Hoje Macau PolíticaFunção Pública | Chui Sai On pede continuação dos trabalhos com Ho Iat Seng [dropcap]O[/dropcap] Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse ontem, num colóquio, que “todos os dirigentes e trabalhadores da Administração devem continuar a esforçar-se para assumir as tarefas da nova era e apoiar e coordenar a acção governativa do V Governo da RAEM, liderado pelo próximo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, a fim de prosseguirem com o contributo para o desenvolvimento sustentável de Macau”. Citado por um comunicado oficial, Chui Sai On, que deixa o segundo mandato como Chefe do Executivo no próximo dia 20 de Dezembro, destacou o trabalho desenvolvido nos últimos anos pelos funcionários públicos, nomeadamente no que diz respeito às “várias dificuldades, como os riscos de saúde pública, o impacto da crise financeira e catástrofes naturais decorrentes da passagem de fortes tufões”. No que diz respeito ao trabalho desenvolvido nos últimos dez anos, Chui Sai On considerou que os “dirigentes públicos já aprenderam que o Governo deve ser mais aberto às opiniões dos residentes e empenhar-se, sob o princípio da legalidade, numa governação centrada na população”, aponta o mesmo comunicado.
Hoje Macau PolíticaArtigo 23 da Lei Básica | Conselho de Estado chinês aplaude postura de Macau [dropcap]Z[/dropcap]hang Xiaoming, director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, escreveu um artigo de opinião no jornal Diário do Povo, ligado ao Partido Comunista Chinês (PCC), onde defende ser urgente a legislação do artigo 23 da Lei Básica em Hong Kong, relativo aos crimes relacionados com a segurança e defesa do Estado. De acordo com o jornal Global Times, o responsável do Conselho de Estado destacou o facto de Macau ter desempenhado um bom papel a este nível. “Macau completou a legislação sobre o artigo 23 da Lei Básica, criou uma comissão para a garantia da segurança nacional e, de forma pró-activa, adicionou artigos anti-separatistas na lei eleitoral para a Assembleia Legislativa. O próximo passo será formular e modificar as leis de apoio relevantes”, apontou Zhang Xiaoming, citado pelo Global Times. Na visão do responsável do Conselho de Estado, “Hong Kong ainda não terminou a legislação do artigo 23 da Lei Básica. Esta é uma das razões principais pelas quais as actividades das forças separatistas dos radicais locais, tal como os ‘secessionistas de Hong Kong’, se intensificaram nos últimos anos”. Mudanças a caminho? O artigo faz ainda referência à forma como as duas regiões administrativas especiais se devem relacionar com o desenvolvimento da China e à garantia da autoridade do Governo Central sobre Macau e Hong Kong autorizada pela Constituição chinesa e pelas respectivas Leis Básicas, além de expressar que se deve criar um mecanismo contra a penetração das chamadas forças estrangeiras em Hong Kong. Especialistas ouvidos pelo Global Times referiram que a publicação deste artigo de opinião, numa altura em que Hong Kong ainda enfrenta manifestações e Macau se prepara para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Portugal para a China, significa que Pequim pode estar a rever as suas políticas e princípios de governação relacionados com os dois territórios. Ao mesmo tempo, o Governo Central pode estar a tentar “clarificar alguns mal- entendidos” bem como introduzir “soluções e planos para resolver os problemas de longo prazo e outros desafios emergentes”, aponta o artigo do Global Times. O Governo de Hong Kong chegou a apresentar uma proposta de lei sobre o artigo 23 no Conselho Legislativo, mas a proposta gerou protestos nas ruas e o diploma acabou por ser retirado. Em Macau, a lei relativa à segurança e defesa do Estado foi implementada em 2009.
Hoje Macau PolíticaArtigo 23 da Lei Básica | Conselho de Estado chinês aplaude postura de Macau [dropcap]Z[/dropcap]hang Xiaoming, director do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, escreveu um artigo de opinião no jornal Diário do Povo, ligado ao Partido Comunista Chinês (PCC), onde defende ser urgente a legislação do artigo 23 da Lei Básica em Hong Kong, relativo aos crimes relacionados com a segurança e defesa do Estado. De acordo com o jornal Global Times, o responsável do Conselho de Estado destacou o facto de Macau ter desempenhado um bom papel a este nível. “Macau completou a legislação sobre o artigo 23 da Lei Básica, criou uma comissão para a garantia da segurança nacional e, de forma pró-activa, adicionou artigos anti-separatistas na lei eleitoral para a Assembleia Legislativa. O próximo passo será formular e modificar as leis de apoio relevantes”, apontou Zhang Xiaoming, citado pelo Global Times. Na visão do responsável do Conselho de Estado, “Hong Kong ainda não terminou a legislação do artigo 23 da Lei Básica. Esta é uma das razões principais pelas quais as actividades das forças separatistas dos radicais locais, tal como os ‘secessionistas de Hong Kong’, se intensificaram nos últimos anos”. Mudanças a caminho? O artigo faz ainda referência à forma como as duas regiões administrativas especiais se devem relacionar com o desenvolvimento da China e à garantia da autoridade do Governo Central sobre Macau e Hong Kong autorizada pela Constituição chinesa e pelas respectivas Leis Básicas, além de expressar que se deve criar um mecanismo contra a penetração das chamadas forças estrangeiras em Hong Kong. Especialistas ouvidos pelo Global Times referiram que a publicação deste artigo de opinião, numa altura em que Hong Kong ainda enfrenta manifestações e Macau se prepara para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Portugal para a China, significa que Pequim pode estar a rever as suas políticas e princípios de governação relacionados com os dois territórios. Ao mesmo tempo, o Governo Central pode estar a tentar “clarificar alguns mal- entendidos” bem como introduzir “soluções e planos para resolver os problemas de longo prazo e outros desafios emergentes”, aponta o artigo do Global Times. O Governo de Hong Kong chegou a apresentar uma proposta de lei sobre o artigo 23 no Conselho Legislativo, mas a proposta gerou protestos nas ruas e o diploma acabou por ser retirado. Em Macau, a lei relativa à segurança e defesa do Estado foi implementada em 2009.
Hoje Macau China / ÁsiaCooperação | Jerónimo de Sousa defende que Portugal só tem” a ganhar” com a China Jerónimo de Sousa considera positiva a entrada de capitais chineses em Portugal se vigorar “o princípio de vantagens mútuas”. Quanto à transição de Macau, o líder do PCP destaca “a forma pacífica como se procedeu o retorno”. Na mesma ocasião, o embaixador da China em Portugal argumentou que a prosperidade e estabilidade de Macau comprovam o valor do princípio “Um País, Dois Sistemas” [dropcap]U[/dropcap]ma exposição de fotografia que celebra o 20º aniversário da RAEM serviu de pano de fundo para ouvir Jerónimo de Sousa e Cai Run, Embaixador da China em Lisboa. O secretário-geral do Partido Comunista Português, disse ontem, em Lisboa, que Portugal só tem a ganhar no relacionamento com a China, baseado no princípio das vantagens mútuas e considerou haver sinais de investimento chinês no sector produtivo “Portugal só tem a ganhar no relacionamento com a China, como com qualquer outro país, desde que vigore o princípio de vantagens mútuas para ambos os países”, afirmou à Lusa Jerónimo de Sousa, à margem da inauguração da exposição de fotografia que assinala o 20º aniversário do retorno de Macau para a administração chinesa, no Centro Científico e Cultural de Macau. Questionado sobre o tipo de investimento chinês em Portugal, mais de capital e não no sector produtivo, gerador de emprego, o político ressalvou que da parte do PCP “não existe nenhum preconceito, antes pelo contrário, em relação ao investimento estrangeiro”. “Nós saudamos o investimento estrangeiro que beneficie o nosso país, onde haja vantagens significativas, não só na criação de emprego, mas no próprio desenvolvimento económico, desenvolvimento territorial, e na diversidade”, afirmou o único líder partidário presente na inauguração da exposição chinesa. Porém, considerou que “tem havido algum investimento chinês na produção”. Sobre a transição de Macau para a China, há 20 anos, Jerónimo de Sousa disse que “todos os elementos reconhecem” e demonstram que correu bem. “Houve um processo de diálogo permanente, procura das soluções, tranquilidade, e a forma pacífica como se procedeu a esse retorno é de valorizar, na medida em que as duas partes consideraram aquilo que era fundamental, que Macau de facto pertencia à China”, sublinhou. Para o líder do PCP, as vantagens que Portugal retirou da presença de séculos naquele território foram “os laços, que se reforçaram” e, além da cultura portuguesa numa região tão longínqua, “também a própria língua, que facilita o desenvolvimento e o aprofundamento dessas relações”. “Creio que podemos afirmar que, no quadro da normalização das relações e da sua própria evolução, fundamentalmente os dois povos e os dois países beneficiaram disso. Naturalmente com culturas e história diferentes”, salientou. Jerónimo de Sousa notou que, “hoje, a evolução da própria humanidade é muito determinada por um relacionamento entre os povos”. “Num quadro de vantagens mútuas, pensamos que isso é importante. Independentemente de qualquer sistema social que vigore, o relacionamento entre os povos e os países é importante, não só numa perspectiva de paz e de relacionamento, mas também de desenvolvimento e de progresso”, considerou. Vitória pelo socialismo Há uns meses, em entrevista à agência Xinhua, o secretário-geral do PCP teceu considerações sobre o contexto político chinês desde a fundação da República Popular da China. Para Jerónimo de Sousa, o progresso da China nos últimos 70 anos demonstra que só o socialismo é que pode salvar o país. “Dando conta destes últimos 70 anos, o preceito fundamental do Partido Comunista da China de ‘só o socialismo pode salvar a China’ tem toda a razão”, disse Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português, em uma entrevista exclusiva à Xinhua. Jerónimo de Sousa disse que sob a liderança do Partido Comunista da China (PCC), a China obteve sua independência e libertação nacional, e se tornou a segunda maior economia do mundo e um importante participante no cenário internacional. “Em diferentes etapas e tempos, foram realizados progressos a nível político, económico, social e cultural”, disse ele, acrescentando que “os sucessos notáveis são o resultado da luta e da dedicação dos comunistas, trabalhadores e povo chineses”. O dirigente partidário destacou que o alívio da pobreza na China tem sido o maior sucesso num país com 1,4 mil milhões de pessoas. Citado pela Xinhua, Jerónimo de Sousa referiu que a erradicação da pobreza até 2020 será um feito significativo e histórico. Palavra de diplomata O embaixador da China em Portugal, Cai Run, disse ontem que “a prosperidade e estabilidade” de Macau, nos últimos 20 anos, mostrou ao mundo uma prática bem-sucedida de “um país, dois sistemas”. “A prosperidade e estabilidade de Macau revelaram a grande vitalidade de ‘Um País, Dois Sistemas’, demonstrou ao mundo a prática bem-sucedida do princípio, com características de Macau e evidenciou que é viável, realizável e apoiado pelo povo”, afirmou Cai Run, num discurso para algumas dezenas de pessoas, entre elas personalidades da vida política. O responsável diplomático da China em Lisboa falava na cerimónia de inauguração da exposição de fotografia que assinala o 20º aniversário do retorno da administração de Macau para a China, que decorreu ontem no Centro Científico e Cultural de Macau. “Nos últimos 20 anos, temos aderido ao princípio de ‘Um País, Dois Sistemas’, ‘Macau governado pela sua gente’ e um alto grau de autonomia, assegurando a prosperidade e estabilidade de Macau, para que as práticas “Um País, Dois Sistemas’ em Macau sejam estáveis e duradouras”, reforçou. O diplomata recordou que, com o apoio do Governo Central chinês, e do Interior da China, “sob a liderança dos chefes executivos e do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e graças aos esforços envidados por todos os círculos de Macau, a economia (…) tem crescido rápido, a vida do povo tem melhorado constantemente, a sociedade tem sido estável e harmoniosa, e têm-se verificado novos progressos nas mais diversas áreas”. Tal como em Macau, em Honk Kong também vigora a prática de ‘Um País, Dois Sistemas’. Mas nos últimos tempos têm-se verificado violentos protestos em Hong Kong, virando as atenções do mundo para a região e para a forma como a China vai repor a estabilidade naquele território outrora, também até ao final dos anos 1990, administrado pelos ingleses. Imagens do progresso A exposição ontem inaugurada pretende mostrar, de forma abrangente, os “grandes êxitos” obtidos por Macau depois do “seu retorno à pátria”, em áreas como “a economia, política, bem-estar do povo, sociedade, cultura, entre outras”, explicou a embaixada da China. O objectivo, ainda de acordo com a representação diplomática de Pequim em Lisboa, é que quem a visite fique com “uma ideia melhor sobre o fascínio encantador e futuro brilhante do desenvolvimento desta Terra de Lótus”. A cerimónia contou ainda com a presença de antigos governadores portugueses do território, como Rocha Vieira e Garcia Leandro, e da secretária de Estado das Comunidade Portuguesas, Berta Nunes. Uma ocasião que foi ainda aproveitada pelo embaixador chinês para frisar que os últimos 20 anos, ou seja depois do retorno de Macau “à pátria mãe”, com a transição da administração portuguesa do território para as mãos do Governo de Pequim, aniversário que se celebra em 20 de Dezembro, “foi um período de práticas bem-sucedidas do princípio ‘Um País, Dois Sistemas'”.
Hoje Macau China / ÁsiaCooperação | Jerónimo de Sousa defende que Portugal só tem" a ganhar" com a China Jerónimo de Sousa considera positiva a entrada de capitais chineses em Portugal se vigorar “o princípio de vantagens mútuas”. Quanto à transição de Macau, o líder do PCP destaca “a forma pacífica como se procedeu o retorno”. Na mesma ocasião, o embaixador da China em Portugal argumentou que a prosperidade e estabilidade de Macau comprovam o valor do princípio “Um País, Dois Sistemas” [dropcap]U[/dropcap]ma exposição de fotografia que celebra o 20º aniversário da RAEM serviu de pano de fundo para ouvir Jerónimo de Sousa e Cai Run, Embaixador da China em Lisboa. O secretário-geral do Partido Comunista Português, disse ontem, em Lisboa, que Portugal só tem a ganhar no relacionamento com a China, baseado no princípio das vantagens mútuas e considerou haver sinais de investimento chinês no sector produtivo “Portugal só tem a ganhar no relacionamento com a China, como com qualquer outro país, desde que vigore o princípio de vantagens mútuas para ambos os países”, afirmou à Lusa Jerónimo de Sousa, à margem da inauguração da exposição de fotografia que assinala o 20º aniversário do retorno de Macau para a administração chinesa, no Centro Científico e Cultural de Macau. Questionado sobre o tipo de investimento chinês em Portugal, mais de capital e não no sector produtivo, gerador de emprego, o político ressalvou que da parte do PCP “não existe nenhum preconceito, antes pelo contrário, em relação ao investimento estrangeiro”. “Nós saudamos o investimento estrangeiro que beneficie o nosso país, onde haja vantagens significativas, não só na criação de emprego, mas no próprio desenvolvimento económico, desenvolvimento territorial, e na diversidade”, afirmou o único líder partidário presente na inauguração da exposição chinesa. Porém, considerou que “tem havido algum investimento chinês na produção”. Sobre a transição de Macau para a China, há 20 anos, Jerónimo de Sousa disse que “todos os elementos reconhecem” e demonstram que correu bem. “Houve um processo de diálogo permanente, procura das soluções, tranquilidade, e a forma pacífica como se procedeu a esse retorno é de valorizar, na medida em que as duas partes consideraram aquilo que era fundamental, que Macau de facto pertencia à China”, sublinhou. Para o líder do PCP, as vantagens que Portugal retirou da presença de séculos naquele território foram “os laços, que se reforçaram” e, além da cultura portuguesa numa região tão longínqua, “também a própria língua, que facilita o desenvolvimento e o aprofundamento dessas relações”. “Creio que podemos afirmar que, no quadro da normalização das relações e da sua própria evolução, fundamentalmente os dois povos e os dois países beneficiaram disso. Naturalmente com culturas e história diferentes”, salientou. Jerónimo de Sousa notou que, “hoje, a evolução da própria humanidade é muito determinada por um relacionamento entre os povos”. “Num quadro de vantagens mútuas, pensamos que isso é importante. Independentemente de qualquer sistema social que vigore, o relacionamento entre os povos e os países é importante, não só numa perspectiva de paz e de relacionamento, mas também de desenvolvimento e de progresso”, considerou. Vitória pelo socialismo Há uns meses, em entrevista à agência Xinhua, o secretário-geral do PCP teceu considerações sobre o contexto político chinês desde a fundação da República Popular da China. Para Jerónimo de Sousa, o progresso da China nos últimos 70 anos demonstra que só o socialismo é que pode salvar o país. “Dando conta destes últimos 70 anos, o preceito fundamental do Partido Comunista da China de ‘só o socialismo pode salvar a China’ tem toda a razão”, disse Jerónimo de Sousa, secretário-geral do Partido Comunista Português, em uma entrevista exclusiva à Xinhua. Jerónimo de Sousa disse que sob a liderança do Partido Comunista da China (PCC), a China obteve sua independência e libertação nacional, e se tornou a segunda maior economia do mundo e um importante participante no cenário internacional. “Em diferentes etapas e tempos, foram realizados progressos a nível político, económico, social e cultural”, disse ele, acrescentando que “os sucessos notáveis são o resultado da luta e da dedicação dos comunistas, trabalhadores e povo chineses”. O dirigente partidário destacou que o alívio da pobreza na China tem sido o maior sucesso num país com 1,4 mil milhões de pessoas. Citado pela Xinhua, Jerónimo de Sousa referiu que a erradicação da pobreza até 2020 será um feito significativo e histórico. Palavra de diplomata O embaixador da China em Portugal, Cai Run, disse ontem que “a prosperidade e estabilidade” de Macau, nos últimos 20 anos, mostrou ao mundo uma prática bem-sucedida de “um país, dois sistemas”. “A prosperidade e estabilidade de Macau revelaram a grande vitalidade de ‘Um País, Dois Sistemas’, demonstrou ao mundo a prática bem-sucedida do princípio, com características de Macau e evidenciou que é viável, realizável e apoiado pelo povo”, afirmou Cai Run, num discurso para algumas dezenas de pessoas, entre elas personalidades da vida política. O responsável diplomático da China em Lisboa falava na cerimónia de inauguração da exposição de fotografia que assinala o 20º aniversário do retorno da administração de Macau para a China, que decorreu ontem no Centro Científico e Cultural de Macau. “Nos últimos 20 anos, temos aderido ao princípio de ‘Um País, Dois Sistemas’, ‘Macau governado pela sua gente’ e um alto grau de autonomia, assegurando a prosperidade e estabilidade de Macau, para que as práticas “Um País, Dois Sistemas’ em Macau sejam estáveis e duradouras”, reforçou. O diplomata recordou que, com o apoio do Governo Central chinês, e do Interior da China, “sob a liderança dos chefes executivos e do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e graças aos esforços envidados por todos os círculos de Macau, a economia (…) tem crescido rápido, a vida do povo tem melhorado constantemente, a sociedade tem sido estável e harmoniosa, e têm-se verificado novos progressos nas mais diversas áreas”. Tal como em Macau, em Honk Kong também vigora a prática de ‘Um País, Dois Sistemas’. Mas nos últimos tempos têm-se verificado violentos protestos em Hong Kong, virando as atenções do mundo para a região e para a forma como a China vai repor a estabilidade naquele território outrora, também até ao final dos anos 1990, administrado pelos ingleses. Imagens do progresso A exposição ontem inaugurada pretende mostrar, de forma abrangente, os “grandes êxitos” obtidos por Macau depois do “seu retorno à pátria”, em áreas como “a economia, política, bem-estar do povo, sociedade, cultura, entre outras”, explicou a embaixada da China. O objectivo, ainda de acordo com a representação diplomática de Pequim em Lisboa, é que quem a visite fique com “uma ideia melhor sobre o fascínio encantador e futuro brilhante do desenvolvimento desta Terra de Lótus”. A cerimónia contou ainda com a presença de antigos governadores portugueses do território, como Rocha Vieira e Garcia Leandro, e da secretária de Estado das Comunidade Portuguesas, Berta Nunes. Uma ocasião que foi ainda aproveitada pelo embaixador chinês para frisar que os últimos 20 anos, ou seja depois do retorno de Macau “à pátria mãe”, com a transição da administração portuguesa do território para as mãos do Governo de Pequim, aniversário que se celebra em 20 de Dezembro, “foi um período de práticas bem-sucedidas do princípio ‘Um País, Dois Sistemas'”.
Hoje Macau DesportoMaratona nos Jogos Paralímpicos permanecerá em Tóquio [dropcap]A[/dropcap] maratona nos Jogos Paralímpicos permanecerá em Tóquio, confirmou hoje o presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC), depois de reuniões com a organização e a indicação de que o calor não será um problema. Parsons indicou que na data da maratona, em 6 de Setembro, os dados mostram que o calor e a humidade não serão um problema, ao contrário do que se prevê para Agosto, o que levou à mudança das maratonas olímpicas para o norte do Japão, em Sapporo. Outro aspecto importante para o presidente do Comité Paralímpico é a vontade dos atletas, que pretendem permanecer em Tóquio. “Quando falámos com os atletas em relação à maratona de Tóquio, a resposta geral foi que querem permanecer em Tóquio. Com muitos atletas a competirem também em provas de pista durante os Jogos, uma mudança seria de logística difícil”, disse o responsável. O dirigente esclareceu, porém, que a “saúde e o bem-estar dos atletas são uma prioridade em todos os momentos” e que, por isso, foi vital analisar os dados relevantes e falar com os atletas.
Hoje Macau DesportoTelma Monteiro conquista medalha de bronze no Masters de Qingdao [dropcap]T[/dropcap]elma Monteiro conquistou hoje a medalha de bronze no Masters de 2019, em Qingdao, com a portuguesa a subir pela quarta vez ao pódio na competição que reúne no final do ano os melhores judocas de cada categoria. A judoca, a competir nos -57 kg, garantiu o bronze ao vencer Cheng-Ling Lien, de Taiwan, num combate que foi a prolongamento (golden score) e em que a portuguesa venceu por ippon, após o terceiro castigo à sua adversária. Telma e Lien entraram na fase a eliminar, após os quatro minutos iniciais, ambas com dois castigos, mas Lien, que teve um jogo de menor risco acabou penalizada com um terceiro ‘shido’ aos 2.53 minutos do ‘golden score’. Esta é a quarta medalha de Telma Monteiro numa competição de Masters, depois de ter sido campeã em 2011, em Baku, medalha de prata em 2012 em Almaty, e bronze em 2013 em Tyumen. A judoca é a única portuguesa com pódios em Masters. Hoje, Telma, que está em zona de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio2020, sendo atualmente 17.ª no apuramento, perdeu um de quatro combates, com a japonesa Tsusaka Yoshida, que acabaria por perder nas meias-finais e depois no bronze. Relegada para a zona de consolação Telma Monteiro venceu os dois combates que teve, com a sul-coreana Jisu Kim e com Lien, depois de ter também, na fase de ‘poule’, ter iniciado a prova em Qingdao com um triunfo frente à romena Loredana Ohai. Em -48 kg competiram Maria Siderot e Catarina Costa, com as duas judocas eliminadas nas rondas iniciais. Neste Masters, Portugal conta com nove judocas, entrando ainda em competição Bárbara Timo (vice-campeã mundial), nos -70 kg, e Anri Egutidze, nos -81 kg, na sexta-feira, e Patrícia Sampaio e Yahima Ramirez, nos -78 kg, Rochele Nunes, nos +78 kg, e Jorge Fonseca (campeão mundial), nos -100 kg, no sábado.
Hoje Macau EventosHistória | Série documental “Macau Entre Dois Mundos” volta a ser transmitida pela RTP [dropcap]O[/dropcap] Canal Memória da RTP volta a transmitir hoje, amanhã e nos dias 16, 17, 18 e 19 deste mês a série documental “Macau Entre Dois Mundos”, com autoria e produção de Fernando Lima, ex-residente de Macau e antigo assessor de Cavaco Silva, ex-Presidente da República portuguesa. Todos os episódios serão transmitidos às 14h00, hora portuguesa. A série poderá ser vista na plataforma RTP Play. De acordo com uma nota oficial, a série retrata a história político-diplomática das relações Portugal-China e a questão de Macau, tendo sido transmitida pela primeira vez na RTP e TDM em 1999, na véspera da cerimónia de transferência de soberania de Macau para a República Popular da China. Foi repetida em 2009. Os eventos vividos em Macau na Guerra do Pacífico, a chegada do Exército Vermelho às portas de Macau, o processo de concessão do jogo em 1962, os acontecimentos 1-2-3 e como afectaram a vida no território, o impacto do 25 de Abril e consequentes mudanças em Macau, o estabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China em Fevereiro de 1979, bem as negociações da Declaração Conjunta entre Portugal e a China sobre a questão de Macau são matérias abordadas em “Macau Entre Dois Mundos”. Foram recolhidos 53 depoimentos que incluem políticos como António Ramalho Eanes, Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso, António Almeida Santos ou Adriano Moreira, entre outros. Os embaixadores Humberto Morgado, José Calvet Magalhães, António Patrício, João Hall Themido, António Coimbra Martins e António Ressano Garcia, todos já falecidos, são nomes que ficaram ligados às relações de Portugal com a China, cujos depoimentos ajudam a enquadrar épocas e acontecimentos marcantes para situar a questão de Macau. Por fim, a série conta também com os contributos de figuras de Macau como Edmund Ho, o primeiro Chefe do Executivo da RAEM, o empresário do jogo Stanley Ho, o Bispo Domingos Lam, os padres Manuel Teixeira e Lancelote Rodrigues, Henrique Senna Fernandes, Roque Choi, Jorge Neto Valente, Jorge Rangel, Gary Ngai e Carlos Estorninho, entre outras personalidades ligadas à comunidade portuguesa e macaense. O último governador de Hong Kong, Chris Patten, foi igualmente ouvido. Fernando Lima é também autor dos livros “Macau – As Duas Transições”, publicados em 1999. Recentemente, em edição do Instituto Internacional de Macau, publicou o livro “Macau – Um Diálogo de Sucesso”.
Hoje Macau EventosHistória | Série documental “Macau Entre Dois Mundos” volta a ser transmitida pela RTP [dropcap]O[/dropcap] Canal Memória da RTP volta a transmitir hoje, amanhã e nos dias 16, 17, 18 e 19 deste mês a série documental “Macau Entre Dois Mundos”, com autoria e produção de Fernando Lima, ex-residente de Macau e antigo assessor de Cavaco Silva, ex-Presidente da República portuguesa. Todos os episódios serão transmitidos às 14h00, hora portuguesa. A série poderá ser vista na plataforma RTP Play. De acordo com uma nota oficial, a série retrata a história político-diplomática das relações Portugal-China e a questão de Macau, tendo sido transmitida pela primeira vez na RTP e TDM em 1999, na véspera da cerimónia de transferência de soberania de Macau para a República Popular da China. Foi repetida em 2009. Os eventos vividos em Macau na Guerra do Pacífico, a chegada do Exército Vermelho às portas de Macau, o processo de concessão do jogo em 1962, os acontecimentos 1-2-3 e como afectaram a vida no território, o impacto do 25 de Abril e consequentes mudanças em Macau, o estabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China em Fevereiro de 1979, bem as negociações da Declaração Conjunta entre Portugal e a China sobre a questão de Macau são matérias abordadas em “Macau Entre Dois Mundos”. Foram recolhidos 53 depoimentos que incluem políticos como António Ramalho Eanes, Aníbal Cavaco Silva, José Manuel Durão Barroso, António Almeida Santos ou Adriano Moreira, entre outros. Os embaixadores Humberto Morgado, José Calvet Magalhães, António Patrício, João Hall Themido, António Coimbra Martins e António Ressano Garcia, todos já falecidos, são nomes que ficaram ligados às relações de Portugal com a China, cujos depoimentos ajudam a enquadrar épocas e acontecimentos marcantes para situar a questão de Macau. Por fim, a série conta também com os contributos de figuras de Macau como Edmund Ho, o primeiro Chefe do Executivo da RAEM, o empresário do jogo Stanley Ho, o Bispo Domingos Lam, os padres Manuel Teixeira e Lancelote Rodrigues, Henrique Senna Fernandes, Roque Choi, Jorge Neto Valente, Jorge Rangel, Gary Ngai e Carlos Estorninho, entre outras personalidades ligadas à comunidade portuguesa e macaense. O último governador de Hong Kong, Chris Patten, foi igualmente ouvido. Fernando Lima é também autor dos livros “Macau – As Duas Transições”, publicados em 1999. Recentemente, em edição do Instituto Internacional de Macau, publicou o livro “Macau – Um Diálogo de Sucesso”.
Hoje Macau China / ÁsiaAung San Suu Kyi diz ao TIJ que Gâmbia deu imagem enganosa dos rohingya [dropcap]A[/dropcap] líder de Myanmar (ex-Birmânia), Aung San Suu Kyi, disse ontem no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), em Haia, que a Gâmbia desenhou uma “imagem enganosa e incompleta” da situação da minoria muçulmana rohingya no seu país. “Infelizmente, a Gâmbia apresentou ao Tribunal uma imagem enganosa e incompleta da situação no estado de Rakhine”, disse Aung San Suu Kyi, numa audiência em que está a participar para defender o seu país, acusado de genocídio da minoria muçulmana rohingya. A chefe de facto do Governo de Myanmar declarou ainda que a “intenção de genocídio” não pode ser “a única hipótese” na situação da minoria rohingya. Perante os juízes do TIJ admitiu que o exército pode ter usado uma “força desproporcional”, mas defendeu que isso não prova que pretendia exterminar o povo rohingya. “Certamente nessas circunstâncias, a intenção genocida não pode ser a única hipótese”, afirmou Aung San Suu Kyi, primeira Conselheira de Estado e ministra dos Negócios Estrangeiros de Myanmar. As audiências do caso começaram na terça-feira e vão continuar até a quinta-feira no TIJ, em Haia, na Holanda. As forças armadas de Myanmar começaram uma dura campanha de contra insurgência no estado de Rakhine em Agosto de 2017, em resposta a um ataque de uma milícia rebelde rohingya. Cerca de 800.000 rohingya fugiram para o Bangladesh para escapar de uma alegada campanha de limpeza étnica envolvendo violações em massa, assassínios e queima de casas por parte dos militares birmaneses. A Gâmbia, um país da África Ocidental, interpôs o caso diante do TIJ em nome da Organização de Cooperação Islâmica. Aung San Suu Kyi defendeu ontem a acção do exército do seu país contra a minoria muçulmana, apesar das acusações de genocídio. “Medidas de segurança foram implementadas na zona de conflito”, disse a conselheira e ministra de Myanmar a um painel de 17 juízes, assegurando que “no seu país as violações de direitos humanos não são toleradas”. Suu Kyi definiu como “conflito armado interno” os confrontos no estado de Rakhine, no oeste do país, e descreveu vários ataques a esquadras de polícia, que teriam como alvo milhares de agentes. Julgar em casa Nesse sentido, explicou que o termo “operações de limpeza” usado pelos militares para acções de resposta em Rakhine “foi distorcido” porque “na língua de Myanmar significa” libertação de localidades em busca de terroristas”. Segundo Suu Kyi, o tribunal superior da ONU não deve intervir porque a Birmânia já criou tribunais para as acções mais controversas do Exército. “Se os militares cometeram crimes, serão processados pela justiça militar, como diz a Constituição de Myanmar”, afirmou. “Como pode haver uma tentativa de genocídio, se essas medidas foram implementadas em Rakhine?”, questionou a conselheira de Estado. A Gâmbia apresentou na terça-feira, com o apoio dos 57 países da Organização para a Cooperação Islâmica, a denúncia contra Myanmar com base na Convenção do Genocídio e apelou à implementação de medidas de precaução para proteger os rohingya. “Pedimos ao tribunal que não os aplique porque podem agravar o conflito”, alertou Suu Kyi.
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos Humanos | Governo chinês defende noção própria e ataca EUA [dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas defenderam ontem a sua noção de Direitos Humanos e criticaram Washington, devido à legislação que pune abusos em Hong Kong e Xinjiang, durante um fórum em Pequim com representantes dos países em desenvolvimento. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Ma Zhaoxu, não mencionou os Estados Unidos pelo nome, mas acusou “um determinado país de iniciar guerras comerciais e constantemente introduzir legislação para protecção dos chamados Direitos Humanos e democracia, visando interferir abertamente nos assuntos internos de outros países”. O Congresso norte-americano aprovou este mês legislação que visa punir autoridades chinesas responsáveis por violações dos Direitos Humanos em Hong Kong e Xinjiang, região no extremo noroeste do país onde se estima que um milhão de membros de minorias étnicas chinesas são mantidos em campos de doutrinação. Funcionários e diplomatas chineses apelidaram a legislação como “estúpida” e “maliciosa” e têm procurado o apoio de académicos, jornalistas e governos estrangeiros para a condenar. Ma acusou ainda os EUA de espalharem conflitos e crises humanitárias em outros pontos do globo “sob a bandeira dos Direitos Humanos”, reflectindo as acusações de que as intervenções norte-americanas e promoção da democracia destabilizaram países como a Síria e a Venezuela. A China acusou repetidamente os EUA de fomentarem os protestos que se prolongam há sete meses em Hong Kong, com manifestações quase diárias para denunciar a alegada erosão das liberdades, a crescente influência do Governo chinês nos assuntos da região semiautónoma, e para exigir reformas democráticas. Pequim alega ainda que o vasto sistema de detenções extrajudiciais em Xinjiang faz parte de um programa de treino vocacional, visando combater a pobreza e o extremismo religioso. Ma condenou ainda as políticas comerciais dos EUA, acusando Washington – novamente sem referir o nome – de “segurar cassetetes de sanções” e praticar bloqueios económicos ou a dissociação com a China nas áreas da ciência e tecnologia. “Estes actos não apenas impedem o desenvolvimento da economia mundial, como também violam os direitos humanos das pessoas dos países afectados. Devemos resistir e opormo-nos firmemente”, afirmou Ma, durante o fórum sobre os Direitos Humanos, realizado em Pequim. Pontos de vista O ministro da Propaganda chinês, Huang Kunming, sublinhou ainda a rejeição da China à noção de um padrão universal de Direitos Humanos. A China insiste que cabe a cada nação definir a sua própria noção de Direitos Humanos e rejeita conceitos ocidentais como a liberdade de expressão, democracia liberal ou direitos civis e políticos, em favor de um sistema autoritário, que prioriza o desenvolvimento económico e melhoria dos padrões de vida. “Não há um caminho e modelo universais para os Direitos Humanos no mundo”, disse. “O desenvolvimento da causa dos Direitos Humanos deve e só pode ser promovido de acordo com as condições domésticas de cada país e as necessidades do seu povo”, realçou. Segundo a imprensa estatal chinesa, políticos e académicos oriundos de mais de 70 países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina, e representantes das Nações Unidas participam no Fórum sobre os Direitos Humanos Sul-Sul, a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Hoje Macau China / ÁsiaDireitos Humanos | Governo chinês defende noção própria e ataca EUA [dropcap]A[/dropcap]s autoridades chinesas defenderam ontem a sua noção de Direitos Humanos e criticaram Washington, devido à legislação que pune abusos em Hong Kong e Xinjiang, durante um fórum em Pequim com representantes dos países em desenvolvimento. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Ma Zhaoxu, não mencionou os Estados Unidos pelo nome, mas acusou “um determinado país de iniciar guerras comerciais e constantemente introduzir legislação para protecção dos chamados Direitos Humanos e democracia, visando interferir abertamente nos assuntos internos de outros países”. O Congresso norte-americano aprovou este mês legislação que visa punir autoridades chinesas responsáveis por violações dos Direitos Humanos em Hong Kong e Xinjiang, região no extremo noroeste do país onde se estima que um milhão de membros de minorias étnicas chinesas são mantidos em campos de doutrinação. Funcionários e diplomatas chineses apelidaram a legislação como “estúpida” e “maliciosa” e têm procurado o apoio de académicos, jornalistas e governos estrangeiros para a condenar. Ma acusou ainda os EUA de espalharem conflitos e crises humanitárias em outros pontos do globo “sob a bandeira dos Direitos Humanos”, reflectindo as acusações de que as intervenções norte-americanas e promoção da democracia destabilizaram países como a Síria e a Venezuela. A China acusou repetidamente os EUA de fomentarem os protestos que se prolongam há sete meses em Hong Kong, com manifestações quase diárias para denunciar a alegada erosão das liberdades, a crescente influência do Governo chinês nos assuntos da região semiautónoma, e para exigir reformas democráticas. Pequim alega ainda que o vasto sistema de detenções extrajudiciais em Xinjiang faz parte de um programa de treino vocacional, visando combater a pobreza e o extremismo religioso. Ma condenou ainda as políticas comerciais dos EUA, acusando Washington – novamente sem referir o nome – de “segurar cassetetes de sanções” e praticar bloqueios económicos ou a dissociação com a China nas áreas da ciência e tecnologia. “Estes actos não apenas impedem o desenvolvimento da economia mundial, como também violam os direitos humanos das pessoas dos países afectados. Devemos resistir e opormo-nos firmemente”, afirmou Ma, durante o fórum sobre os Direitos Humanos, realizado em Pequim. Pontos de vista O ministro da Propaganda chinês, Huang Kunming, sublinhou ainda a rejeição da China à noção de um padrão universal de Direitos Humanos. A China insiste que cabe a cada nação definir a sua própria noção de Direitos Humanos e rejeita conceitos ocidentais como a liberdade de expressão, democracia liberal ou direitos civis e políticos, em favor de um sistema autoritário, que prioriza o desenvolvimento económico e melhoria dos padrões de vida. “Não há um caminho e modelo universais para os Direitos Humanos no mundo”, disse. “O desenvolvimento da causa dos Direitos Humanos deve e só pode ser promovido de acordo com as condições domésticas de cada país e as necessidades do seu povo”, realçou. Segundo a imprensa estatal chinesa, políticos e académicos oriundos de mais de 70 países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina, e representantes das Nações Unidas participam no Fórum sobre os Direitos Humanos Sul-Sul, a convite do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Hoje Macau EventosClube Militar | Gastronomia e vinhos para celebrar 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Clube Militar de Macau promove a partir de sexta-feira o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal para celebrar o 20.º aniversário do território, informou ontem o presidente daquela entidade. A iniciativa decorre até dia 20, quando se assinalam 20 anos que o clube “acolheu o seu 1.º Festival de Gastronomia de Portugal, em Dezembro de 1999, com o apoio do Turismo de Portugal, com a cozinha minhota da Pousada de Viana do Castelo, por ocasião das cerimónias da transferência da soberania de Macau e criação da RAEM”, segundo a mesma nota. Três ‘chefs’ participam no evento: Noélia Jerónimo, “uma referência incontornável da gastronomia do Algarve acentuadamente mediterrânica”, os “irmãos Geadas, (…) que dirigem na cidade de Bragança o primeiro restaurante transmontano distinguido com uma estrela Michelin [G Pousada]”, e José Júlio Vintém, “apontado, desde há muitos anos, como uma referência de prestígio da riquíssima gastronomia alentejana”. Os objectivos do evento passam pela “promoção da gastronomia portuguesa na RAEM, a promoção de Macau pela qualidade e diversidade da sua oferta gastronómica de qualidade”, mas também pela “formação e aperfeiçoamento dos seus profissionais de cozinha, todos provenientes das Filipinas, que ao longo destes anos têm garantido uma oferta gastronómica portuguesa actualizada e de qualidade inegavelmente prestigiante”. O Clube Militar de Macau assinala, em 2020, 150 anos de história, durante a qual tem “consolidado a sua matriz identitária de instituição de tradição cultural portuguesa da RAEM”, refere-se no comunicado.
Hoje Macau EventosClube Militar | Gastronomia e vinhos para celebrar 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Clube Militar de Macau promove a partir de sexta-feira o Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal para celebrar o 20.º aniversário do território, informou ontem o presidente daquela entidade. A iniciativa decorre até dia 20, quando se assinalam 20 anos que o clube “acolheu o seu 1.º Festival de Gastronomia de Portugal, em Dezembro de 1999, com o apoio do Turismo de Portugal, com a cozinha minhota da Pousada de Viana do Castelo, por ocasião das cerimónias da transferência da soberania de Macau e criação da RAEM”, segundo a mesma nota. Três ‘chefs’ participam no evento: Noélia Jerónimo, “uma referência incontornável da gastronomia do Algarve acentuadamente mediterrânica”, os “irmãos Geadas, (…) que dirigem na cidade de Bragança o primeiro restaurante transmontano distinguido com uma estrela Michelin [G Pousada]”, e José Júlio Vintém, “apontado, desde há muitos anos, como uma referência de prestígio da riquíssima gastronomia alentejana”. Os objectivos do evento passam pela “promoção da gastronomia portuguesa na RAEM, a promoção de Macau pela qualidade e diversidade da sua oferta gastronómica de qualidade”, mas também pela “formação e aperfeiçoamento dos seus profissionais de cozinha, todos provenientes das Filipinas, que ao longo destes anos têm garantido uma oferta gastronómica portuguesa actualizada e de qualidade inegavelmente prestigiante”. O Clube Militar de Macau assinala, em 2020, 150 anos de história, durante a qual tem “consolidado a sua matriz identitária de instituição de tradição cultural portuguesa da RAEM”, refere-se no comunicado.
Hoje Macau PolíticaBO | Celeste Vong deixa o Instituto de Acção Social [dropcap]C[/dropcap]eleste Vong Yim Mui está de saída do Instituto de Acção Social (IAS) e sai com um louvor do secretário para os Assunto Sociais e Cultura, que foi publicado ontem em Boletim Oficial. “Manifesto publicamente o reconhecimento pela extraordinária competência de liderança e profissionalismo com que Vong Yim Mui sempre desempenhou as suas funções”, escreveu Alexis Tam. Vong Yim Mui está na Função Pública desde 1992 e ocupou vários cargos de direcção e chefia, sempre no IAS. Contudo, o secretário vai mais longe e recorda a “lealdade, enorme dedicação à causa pública, capacidade de antecipação dos problemas, sensibilidade, perspicácia e bom-senso”. Porém, Celeste Vong é igualmente recordada pela obra deixada: “A vasta experiência adquirida na Função Pública, a que tão bem se aliaram as suas qualidades pessoais e o profundo conhecimento em assistência social, foram colocados ao serviço dos grupos mais vulneráveis”, é considerado. “Igualmente, implementou e promoveu, com eficácia, numerosas políticas de assistência social e diversos serviços sociais, em que se destacam os diplomas relativos à prevenção e combate à violência doméstica, aos direitos e interesses dos idosos e ao Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais”, acrescentou. Na hora da despedida, Alexis Tam aponta que se sente grato à colega de trabalho pela dedicação, mas ressalva que a distinção é atribuída com toda a justiça. Esta é a segunda vez que Celeste Vong é distinguida durante o ano, uma vez que já tinha sido galardoado pelo Governo da RAEM com a Medalha de Mérito Altruístico.
Hoje Macau PolíticaBO | Celeste Vong deixa o Instituto de Acção Social [dropcap]C[/dropcap]eleste Vong Yim Mui está de saída do Instituto de Acção Social (IAS) e sai com um louvor do secretário para os Assunto Sociais e Cultura, que foi publicado ontem em Boletim Oficial. “Manifesto publicamente o reconhecimento pela extraordinária competência de liderança e profissionalismo com que Vong Yim Mui sempre desempenhou as suas funções”, escreveu Alexis Tam. Vong Yim Mui está na Função Pública desde 1992 e ocupou vários cargos de direcção e chefia, sempre no IAS. Contudo, o secretário vai mais longe e recorda a “lealdade, enorme dedicação à causa pública, capacidade de antecipação dos problemas, sensibilidade, perspicácia e bom-senso”. Porém, Celeste Vong é igualmente recordada pela obra deixada: “A vasta experiência adquirida na Função Pública, a que tão bem se aliaram as suas qualidades pessoais e o profundo conhecimento em assistência social, foram colocados ao serviço dos grupos mais vulneráveis”, é considerado. “Igualmente, implementou e promoveu, com eficácia, numerosas políticas de assistência social e diversos serviços sociais, em que se destacam os diplomas relativos à prevenção e combate à violência doméstica, aos direitos e interesses dos idosos e ao Regime de Credenciação dos Assistentes Sociais”, acrescentou. Na hora da despedida, Alexis Tam aponta que se sente grato à colega de trabalho pela dedicação, mas ressalva que a distinção é atribuída com toda a justiça. Esta é a segunda vez que Celeste Vong é distinguida durante o ano, uma vez que já tinha sido galardoado pelo Governo da RAEM com a Medalha de Mérito Altruístico.
Hoje Macau PolíticaPresidente da AL prioriza leis relacionadas com segurança do Estado [dropcap]K[/dropcap]ou Hoi In, presidente da Assembleia Legislativa (AL), defendeu, numa entrevista concedida à agência noticiosa Xinhua, que a sua prioridade neste cargo são as leis relativas à segurança do Estado, assegurando que o debate no hemiciclo é inevitável. “Quando o assunto é a segurança nacional, há o consenso entre todos os deputados de que deve ser defendida a segurança e os interesses do país. Com essa concordância, as propostas de lei relativas a esse assunto são aprovadas mais rapidamente na AL”, disse. Kou Hoi In deu o exemplo da lei de bases da organização judiciária, aprovada este ano, que determina que apenas juízes de nacionalidade chinesa podem julgar crimes relacionados com a defesa e segurança do Estado. No que diz respeito aos trabalhos da AL, Kou Hoi In determina que a sua principal tarefa deve ser apoiar a acção governativa, para que tudo esteja de acordo com as leis em vigor em Macau. Quanto aos seus trabalhos futuros, prendem-se com a protecção da Lei Básica e da Constituição chinesa, não permitindo eventuais atropelos ao princípio “Um País, Dois Sistemas”, além de salvaguardar os interesses da China. “Qualquer lei produzida pela AL está sempre de acordo com a Lei Básica e deve ser comunicada ao Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional para registo. Até agora não houve nenhuma proposta de lei devolvida”, assegurou Kou Hoi In. Em nome da população No diz respeito à vida da população, o presidente da AL destacou a importância de diplomas como o regime de segurança social e do regime de subsídio de invalidez e dos cuidados de saúde prestados em regime de gratuitidade, entre outros, onde são garantidas as necessidades básicas dos trabalhadores ou empregados com baixos salários, bem como portadores de deficiência e idosos. Com a nova lei de habitação económica, Kou Hoi In acredita que está assegurado à população necessitada o direito a uma casa. Quanto ao planeamento legislativo, o presidente do hemiciclo apontou que deve ser dada prioridade às leis relacionadas com a vida da população, bem como o desenvolvimento e interesses da sociedade.
Hoje Macau PolíticaEdmund Ho destaca patriotismo dos residentes de Macau O primeiro Chefe do Executivo de Macau, Edmund Ho, elogia a implementação da Lei Básica na região sob soberania de Pequim, numa entrevista à imprensa estatal chinesa, que está a usar o aniversário da transição para credibilizar a fórmula ‘Um País, Dois Sistemas’ [dropcap]O[/dropcap]s residentes de Macau de todas as idades têm uma compreensão completa e precisa da Lei Básica [miniconstituição de Macau] e da Constituição nacional, o que levou à implementação sem contratempos da fórmula ‘Um País, Dois Sistemas’ com características de Macau”, afirmou Edmund Ho, em entrevista à agência noticiosa oficial Xinhua. Apontando a melhoria nos índices económicos, sociais ou de segurança da região, Ho concluiu que “Macau não teria alcançado essas conquistas sem o forte apoio do Governo Central, as suas políticas e os esforços dos residentes locais”. “Algo importante de ressaltar é que, nos últimos 20 anos, Macau combinou organicamente o seu próprio destino e desenvolvimento com os da pátria, o que não só ajudou Macau a alcançar progressos, mas também estabeleceu uma base sólida para a região desempenhar um importante papel no desenvolvimento nacional”, acrescentou. O actual vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, o principal órgão de consulta do Governo da República Popular, sublinhou que, “depois de um período de altos e baixo”, Macau conquistou várias realizações, “apoiada por uma pátria forte e por mais de mil milhões de compatriotas no continente chinês”. “Todos sentem gratidão pela pátria, pelo qual o espírito patriota de toda a sociedade de Macau tem vindo a aumentar”, sublinhou. Baía fértil Macau celebra este mês 20 anos da aplicação no território da fórmula “Um País, Dois Sistemas”, um modelo que confere autonomia administrativa, mas que foi originalmente pensado para Taiwan, que o recusou, e que é hoje também posto em causa por uma grave crise política em Hong Kong. As autoridades chinesas têm aproveitado o aniversário do retorno de Macau para enfatizar a viabilidade da fórmula ‘Um País, Dois Sistemas’, sublinhando a importância do “patriotismo” na sociedade local e a integração do território nos planos de desenvolvimento de Pequim para a província vizinha de Guangdong. “A Área da Grande Baía é uma oportunidade de ouro para o povo de Macau”, afirmou Edmund Ho, referindo-se ao plano de Pequim para criar uma metrópole mundial, construída a partir de Hong Kong e Macau, e nove cidades de Guangdong, através da criação de um mercado único e da crescente conectividade entre as vias rodoviárias, ferroviárias e marítimas. Citado pela Xinhua, o antigo Chefe do Executivo enalteceu ainda o posicionamento de Macau como plataforma para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa. “Se Macau puder fazer bom uso desse papel singular, poderá maximizar plenamente as suas características e vantagens, o que ajudará a resolver muitas dificuldades no processo de diversificação adequada da economia”, afirmou.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Restrições a vistos e visita de Xi Jinping com impacto negativo [dropcap]D[/dropcap]ezembro poderá ser um mês com desafios para o sector do jogo, uma vez que três empresas ligadas ao ramo da análise financeira prevêem uma quebra nas receitas oriundas das apostas de massas. De acordo com o portal informativo GGR Asia, a empresa correctora Nomura Instinet LLC acredita que as receitas desse segmento “podem ser piores” do que a queda anual prevista de oito a dez por cento. A informação foi avançada aos investidores esta segunda-feira. “As nossas mais recentes consultas sugerem uma semana mais fraca em termos de números das receitas das apostas de massas, devido ao passo dado no que diz respeito às restrições de vistos relacionado com a visita do Presidente Xi ainda este mês, algo que tem vindo a ocorrer desde Outubro”, escreveram os analistas Harry Curtis, Daniel Adam e Brian Dobson. De frisar que a visita de Xi Jinping ao território ainda não foi confirmada pelas autoridades. Os analistas da Nomura Instinet LLC destacaram ainda o facto de as receitas das apostas de massas nos primeiros oito dias de Dezembro terem sido de “cerca de 713 milhões de patacas, uma quebra aproximada de sete por cento se compararmos com a média do mês anterior, que foi de 763 milhões de patacas por dia, e aproximadamente abaixo dos 19 por cento registados no igual período do ano passado”. Os mesmos analistas acrescentaram ainda, na mesma nota, que a possível visita de Xi Jinping “pode trazer um impacto mais negativo nas visitas e receitas do jogo de massas do que o esperado”. O GGR Asia citou também a nota oficial do banco de investimentos Credit Suisse relativa ao controlo de concessão de vistos no terceiro trimestre pelas autoridades chinesas que poderia “amortecer a procura” pelo jogo de massas e apostas VIP entre os meses de Novembro e Dezembro. O banco citou fontes relacionadas com o sector que explicaram que as autoridades decidiram impor “de forma temporária” medidas administrativas de controlo entre “22 de Novembro e 20 de Dezembro”. Essa medida terá sido implementada para “limitar o tráfego” para Macau “aquando da visita dos membros do Governo chinês no aniversário dos 20 anos da RAEM”. Fraqueza na mesa de jogo A análise da Brokerage Sanford C. Bernstein Ltd dá também conta de uma performance mais negativa do segmento de massas na primeira semana de Dezembro. “Estimamos que as apostas do segmento de massas possam descer um ponto percentual em termos anuais, enquanto que as receitas do segmento VIP possam descer além dos 30 por cento”, escreveram os analistas Vitaly Umansky, Eunice Lee e Kelsey Zhu. A Brokerage Sanford C. Bernstein Ltd acrescentou ainda que “a fraqueza dos dois segmentos de jogo tem sido exacerbada pelos maiores controlos de concessão de vistos (algo que começou em Novembro) no contexto da preparação da visita a Macau do Presidente Xi Jinping em finais deste mês”. A empresa correctora prevê que as receitas possam cair entre 12 a 16 por cento em termos anuais, no que diz respeito ao segmento do jogo de massas.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Restrições a vistos e visita de Xi Jinping com impacto negativo [dropcap]D[/dropcap]ezembro poderá ser um mês com desafios para o sector do jogo, uma vez que três empresas ligadas ao ramo da análise financeira prevêem uma quebra nas receitas oriundas das apostas de massas. De acordo com o portal informativo GGR Asia, a empresa correctora Nomura Instinet LLC acredita que as receitas desse segmento “podem ser piores” do que a queda anual prevista de oito a dez por cento. A informação foi avançada aos investidores esta segunda-feira. “As nossas mais recentes consultas sugerem uma semana mais fraca em termos de números das receitas das apostas de massas, devido ao passo dado no que diz respeito às restrições de vistos relacionado com a visita do Presidente Xi ainda este mês, algo que tem vindo a ocorrer desde Outubro”, escreveram os analistas Harry Curtis, Daniel Adam e Brian Dobson. De frisar que a visita de Xi Jinping ao território ainda não foi confirmada pelas autoridades. Os analistas da Nomura Instinet LLC destacaram ainda o facto de as receitas das apostas de massas nos primeiros oito dias de Dezembro terem sido de “cerca de 713 milhões de patacas, uma quebra aproximada de sete por cento se compararmos com a média do mês anterior, que foi de 763 milhões de patacas por dia, e aproximadamente abaixo dos 19 por cento registados no igual período do ano passado”. Os mesmos analistas acrescentaram ainda, na mesma nota, que a possível visita de Xi Jinping “pode trazer um impacto mais negativo nas visitas e receitas do jogo de massas do que o esperado”. O GGR Asia citou também a nota oficial do banco de investimentos Credit Suisse relativa ao controlo de concessão de vistos no terceiro trimestre pelas autoridades chinesas que poderia “amortecer a procura” pelo jogo de massas e apostas VIP entre os meses de Novembro e Dezembro. O banco citou fontes relacionadas com o sector que explicaram que as autoridades decidiram impor “de forma temporária” medidas administrativas de controlo entre “22 de Novembro e 20 de Dezembro”. Essa medida terá sido implementada para “limitar o tráfego” para Macau “aquando da visita dos membros do Governo chinês no aniversário dos 20 anos da RAEM”. Fraqueza na mesa de jogo A análise da Brokerage Sanford C. Bernstein Ltd dá também conta de uma performance mais negativa do segmento de massas na primeira semana de Dezembro. “Estimamos que as apostas do segmento de massas possam descer um ponto percentual em termos anuais, enquanto que as receitas do segmento VIP possam descer além dos 30 por cento”, escreveram os analistas Vitaly Umansky, Eunice Lee e Kelsey Zhu. A Brokerage Sanford C. Bernstein Ltd acrescentou ainda que “a fraqueza dos dois segmentos de jogo tem sido exacerbada pelos maiores controlos de concessão de vistos (algo que começou em Novembro) no contexto da preparação da visita a Macau do Presidente Xi Jinping em finais deste mês”. A empresa correctora prevê que as receitas possam cair entre 12 a 16 por cento em termos anuais, no que diz respeito ao segmento do jogo de massas.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Carrie Lam promete investigar professores detidos [dropcap]A[/dropcap] líder de Hong Kong disse ontem que o Executivo vai “acompanhar seriamente” o caso dos professores detidos durante os protestos, por temer que a violência se tenha tornado norma nas escolas da região semi-autónoma chinesa. Em conferência de imprensa, que antecedeu a reunião semanal do Conselho Executivo, Carrie Lam observou que 40 por cento das seis mil pessoas detidas nos últimos seis meses de protestos são estudantes, de acordo com a emissora pública RTHK. A líder do Executivo afirmou estar muito preocupada ao ver que as detenções incluem crianças de cerca de 300 escolas secundárias do território, indicou a rádio. A violência “entrou no ‘campus’ das escolas” e isso afecta a segurança dos alunos, disse Lam, que acrescentou ter já encarregado o responsável pela pasta da educação de investigar os professores detidos nos protestos. Professores e vários alunos foram detidos na segunda-feira por suspeita de tentar bloquear estradas em Sheung Shui. No mesmo dia, a polícia disse ter descoberto duas bombas de fabrico caseiro perto da escola secundária Wah Yan. “Ambos os dispositivos têm apenas uma função: matar e mutilar pessoas”, disse o responsável do Departamento de Desactivação de Explosivos da Polícia de Hong Kong, Alick McWhirter. “Dada a quantidade de explosivos e fragmentação, se esses dispositivos tivessem sido colocados e se tivessem funcionado, eles teriam matado e ferido um grande número de pessoas”, acrescentou. Os responsáveis da escola afirmaram já publicamente não terem encontrado “qualquer prova de professores ou alunos terem sido responsáveis por colocar ou fabricar” engenhos explosivos. “O local onde as bombas foram descobertas pertencia à escola, mas é uma área aberta fora dos portões e por isso acessível ao público”, disse a escola, em comunicado. Tudo na mesma De acordo com o jornal South China Morning Post, Carrie Lam voltou a reiterar, ainda na conferência de imprensa, que não pretende fazer mudanças na equipa governativa, depois de vários órgãos de comunicação social locais terem noticiado que a secretária da Justiça, Teresa Cheng Yeuk-wah, pediu a demissão no mês passado. “De tempos em tempos, nos últimos meses, sempre houve alguns rumores e especulações sobre uma mudança de equipa, incluindo os principais funcionários e os conselheiros executivos”, disse Lam. “A minha primeira prioridade agora é restaurar a lei e a ordem em Hong Kong”, afirmou. Cerca de 800.000 manifestantes pró-democracia, segundo a organização Frente Cívica dos Direitos Humanos, marcharam no domingo pelas ruas de Hong Kong, um dia antes de se assinalarem seis meses de protestos antigovernamentais.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Carrie Lam promete investigar professores detidos [dropcap]A[/dropcap] líder de Hong Kong disse ontem que o Executivo vai “acompanhar seriamente” o caso dos professores detidos durante os protestos, por temer que a violência se tenha tornado norma nas escolas da região semi-autónoma chinesa. Em conferência de imprensa, que antecedeu a reunião semanal do Conselho Executivo, Carrie Lam observou que 40 por cento das seis mil pessoas detidas nos últimos seis meses de protestos são estudantes, de acordo com a emissora pública RTHK. A líder do Executivo afirmou estar muito preocupada ao ver que as detenções incluem crianças de cerca de 300 escolas secundárias do território, indicou a rádio. A violência “entrou no ‘campus’ das escolas” e isso afecta a segurança dos alunos, disse Lam, que acrescentou ter já encarregado o responsável pela pasta da educação de investigar os professores detidos nos protestos. Professores e vários alunos foram detidos na segunda-feira por suspeita de tentar bloquear estradas em Sheung Shui. No mesmo dia, a polícia disse ter descoberto duas bombas de fabrico caseiro perto da escola secundária Wah Yan. “Ambos os dispositivos têm apenas uma função: matar e mutilar pessoas”, disse o responsável do Departamento de Desactivação de Explosivos da Polícia de Hong Kong, Alick McWhirter. “Dada a quantidade de explosivos e fragmentação, se esses dispositivos tivessem sido colocados e se tivessem funcionado, eles teriam matado e ferido um grande número de pessoas”, acrescentou. Os responsáveis da escola afirmaram já publicamente não terem encontrado “qualquer prova de professores ou alunos terem sido responsáveis por colocar ou fabricar” engenhos explosivos. “O local onde as bombas foram descobertas pertencia à escola, mas é uma área aberta fora dos portões e por isso acessível ao público”, disse a escola, em comunicado. Tudo na mesma De acordo com o jornal South China Morning Post, Carrie Lam voltou a reiterar, ainda na conferência de imprensa, que não pretende fazer mudanças na equipa governativa, depois de vários órgãos de comunicação social locais terem noticiado que a secretária da Justiça, Teresa Cheng Yeuk-wah, pediu a demissão no mês passado. “De tempos em tempos, nos últimos meses, sempre houve alguns rumores e especulações sobre uma mudança de equipa, incluindo os principais funcionários e os conselheiros executivos”, disse Lam. “A minha primeira prioridade agora é restaurar a lei e a ordem em Hong Kong”, afirmou. Cerca de 800.000 manifestantes pró-democracia, segundo a organização Frente Cívica dos Direitos Humanos, marcharam no domingo pelas ruas de Hong Kong, um dia antes de se assinalarem seis meses de protestos antigovernamentais.
Hoje Macau SociedadeFronteira | Jornalista retido durante duas horas [dropcap]U[/dropcap]m jornalista do South China Morning Post, Phila Siu, esteve ontem retido durante cerca de duas horas no Terminal do Porto Exterior, depois de ter viajado para Macau de Ferry, mas acabou por conseguir entrar. A situação foi revelada pelo deputado José Pereira Coutinho, com quem o profissional do jornal de Hong Kong tinha uma entrevista agendada. “O jornalista chegou às 11 da manhã ao Terminal Marítimo de Macau e ficou retido pelos Serviços de Emigração. Ligou-me às 13h00, dizendo que estava dentro de uma pequena sala detido pelas autoridades policiais”, disse o deputado. Depois de receber a chamada, Coutinho foi ao terminal e o jornalista acabou por conseguir entrar: “Por felicidade após 45 minutos libertaram o jornalista que conduzi no meu carro particular. Ainda bem que ficou tudo resolvido”, revelou.
Hoje Macau SociedadeFronteira | Jornalista retido durante duas horas [dropcap]U[/dropcap]m jornalista do South China Morning Post, Phila Siu, esteve ontem retido durante cerca de duas horas no Terminal do Porto Exterior, depois de ter viajado para Macau de Ferry, mas acabou por conseguir entrar. A situação foi revelada pelo deputado José Pereira Coutinho, com quem o profissional do jornal de Hong Kong tinha uma entrevista agendada. “O jornalista chegou às 11 da manhã ao Terminal Marítimo de Macau e ficou retido pelos Serviços de Emigração. Ligou-me às 13h00, dizendo que estava dentro de uma pequena sala detido pelas autoridades policiais”, disse o deputado. Depois de receber a chamada, Coutinho foi ao terminal e o jornalista acabou por conseguir entrar: “Por felicidade após 45 minutos libertaram o jornalista que conduzi no meu carro particular. Ainda bem que ficou tudo resolvido”, revelou.