Portugal | Chineses impedidos de doar máscaras devido a subida dos preços

[dropcap]U[/dropcap]m grupo de empresários chineses radicado em Portugal lamentou ontem o aumento dos preços de máscaras cirúrgicas nas farmácias portuguesas, quando estão a doar material médico para conter o surto de um novo coronavírus na China.
O empresário Xia Yu disse que o preço de uma caixa com 50 máscaras cirúrgicas pode custar até 25 euros, quase dez vezes o preço original. “Entendo que seja o mercado a funcionar, mas um aumento desta proporção, numa altura destas, não é razoável”, considerou.
O empresário mostrou à Lusa uma factura no valor de quase 1.800 euros, por um total de 110 caixas de máscaras cirúrgicas, numa despesa acrescida de 435 euros em portes de envio.
Num gesto raro, para combater a crise provocada pelo coronavírus, o Governo chinês pediu esta semana a ajuda do resto do mundo, perante a necessidade urgente de repor as provisões de máscaras, fatos ou óculos de protecção, para conter a epidemia. Pequim agradeceu a vários países, como a França, Reino Unido, Japão e Coreia do Sul, pelo envio de material médico.
“Observamos que os preços subiram em todo o país, o que torna incomportável fazer mais donativos”, lamentou Xia. “Acreditamos que a maioria dos portugueses são amáveis e atenciosos, por isso é que escolhemos viver aqui”, sublinhou.

Por cá também

Na China alguns supermercados estão a cobrar até dez vezes o preço original e surgiram já denúncias sobre grupos criminosos que vendem máscaras usadas como novas.
O Ministério da Indústria chinês reconheceu esta semana que as fábricas para a produção de máscaras estão a operar apenas com 70 por cento da capacidade máxima, já que a epidemia ocorreu em simultâneo com as férias do Ano Novo Lunar, entretanto prolongadas pelo Governo para limitar os riscos de contágio. O país aumentou as importações de máscaras da Europa, Japão e Estados Unidos, segundo a mesma fonte.

7 Fev 2020

Casinos | Trabalhadores lusos admitem regressar a casa

[dropcap]O[/dropcap]s portugueses que estão a trabalhar em casinos de Macau, forçados a encerrar devido ao surto do novo coronavírus, afirmaram que vão regressar a Portugal.

Com taxas de ocupação nos hotéis a descerem dramaticamente e com as salas de jogo fechadas por determinação do Governo de Macau, os ‘resorts’ integrados incentivaram os trabalhadores de vários departamentos a anteciparem as férias.

Vários portugueses contactados pela agência Lusa, que pediram para não ser identificados por não estarem autorizados a falar, explicaram que os casinos ofereceram um sistema de bónus (dias adicionais) aos trabalhadores que marcassem férias para estas próximas semanas. No início da semana circularam informações de que os operadores estavam a enviar funcionários para casa sem vencimento, o que motivou uma reacção do Governo de Macau, que expressou a sua oposição e lembrou a obrigatoriedade de as empresas cumprirem a legislação laboral.

A falta de trabalho efectivo e os preços das viagens para Portugal, mais baratas do que é habitual, muito por causa da diminuição de procura de voos devido ao surto do novo coronavírus, convenceu os portugueses a optarem por um regresso temporário a Portugal.

Recorde-se que as receitas dos casinos em Macau já tinham descido 11,3 em Janeiro, em relação a igual período de 2019, um resultado explicado pelas autoridades pelo surto do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de jogadores na capital mundial do jogo. Para ilustrar a dimensão da perda turística em Macau, o número de visitantes na região durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, de 24 a 31 de janeiro, desceu quase 80 por cento, em relação a igual período de 2019.

7 Fev 2020

Casinos | Trabalhadores lusos admitem regressar a casa

[dropcap]O[/dropcap]s portugueses que estão a trabalhar em casinos de Macau, forçados a encerrar devido ao surto do novo coronavírus, afirmaram que vão regressar a Portugal.
Com taxas de ocupação nos hotéis a descerem dramaticamente e com as salas de jogo fechadas por determinação do Governo de Macau, os ‘resorts’ integrados incentivaram os trabalhadores de vários departamentos a anteciparem as férias.
Vários portugueses contactados pela agência Lusa, que pediram para não ser identificados por não estarem autorizados a falar, explicaram que os casinos ofereceram um sistema de bónus (dias adicionais) aos trabalhadores que marcassem férias para estas próximas semanas. No início da semana circularam informações de que os operadores estavam a enviar funcionários para casa sem vencimento, o que motivou uma reacção do Governo de Macau, que expressou a sua oposição e lembrou a obrigatoriedade de as empresas cumprirem a legislação laboral.
A falta de trabalho efectivo e os preços das viagens para Portugal, mais baratas do que é habitual, muito por causa da diminuição de procura de voos devido ao surto do novo coronavírus, convenceu os portugueses a optarem por um regresso temporário a Portugal.
Recorde-se que as receitas dos casinos em Macau já tinham descido 11,3 em Janeiro, em relação a igual período de 2019, um resultado explicado pelas autoridades pelo surto do novo coronavírus, que reduziu o fluxo de jogadores na capital mundial do jogo. Para ilustrar a dimensão da perda turística em Macau, o número de visitantes na região durante a chamada “semana dourada” do Ano Novo Lunar, de 24 a 31 de janeiro, desceu quase 80 por cento, em relação a igual período de 2019.

7 Fev 2020

Taiwan | Estudantes de Macau antecipam viagens para evitar quarentena devido ao coronavírus

[dropcap]E[/dropcap]studantes de Macau estão a antecipar as suas viagens de regresso para Taiwan, com o objectivo de evitar o período de quarentena decretado no território e que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.

As informações são avançadas pelo canal chinês da TDM Rádio que relata o caso de um natural de Macau que estuda numa Universidade de Taiwan, afirmando ter antecipado a sua viagem de regresso ao país em mais de uma semana, depois de ter tomado conhecimento da medida.

De acordo com a mesma fonte existem mais estudantes de Macau a fazer o mesmo, até porque há estabelecimentos de ensino de Taiwan a pedir que os seus estudantes regressem ao território 14 dias antes do início das actividades lectivas, como forma de precaver o referido período de isolamento dos que vêm de fora, provenientes da China, Hong Kong e Macau.

7 Fev 2020

Taiwan | Estudantes de Macau antecipam viagens para evitar quarentena devido ao coronavírus

[dropcap]E[/dropcap]studantes de Macau estão a antecipar as suas viagens de regresso para Taiwan, com o objectivo de evitar o período de quarentena decretado no território e que obriga todos visitantes oriundos do continente chinês, Hong Kong e Macau a fazer quarentena durante 14 dias.
As informações são avançadas pelo canal chinês da TDM Rádio que relata o caso de um natural de Macau que estuda numa Universidade de Taiwan, afirmando ter antecipado a sua viagem de regresso ao país em mais de uma semana, depois de ter tomado conhecimento da medida.
De acordo com a mesma fonte existem mais estudantes de Macau a fazer o mesmo, até porque há estabelecimentos de ensino de Taiwan a pedir que os seus estudantes regressem ao território 14 dias antes do início das actividades lectivas, como forma de precaver o referido período de isolamento dos que vêm de fora, provenientes da China, Hong Kong e Macau.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 

[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.

“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.

O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.

Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.

Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.

O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.

Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.

Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020

Consulado | Portugueses devem ponderar “rever família”

Paulo Cunha-Alves considera que os portugueses dispensados de comparecer ao trabalho por via das medidas decretadas pelo Governo de Macau, devem aproveitar para “rever a família em Portugal”. O Cônsul considera também que a comunidade portuguesa está a reagir “de modo calmo” dada a situação

 
[dropcap]O[/dropcap] cônsul geral de Portugal em Macau e Hong Kong disse ontem que os portugueses residentes nos dois territórios e que não estejam a trabalhar, devido ao surto do novo coronavírus, podem considerar rever a família em Portugal.
“Aqueles que presentemente não estão envolvidos numa actividade profissional contínua poderão ponderar deslocar-se até Portugal para rever família e amigos”, afirmou Paulo Cunha-Alves, citado pela agência Lusa.
O diplomata pediu ainda à comunidade portuguesa “que mantenha a calma e a serenidade e que procure seguir com clareza os conselhos e as orientações das autoridades locais, nomeadamente das autoridades de saúde, evitando assim os riscos de contágio”.
Na mesma nota, Paulo Cunha-Alves reforçou que “devem ser evitados quaisquer locais de forte afluência de público, devendo ficar em casa nos próximos dias todos aqueles que estejam dispensados do trabalho pelas autoridades e pelos empregadores”.

É preciso ter calma

“A comunidade portuguesa está a reagir de modo calmo” e está a respeitar “as orientações e os conselhos das autoridades”, considerou.
Paulo Cunha-Alves acrescentou ainda que o consulado tem recebido “alguns pedidos de informação e de esclarecimento”, na maioria dos casos, “relacionados com documentação de viagem e alguns pedidos de aconselhamento sobre a postura a tomar perante a crise de saúde atual”.
O Consulado geral de Portugal em Macau e Hong Kong pode ser contactado pelo telefone, email ou através de mensagem na respectiva página da rede social Facebook.
Apesar do encerramento dos serviços consulares, foi criado um piquete de atendimento para dar resposta aos casos mais urgentes. O Consulado geral de Portugal estima que existem 170 mil portadores de passaporte português entre os residentes em Macau e em Hong Kong. Destes, apenas cerca de seis ou sete mil serão expatriados.
Recorde-se que na passada terça-feira, depois de ter decretado o encerramento dos casinos de Macau durante duas semanas, o Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, determinou também o encerramento dos serviços públicos básicos e a diminuição da frequência de transportes públicos. Além disso, também foi decretado o fecho de jardins públicos, cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos de vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de ‘bowling’, estabelecimentos de saunas e massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de ‘health club’ e ‘karaoke’, ‘night clubs’, discotecas, salas de dança e ‘cabaret’”.

7 Fev 2020

JO | Tóquio2020 cria grupo de trabalho para lidar com o surto do coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] organização dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 anunciou hoje a criação de um grupo de trabalho para lidar com o surto do coronavírus, a menos de seis meses do início das provas, e realçou que o evento “decorrerá conforme previsto”.

O objectivo deste grupo de trabalho é “analisar a situação e tomar as medidas necessárias para garantir que os Jogos Olímpicos sejam seguros para atletas e público”, explicou o presidente do comité organizador do evento, Toshiro Muto.

“Quero deixar claro que os Jogos [Olímpicos Tóquio2020] serão organizados conforme o planeado”, disse em conferência de imprensa Toshiro Muto, que enfatizou que, “em vista da situação actual, não há problemas em organizá-los”.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou também que em nenhum momento foi considerado um possível adiamento dos Jogos Olímpicos devido ao surto de coronavírus, que surgiu na China e afectou mais de quarenta pessoas no Japão.

Toshiro Muto explicou que o grupo de trabalho integra responsáveis por Tóquio2020, do Executivo Nacional e do governo regional da capital japonesa, e disse que estará “em permanente consulta” com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comité Olímpico Internacional (COI).

“Vamos nos encontrar regularmente”, disse Muto, que destacou a necessidade de o grupo de trabalho “ser objectivo e manter a cabeça fria”, para “não criar um sentimento desnecessário de preocupação, já que o número de infecções é limitado por enquanto”.

O responsável pelo comité organizador acrescentou que as medidas contempladas se concentram na prevenção de infecções e acrescentou que, em princípio, “não incluirão acções que não foram aplicadas anteriormente em outras situações de alerta de saúde”.

A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos. A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica terça-feira.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

JO | Tóquio2020 cria grupo de trabalho para lidar com o surto do coronavírus

[dropcap]A[/dropcap] organização dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 anunciou hoje a criação de um grupo de trabalho para lidar com o surto do coronavírus, a menos de seis meses do início das provas, e realçou que o evento “decorrerá conforme previsto”.
O objectivo deste grupo de trabalho é “analisar a situação e tomar as medidas necessárias para garantir que os Jogos Olímpicos sejam seguros para atletas e público”, explicou o presidente do comité organizador do evento, Toshiro Muto.
“Quero deixar claro que os Jogos [Olímpicos Tóquio2020] serão organizados conforme o planeado”, disse em conferência de imprensa Toshiro Muto, que enfatizou que, “em vista da situação actual, não há problemas em organizá-los”.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, afirmou também que em nenhum momento foi considerado um possível adiamento dos Jogos Olímpicos devido ao surto de coronavírus, que surgiu na China e afectou mais de quarenta pessoas no Japão.
Toshiro Muto explicou que o grupo de trabalho integra responsáveis por Tóquio2020, do Executivo Nacional e do governo regional da capital japonesa, e disse que estará “em permanente consulta” com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comité Olímpico Internacional (COI).
“Vamos nos encontrar regularmente”, disse Muto, que destacou a necessidade de o grupo de trabalho “ser objectivo e manter a cabeça fria”, para “não criar um sentimento desnecessário de preocupação, já que o número de infecções é limitado por enquanto”.
O responsável pelo comité organizador acrescentou que as medidas contempladas se concentram na prevenção de infecções e acrescentou que, em princípio, “não incluirão acções que não foram aplicadas anteriormente em outras situações de alerta de saúde”.
A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos. A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica terça-feira.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Air France e KLM suspendem voos para a China continental até meados de Março

[dropcap]A[/dropcap]s companhias aéreas Air France e KLM anunciaram hoje a prorrogação até 15 de março da suspensão dos voos para a China continental, interrompidos no dia 9 de Fevereiro, devido ao surto do novo coronavírus no país asiático.

“A Air France e a KLM planeiam retomar gradualmente as suas operações de e para Xangai e Pequim, no dia 16 de março de 2020, dependendo da evolução da situação” e “retomar todas as ligações aéreas a partir de 29 de março”, informou o grupo Air France-KLM. Entre aquelas ligações aéreas estão os voos para Wuhan, o epicentro da epidemia.

A cidade, que tem mais de 11 milhões de habitantes, foi colocada sob quarentena no dia 23 de janeiro, com as saídas e entradas interditadas pelas autoridades durante período indefinido. A medida foi, entretanto, alargada a mais 15 cidades próximas, afetando, no conjunto, mais de 50 milhões de pessoas.

A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV).

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infecção confirmados em mais de 20 países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Morreu o actor Kirk Douglas, o incansável trabalhador do cinema

[dropcap]K[/dropcap]irk Douglas, que morreu na quarta-feira aos 103 anos, nunca esqueceu as origens e foi um trabalhador incansável que só abandonou o cinema aos 80 anos na sequência de uma apoplexia grave. Issur Danielovitch Demsky nasceu em 9 de Dezembro de 1916, em Amesterdão, uma localidade do estado de Nova Iorque, filho de um casal de emigrantes judeus de origem bielorrussa, Herschel e Bryna Danielovitch.

Cresceu num bairro pobre, mas era bom estudante e formou-se em Letras na Universidade de St. Lawrence, em 1934. Concluídos os estudos, mudou-se para Nova Iorque, onde até 1939 estudou na Academia Americana de Arte Dramática.

Desempenhou pequenos papéis em obras na Broadway antes de se alistar na Marinha em 1941 para combater na Segunda Guerra Mundial. Dois anos depois foi dispensado do serviço devido aos ferimentos sofridos em combate e voltou a Nova Iorque, onde participou em várias produções teatrais e actuou em emissoras de rádio.

A recomendação da atriz Lauren Bacall, com quem estudou teatro em Nova Iorque, abriu as portas de Hollywood e em 1946 participou na meca do cinema, no primeiro filme “O estranho amor de Marta Ives” de Lewis Milestone, em que os protagonistas em Barbara Stanwyck e Van Heflin.

Foi o início de uma longa carreira, que se estendeu por seis décadas e mais de 90 filmes, além de produzir uma dezena de películas e dirigir duas longas-metragens, “Scalawag” (1973) e “Cavalgada dos Destemidos” (1975).

Douglas trabalhou com vários realizadores, Vincent Minelli, Jacques Tourneur, King Vidor, Otto Preminger, Billy Wilder, Elia Kazan, Howard Hawks e William Wyler, entre outros, mas foi Stanley Kubrick quem mais marcou a carreira do ator com “Horizontes de Glória” (1957) e “Spartacus” (1960).

Nesta longa carreira, só conseguiu um Oscar honorário em 1996. Honorários foram também os prémios Cecil B. de Mille, em 1968, o César da Academia Francesa em 1980 e o Urso de Ouro do Festival de Cinema de Berlim em 2001.

Foi também condecorado com a Ordem das Artes e das Letras, concedida pelo Governo de França em 1979, e com a Medalha Presidencial da Liberdade em 1981 e em 2011 recebeu a Medalha Nacional dos Estados Unidos de Arte e Humanidades.

Além do cinema, Kirk Douglas trabalhou nos palcos e na televisão. A última interpretação teatral foi em Março de 2009 na sala com o seu nome em Culver City (Los Angeles, Califórnia) em “Antes que me esqueça”, comédia sobre a vida do actor.

Douglas apareceu pela última vez em público há dois anos, na gala dos Globos de Ouro, na companhia da nora Catherine Zeta-Jones, para entregar o prémio para o melhor argumento.

Durante algum tempo foi também porta-voz do centro Simon Wiesenthal, especializado em estudos sobre o holocausto judeu.

Do primeiro casamento com Diana Dill, em 1943, nasceram dois filhos: o ator Michael Douglas e Joel Andre. Em 1945, voltou a casar-se com Anne Buydens e teve mais dois filhos: Peter e Eric Anthony, que em julho de 2004, foi encontrado morto devido a excesso de álcool e medicamentos.

6 Fev 2020

Vírus | China eleva para 563 o número de mortos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde chinesas elevaram para 563 o número de mortos provocados pelo novo coronavírus, que infectou no total 28.018 pessoas. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje que 3.589 casos de pneumonia provocada pelo vírus são considerados graves e que 1.153 pessoas já tiveram alta. Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos.

Os serviços médicos continuam a manter sob observação 183.354 pessoas, de um total de 282.813 que foram observadas com suspeita de ter contraído o vírus, cujo surto começou na cidade de Wuhan, na província central de Hubei.

Cerca de 200 casos foram identificados em mais de 20 países diferentes e na quarta-feira morreu a primeira pessoa contaminada no território de Hong Kong.

Num paquete mantido em quarentena ao largo do Japão, o número de casos detetados subiu para 20, depois de terem sido observados 273 dos 3.700 passageiros a bordo.

O contágio no navio começou com um homem que desembarcou na passagem do paquete por Hong Kong, durante o mês de Janeiro.

A Organização Mundial de Saúde declarou na quinta-feira passada uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Vírus | China eleva para 563 o número de mortos

[dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde chinesas elevaram para 563 o número de mortos provocados pelo novo coronavírus, que infectou no total 28.018 pessoas. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou hoje que 3.589 casos de pneumonia provocada pelo vírus são considerados graves e que 1.153 pessoas já tiveram alta. Nas últimas 24 horas, registaram-se 73 mortes e 3.694 novos casos.
Os serviços médicos continuam a manter sob observação 183.354 pessoas, de um total de 282.813 que foram observadas com suspeita de ter contraído o vírus, cujo surto começou na cidade de Wuhan, na província central de Hubei.
Cerca de 200 casos foram identificados em mais de 20 países diferentes e na quarta-feira morreu a primeira pessoa contaminada no território de Hong Kong.
Num paquete mantido em quarentena ao largo do Japão, o número de casos detetados subiu para 20, depois de terem sido observados 273 dos 3.700 passageiros a bordo.
O contágio no navio começou com um homem que desembarcou na passagem do paquete por Hong Kong, durante o mês de Janeiro.
A Organização Mundial de Saúde declarou na quinta-feira passada uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Vírus | Sociedade de Jogos de Macau doa 20 milhões de patacas a Hubei

[dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM), com 22 casinos no território, anunciou ontem que vai doar 20 milhões de patacas para combater o surto do novo coronavírus chinês.

Em comunicado, a SJM indica que a doação destina-se a comprar equipamento de proteção e material médico para ajudar nos esforços de prevenção e de combate à doença na província chinesa de Hubei, onde os primeiros casos de infeção foram detetados em Wuhan.

“Desejamos uma rápida recuperação a todas as pessoas e todas as economias afectadas pelo vírus”, disse a presidente do conselho de administração da SJM, Daisy Ho, filha do fundador do grupo Stanley Ho.

De acordo com a mesma nota, a concessionária indicou observar estritamente as medidas de prevenção definidas pelo Governo de Macau, mantendo-se unida com a comunidade na luta para evitar a propagação da doença.

A SJM é a terceira concessionária a fazer uma doação para a província de Hubei. Em 29 de Janeiro, a Melco Resorts tinha anunciado uma doação de 20 milhões de dólares de Hong Kong para Hubei. Em 2 de Fevereiro foi a vez do Galaxy Entertainment Group, com seis casinos, a anunciar também 20 milhões de patacas para a mesma província. Todas as doações foram feitas em coordenação com o Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau.

6 Fev 2020

Vírus | Sociedade de Jogos de Macau doa 20 milhões de patacas a Hubei

[dropcap]A[/dropcap] Sociedade de Jogos de Macau (SJM), com 22 casinos no território, anunciou ontem que vai doar 20 milhões de patacas para combater o surto do novo coronavírus chinês.
Em comunicado, a SJM indica que a doação destina-se a comprar equipamento de proteção e material médico para ajudar nos esforços de prevenção e de combate à doença na província chinesa de Hubei, onde os primeiros casos de infeção foram detetados em Wuhan.
“Desejamos uma rápida recuperação a todas as pessoas e todas as economias afectadas pelo vírus”, disse a presidente do conselho de administração da SJM, Daisy Ho, filha do fundador do grupo Stanley Ho.
De acordo com a mesma nota, a concessionária indicou observar estritamente as medidas de prevenção definidas pelo Governo de Macau, mantendo-se unida com a comunidade na luta para evitar a propagação da doença.
A SJM é a terceira concessionária a fazer uma doação para a província de Hubei. Em 29 de Janeiro, a Melco Resorts tinha anunciado uma doação de 20 milhões de dólares de Hong Kong para Hubei. Em 2 de Fevereiro foi a vez do Galaxy Entertainment Group, com seis casinos, a anunciar também 20 milhões de patacas para a mesma província. Todas as doações foram feitas em coordenação com o Gabinete de Ligação do Governo Central em Macau.

6 Fev 2020

Recém-nascido chinês infectado pelo novo coronavírus

[dropcap]U[/dropcap]m bebé chinês com pouco mais de 24 horas de vida foi diagnosticado com o novo coronavírus (2019-nCov) detectado na cidade de Wuhan, na China, anunciaram ontem os meios de comunicação social públicos chineses. O recém-nascido tornou-se no caso mais jovem a ser confirmado com o vírus, desde o surgimento da epidemia em Dezembro passado.

Segundo especialistas citados pela televisão pública CCTV, pode tratar-se de um caso de “transmissão vertical”, isto é, uma criança que foi infectada pela sua mãe no útero, durante o parto ou logo após. Antes do parto, a mãe da criança foi diagnosticada com o novo coronavírus.

A CCTV não especificou a gravidade dos possíveis sintomas da mãe e do filho e indicou apenas que o recém-nascido se encontra “estável”. A agência de notícias chinesa Xinhua noticiou na segunda-feira que um bebé nascido na semana passada de uma mãe infectada não era portador do vírus.

A China elevou ontem para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detectado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há outros casos de infeção confirmados em mais de 20 países, o último novo caso identificado na Bélgica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

6 Fev 2020

Vírus | Pessoas internadas voluntariamente em Portugal estão bem de saúde

[dropcap]A[/dropcap]s 20 pessoas que estão internadas voluntariamente em Lisboa, onde chegaram no domingo provenientes da China, encontram-se bem de saúde, sem sintomas de infecção causada novo coronavírus (2019-nCov), indicou ontem a directora-geral da Saúde.

Graça Freitas falava numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde foi feito um novo balanço sobre a infeção pelo ‘2019-nCov’, detectado na China em dezembro.

O grupo, que inclui 18 cidadãos portugueses e duas cidadãs brasileiras, esteve na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus – família de vírus que pode causar pneumonia – e chegou no domingo à noite ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.

Com o seu consentimento, as pessoas estão em “isolamento profilático” em instalações no Hospital Pulido Valente e no Parque da Saúde, ambos em Lisboa.

A possibilidade de receberem visitas de familiares, se o desejarem, está a ser equacionada, adiantou Graça freitas.

A diretora-geral da Saúde referiu que as pessoas “estão bem de saúde, não desenvolveram sintomas” e “têm cumprido as orientações” que lhes são dadas, nomeadamente o uso de máscaras, assinalando que o “isolamento profilático” foi uma “medida excecional”, mas “adequada ao grupo”, que esteve na cidade chinesa onde começou o surto e, por isso, teve “maior probabilidade” de exposição ao vírus.

Novos testes de despistagem do ‘2019-nCov’ serão feitos quando forem considerados oportunos. “Não há vantagem de repetir os testes várias vezes”, frisou Graça Freitas. Análises preliminares efetuadas ao grupo tiveram resultados negativos.

As 20 pessoas vão estar internadas durante 14 dias, período de incubação (até ao aparecimento de sintomas de infeção) do novo coronavírus.

A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto provocado pelo ‘2019-nCov’, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma emergência de saúde pública internacional devido ao risco elevado de propagação do coronavírus à escala global.

Além do território continental da China e das regiões de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países.

6 Fev 2020

Vírus | Pessoas internadas voluntariamente em Portugal estão bem de saúde

[dropcap]A[/dropcap]s 20 pessoas que estão internadas voluntariamente em Lisboa, onde chegaram no domingo provenientes da China, encontram-se bem de saúde, sem sintomas de infecção causada novo coronavírus (2019-nCov), indicou ontem a directora-geral da Saúde.
Graça Freitas falava numa conferência de imprensa, em Lisboa, onde foi feito um novo balanço sobre a infeção pelo ‘2019-nCov’, detectado na China em dezembro.
O grupo, que inclui 18 cidadãos portugueses e duas cidadãs brasileiras, esteve na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus – família de vírus que pode causar pneumonia – e chegou no domingo à noite ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.
Com o seu consentimento, as pessoas estão em “isolamento profilático” em instalações no Hospital Pulido Valente e no Parque da Saúde, ambos em Lisboa.
A possibilidade de receberem visitas de familiares, se o desejarem, está a ser equacionada, adiantou Graça freitas.
A diretora-geral da Saúde referiu que as pessoas “estão bem de saúde, não desenvolveram sintomas” e “têm cumprido as orientações” que lhes são dadas, nomeadamente o uso de máscaras, assinalando que o “isolamento profilático” foi uma “medida excecional”, mas “adequada ao grupo”, que esteve na cidade chinesa onde começou o surto e, por isso, teve “maior probabilidade” de exposição ao vírus.
Novos testes de despistagem do ‘2019-nCov’ serão feitos quando forem considerados oportunos. “Não há vantagem de repetir os testes várias vezes”, frisou Graça Freitas. Análises preliminares efetuadas ao grupo tiveram resultados negativos.
As 20 pessoas vão estar internadas durante 14 dias, período de incubação (até ao aparecimento de sintomas de infeção) do novo coronavírus.
A China elevou hoje para 490 mortos e mais de 24.300 infectados o balanço do surto provocado pelo ‘2019-nCov’, considerado pela Organização Mundial de Saúde uma emergência de saúde pública internacional devido ao risco elevado de propagação do coronavírus à escala global.
Além do território continental da China e das regiões de Macau e Hong Kong, há casos de infecção confirmados em mais de 20 países.

6 Fev 2020

Hong Kong | Imposta quarentena a visitantes oriundos do Interior da China

[dropcap]O[/dropcap]s visitantes que entrarem em Hong Kong a partir do Interior da China vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena, visando conter a propagação do novo coronavírus, anunciou ontem a Chefe do Executivo local. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse Carrie Lam.

A medida, que será tomada através da invocação dos poderes especiais do cargo de Chefe do Executivo sob a Ordem de Prevenção e Controlo de Doenças, entra em vigor no sábado, para dar tempo a que os residentes ajustem os seus planos, afirmou.

Lam não referiu o local onde visitantes serão colocados em quarentena, mas acrescentou que dois terminais de cruzeiros, incluindo um onde se encontra actualmente um navio em quarentena, serão encerrados.

O Executivo de Hong Kong está à procura de mais instalações para as pessoas que se encontrem em quarentena, a acrescentar aos três campos actualmente existentes. A Chefe do Executivo disse ainda que a região está a preparar um fundo de 10 mil milhões de dólares de Hong Kong para enfrentar a epidemia.

Dias decisivos

Hong Kong anunciou na terça-feira a sua primeira morte devido ao novo coronavírus e fechou quase todos os postos fronteiriços com o resto do país.

A região reportou seis novos casos, nos últimos dois dias, aumentando o total para 21. Os três casos confirmados na terça-feira não fizeram deslocações recentes ao continente chinês.

“É preocupante (…) Os próximos 14 dias serão fundamentais”, admitiu Lam. “Devemos unir-nos e deixar de lado as nossas diferenças, para que possamos vencer esta guerra contra a doença”, disse.
Lam admitiu carecer de estimativas sobre quantas pessoas ficarão em quarentena.

“Posso dizer que esta medida é muito rigorosa. Depois de implementamos as medidas anteriores, o número de entradas diminuiu de 170.991, em 29 de Janeiro, para 28.675, em 4 de Fevereiro. Este número certamente cairá ainda mais após esta última medida”, defendeu.

6 Fev 2020

Hong Kong | Imposta quarentena a visitantes oriundos do Interior da China

[dropcap]O[/dropcap]s visitantes que entrarem em Hong Kong a partir do Interior da China vão ser obrigados a um período de 14 dias de quarentena, visando conter a propagação do novo coronavírus, anunciou ontem a Chefe do Executivo local. “A medida é difícil. Mas após este anúncio (…) acredito que o número de chegadas diminuirá”, disse Carrie Lam.
A medida, que será tomada através da invocação dos poderes especiais do cargo de Chefe do Executivo sob a Ordem de Prevenção e Controlo de Doenças, entra em vigor no sábado, para dar tempo a que os residentes ajustem os seus planos, afirmou.
Lam não referiu o local onde visitantes serão colocados em quarentena, mas acrescentou que dois terminais de cruzeiros, incluindo um onde se encontra actualmente um navio em quarentena, serão encerrados.
O Executivo de Hong Kong está à procura de mais instalações para as pessoas que se encontrem em quarentena, a acrescentar aos três campos actualmente existentes. A Chefe do Executivo disse ainda que a região está a preparar um fundo de 10 mil milhões de dólares de Hong Kong para enfrentar a epidemia.

Dias decisivos

Hong Kong anunciou na terça-feira a sua primeira morte devido ao novo coronavírus e fechou quase todos os postos fronteiriços com o resto do país.
A região reportou seis novos casos, nos últimos dois dias, aumentando o total para 21. Os três casos confirmados na terça-feira não fizeram deslocações recentes ao continente chinês.
“É preocupante (…) Os próximos 14 dias serão fundamentais”, admitiu Lam. “Devemos unir-nos e deixar de lado as nossas diferenças, para que possamos vencer esta guerra contra a doença”, disse.
Lam admitiu carecer de estimativas sobre quantas pessoas ficarão em quarentena.
“Posso dizer que esta medida é muito rigorosa. Depois de implementamos as medidas anteriores, o número de entradas diminuiu de 170.991, em 29 de Janeiro, para 28.675, em 4 de Fevereiro. Este número certamente cairá ainda mais após esta última medida”, defendeu.

6 Fev 2020

Bancos | BNU anuncia regime especial e encerra dez sucursais

[dropcap]O[/dropcap] BNU anunciou a suspensão do serviço em dez agências na RAEM. Esta é uma das medidas anunciadas, através de um comunicado oficial divulgado pelo organismo, como resposta à situação do surto do novo coronavírus, após o anúncio do Governo de encerrar os casinos e os serviços públicos básicos.

Assim, segundo as directrizes da Associação dos Bancos de Macau (ABM), desde ontem, dez agências encontram-se encerradas: Mercado Vermelho, Sidónio Pais, Areia Preta, NAPE, Chun Fok, King Light Garden, Rua da Barca, Universidade de Macau, China Plaza e Fai Chi Kei.

Quanto às agências que se mantêm abertas, o organismo anunciou que irão funcionar em horário reduzido. “As agências que permanecem abertas, bem como a Sede do BNU, estão abertas ao público até às 16 horas, tentando prestar os nossos serviços da melhor maneira possível, devido às circunstâncias”, pode ler-se no comunicado.

De acordo com informações avançadas pelo canal chinês da Rádio Macau as agências de mais de metade dos bancos comerciais a operar em Macau vão seguir o mesmo caminho. As sucursais em funcionamento encerrarão às 16 horas.

6 Fev 2020

Bancos | BNU anuncia regime especial e encerra dez sucursais

[dropcap]O[/dropcap] BNU anunciou a suspensão do serviço em dez agências na RAEM. Esta é uma das medidas anunciadas, através de um comunicado oficial divulgado pelo organismo, como resposta à situação do surto do novo coronavírus, após o anúncio do Governo de encerrar os casinos e os serviços públicos básicos.
Assim, segundo as directrizes da Associação dos Bancos de Macau (ABM), desde ontem, dez agências encontram-se encerradas: Mercado Vermelho, Sidónio Pais, Areia Preta, NAPE, Chun Fok, King Light Garden, Rua da Barca, Universidade de Macau, China Plaza e Fai Chi Kei.
Quanto às agências que se mantêm abertas, o organismo anunciou que irão funcionar em horário reduzido. “As agências que permanecem abertas, bem como a Sede do BNU, estão abertas ao público até às 16 horas, tentando prestar os nossos serviços da melhor maneira possível, devido às circunstâncias”, pode ler-se no comunicado.
De acordo com informações avançadas pelo canal chinês da Rádio Macau as agências de mais de metade dos bancos comerciais a operar em Macau vão seguir o mesmo caminho. As sucursais em funcionamento encerrarão às 16 horas.

6 Fev 2020

Casinos | Governo pede racionalidade às operadoras

[dropcap]U[/dropcap]m comunicado conjunto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) dá conta do acompanhamento que está a ser feito após o fecho dos casinos por um período de 15 dias.

Na mesma nota, a DSAL aponta que “as empresas podem programar trabalhos de forma razoável de acordo com as suas necessidades e com a área das funções do trabalhador, devendo este cooperar com o empregador”.

Tanto a DSAL como a DICJ esperam que não haja abusos da lei laboral. “As seis operadoras do jogo prometeram assumir a responsabilidade social e não exigir férias não remuneradas aos trabalhadores, estando dispostos a continuar a pagar a remuneração. A DSAL apela para que empregadores e trabalhadores efectuem a comunicação de boa fé, reconhecendo as necessidades mútuas”, acrescenta a mesma nota.

6 Fev 2020

Casinos | Governo pede racionalidade às operadoras

[dropcap]U[/dropcap]m comunicado conjunto da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) e Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) dá conta do acompanhamento que está a ser feito após o fecho dos casinos por um período de 15 dias.
Na mesma nota, a DSAL aponta que “as empresas podem programar trabalhos de forma razoável de acordo com as suas necessidades e com a área das funções do trabalhador, devendo este cooperar com o empregador”.
Tanto a DSAL como a DICJ esperam que não haja abusos da lei laboral. “As seis operadoras do jogo prometeram assumir a responsabilidade social e não exigir férias não remuneradas aos trabalhadores, estando dispostos a continuar a pagar a remuneração. A DSAL apela para que empregadores e trabalhadores efectuem a comunicação de boa fé, reconhecendo as necessidades mútuas”, acrescenta a mesma nota.

6 Fev 2020