Hoje Macau China / ÁsiaCoreia do Norte reconhece lançamento de míssil com “ogiva hipersónica” A Coreia do Norte fez um tiro de ensaio de um míssil hipersónico, afirmou hoje a agência oficial norte-coreana KCNA, o primeiro teste do tipo por parte de Pyongyang realizado este ano. O míssil lançado na quarta-feira transportava uma “ogiva hipersónica” que “atingiu com precisão um alvo a 700 quilómetros de distância”, de acordo com a agência oficial norte-coreana. Trata-se da segunda vez que a Coreia do Norte realiza um lançamento de um míssil hipersónico, uma arma sofisticada que atesta os avanços da indústria de defesa de Pyongyang. De acordo com militares sul-coreanos, Pyongyang disparou o que “se presume ser um míssil balístico” no Mar do Japão, a leste da península coreana, incidente que os serviços de informações sul-coreanos e norte-americanos estão a “analisar cuidadosamente”. O Governo japonês condenou hoje o lançamento de um míssil no Mar do Japão (conhecido como Mar Oriental nas duas Coreias) por parte da Coreia do Norte e disse que iria reforçar ainda mais os seus sistemas de monitorização. “É extremamente lamentável que a Coreia do Norte tenha continuado a lançar mísseis desde o ano passado. O Governo irá reforçar ainda mais a vigilância”, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, numa conferência de imprensa. Também os Estados Unidos condenaram hoje o lançamento pela Coreia do Norte de um projétil não identificado no mar, convocando Pyongyang para negociações. “Este disparo viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça aos vizinhos da Coreia do Norte e à comunidade internacional”, disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano. “Continuamos comprometidos com uma abordagem diplomática em relação à Coreia do Norte e pedimos que ela se comprometa no diálogo”, acrescentou a mesma fonte. O Governo do Presidente Joe Biden tem dito repetidamente que está aberto a negociações com a Coreia do Norte, mas Pyongyang rejeitou até agora as propostas de diálogo, acusando Washington de seguir políticas “hostis”.
Hoje Macau EventosMorreu a artista plástica açoriana Maria José Cavaco A artista plástica açoriana Maria José Cavaco morreu hoje, aos 54 anos, deixando um importante legado à pintura nos Açores, com mais de uma dezena de exposições individuais, avançou hoje o Governo Regional. Maria José Cavaco nasceu em Ponta Delgada em 1967, licenciou-se em Pintura pela Universidade de Lisboa em 1990 e concluiu o Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em 2017. Através de uma publicação no Facebook, a Secretaria Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital “lamenta profundamente o prematuro desaparecimento da artista plástica Maria José Cavaco”. O Governo dos Açores destaca que a pintora “realizou mais de uma dezena de exposições individuais e, a partir de 1988, participou em diversas exposições coletivas, realizadas em Portugal, Espanha, Estados Unidos e Macau”. A obra de Maria José Cavaco está presente em várias coleções públicas e privadas, como na Presidência do Governo Regional, no Museu Carlos Machado e no Arquipélago – Centro de Arte Contemporânea dos Açores. Em 2016, a artista recebeu o Prémio de Pintura “António Dacosta”. Em 2019, realizou uma exposição no Convento de São Francisco, no concelho açoriano da Lagoa, e, em 2018, promoveu exposições na Galeria Fonseca Macedo e na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Ponta Delgada e Lisboa, respetivamente. De julho a novembro de 2021, o Centro de Arte Contemporânea dos Açores realizou uma exposição dedicada a Maria José Cavaco, intitulada “Lugares de Fratura”.
Hoje Macau EventosLivraria Lello no Porto em vias de ser classificada monumento nacional A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) pretende classificar a Livraria Lello e Irmão, no Porto, como monumento nacional, decorrendo por 30 dias úteis um período de discussão pública, segundo anúncio publicado ontem em Diário da República (DR). De acordo com a publicação em DR, o director-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, refere ser intenção da DGPC propor à tutela a reclassificação da Lello “como monumento de interesse nacional, sendo-lhe atribuída a designação de ‘monumento nacional’”. A Lello está classificada como monumento de interesse público desde 20 de Setembro de 2013. No anúncio, o responsável acrescenta que a consulta pública tem a duração de 30 dias úteis. A intenção de reclassificar a livraria surge na sequência de um parecer da Secção do Património Arquitectónico e Arqueológico do Conselho Nacional de Cultura, que mereceu a concordância do diretor da DGPC. A Lello, situada no Centro Histórico do Porto, nas imediações da Torre dos Clérigos, apresenta-se como “um dos mais importantes edifícios da arquitectura eclética portuguesa, integrando marcenarias e vitrais sem paralelo no país”, sendo “um ‘ex-líbris’ da cidade”, refere a DGPC na sua página da Internet. “Ao seu valor arquitectónico e artístico acresce a importância cultural que tem assumido de forma contínua ao longo do tempo, bem como o seu excelente estado de conservação, a autenticidade e exemplaridade da estrutura e da decoração, e a merecida fama internacional de que desfruta”, acrescenta a DGPC. Mil e um detalhes Inaugurado em 1906, o estabelecimento “alberga no seu edifício monumental uma das mais antigas e prestigiadas editoras nacionais”, lê-se na nota histórico-artística da livraria. O edifício foi concebido segundo projecto do engenheiro Xavier Esteves, sendo que “a fachada neogótica é rasgada, no piso térreo, por um arco Tudor de grandes dimensões, abrangendo a porta central e as montras laterais, e sobre o qual corre a legenda Lello e Irmão”. “No registo superior destaca-se uma grande janela tripla, flanqueada por duas figuras representando a Arte e a Ciência, sendo o conjunto da fachada pontuado por decoração vegetalista e geométrica de cariz medievalista, platibandas rendilhadas e pináculos enquadrando um remate em arco conopial”. Já no interior, “os arcos em ogiva apoiam-se em pilares esculpidos com bustos de escritores como Antero de Quental, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro e Guerra Junqueiro, sob baldaquinos rendilhados”. “O amplo vitral revivalista com a divisa da casa, Decus in Labore (Dignidade no Trabalho), da claraboia, os esplêndidos tectos em estuque dourado e o magnífico trabalho de marcenaria, bem representado pelo corrimão em madeira da imponente escadaria, constituem os elementos decorativos mais emblemáticos da livraria”, descreve ainda a DGPC.
Hoje Macau Manchete SociedadeMacau proíbe voos de passageiros de fora da China por duas semanas Macau vai proibir a entrada, por via aérea, a partir de domingo e durante duas semanas, de pessoas oriundas de “regiões fora do interior da China” com destino ao território, anunciaram as autoridades esta quarta-feira. A proibição, imposta para “reduzir um eventual risco associado à covid-19 para a saúde pública” na região administrativa especial chinesa, vai estar em vigor até ao dia 23 deste mês, indicaram, em comunicado. Os Serviços de Saúde determinam que “entre as 00:00 [hora local] do dia 09 de janeiro e as 23:59 do dia 23 de janeiro de 2022: é proibido o transporte de indivíduos por aviões civis provenientes de regiões fora do Interior da China com o destino Macau”. Esta exigência “não exclui outros requisitos antiepidémicos”, acrescentaram na mesma nota. Nos últimos dias, as autoridades registaram dois casos da variante Ómicron do novo coronavírus em residentes que chegaram a Macau provenientes do estrangeiro. Todos estes casos foram detetados em pessoas que cumpriam quarentena obrigatória de pelo menos 21 dias. Hong Kong anunciou uma proibição idêntica para os passageiros de voos oriundos de oito países (Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Filipinas, Índia, Paquistão e Reino Unido), a partir de sábado e por 14 dias. Macau registou 79 casos confirmados da covid-19 desde o início da pandemia, fechou as fronteiras a estrangeiros e impôs quarentenas obrigatórias à chegada que podem ir até aos 35 dias em hotéis definidos pelas autoridades sanitárias.
Hoje Macau SociedadeAR | Voto antecipado entre os dias 18 e 20 de Janeiro O Governo português anunciou ontem que os eleitores poderão votar antecipadamente para as eleições legislativas entre os dias 18 e 20 de Janeiro nas embaixadas ou consulados. Segundo um comunicado, estão abrangidos os eleitores que se encontram foram de Portugal por vários motivos, incluindo estudantes, doentes em tratamento ou em exercício de funções públicas ou privadas. Podem também votar eleitores que estejam em representação oficial da selecção nacional, organizada por federação desportiva dotada de estatuto de utilidade pública desportiva, ou aqueles que acompanham ou vivam com todos os recenseados já mencionados. Para votar, basta a apresentação do Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade ou outro documento identificativo, como carta de condução ou passaporte, devendo indicar sua freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral. As eleições legislativas estão agendadas para o dia 30 deste mês.
Hoje Macau EventosFRC recebe “Visões”, uma mostra com curadoria do académico Lampo Leong A Fundação Rui Cunha (FRC) apresenta, na próxima quarta-feira, 12, uma nova exposição intitulada “Visões”, com curadoria do académico Lampo Leong, da Universidade de Macau (UM). Esta mostra conta com 30 trabalhos de 20 artistas locais, que são estudantes ou professores do Centro de Artes e Design da UM. A mostra tem entrada livre e está patente até ao dia 22 deste mês. Esta exposição apresenta uma “natureza interdisciplinar e multimédia de diversas práticas artísticas, apresentando uma mistura ecléctica de trabalhos criativos de professores” e incluem pinturas contemporâneas a óleo, aguarela, ilustração, fotografia ou cerâmica, entre outras expressões artísticas. O manifesto artístico desta mostra conta que, durante séculos, o território “foi um ponto de encontro cultural, tecnológico e comercial da China e do Ocidente”. “Da mesma forma, a pós-graduação em arte e educação em design na UM visa sintetizar os conceitos artísticos chineses e ocidentais, incorporar artes e tecnologias e transcender as fronteiras convencionais entre arte e design. As explorações criativas delineiam as ricas tradições culturais da China e falam de uma linguagem global da era contemporânea”, lê-se ainda. Professor doutor em arte, teoria e prática, bem como director do Centro de Artes e Design da UM, Lampo Leong tem já uma extensa carreira académica, tendo passado pela Academia de Belas Artes da China. Ele é responsável pelo ensino de desenho, pintura a óleo e acrílico, aguarela, tinta-da-china, caligrafia chinesa, desenho gráfico, design criativo de media, portfólios, publicações, entre outras matérias.
Hoje Macau China / ÁsiaChina adopta mais restrições nas vésperas dos Jogos Olímpicos e Ano Novo Lunar Várias cidades chinesas impuseram bloqueios ou restrições nas deslocações, depois de detetarem novos surtos de covid-19, nas vésperas de o país receber os Jogos Olímpicos de Inverno e celebrar o Ano Novo Chinês. Além do confinamento da cidade de Xian, onde desde 23 de dezembro os residentes não podem deixar as suas casas, quarentenas parciais foram também decretadas nas cidades de Ningbo, província de Zhejiang, e Yuzhou, província de Henan. Apenas um membro da família pode sair de casa a cada dois dias para comprar mantimentos, embora nas áreas mais afetadas pelos surtos o confinamento seja total, informou hoje o Global Times, jornal oficial do Partido Comunista da China. Henan diagnosticou apenas nove casos por transmissão local desde segunda-feira, o suficiente para as autoridades proibirem deslocações dentro da província e suspenderem eventos em locais públicos. Na capital da província, Zhengzhou, com 10,3 milhões de habitantes, também foram decretados bloqueios em algumas áreas e serão realizados testes PCR em toda a população. Autocarros e táxis estão proibidos de circular e locais como centros comerciais ou museus vão estar encerrados nos próximos dias como medida de precaução. Quem reside em áreas de risco não vai pode sair da cidade sem autorização. Os surtos surgem a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, evento que o Governo chinês quer proteger a todo o custo. Para entrar na capital chinesa é necessário apresentar um teste negativo para a doença, realizado até 48 horas antes de viajar. A China vai ainda celebrar o Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas, equivalente ao Natal nos países ocidentais e, tradicionalmente, a maior migração interna do planeta. Os governos locais estão já a pedir, no entanto, que se evitem viagens que não sejam “estritamente necessárias”. O país asiático adotou uma estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, que envolve controlos rígidos de entradas no país, com quarentenas entre duas e quatro semanas, e campanhas de testes em massa e confinamentos em locais onde os surtos são detetados.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Hong Kong proíbe voos oriundos de oito países Os passageiros de voos oriundos de oito países, incluindo França e Reino Unido, com destino a Hong Kong vão ser proibidos, a partir de sábado e por 14 dias, anunciaram hoje as autoridades do território. “Os voos de passageiros destes países não serão autorizados a aterrar em Hong Kong e os indivíduos que permaneceram nestes países já não estão autorizados a embarcar em voos para Hong Kong, incluindo voos de ligação”, disse a chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, em conferência de imprensa. A proibição, a partir de sábado e por 14 dias, vai afetar os voos de passageiros oriundos de Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Filipinas, Índia, Paquistão e Reino Unido, indicou. Lam anunciou também outras restrições para tentar impedir a propagação da variante Ómicron do novo coronavírus, como o encerramento de restaurantes das 18:00 às 05:00 locais, a partir de sexta-feira, sendo limitado, fora desse período, o número de pessoas por mesa, entre duas a seis, consoante o tipo de restaurante. Por outro lado, 15 tipos de locais de entretenimento como bares, ‘karaoke’, ginásios, salões de ‘mahjong’ e piscinas públicas serão também encerrados ao público, indicou Carrie Lam, de acordo com a emissora local RTHK. Na terça-feira, as autoridades do território semiautónomo chinês tinham anunciado a imposição de apresentação de certificado de vacinação contra a covid-19 em escolas, bibliotecas, museus e locais de entretenimento. Este é o quinto surto de covid-19 desde o início da pandemia e o primeiro com a variante Ómicron em Hong Kong. O número de casos confirmados na comunidade atingiu na terça-feira a meia centena. Desde o início da pandemia, a região administrativa especial chinesa, que observa uma política de zero infeções com o novo coronavírus, registou mais de 12 mil casos confirmados da doença e 213 mortes associadas à covid-19. Hong Kong designou atualmente todos os países com surtos locais de Ómicron como zonas de “alto risco”, proibiu a entrada de estrangeiros e exigiu aos residentes que chegam desses locais uma quarentena de 21 dias.
Hoje Macau China / ÁsiaAssociação portuguesa vai promover cortiça em nove cidades chinesas O programa Academia da Cortiça na China, lançado pela Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), vai realizar 15 eventos de promoção em nove cidades chinesas entre 08 e 16 de janeiro. Segundo uma publicação na rede social chinesa WeChat, os eventos vão acontecer na capital chinesa, Pequim e em sete províncias, incluindo em Guangdong, província do sul da China, vizinha a Macau. A primeira edição da Academia da Cortiça na China, em 2018, atraiu quase 2.000 participantes ao longo de 93 eventos em 33 cidades chinesas, que resultaram na formação de mais de 30 embaixadores da cortiça. Após uma pausa de três anos, a Apcor relançou o programa em setembro de 2020, com um seminário em Pequim, com ligação por videoconferência a outras quatro cidades: Chengdu, Wuhan, Xiamen e Hangzhou. Em 2020, o mercado chinês ocupou o 10.º lugar nas exportações portuguesas de cortiça, com uma fatia de 2,1 por cento do total, correspondente a 22 milhões de euros, segundo dados da Apcor. A venda de rolhas, no valor de 14,1 milhões de euros, representou cerca de dois terços do total. O mercado chinês do vinho é já o quinto maior do mundo, embora apenas cerca de 3% dos 1,4 mil milhões de habitantes beba regularmente vinho. A lista de eventos da Academia da Cortiça divulgada na terça-feira incluía uma ação no dia 15 de janeiro na cidade portuária de Ningbo, na província de Zhejiang, entretanto cancelada pelas autoridades.
Hoje Macau China / ÁsiaMais dez meses de prisão para promotora da vigília de Tiananmen em Hong Kong A activista e advogada Chow Hang-tung foi ontem condenada em Hong Kong a mais dez meses de prisão por incitar à participação na tradicional vigília em memória das vítimas de Tiananmen, segundo a imprensa local. No mês passado, Chow já tinha sido condenada por incitamento a participar na vigília de 2020 a um ano de prisão, acrescentando-se agora mais 10 meses ordenados pelo tribunal. Em 2020 e 2021, as autoridades não autorizaram a vigília, organizada pela Hong Kong Alliance in Support of China’s Democratic Patriotic Movements (HKA), citando razões de saúde devido à pandemia de covid-19. Apesar disso, Chow publicou dois artigos prometendo continuar a tradição e convidou os seus leitores a assistir à vigília. O tribunal chamou Chow de “convencida” e acusou-a de “fazer troça da lei”, em consonância com o tribunal que a condenou no mês passado, que disse não ter em conta a posição política de Chow mas sim “a grave ameaça à saúde pública” colocada pelo evento comemorativo. Carrie e a liberdade Por seu lado, a líder de Hong Kong disse ontem que o recente encerramento de dois meios de comunicação social não reflecte o estado da liberdade de imprensa no território, uma vez que as decisões foram tomadas pelos próprios meios de comunicação social. Estes comentários chegam quase uma semana depois de as autoridades terem detido sete pessoas associadas a um portal de notícias em linha com a pró-democracia Stand News, acusando-as de sedição. Dias mais tarde, outro site, Citizen News, também disse que iria deixar de funcionar. “Se eles decidiram cessar a operação por causa das suas próprias preocupações, penso que isto não é nada fora do normal”, afirmou Carrie Lam, acrescentando que as autoridades “não procuram reprimir a liberdade de imprensa”. “Enquanto os noticiários não se envolverem em actos ilegais, podem continuar a noticiar notícias em Hong Kong”, frisou.
Hoje Macau Grande PlanoArmas nucleares | Cinco potências assinam acordo contra proliferação China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido assinaram um acordo de não proliferação de armas nucleares. A ideia é evitar uma guerra sem vencedores A China manifestou na segunda-feira a convicção de que o compromisso assumido pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para evitar a propagação de armas nucleares vai reduzir tensões e aumentar a confiança. “A China continuará a contribuir com sua sabedoria e propostas para a governação nuclear global e está disposta a cooperar com todos os países amantes da paz”, disse segunda-feira o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Ma Zhaoxu. “A declaração conjunta dos líderes dos cinco países detentores de armas nucleares ajudará a aumentar a confiança mútua e a substituir a concorrência entre as grandes potências por coordenação e cooperação”, acrescentou o diplomata. O compromisso para impedir a propagação de armas atómicas “aumentará a confiança” e reduz o risco de conflito nuclear, considera Pequim, qualificando o acordo de “positivo e de peso”. “Esta é a primeira vez que os líderes dos cinco Estados com armas nucleares emitem uma declaração conjunta, o que demonstra a sua vontade política de prevenir guerras nucleares e, dada a sua voz comum, de manter a estabilidade estratégica global e reduzir o risco de conflitos nucleares”, disse ainda Ma. A declaração “encarna a vontade política dos cinco países para prevenir a guerra nuclear e expressa a voz comum de manter a estabilidade estratégica global e reduzir o risco de conflito nuclear”, continuou, reforçando que “os cinco países devem assumir a declaração conjunta como um novo ponto de partida para aumentar a confiança mútua, reforçar a cooperação e desempenhar um papel activo na construção de um mundo de paz duradoura e segurança universal”. A China sempre defendeu a ideia de que “uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada” e tem desempenhado um papel de liderança para incentivar os cinco países a tomar acções conjuntas. Graças aos esforços da China, o conteúdo de “reafirmar que nenhuma de nossas armas nucleares tem como alvo uma à outra ou a qualquer Estado” está incluído na declaração conjunta, de acordo com Ma. “A China sempre manteve uma estratégia nuclear de natureza defensiva, seguiu uma política de não uso inicial de armas nucleares e manteve a sua força nuclear no nível mínimo necessário para salvaguardar a segurança nacional. Isso por si só é uma contribuição importante para a estabilidade estratégica global”, sublinhou Ma. Uma cimeira inevitável Por seu lado, a Rússia disse esperar que o compromisso assumido com Washington, Pequim, Londres e Paris para impedir a propagação de armas nucleares ajude a reduzir as “tensões”, ao mesmo tempo que considera “ainda necessária” uma cimeira dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. “Esperamos que, nas actuais circunstâncias difíceis para a segurança internacional, a aprovação de tal declaração política contribua para a redução do nível de tensões internacionais”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sublinhou, contudo, que Moscovo ainda considera “necessária” uma cimeira das cinco potências nucleares. Segundo o ministério, o compromisso assumido pelas cinco potências nucleares é o resultado de uma iniciativa de Moscovo. “Este documento foi preparado por iniciativa e com a participação mais activa dos representantes russos”, refere-se no comunicado. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse esperar que o compromisso assumido pelos cinco países signatários “ajude a construir a confiança e a construir as bases para o futuro controlo das armas ofensivas e defensivas”. Três de fora e um contra Os cinco países comprometeram-se hoje a “evitar a propagação” das armas nucleares, num comunicado conjunto emitido antes de uma conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação (TNP). No comunicado, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança afirmam “que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser combatida”. O TNP, que entrou em vigor em 1970 para impedir a disseminação de armas nucleares, foi assinado por 191 Estados. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são os Estados legalmente reconhecidos como “equipados com armas nucleares” pelo tratado. Três outros países considerados como possuindo a bomba atómica – Índia, Paquistão e Israel – não são signatários do tratado. A Coreia do Norte, por seu turno, denunciou o TNP. Pequim | Modernizar, sim; expandir, não obrigado A China disse ontem que vai continuar a “modernizar o seu arsenal nuclear por questões de confiabilidade e segurança” e pediu a Moscovo e Washington que reduzam as suas reservas de armas atómicas, as maiores do mundo. A posição de Pequim surge após o compromisso assumido na véspera pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU de prevenir a disseminação de armamento atómico. De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri), os Estados Unidos têm 5.550 armas nucleares. A China tem, oficialmente, 350. Washington acusa regularmente Pequim de estar rapidamente a aumentar o seu arsenal nuclear. Fu Cong, diretor-geral do serviço de controlo de armas do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, disse ontem que aquelas alegações são “falsas”. “A China sempre adoptou a política de não usar primeiro as armas nucleares e mantemos as nossas capacidades nucleares no nível mínimo exigido para a nossa segurança nacional”, disse, em conferência de imprensa. “A China vai continuar a modernizar o seu arsenal nuclear por questões de confiabilidade e segurança. Temos de ter a certeza de que as nossas armas nucleares estão actualizadas e podem servir como dissuasão”, frisou. Pequim rejeita frequentemente os convites de Washington para participar nas negociações entre os EUA e a Rússia sobre a redução do armamento nuclear, enfatizando que o seu arsenal é muito menor. “Os Estados Unidos e a Rússia ainda possuem 90% das ogivas nucleares do planeta e devem reduzir o seu arsenal nuclear de forma irreversível e juridicamente vinculativa”, disse Fu Cong. Guterres saúda declaração conjunta O secretário-geral da ONU, António Guterres, emitiu um comunicado saudando a declaração conjunta dos líderes dos cinco Estados com armas nucleares sobre a prevenção de guerras nucleares e evitar uma corrida às armas. Na sua declaração, Guterres elogiou os cinco Estados com armas nucleares por reconhecerem a necessidade de cumprir os acordos e compromissos bilaterais e multilaterais de não proliferação, desarmamento e controlo de armas, incluindo o compromisso com o desarmamento nuclear sob o Tratado de Não Proliferação. Guterres disse estar confiante com o facto dos países com armas nucleares se terem comprometido a tomar medidas para prevenir a guerra nuclear, o que está de acordo com o seu apelo de longo prazo para o diálogo e a cooperação para esse fim. Guterres reiterou que a única forma de eliminar todos os riscos é eliminando todas as armas nucleares e reiterou a sua disposição de cooperar com os Estados com armas nucleares e todos os Estados membros para atingir essa meta.
Hoje Macau China / ÁsiaExibição de mulheres muçulmanas numa aplicação ‘online’ gera polémica na Índia Uma aplicação ‘online’ criada para expor fotografias de mais de uma centena de mulheres muçulmanas está a gerar polémica na Índia, onde duas pessoas relacionadas ao caso foram ontem detidas pelas autoridades policiais. A aplicação foi, entretanto, removida e desligada, numa altura em que as denúncias de ataques contra as minorias têm vindo a aumentar no país. O Governo indiano referiu que está a investigar o caso. Um estudante de 21 anos foi detido e apresentado junto de um tribunal de Mumbai, de acordo com as imagens transmitidas pela televisão NDTV, e uma mulher também foi detida como a principal acusada de criar a aplicação, informou a polícia indiana. “Porque estou tão enojada, mas não surpreendida, que pudesse ter sido uma mulher?”, questionou, através da rede social Twitter, a jornalista Ismat Ara, uma das dezenas de mulheres muçulmanas cujo rosto apareceu na aplicação. “Fomos vendidas e leiloadas ‘online'”, acrescentou a jornalista numa outra mensagem, citada pelas agências internacionais. A jornalista apresentou em 01 de janeiro uma queixa à polícia de Nova Deli, que partilhou no Twitter, na qual exigia a abertura de uma investigação “contra um grupo de desconhecidos que queriam assediar e insultar mulheres muçulmanas nas redes sociais e na Internet”. Nesse dia, Ismat Ara tinha descoberto que o seu rosto constava na aplicação ‘online’, a par de dezenas de outras mulheres pertencentes à minoria muçulmana na Índia, religião seguida por 14,2% dos habitantes do país. Com recurso a frases como “o teu ‘Bulli Bai’ [um termo depreciativo usado para descrever as mulheres muçulmanas] do dia”, a aplicação visava exclusivamente as mulheres da minoria religiosa, com “a intenção de humilhar e insultar”, segundo acrescentou a jornalista. A existência desta aplicação está a gerar controvérsia na Índia e o ministro das Telecomunicações, Ashwini Vaishnaw, disse, no sábado, que o Governo indiano está “a trabalhar” em conjunto com a polícia de Nova Deli e de Mumbai na investigação deste caso. Entretanto, e numa Índia governada pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), várias organizações de direitos humanos têm denunciado um aumento dos ataques contra minorias religiosas. Ismat Ara apontou que não é a primeira vez que aparece uma aplicação com imagens de mulheres muçulmanas. Esta aplicação é uma “nova versão” do “Sulli Deals”, uma plataforma semelhante criada em julho do ano passado que “leiloou” dezenas de mulheres muçulmanas com um termo hindi igualmente pejorativo. Há apenas duas semanas e durante uma assembleia religiosa na cidade de Haridwar, no norte do país, os participantes pediram o assassínio de muçulmanos, facto que causou indignação no país devido à lentidão das autoridades e da polícia em agir contra os organizadores. A minoria cristã, que representa 2,3% da população de acordo com a última atualização de 2011, também sofreu recentemente uma onda de ataques, especialmente no Estado de Karnataka, no sul do país. A União Popular pelas Liberdades Civis (PUCL) denunciou 39 casos de crimes de ódio contra cristãos na região em dezembro, que está a elaborar uma polémica lei para proibir as conversões forçadas, enquanto a Associação para a Proteção dos Direitos Civis confirmou no ano passado 300 casos de violência contra cristãos em 21 Estados indianos.
Hoje Macau China / ÁsiaAutoridades chinesas exigem “medidas mais rígidas” na cidade de Xian por causa da pandemia As autoridades chinesas exigiram esta terça-feira “medidas mais rígidas” à cidade de Xian, que está sob confinamento desde 23 de dezembro para conter um surto de covid-19. Liu Guozhong, secretário do Partido Comunista Chinês (PCC) na província de Shaanxi, província cuja capital é Xian, garantiu que “medidas mais rígidas e precisas” são necessárias para reverter a situação, incluindo “regular o confinamento com mais rigor e sem erros”. As medidas incluem a realização de mais testes de ácido nucleico (PCR) – já foram realizadas oito rodadas de testes massivos – e o isolamento para quem testar positivo e respetivos contactos próximos. A cidade de somou já 1.663 infeções, desde que detetou os primeiros casos de covid-19, no início de dezembro do ano passado. O responsável destacou a garantia de fornecer bens alimentares à população, bem como a cobertura das necessidades básicas, num momento em que nas redes chinesas alguns residentes criticam a gestão das autoridades pela falta de abastecimento. Dois quadros locais do Partido Comunista foram removidos dos seus cargos, devido à sua resposta insatisfatória ao surto, de acordo com a imprensa local. O vice-diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da cidade, Chen Zhijun, disse ao jornal The Paper que o “bloqueio só será suspenso quando não houver mais casos”. “Temos uma meta, que é atingir ‘zero casos’ de infeção por transmissão local. Vamos suspender gradualmente as restrições quando chegarmos lá”, disse Chen. O número total de infetados ativos na China continental agora é de 3.256, dos quais 1.783 em Xian. Segundo relatos oficiais, desde o início da pandemia, 102.841 pessoas foram infetadas em todo o país, entre as quais 4.636 morreram. Xian é o destino da única ligação aérea direta entre a China e Portugal. O voo, com uma frequência por semana e operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, foi suspenso durante o mês de janeiro e só será retomado no início de fevereiro, disse à agência Lusa fonte da companhia aérea. A China segue uma estratégia de “zero casos” com restrições de fronteira muito severas e bloqueios direcionados assim que surgem os casos, mas esta abordagem não evitou surtos locais.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Pequim cria ‘bolha’ em redor dos locais dos Jogos Olímpicos de Inverno A ‘bolha’ sanitária anti-covid-19 foi implantada esta terça-feira em torno dos locais dos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, um mês antes do início do evento que promete ser o mais vigiado na era da pandemia. A China, onde o coronavírus foi detetado pela primeira vez no final de 2019, erradicou amplamente a doença recorrendo a medidas de rastreio, contenção e vacinação muito rigorosas. As fronteiras chinesas foram praticamente fechadas em março de 2020 e os voos internacionais drasticamente reduzidos. A fim de acomodar os 3.000 atletas e equipas de apoio para os Jogos Olímpicos de Inverno, a decorrer de 04 a 20 de fevereiro, foi estabelecida uma ‘bolha’ sanitária em torno dos locais que vão receber as provas, para evitar qualquer contacto com a população local.Esse circuito fechado foi oficialmente instituído, antes da chegada dos primeiros participantes estrangeiros. As barreiras mantêm os transeuntes a uma distância segura das instalações previstas para os Jogos, como o Ninho de Pássaro, estádio Olímpico onde será realizada a cerimónia de abertura. “Dentro do circuito fechado, vamos implementar medidas de saúde muito rígidas, incluindo testes diários, para garantir que os casos de contaminação sejam detetados rapidamente”, explicou à agência France-Presse o diretor de comunicação do evento, Zhao Weidong. Todos os participantes estrangeiros devem ser vacinados e os demais sujeitos a quarentena de 21 dias. “Também recomendamos o recebimento de uma dose de reforço”, disse Zhao Weidong, acrescentando que a organização está “a monitorizar de perto a nova variante Ómicron e o seu impacto global”. O responsável adiantou que o comité organizador local está em estreita comunicação com o Comité Olímpico Internacional (COI), “para garantir que haja espaço de manobra na aplicação das contramedidas em função da situação epidémica”. Os atletas e ‘staff’ chineses dentro da ‘bolha’ (voluntários, motoristas, cozinheiros) só partirão depois dos Jogos Paralímpicos (04 a 13 de março), após um período de quarentena. Só serão permitidos espectadores residentes na China, que não entrarão na ‘bolha’. Nas deslocações de um local para outro, os participantes estrangeiros permanecerão separados da população local, por exemplo, com carruagens reservadas no comboio de alta velocidade que leva às pistas de esqui.
Hoje Macau China / ÁsiaVoo directo Portugal – China suspenso até Fevereiro devido a surto de covid-19 em Xian As autoridades de Xian suspenderam a ligação aérea direta com Lisboa, durante o mês de janeiro, numa altura em que a cidade chinesa enfrenta um grave surto de covid-19, que obrigou a um confinamento total. Xian é o destino da única ligação aérea direta entre a China e Portugal. O voo, com uma frequência por semana e operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, só será retomado no início de fevereiro, disse à agência Lusa fonte da companhia aérea. As autoridades chinesas exigiram hoje “medidas mais rígidas” à cidade de Xian, que está sob confinamento desde 23 de dezembro para conter um surto de covid-19. Liu Guozhong, secretário do Partido Comunista Chinês (PCC) na província de Shaanxi, província cuja capital é Xian, garantiu que “medidas mais rígidas e precisas” são necessárias para reverter a situação, incluindo “regular o confinamento com mais rigor e sem erros”. As medidas incluem a realização de mais testes de ácido nucleico – já foram realizadas oito rodadas de testes massivos – e o isolamento para quem testar positivo e respetivos contactos próximos. A cidade somou já 1.663 infeções, desde que detetou os primeiros casos de covid-19, no início de dezembro do ano passado. O responsável destacou a garantia de fornecer bens alimentares à população, bem como a cobertura das necessidades básicas, num momento em que nas redes chinesas alguns residentes criticam a gestão das autoridades pela falta de abastecimento. Dois quadros locais do Partido Comunista foram removidos dos seus cargos, devido à sua resposta insatisfatória ao surto, de acordo com a imprensa local. O vice-diretor do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças da cidade, Chen Zhijun, disse ao jornal The Paper que o “bloqueio só será suspenso quando não houver mais casos”. “Temos uma meta, que é atingir ‘zero casos’ de infeção por transmissão local. Vamos suspender gradualmente as restrições quando chegarmos lá”, disse Chen. O número total de infetados ativos na China continental agora é de 3.256, dos quais 1.783 em Xian. Segundo relatos oficiais, desde o início da pandemia, 102.841 pessoas foram infetadas em todo o país, entre as quais 4.636 morreram. A China segue uma estratégia de “zero casos” com restrições de fronteira muito severas e bloqueios direcionados assim que surgem os casos, mas esta abordagem não evitou surtos locais.
Hoje Macau China / ÁsiaEvergrande suspende negócio de acções. Empresa enfrenta ordem de demolição de 39 edifícios As acções do Grupo Evergrande foram suspensas de negociação na bolsa, anunciou ontem o promotor imobiliário. A Evergrande não deu qualquer razão para a suspensão, mas esta surgiu depois dos meios de comunicação chineses terem avançado de que a empresa foi intimada pelas autoridades da província de Hainão a demolir 39 edifícios em 10 dias, porque as licenças de construção haviam sido obtidas ilegalmente. A ordem diz respeito ao enorme projecto Ocean Flower, que é um empreendimento ao estilo de resorts construído em ilhas ao largo da costa de Hainão. Os edifícios cobrem 435.000 metros quadrados, acrescentam os relatórios, citando um aviso oficial à filial da Evergrande em Hainão. Os reguladores da cidade de Danzhou disseram em Novembro que iriam bloquear o plano da Evergrande para pagar dívidas a empreiteiros e outros credores, dando-lhes propriedades. A Evergrande está a lutar para pagar mais de $300 biliões em dívidas, incluindo quase $20 biliões de obrigações do mercado internacional que foram consideradas como estando em incumprimento cruzado por empresas de rating no mês passado, depois de ter falhado os pagamentos. O promotor imobiliário falhou o pagamento de 255 milhões de dólares devidos na passada terça-feira, embora ambos tenham um período de carência de 30 dias. Em comum com uma sucessão de incidências de pagamentos falhados no último trimestre de 2021, a empresa não fez qualquer comentário. A empresa criou um comité de gestão de risco com muitos membros de empresas estatais, e disse que se comprometeria activamente com os seus credores. Na sexta-feira, a Evergrande telefonou para os planos de reembolso dos investidores nos seus produtos de gestão de património, dizendo que cada investidor poderia esperar receber 8.000 yuan por mês como pagamento principal durante três meses.
Hoje Macau China / ÁsiaChina e Rússia sublinham importância de acordo para evitar a propagação de armas nucleares A Rússia e a China manifestaram hoje a convicção de que o compromisso assumido pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para evitar a propagação de armas nucleares vai reduzir tensões e aumentar a confiança. A Rússia disse esperar que o compromisso assumido com Washington, Pequim, Londres e Paris para impedir a propagação de armas nucleares ajude a reduzir as “tensões”, ao mesmo tempo que considera “ainda necessária” uma cimeira dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas. “Esperamos que, nas atuais circunstâncias difíceis para a segurança internacional, a aprovação de tal declaração política contribua para a redução do nível de tensões internacionais”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo em comunicado. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, sublinhou, contudo, que Moscovo ainda considera “necessária” uma cimeira das cinco potências nucleares. Segundo o ministério, o compromisso assumido pelas cinco potências nucleares é o resultado de uma iniciativa de Moscovo. “Este documento foi preparado por iniciativa e com a participação mais ativa dos representantes russos”, refere-se no comunicado. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse esperar que o compromisso assumido pelos cinco países signatários “ajude a construir a confiança e a construir as bases para o futuro controlo das armas ofensivas e defensivas”. “A declaração conjunta dos líderes dos cinco países detentores de armas nucleares ajudará a aumentar a confiança mútua e a substituir a concorrência entre as grandes potências por coordenação e cooperação”, disse, por seu turno, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Ma Zhaoxu, citado pela agência Nova China. O compromisso para impedir a propagação de armas atómicas “aumentara a confiança” e reduz o risco de conflito nuclear, considera Pequim, qualificando o acordo de “positivo e de peso”. A declaração “encarna a vontade política dos cinco países para prevenir a guerra nuclear e expressa a voz comum de manter a estabilidade estratégica global e reduzir o risco de conflito nuclear”, disse Ma, reforçando que “os cinco países devem assumir a declaração conjunta como um novo ponto de partida para aumentar a confiança mútua, reforçar a cooperação e desempenhar um papel ativo na construção de um mundo de paz duradoura e segurança universal”. Os cinco países comprometeram-se hoje a “evitar a propagação” das armas nucleares, num comunicado conjunto emitido antes de uma conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação (TNP). No comunicado, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança afirmam “que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser combatida”. O TNP, que entrou em vigor em 1970 para impedir a disseminação de armas nucleares, foi assinado por 191 Estados. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são os Estados legalmente reconhecidos como “equipados com armas nucleares” pelo tratado. Três outros países considerados como possuindo a bomba atómica – Índia, Paquistão e Israel – não são signatários do tratado. A Coreia do Norte, por seu turno, denunciou o TNP.
Hoje Macau China / ÁsiaHomem que entrou clandestinamente na Coreia do Norte será um desertor, diz Coreia do Sul Um homem que entrou clandestinamente na Coreia do Norte no sábado a partir da Coreia do Sul será um desertor norte-coreano que regressou ao país, admitiu hoje o Ministério da Defesa sul-coreano. O indivíduo foi avistado pelo sistema de vigilância quando atravessava a parte oriental da zona desmilitarizada que divide a península coreana, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP). Os militares sul-coreanos lançaram uma operação de busca, mas sem resultado. As autoridades sul-coreanas ainda não identificaram o homem, mas um funcionário do Ministério da Defesa disse que deverá ser uma pessoa atravessou a fronteira clandestinamente em 2020. “Assumimos que foi o mesmo homem que desertou para o Sul ao escalar a cerca de arame farpado em novembro de 2020”, disse a fonte do Ministério à AFP. O homem terá cerca de 30 anos, acrescentou. Uma fonte do Ministério da Defesa disse à agência noticiosa sul-coreana Yonhap que o homem “foi reconhecido como o mesmo desertor”. Até agora, não foram encontradas provas de espionagem, disse a mesma fonte, sob a condição de não ser identificada. Após ter chegado à Coreia do Sul, o homem terá trabalhado como funcionário de limpeza, uma indicação de que poderia ter tido dificuldades económicas e preferido regressar à Coreia do Norte, segundo a agência sul-coreana. Os militares sul-coreanos informaram as autoridades da Coreia do Norte sobre o caso e Pyongyang confirmou ter recebido a informação. “Mas não houve resposta sobre o nosso pedido de proteção da pessoa”, disse a fonte do Ministério da Defesa à Yonhap. Anos de repressão e pobreza na Coreia do Norte levaram mais de 30.000 pessoas a fugir para o Sul nas décadas após a Guerra da Coreia (1950-1953), mas as travessias na direção contrária são muito raras. Em 2020, soldados norte-coreanos mataram a tiro, no mar, um funcionário sul-coreano do setor das pescas que Pyongyang disse ter atravessado ilegalmente a fronteira marítima. A grande maioria dos norte-coreanos que escapam primeiro vão para a China antes de se dirigirem para a Coreia do Sul. Apenas alguns ousaram atravessar a zona desmilitarizada, que está repleta de minas e arame farpado e tem uma forte presença militar de ambos os lados. Este incidente ocorre depois de a Coreia do Sul ter reforçado o seu sistema de defesa de fronteira com equipamento de vigilância mais sofisticado.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Deputados do LegCo prestaram hoje juramento Os novos membros do Conselho Legislativo (LegCo) de “apenas patriotas” de Hong Kong fizeram um juramento de lealdade hoje, no primeiro dia da sessão após a nomeação sob novas regras. Os 90 legisladores participaram numa cerimónia carregada de símbolos, com o emblema da região substituído pelo da República Popular da China na câmara. A tomada de posse foi supervisionada pela chefe do executivo, Carrie Lam. Nas eleições de Dezembro, apenas 20 dos 90 membros do Conselho Legislativo (LegCo) foram eleitos por sufrágio universal direto, tendo os restantes 70 sido nomeados por comissões leais a Pequim. Apenas um legislador identificado como não filiado ao campo pró-Pequim conseguiu evitar os vetos e ser eleito. Contudo, Tik Chi-yuen não pertence ao bloco tradicional pró-democracia. A cerimónia de hoje decorreu sem problemas, em forte contraste com 2016, quando seis funcionários eleitos pró-democracia utilizaram a cerimónia de juramento para cantar slogans e desfraldar faixas, antes de serem depostos. A China destaca o novo sistema político de Hong Kong como uma forma de restaurar a estabilidade e de assegurar que o pluralismo ainda é tolerado. Os críticos, incluindo muitos países ocidentais, culpam Pequim por quebrar a sua promessa de manter as liberdades e autonomia de Hong Kong durante 50 anos após a sua transferência da Grã-Bretanha em 1997. Starry Lee, uma legisladora e líder do principal partido pró-Pequim da região, o DAB, agradeceu à China por “trazer Hong Kong de volta ao bom caminho e trazer estabilidade à legislatura”. “Estou entusiasmada porque Hong Kong entrou numa nova era em que podemos estar livres de disputas políticas e dar as mãos para melhorar a governação”, disse aos jornalistas. Segundo a agência noticiosa Xinhua, um porta-voz do Governo chinês disse que os deputados devem amar Hong Kong e o país, além de implementar “plenamente a política de ‘um país, dois sistemas'”. O mesmo porta-voz adiantou que os membros do LegCo devem “garantir os interesses gerais e fundamentais de Hong Kong, corresponder aos novos requisitos do desenvolvimento social e às expectativas dos residentes”, bem como dar resposta “às questões proeminentes que afectam o desenvolvimento económico e social de Hong Kong e a sua estabilidade e paz a longo prazo”. Na semana passada, 89 dos 90 legisladores emitiram uma declaração conjunta de apoio à rusga da polícia de segurança nacional nas redações de um ‘site’ de notícias pró-democracia, Stand News, e a detenção de vários dos seus funcionários.
Hoje Macau China / ÁsiaMNE chinês inicia visita ao leste de África com olhos postos no Índico O ministro dos Negócios Estrangeiros da China inicia, na terça-feira, uma visita de quatro dias ao leste de África, mantendo uma tradição da diplomacia chinesa, numa altura em que Pequim avança com as suas ambições no Oceano Índico. Wang Yi vai visitar a Eritreia, o Quénia e as Ilhas Comores, países situados na costa leste de África, entre os dias 4 e 7 de janeiro. Há mais de três décadas que o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês começa sempre o ano com uma viagem ao continente africano. Esta é também a segunda visita de Wang a África, no espaço de pouco mais de um mês, depois de ter participado no Fórum de Cooperação China – África (FOCAC), no Senegal, no final de novembro. Observadores consideram que os três países incluídos no périplo este ano refletem o foco da China no Oceano Índico. A deslocação de Wang à parte oriental do continente africano é seguida por uma visita às Maldivas e Sri Lanka, dois países estratégicos naquele espaço marítimo. O desenvolvimento de uma rede de portos no Oceano Índico por Pequim, incluindo no Sri Lanka, Paquistão e Djibuti, constitui um desafio para a Índia, devido ao potencial uso militar daquelas infraestruturas. A expansão dos interesses económicos e geopolíticos chineses no Índico serviu para aproximar Nova Deli e Washington, que assinaram, em 2020, um importante tratado militar, que permite o acesso das Forças Armadas de ambos os países à informação cartográfica recolhida pelos seus respetivos satélites. Os dois países passaram também a realizar exercícios militares conjuntos, nos quais participam também Austrália e Japão. A visita à Eritreia deve ainda ajudar a China a consolidar a sua posição no corno de África e no Mar Vermelho. No corno de África, a China financiou e construiu uma linha ferroviária que vai da capital da Etiópia, Adis Abeba, ao Porto de Djibuti, no Mar Vermelho. A China inaugurou a sua primeira base militar além-fronteiras no Djibuti, em 2017, e também financiou a construção de outros portos no país, no âmbito da iniciativa “uma faixa, uma rota”.
Hoje Macau China / ÁsiaSismo de magnitude 6,0 atinge Taiwan sem relatos de vítimas ou danos Um sismo forte de magnitude 6,0 atingiu hoje a costa leste de Taiwan e foi sentido em Taipé, mas sem registo imediato de vítimas ou danos, anunciou o Gabinete Meteorológico da ilha. O sismo ocorreu a uma profundidade de 19 quilómetros, de acordo com o gabinete, citado pela agência de notícias France-Presse. O epicentro situou-se no mar, a 56 quilómetros da cidade de Hualien, na costa leste da ilha, localizada a cerca de 117 quilómetros a sudeste da capital Taipé. O abalo foi sentido pelas 17:46 locais. “O tremor em Taipé durou quase um minuto e abanou os edifícios de um lado para o outro”, noticiou a agência de notícias de Taiwan CNA. A ilha de Taiwan é regularmente atingida por terramotos por se encontrar perto da junção de duas placas tectónicas. Em 2018, um sismo de magnitude 6,4 atingiu a zona turística de Hualien, matando 17 pessoas e ferindo quase 300. A catástrofe natural mais mortífera da história da ilha ocorreu em setembro de 1999, quando um sismo de magnitude 7,6 matou cerca de 2.400 pessoas.
Hoje Macau China / ÁsiaDois quadros do PCC demitidos em Xian após surto de covid-19 Dois funcionários chineses foram demitidos devido à situação da pandemia, no domingo, pelas autoridades da cidade de Xian, no norte da China, que está há 12 dias confinada, após o diagnóstico de centenas de casos de covid-19. Na noite de domingo, as autoridades locais anunciaram que dois quadros do Partido Comunista da China no distrito de Yanta foram destituídos dos seus cargos, de forma a “reforçar o trabalho de prevenção e controlo da epidemia” na cidade. No mês passado, várias dezenas de funcionários do Partido foram punidos por “falta de rigor na prevenção e controlo da epidemia”. Xian detetou 90 novos casos de covid-19, face a 122 no dia anterior, elevando o número de contaminações na cidade para mais de 1.600, desde 9 de dezembro. “Lançamos um ataque geral”, disse o funcionário da província Liu Guozhong, segundo um comunicado oficial, acrescentando que é necessário livrar a sociedade do novo coronavírus o mais rápido possível. A cidade de Xian, famosa pelo seu exército subterrâneo de terracota, é o novo epicentro da pandemia no país. As autoridades colocaram sob confinamento os seus 13 milhões de habitantes e testaram toda a população. Xian é o destino da única ligação aérea direta entre a China e Portugal. O voo, com uma frequência por semana e operado pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, foi suspenso nos dias 25 de dezembro, 1 e 8 de janeiro. A China segue uma estratégia de “zero casos” com restrições de fronteira muito severas e bloqueios direcionados assim que surgem os casos, mas esta abordagem não evitou surtos locais. Moradores de Xian disseram, nos últimos dias, que estão a lutar para encontrar comida suficiente, embora as autoridades chinesas tenham insistido que estão a trabalhar para garantir o abastecimento. Um mês antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, a China registou, nos últimos dias, números de infeção nunca vistos, desde março de 2020, mesmo que o número de casos permaneça baixo, em comparação com outros países do mundo.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Portal CitizenNews anuncia encerramento O portal noticioso CitizenNews, de Hong Kong, anunciou este domingo que vai encerrar a atividade para “assegurar a segurança de todos”, dias depois de uma operação policial em outro ‘media’ ter resultado em várias detenções, sob a acusação de sedição. O CitizenNews, um portal de notícias apartidário e financiado pelos seus utilizadores, foi fundado em 2017 por um grupo de jornalistas experientes e era um dos veículos de notícias ‘online’ mais populares de Hong Kong, com mais de 800.000 subscritores nas redes sociais. Durante o ano passado, o portal contratou vários jornalistas de outros meios de comunicação, à medida que as autoridades aumentavam o controlo sobre a imprensa. A Rádio Televisão de Hong Kong ficou sob o controlo de líderes pró-governo. O jornal Apple Daily foi encerrado em junho por ser considerado uma ameaça à segurança nacional, e o seu fundador, Jimmy Lai, foi condenado pela justiça. Hoje, o CitizenNews anunciou “com o coração pesado” que irá encerrar a atividade na terça-feira e que o seu portal na Internet seria removido “mais tarde”. “Infelizmente, não podemos mais esforçámo-nos para transformar as nossas crenças em realidade sem medo, devido à drástica mudança na sociedade nos últimos dois anos e à deterioração do ambiente dos meios de comunicação”, referiu o CitizenNews num comunicado. Quatro dos co-fundadores do CitizenNews são ex-presidentes da Associação de Jornalistas de Hong Kong.
Hoje Macau Manchete SociedadePopulação de Macau cresceu 23,5% em 10 anos A população de Macau cresceu 23,5% em 10 anos, com uma taxa de crescimento médio anual de 2,1%, indicam os resultados preliminares dos Censos 2021, ontem divulgados. “Em agosto de 2021 a população total de Macau era composta por 682.100 pessoas, mais 23,5% face à registada nos Censos 2011”, lê-se no comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). Quanto à área terrestre de Macau, num dos territórios com maior densidade populacional do mundo, esta é composta por 33 quilómetros quadrados, um crescimento médio anual de 1%, “sendo inferior à taxa de crescimento médio anual da população registada na mesma década, pelo que a densidade populacional aumentou de 18.454 pessoas/km2 em 2011 para 20.645 pessoas/km2 em 2021”, indicaram. Até agosto de 2021 a população de Macau era composta por 53,0% mulheres e 47% homens. Em relação à demografia, “a mediana de idade da população total aumentou de 37,0 anos em 2011 para 38,4 anos em 2021, graças ao prolongamento da vida da população”, detalharam as autoridades. A população até aos 14 anos era composta por 99.000 pessoas, mais 50,3%, em relação há dez anos, a população entre os 15 e 64 anos era de 500.300 pessoas, mais 12,0%, e havia 82.800 pessoas com 65 anos, ou mais, um aumento de 107,2%.