinesa tradicional enfatiza a verdadeira essência da literatura clássica, e numa nota curiosa alguns poemas foram deixados ‘sem título’. Os trabalhos ‘sem título’ podem indicar que é melhor deixar algumas coisas sem nome, ou significa que o seu autor não quis contextualizar o que viu, ao revelar o tema da poesia. Deixar algo por dizer pode ser uma poderosa ferramenta.” “Poemas Sem Título” é, acima de tudo, uma mostra que visa apresentar “uma visão compreensiva de trabalhos regionais e internacionais ligados a questões humanitárias”. As performances podem ser vistas esta sexta-feira, entre as 19h00 e 22h00, sábado, entre as 14h00 e as 18h00, e domingo das 13h00 às 20h00. A entrada é gratuita. Além dos artistas individuais, o Armazém do Boi vai também contar com a presença do colectivo PRINZpod, oriundo da Áustria, composto pelos artistas Brigitte Podgorschek e Wolfgang Podgorschek. Do Chile chega o projecto DEFORMES, com Gonzalo Rabanal, Valeria León Ibánez e Teresa Catalina Varas Reyes. O Armazém do Boi conta com o apoio da Fundação Macau para esta iniciativa, além de outras entidades internacionais.
Hoje Macau EventosArmazém do Boi | Festival Internacional de Artes Performativas este fim-de-semana Decorre este fim-de-semana o Festival Internacional de Artes Performativas no Armazém do Boi que tem como tema “Poemas Sem Título”. Mais de uma dezena de artistas, oriundos da China, Europa e América Latina, vão mostrar o seu trabalho durante três dias numa tentativa de revelar um pluralismo ao nível das artes plásticas, sempre com a humanidade como tema central [dropcap]A[/dropcap]quele que é considerado um dos maiores eventos anuais do Armazém do Boi acontece este fim-de-semana, entre 18 e 20 de Outubro. O Festival Internacional de Artes Performativas (MIPAF, na sigla inglesa) contém um cartaz com 18 artistas vindos de países tão diferentes como a China, Suíça ou Chile, que vão revelar o seu trabalho lado a lado com artistas de Macau. A exposição, intitulada “Poemas Sem Título”, tem como objectivo “adoptar a troca de abordagens artísticas com uma manifestação de distintas personalidades”. “É objectivo do MIPAF revelar uma nova geração de artistas, com os seus personagens idiossincráticas e disposições para as práticas criativas”, acrescenta a mesma nota. A curadoria desta mostra está a cargo de Noah Ng, que seleccionou trabalhos que resultam de “diálogos multifacetados que invocam transformações culturais, teorias sociais realizadas de forma dinâmica, psico-análise e ecologia política”. A diversidade cultural dos artistas visa levar o público a estimular a imaginação, graças às “profundas preocupações sobre a humanidade” reveladas pelos trabalhos expostos. Humanidade em foco Na mesma nota, os promotores do MIPAF esclarecem que a humanidade é o tema central destes trabalhos, com uma ligação à poesia chinesa tradicional. “A poesia chinesa tradicional enfatiza a verdadeira essência da literatura clássica, e numa nota curiosa alguns poemas foram deixados ‘sem título’. Os trabalhos ‘sem título’ podem indicar que é melhor deixar algumas coisas sem nome, ou significa que o seu autor não quis contextualizar o que viu, ao revelar o tema da poesia. Deixar algo por dizer pode ser uma poderosa ferramenta.” “Poemas Sem Título” é, acima de tudo, uma mostra que visa apresentar “uma visão compreensiva de trabalhos regionais e internacionais ligados a questões humanitárias”. As performances podem ser vistas esta sexta-feira, entre as 19h00 e 22h00, sábado, entre as 14h00 e as 18h00, e domingo das 13h00 às 20h00. A entrada é gratuita. Além dos artistas individuais, o Armazém do Boi vai também contar com a presença do colectivo PRINZpod, oriundo da Áustria, composto pelos artistas Brigitte Podgorschek e Wolfgang Podgorschek. Do Chile chega o projecto DEFORMES, com Gonzalo Rabanal, Valeria León Ibánez e Teresa Catalina Varas Reyes. O Armazém do Boi conta com o apoio da Fundação Macau para esta iniciativa, além de outras entidades internacionais.
Hoje Macau SociedadeJogo | Analistas apontam para Outubro com queda de receitas até 6% A consultora Sanford C. Bernstein prevê que Outubro termine com quebras nas receitas dos casinos de Macau entre os 3 e os 6 por cento, em relação ao mesmo mês do ano passado. Destaque para o jogo VIP que não recuperou desde a semana dourada [dropcap]O[/dropcap]s resultados das operadoras da indústria do jogo continuam a não deslumbrar. A Sanford C. Bernstein emitiu uma nota esta semana, citada pelo portal GGRAsia, que prevê que as receitas brutas de Outubro dos casinos do território sofram quebras entre 3 e 6 por cento, em comparação o mesmo período de 2018. Em relação às receitas apuradas em Outubro até ao dia 13, a consultora aponta para 12,6 mil milhões de patacas. Os factores que colocam os resultados das concessionárias abaixo dos últimos anos continuam a ser a guerra comercial e o aperto à actividade dos junkets. Nesse último aspecto, os analistas Vitaly Umansky, Eunice Lee e Kelsey Zhu assinalam na nota que “o jogo VIP continuou fraco depois da semana dourada, como era esperado, e assim deverá continuar até ao final de Outubro”. Importa referir que a semana dourada se reveste de particular importância para os cofres das concessionárias e o do sector do turismo, com a chegada de centenas de milhar de turistas chineses a Macau. Porém, este ano foi atípico. Apesar da subida do número de visitantes que entraram no território durante a semana dourada, as receitas dos casinos demonstraram uma tendência de declínio em relação ao mesmo período de 2018. A seguir caminho A Sanford C. Bernstein acrescenta que a média diária de receitas brutas dos casinos de Macau durante o período de seis dias entre 8 e 13 de Outubro se situou nos 750 milhões de patacas. A consultora acrescentou que “se estima que os resultados do jogo de massas tenham registado crescimento de quase dois dígitos, enquanto o segmento VIP tenha caído 20 e pouco por cento comparado com o período homólogo de 2018”. Já a consultora Nomura perspectiva que em Outubro o crescimento nulo das receitas das operadoras, mas que no final do quatro trimestre do ano se registem quebras nas receitas. A consultora do banco Morgan Stanley também emitiu uma previsão esta semana, onde perspectivou contracção das receitas em todos os meses até ao final do ano, comparados mês a mês com os períodos homólogos do ano passado.
Hoje Macau SociedadeJogo | Analistas apontam para Outubro com queda de receitas até 6% A consultora Sanford C. Bernstein prevê que Outubro termine com quebras nas receitas dos casinos de Macau entre os 3 e os 6 por cento, em relação ao mesmo mês do ano passado. Destaque para o jogo VIP que não recuperou desde a semana dourada [dropcap]O[/dropcap]s resultados das operadoras da indústria do jogo continuam a não deslumbrar. A Sanford C. Bernstein emitiu uma nota esta semana, citada pelo portal GGRAsia, que prevê que as receitas brutas de Outubro dos casinos do território sofram quebras entre 3 e 6 por cento, em comparação o mesmo período de 2018. Em relação às receitas apuradas em Outubro até ao dia 13, a consultora aponta para 12,6 mil milhões de patacas. Os factores que colocam os resultados das concessionárias abaixo dos últimos anos continuam a ser a guerra comercial e o aperto à actividade dos junkets. Nesse último aspecto, os analistas Vitaly Umansky, Eunice Lee e Kelsey Zhu assinalam na nota que “o jogo VIP continuou fraco depois da semana dourada, como era esperado, e assim deverá continuar até ao final de Outubro”. Importa referir que a semana dourada se reveste de particular importância para os cofres das concessionárias e o do sector do turismo, com a chegada de centenas de milhar de turistas chineses a Macau. Porém, este ano foi atípico. Apesar da subida do número de visitantes que entraram no território durante a semana dourada, as receitas dos casinos demonstraram uma tendência de declínio em relação ao mesmo período de 2018. A seguir caminho A Sanford C. Bernstein acrescenta que a média diária de receitas brutas dos casinos de Macau durante o período de seis dias entre 8 e 13 de Outubro se situou nos 750 milhões de patacas. A consultora acrescentou que “se estima que os resultados do jogo de massas tenham registado crescimento de quase dois dígitos, enquanto o segmento VIP tenha caído 20 e pouco por cento comparado com o período homólogo de 2018”. Já a consultora Nomura perspectiva que em Outubro o crescimento nulo das receitas das operadoras, mas que no final do quatro trimestre do ano se registem quebras nas receitas. A consultora do banco Morgan Stanley também emitiu uma previsão esta semana, onde perspectivou contracção das receitas em todos os meses até ao final do ano, comparados mês a mês com os períodos homólogos do ano passado.
Hoje Macau SociedadeAssociação queixa-se de impostos altos à entrada de produtos portugueses na China [dropcap]O[/dropcap] presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC) disse ontem à Lusa que a elevada carga fiscal e a falta de promoção de produtos portugueses estão a travar o potencial económico das relações sino-lusófonas. “Continuamos a ver uma enorme carga fiscal na entrada de produtos portugueses na China, apesar de existir um acordo que permite a redução de impostos” entre Macau e o continente, em vigor desde 2004, explicou Alberto Carvalho Neto. Na véspera da Feira Internacional de Macau (MIF) e da Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX), que promovem até sábado os países lusófonos, o responsável sustentou que Portugal deveria apostar mais na promoção dos produtos portugueses no interior da China. “Deveria existir uma estratégia global que envolvesse o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a AICEP [Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal] e as associações”, possibilitando que “a imagem da ‘marca’ Portugal” identificasse as representações portuguesas “e não o símbolo de cada uma das empresas”, defendeu. Ainda assim, o empresário classificou de “muito positivo” o acompanhamento pelo corpo diplomático português e elementos da AICEP, no interior da China (Pequim, Xangai e Shenzhen), a uma iniciativa de ‘networking’, “Business Rail”, que termina este sábado. Os participantes desta viagem de negócios, sobre carris, que começou em 9 de Outubro e liga Europa à China, juntam-se agora à delegação promovida pela associação na MIF e na PLPEX em Macau que “supera os 200 empresários”, indicou Alberto Carvalho Neto. “O que temos assistido nestes dois eventos é a um aumento crescente da participação”, que se tem traduzido num aumento do próprio espaço promovido pela AJEPC: “começou nos 100 metros quadrados e já ocupa os dois mil metros quadrados”, precisou. Responsável pela organização do “V Fórum de Jovens Empresários entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, a AJEPC continua apostada “numa política agressiva na abordagem do mercado nestes três dias” dos eventos, garantiu o seu presidente. “Convidámos empresários chineses. De resto, seria bom ver uma maior dinâmica empresarial nestes eventos, com uma presença maior de empresários chineses”, sustentou, de forma “a dar mais força ao potencial de Macau enquanto plataforma” para as relações comerciais e económicas sino-lusófonas. “Através de Macau tem-se conseguido ter acesso a um ‘networking’ que não seria possível de outra forma, ao mais alto nível, mas há espaço para melhorar”, afirmou.
Hoje Macau SociedadeFMI | Menos receitas do jogo e investimento dos casinos explicam recessão Economistas ouvidos pela Lusa defenderam que a recessão de 1,3 por cento em Macau este ano estimada pelo Fundo Monetário Internacional deve-se ao menor investimento dos casinos e à quebra nas receitas do jogo [dropcap]J[/dropcap]á não há casinos em construção, já investiram o que havia a investir, cada um [dos seis operadores] gastou 20 mil milhões de patacas nos últimos dois, três anos, pelo que isto vai puxar a economia para baixo”, explicou Albano Martins, sustentando que alguma da construção actual “não é muito significativa”. O economista José Pãosinho destacou o facto de Macau estar “amarrado ao jogo”, pelo que a economia é afectada porque “não se prevê a construção de novos ‘resorts’”, com implicações negativas na Formação de Capital Bruto Fixo, um indicador que inclui bens produzidos ou adquiridos por entidades locais. O baixo investimento público é outra das razões apontadas pelos economistas. Albano Martins estima que em 2019 este não deverá superar os 10 mil milhões de patacas. Por seu lado, José Pãosinho disse não vislumbrar grande margem de evolução nesta área, como por exemplo a construção de infraestruturas de grande dimensão, assinalando que a participação de Macau no projecto de Pequim de se criar uma metrópole mundial não terá um efeito imediato na economia do território. “Macau é jogo e pouco mais. Sem construção, sem investimento, sem Formação de Capital Bruto Fixo e com as receitas de jogo a caírem, com esta tendência a projecção do FMI até nem é má”, sublinhou Albano Martins. José Pãosinho evidenciou o facto de a economia de Macau estar refém dos resultados dos casinos e lembrou que “as receitas do jogo VIP foram aquelas que tiveram um maior colapso”. O cenário global, portanto, acrescentou, “é de um forte contributo negativo para a economia”. Futuro chato Na terça-feira, o FMI reviu em baixa as previsões no relatório Perspectivas Económicas Globais para Macau este ano, antecipando agora uma recessão de 1,3 por cento e nova contracção da economia, de 1,1 por cento, em 2020. Uma forte revisão em baixa, já que no último relatório, em Abril, antecipava-se um crescimento acima dos 4 por cento para este ano. A economia de Macau está em recessão desde o primeiro semestre. Os dados divulgados em Agosto pelas autoridades mostravam uma contracção de 1,8 por cento no segundo trimestre, que ainda assim melhorou ligeiramente face à contracção de 3,2 por cento registada nos primeiros três meses do ano face ao período homólogo. No primeiro semestre, a economia de Macau registou uma contracção de 2,5 por cento, de acordo com os dados oficiais. A 9 de Setembro, uma semana após os casinos de Macau terem registado uma queda de 8,6 por cento das receitas provenientes do jogo, a segunda descida consecutiva e a mais acentuada do ano, o Governo antecipou uma retracção económica no terceiro trimestre do ano. Razões avançadas pelas autoridades: a queda acentuada das receitas do jogo e a escalada da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, garantiu então que “o Governo continuará atento ao desenvolvimento e à variação da economia de Macau e do exterior, mantendo a comunicação com os sectores financeiros e outros, e a acompanhar constantemente possíveis variações da taxa de desemprego e da capacidade de consumo, bem como a avaliar a pressão sentida pelo sistema financeiro”.
Hoje Macau SociedadeFMI | Menos receitas do jogo e investimento dos casinos explicam recessão Economistas ouvidos pela Lusa defenderam que a recessão de 1,3 por cento em Macau este ano estimada pelo Fundo Monetário Internacional deve-se ao menor investimento dos casinos e à quebra nas receitas do jogo [dropcap]J[/dropcap]á não há casinos em construção, já investiram o que havia a investir, cada um [dos seis operadores] gastou 20 mil milhões de patacas nos últimos dois, três anos, pelo que isto vai puxar a economia para baixo”, explicou Albano Martins, sustentando que alguma da construção actual “não é muito significativa”. O economista José Pãosinho destacou o facto de Macau estar “amarrado ao jogo”, pelo que a economia é afectada porque “não se prevê a construção de novos ‘resorts’”, com implicações negativas na Formação de Capital Bruto Fixo, um indicador que inclui bens produzidos ou adquiridos por entidades locais. O baixo investimento público é outra das razões apontadas pelos economistas. Albano Martins estima que em 2019 este não deverá superar os 10 mil milhões de patacas. Por seu lado, José Pãosinho disse não vislumbrar grande margem de evolução nesta área, como por exemplo a construção de infraestruturas de grande dimensão, assinalando que a participação de Macau no projecto de Pequim de se criar uma metrópole mundial não terá um efeito imediato na economia do território. “Macau é jogo e pouco mais. Sem construção, sem investimento, sem Formação de Capital Bruto Fixo e com as receitas de jogo a caírem, com esta tendência a projecção do FMI até nem é má”, sublinhou Albano Martins. José Pãosinho evidenciou o facto de a economia de Macau estar refém dos resultados dos casinos e lembrou que “as receitas do jogo VIP foram aquelas que tiveram um maior colapso”. O cenário global, portanto, acrescentou, “é de um forte contributo negativo para a economia”. Futuro chato Na terça-feira, o FMI reviu em baixa as previsões no relatório Perspectivas Económicas Globais para Macau este ano, antecipando agora uma recessão de 1,3 por cento e nova contracção da economia, de 1,1 por cento, em 2020. Uma forte revisão em baixa, já que no último relatório, em Abril, antecipava-se um crescimento acima dos 4 por cento para este ano. A economia de Macau está em recessão desde o primeiro semestre. Os dados divulgados em Agosto pelas autoridades mostravam uma contracção de 1,8 por cento no segundo trimestre, que ainda assim melhorou ligeiramente face à contracção de 3,2 por cento registada nos primeiros três meses do ano face ao período homólogo. No primeiro semestre, a economia de Macau registou uma contracção de 2,5 por cento, de acordo com os dados oficiais. A 9 de Setembro, uma semana após os casinos de Macau terem registado uma queda de 8,6 por cento das receitas provenientes do jogo, a segunda descida consecutiva e a mais acentuada do ano, o Governo antecipou uma retracção económica no terceiro trimestre do ano. Razões avançadas pelas autoridades: a queda acentuada das receitas do jogo e a escalada da guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, garantiu então que “o Governo continuará atento ao desenvolvimento e à variação da economia de Macau e do exterior, mantendo a comunicação com os sectores financeiros e outros, e a acompanhar constantemente possíveis variações da taxa de desemprego e da capacidade de consumo, bem como a avaliar a pressão sentida pelo sistema financeiro”.
Hoje Macau VozesSobre a EPM [dropcap]E[/dropcap]ncontro-me no estrangeiro em serviço, por isso não estou a par de todos os pormenores relacionados com a questão da PCU relativa à Escola Portuguesa de Macau. Todavia, deu para perceber que a montanha pariu um ratinho enfezado. Tanta peritagem, tanto conselho, tanta inteligência, tanto patois para 1,50 M de raciocínio. Curtíssimo, claro. O meu colega Rui Leão está no Conselho para dar a sua opinião, se a sua opinião vale ou não a pena é outra questão. Não vou perder um segundo com isso. O Conselho, Macau, a Educação, as crianças e as Comunidades é que vão perder muitos meses com o que a referida opinião vai gerar ou já gerou. Os membros dos diversos Conselhos devem dar a sua opinião, mas também devem ser responsabilizados pelas mesmas. Ou seja, uma opinião que vale o que vale, ao prejudicar interesses colectivos prioritários, duas palavras que podem afectar centenas de famílias ou interesses superiores da vida da RAEM, merecem reflexão, ou melhor rejeição. Porque uma opinião imponderada gera prejuízos irrecuperáveis. E é mais uma vez um português a dar um tiro no pé. Quê grande pé é esse, esburacado de tantos tiros que levou. Um queijo fedorento. É caso para se dizer que com portugueses desses bem podem contar com o pé fedê do “Amor e Dedinhos de Pés”. A DSSOPT vai estudar a questão dada à sua complexidade. Complexidade é que opiniões são livres como as asneiras, pois, não tem limites. A asneira é livre e associada a burocratas, cuja designação devia ser escrita com 3 érres de burro, é que criam complexidade em coisas que são simples. E desgraçamo-nos a vida de todos porque nada anda, tudo é caçado na teia kafkiana da burrrocracia. E se Macau não fosse Terra de Flor de Lótus há alguns anos que já estaria venezuelizada, de rastos com os burrrocratas que temos. Felizmente, é que vai havendo esperança que isso, em breve, acabará. Eu, por mim, vou aguardar olimpicamente, pelo parecer da DSSOPT, para fazer cumprir os regulamentos e festejar as glórias dos burrrocratas e dos opinadorzecos da praça. Enquanto aguardo budicamente, sugiro aqueles que leiam o “Animal Farm” do George Orwell, para compreenderem como um suíno chega a general.
Hoje Macau SociedadeAeroporto | 2,51 milhões de passageiros no 3.º trimestre [dropcap]O[/dropcap] aeroporto internacional de Macau registou, no terceiro trimestre deste ano, 2,51 milhões de passageiros, um aumento de 17 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado. Entre Julho e Setembro, o tráfego aéreo subiu 19 por cento, com 19.995 voos, relativamente ao terceiro trimestre do ano passado, de acordo com um comunicado da Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM), enviado à agência Lusa. Os mercados da China continental, do Sudeste Asiático e de Taiwan registaram um aumento de 22 por cento, 18 por cento e 8 por cento, respectivamente, em comparação com igual período de 2018. Na “semana dourada”, o aeroporto internacional de Macau registou um aumento de 15 por cento no número de passageiros (170 mil) e de 19 por cento nos voos (1.550), em comparação com o mesmo período do ano passado. Até ao final de Setembro passado, 30 companhias aéreas estavam a operar em Macau, com ligações a 58 destinos na China continental, Taiwan, Sudeste Asiático e Nordeste Asiático. No mesmo comunicado e para o último trimestre, a CAM afirmou esperar alargar o número de rotas as localidades chinesas de Jieyang, Changsha e Nantong, e aumentar o número de voos para a China continental e o Sudeste Asiático. O aeroporto internacional de Macau deve atingir este ano o número recorde de 8,7 milhões de passageiros, de acordo com a CAM.
Hoje Macau SociedadeAeroporto | 2,51 milhões de passageiros no 3.º trimestre [dropcap]O[/dropcap] aeroporto internacional de Macau registou, no terceiro trimestre deste ano, 2,51 milhões de passageiros, um aumento de 17 por cento em comparação com o período homólogo do ano passado. Entre Julho e Setembro, o tráfego aéreo subiu 19 por cento, com 19.995 voos, relativamente ao terceiro trimestre do ano passado, de acordo com um comunicado da Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM), enviado à agência Lusa. Os mercados da China continental, do Sudeste Asiático e de Taiwan registaram um aumento de 22 por cento, 18 por cento e 8 por cento, respectivamente, em comparação com igual período de 2018. Na “semana dourada”, o aeroporto internacional de Macau registou um aumento de 15 por cento no número de passageiros (170 mil) e de 19 por cento nos voos (1.550), em comparação com o mesmo período do ano passado. Até ao final de Setembro passado, 30 companhias aéreas estavam a operar em Macau, com ligações a 58 destinos na China continental, Taiwan, Sudeste Asiático e Nordeste Asiático. No mesmo comunicado e para o último trimestre, a CAM afirmou esperar alargar o número de rotas as localidades chinesas de Jieyang, Changsha e Nantong, e aumentar o número de voos para a China continental e o Sudeste Asiático. O aeroporto internacional de Macau deve atingir este ano o número recorde de 8,7 milhões de passageiros, de acordo com a CAM.
Hoje Macau SociedadeEPM | APEP apoia críticas por falta de luminosidade [dropcap]A[/dropcap] Associação de Pais da Escola Portuguesa de Macau (APEP) revê-se nas críticas do arquitecto Rui Leão ao projecto de expansão da instituição, nomeadamente no que diz respeito à falta de luz natural no ginásio. A notícia foi avançada, ontem, pela Rádio Macau, que cita Filipe Regêncio Figueiredo. “Uma das nossas preocupações foi precisamente aquela que é agora apontada pelo arquitecto Rui Leão, que é a questão da luminosidade, que hoje já é fraca – não apenas em relação ao ginásio; na parte mais nova, do lado do Grand Lisboa, há salas de aula que não têm luz natural praticamente alguma”, afirmou o presidente da APEP. O Conselho do Planeamento Urbanístico suspendeu o projecto de expansão da Escola Portuguesa, na sequência das críticas. O projecto deverá voltar ao CPU na próxima reunião, que poderá acontecer ainda antes do final do ano.