PLP | Exportações para Macau caem 3,5% em 2024

As exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa (PLP) para Macau caíram 3,5 por cento em 2024, em termos anuais, foi ontem divulgado.

O valor exportado pelos mercados de língua portuguesa para o território fixou-se em 1,38 mil milhões de patacas em 2024, menos 3,5 por cento do que no ano anterior, de acordo com a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau.

O valor registado em 2023 – 1,43 mil milhões de patacas – foi o mais elevado desde que a DSEC começou a recolher dados sobre o comércio externo, em 1998. A maioria do comércio de Macau com os países de língua portuguesa em 2024 veio do Brasil, no valor de 1,06 mil milhões de patacas, menos 3,6 por cento do que no ano anterior.

Macau comprou ainda a Portugal mercadoria no valor de 301,4 milhões de patacas, menos 3,3 por cento do que em 2023. Ainda de acordo com os dados oficiais, o bloco de países de língua portuguesa comprou a Macau mercadorias no valor de 4,97 milhões patacas no mês em análise, mais 648 por cento do que em 2023.

As exportações de mercadorias por Macau foram de 13,49 mil milhões de patacas em 2024, menos 1,1 por cento, em termos anuais, enquanto o valor importado de mercadorias foi de 128,67 mil milhões de patacas, ou seja, uma redução de 9 por cento, em termos anuais, indicou a DSEC.

30 Jan 2025

Covid-19 | Pequim diz ser improvável que vírus tenha saído de laboratório

A China afirmou ontem ser “extremamente improvável” que a covid-19 tenha vazado de um laboratório chinês, na sequência de uma acusação nesse sentido, feita pela agência de espionagem norte-americana CIA.

“A conclusão científica autorizada a que chegou o grupo conjunto de peritos da China e da Organização Mundial de Saúde (OMS), com base em visitas no terreno aos laboratórios relevantes em Wuhan, é que é extremamente improvável que tenha havido uma fuga do laboratório”, disse Mao Ning, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. “Este facto foi amplamente reconhecido pela comunidade internacional e pela comunidade científica”, sublinhou a porta-voz, em conferência de imprensa.

Este fim de semana, a CIA considerou que o “mais provável” é que o vírus tenha escapado de um laboratório chinês, ao invés de ter sido transmitido por animais. Esta posição surge na sequência da confirmação, na passada quinta-feira, de John Ratcliffe como director da CIA, após o início do segundo mandato do Presidente norte-americano, Donald Trump.

“Os Estados Unidos devem parar de politizar e explorar esta questão e parar de difamar e culpar outros países”, sublinhou Mao Ning.

30 Jan 2025

Circo Contemporâneo assinala “entrada acrobática” na Primavera

Estão à venda bilhetes para o espectáculo “Entrelaçar a Paz”, “uma produção de circo contemporâneo concebida para o público mais crescido e para adolescentes, trazida da Suécia pela companhia vanguardista Cirkus Cirkör”, indicou o Instituto Cultural (IC).

Os espectáculos estão marcados para os dias 21 e 22 de Março (sexta-feira e sábado), às 20h, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau.

O IC descreve o evento como um desejo de superação que acabou por ganhar contornos simbólicos. “Inicialmente inspirado numa vontade de ultrapassar os limites do possível, combinando desejos de unidade e paz cujas aspirações são intricadamente tecidas num emaranhado de cordas e linhas, ‘Entrelaçar a Paz’ passou de espectáculo a uma metáfora de esperança para um mundo em ebulição”.

O espectáculo produzido pela companhia Cirkus Cirkör combina performance física e música ao vivo, numa mescla de equilibrismo, malabarismo, trapézio e diversos tipos de acrobacia executados sobre uma estrutura de enormes casulos em forma de instalação aérea.

O IC indica que a companhia sueca reúne um naipe de “artistas internacionais de alto nível” e “incorpora um caldeirão de culturas e disciplinas, promovendo o intercâmbio artístico.”

A estreia de “Entrelaçar a Paz” está marcada para o primeiro dia de Primavera, mas, além do espectáculo, os artistas da companhia sueca vão protagonizar uma série de workshops para partilhar a sua arte com o público. O espectáculo tem uma duração de cerca de uma hora e meia e os bilhetes custam entre 200 e 500 patacas.

Vinte anos depois

Fundado pela directora artística e mentora criativa Tilde Björfors em 1995, o Cirkus Cirkör tem percorrido o mundo levando a cena e divulgando artes circenses junto de jovens de todas as idades.

Celebrado como o espectáculo mais apreciado e reconhecido de sempre do Cirkör, “Entrelaçar a Paz” resume o espírito irreverente e urbano de uma companhia que tem vindo a experimentar e a colaborar com artistas tão diversos como o icónico compositor Philip Glass, fundindo frequentemente a tradição circense com a ópera.

Por vezes, a trupe leva o público em viagens de descoberta, como a que a trouxe a Macau em 2005 com o espectáculo “99% Desconhecido”, uma aventura pelo mundo das células e dos neurónios humanos.

30 Jan 2025

IA /EUA | Aplicação chinesa lidera descargas em dispositivos Apple

A aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeek R-1 liderou a tabela de descargas na App Store, tanto na China como nos Estados Unidos, na manhã de ontem, batendo o popular ChatGPT.

O modelo DeepSeek-R1, lançado a 20 de Janeiro, é, de acordo com o criador, comparável ao modelo o1 da OpenAI, o criador do ChatGPT, na resolução de problemas matemáticos, programação e inferência de linguagem natural.

O modelo é uma criação da DeepSeek, empresa chinesa de modelação de inteligência artificial apoiada pela empresa de investimentos quantitativos Huanfang Quant. A ferramenta de código aberto teve recentemente um impacto significativo na comunidade internacional de programadores e no sector tecnológico devido à sua eficiência e baixo custo.

Segundo a empresa, o modelo foi treinado ao longo de 55 dias, com um orçamento de 5,57 milhões de dólares, utilizando um conjunto de 2.048 unidades de processadores gráficos H800 do fabricante norte-americano de semicondutores Nvidia, uma versão de baixa capacidade concebida para o mercado chinês, face às restrições impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações de alta tecnologia para a China.

Este custo representa menos de um décimo da despesa de formação do modelo 4o da OpenAI, segundo a imprensa chinesa.

A empresa tornou públicos os detalhes técnicos do processo de formação, permitindo que outros utilizadores os utilizem como base para o desenvolvimento de outras ferramentas.

As comparações de preços são baseadas no cálculo de fichas (“tokens”), no qual 1.000 fichas equivalem a aproximadamente 750 palavras em inglês. O DeepSeek oferece serviços de interface de programação de aplicações (API) a um custo de 1 yuan por milhão de fichas introduzidas e 16 yuan por milhão de fichas produzidas.

Em comparação, o modelo o1 da OpenAI tem um preço de 15 dólares por milhão de fichas introduzidas e 60 dólares por milhão de fichas produzidas.

Portas abertas

O lançamento do DeepSeek-R1 ocorreu na mesma semana em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou o projecto ‘Stargate’, que visa investir até 500 mil milhões de dólares, nos próximos quatro anos, para construir 20 novos centros de dados para apoiar projectos de IA.

“A abordagem tecnológica da DeepSeek desafia o domínio dos EUA na IA, demonstrando que as suas restrições à venda de semicondutores à China têm sido ineficazes”, disse Li Baiyang, professor de estudos de inteligência artificial na Universidade de Nanjing, citado pelo jornal oficial chinês Global Times.

O especialista Tian Feng disse ao mesmo órgão de comunicação que os resultados do DeepSeek, com custos de formação mais baixos, juntamente com a sua abordagem de código aberto, “redefinirão as regras de desenvolvimento da IA”.

Mais de 200 grandes modelos linguísticos foram lançados no mercado chinês, alguns desenvolvidos pelos gigantes tecnológicos do país, como o “Doubao” da ByteDance, o “Jiutian” da operadora de telecomunicações China Mobile, o “Wenxin Yiyan” da Baidu, o “Tongyi Qianwen” do gigante do comércio electrónico Alibaba, o “Pangu” da Huawei Cloud e o “Lanxin” da Vivo.

30 Jan 2025

Economia | Ano Novo Lunar recebido com cautelas

Afastados do brilho dos casinos de Macau, o gerente de uma marisqueira cantonense, um mestre de ‘feng shui’ e um jovem casal questionam o momento económico à chegada do novo ano da serpente

 

À entrada da Tong Vu, grandes lagostas arrastam-se dentro de aquários. Este ano estão a ser vendidas ao preço de compra, porque os tempos assim o exigem. Tong Keng Seoi, o gerente, tem a lagosta da Austrália a 498 patacas, em vez das habituais 900. Opção que traz mais volume de negócio à velha marisqueira de Macau durante o Ano Novo Lunar, com casa cheia e “um aumento de 30 por cento das encomendas em relação ao ano anterior”.

Por esta altura, um banquete para 12 pessoas, com lagosta, orelhas e pepinos do mar, sopa de barbatana de tubarão, leitão e frango assado, pode custar entre quatro mil e 12 mil patacas.

“O consumo é, este ano, muito inferior ao dos anos anteriores, mas estamos muito ocupados e a principal razão é porque oferecemos o preço mais baixo possível”, diz Tong, que lamenta a queda do poder de compra local.

No restaurante Campo do Dragão, ali a 200 metros, os números também sugerem retracção. Lin Zhiyuan, gestor do espaço, fala de “600 a 800 mesas” reservadas ao longo do mês – “menos 20 por cento a 30 por cento” do que em 2024.

As dificuldades reconhecem-se noutros espaços da cidade. Num passeio pela baixa de Macau, pequenos negócios de comida de rua ganham nesta luta aos restaurantes e tascas tradicionais.

Chan Chak Mo, deputado e presidente da União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas, confirma o ambiente de cautela nos gastos: “O consumo geral é baixo, a comida de rua custa por volta de 60-70 patacas”, diz.

Após três anos de pandemia e da rigorosa política ‘zero covid’, os números do jogo, motor da economia local, já se aproximam dos valores de 2019. Porém, apesar da regeneração do sector, nas pequenas e médias empresas, a ferida mantém-se aberta.

No caso da restauração, em Novembro, segundo as mais recentes estatísticas oficiais, o volume de negócios “dos restaurantes chineses e o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja baixaram 4,3 por cento e 3,7 por cento, respectivamente”.

Consumo mora ao lado

E depois existe o outro lado da fronteira. Produtos e serviços de qualidade, preços mais baixos e a possibilidade de, desde 2023, circularem diariamente dois mil veículos com matrícula de Macau no interior da China, tornam a vizinha Zhuhai uma concorrente feroz do pequeno comércio local.

“Calcula-se que há cerca de 50 milhões de dólares americanos que antes eram gastos em Macau e Hong Kong por mês e agora são gastos em Shenzhen e em Zhuhai. E obviamente isto tem um reflexo enorme no bem-estar dos pequenos negócios”, analisa o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa.

Carlos Cid Álvares, também director executivo do Banco Nacional Ultramarino de Macau, sugere adaptações: “Os pequenos negócios fazem negócio de forma igual há 20 anos ou 30 anos e têm que se adaptar a uma nova realidade que é a de uma população mais jovem, com outras necessidades”.

Menos nascimentos

Outra sequela do momento económico: em 2023, registaram-se 3.712 nascimentos em Macau, menos 43,5 por cento do que há 10 anos (6.571).

Para Tao Xuemei e Wong Chio Fan, um jovem casal, as finanças pessoais e a dos cofres chineses não permitem dar o passo: “Preocupa-nos ter filhos por causa da dívida nacional, devido à recessão económica. A opção pela maternidade depende realmente da capacidade económica do país e da capacidade de pagamento da dívida”, resume Tao, de 28 anos, a trabalhar como orientadora escolar.

“Não queremos ter filhos só para lhes passar as [nossas] dívidas”, completa Wong, empreiteiro de 35 anos.

As finanças são o tema que cerca de 20 por cento das pessoas leva às consultas com Mickey Hung Sen Chun, mestre de ‘feng shui’, uma prática milenar chinesa que estuda a influência do espaço no bem-estar das pessoas.

Neste Ano Novo Lunar, que arranca na quarta-feira, os casinos vão continuar a prosperar, diz o mestre. “Como o simbolismo da serpente está associado à sabedoria e à sorte mística, muitos visitantes podem estar mais inclinados” a jogar, prevê ainda Hung.

No plano negativo, o ano da serpente “faz-se acompanhar frequentemente de indiferença e ódio”, e o facto de “terem ocorrido muitos acontecimentos históricos importantes” neste signo do calendário lunar pode ser motivo de apreensão, adverte o mestre, que aponta para o risco de futuras “ocorrências semelhantes”.

Os japoneses atacaram Pearl Harbour em 1941; o incidente de Tiananmen, em Pequim, ocorreu em 1989 e os ataques terroristas do 11 de Setembro em 2001. Todos anos da serpente.

No plano nacional, estima Hung, “com a recuperação gradual da economia mundial, as exportações da China poderão ser afectadas positivamente, o que a ajudará a atingir o objectivo de crescimento fixado”.

Respostas fortes

A China, abalada por uma profunda crise do imobiliário, principal veículo de investimento das famílias chinesas, lançou várias medidas de estímulo económico no último trimestre do ano passado, incluindo a redução dos rácios de reservas obrigatórias dos bancos e das taxas de juro. Pequim prometeu ainda prosseguir políticas orçamentais “mais proactivas” e uma “flexibilização moderada” da política monetária, para impulsionar o consumo doméstico.

“A questão é saber se o que estão a fazer neste momento, com todas estas políticas de apoio macroeconómico, é suficiente para estimular o consumo interno”, avalia Nicholas Chen, analista da consultora Fitch Solutions, sublinhando o peso da crise imobiliária “no sentimento do consumidor”.

Chen nota que, pese embora o Produto Interno Bruto da China tenha alcançado a meta traçada de Pequim e crescido 5 por cento em 2024, a Fitch Solutions prevê um ligeiro abrandamento em 2025 “para cerca de 4,7 por cento, devido aos ventos contrários macroeconómicos, bem como ao consumo interno lento”, acrescenta.

Conta a lenda que o ‘nian’ (‘ano’, em mandarim), uma fera mítica, sai por estes dias à rua e anda à caça de animais e pessoas para devorar e de campos de cultivo para arruinar. Como é intolerante ao ruído e à cor vermelha, as pessoas começaram a decorar as casas de vermelho e a lançar fogo-de-artifício e panchões para afugentar o monstro.

Macau não desafia a convicção. A cidade prepara a travessia para o novo ano. As ruas vestem-se como manda a tradição. A Tong Vu, à espera da serpente, pendurou lanternas vermelhas, a ver também se para o ano as lagostas se vendem melhor.

30 Jan 2025

Fronteira | Apanhada com embalagens de botox nas pernas

Uma mulher foi interceptada na fronteira da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, quando tentava entrar no Interior com 320 embalagens de Botox.

A informação foi divulgada pelos Serviços de Alfândega do Interior, e a detenção foi feita a 18 de Janeiro. De acordo com as autoridades, a intercepção foi motivada pelas suspeitas de contrabando, dado que a mulher apresentava um volume anormal nas duas pernas, cobertas com as calças.

Após a detenção, a mulher confessou que o objectivo era entrar com os produtos no Interior, que depois seriam vendidos. No comunicado de divulgação da detenção, as autoridades do Interior informam que o botox só pode ser importado seguindo os procedimentos legais e que o contrabando, em determinadas circunstâncias, pode mesmo resultar na prática de um crime.

30 Jan 2025

Desporto | Aliança do Povo pede melhor planeamento de espaços

A associação Aliança do Povo de Instituição de Macau, ligada à comunidade de Fujian, defende que o Governo tem de aproveitar os terrenos disponíveis na RAEM para criar mais espaços para a prática desportiva.

A ideia foi partilhada pela vice-presidente da associação, Chan Peng Peng, em declarações ao jornal Exmoo, onde criticou as dificuldades sentidas pela população para marcar vagas em pavilhões desportivos numa região que tem como objectivo tornar-se uma “Cidade do Desporto”.

Campos para a prática de badminton, basquetebol e piscinas são as instalações mais procuradas pela população em geral, mas a dirigente não esqueceu também a falta de espaços para profissionais se treinarem.

Chan Peng Peng refere também que a carência de instalações é um entrave à formação de quadros qualificados desportivos e ao desenvolvimento do nível competitivo da RAEM.

A representante recordou que até Julho do ano passado, o Governo recuperou terrenos com uma área total de 720 mil metros quadrados, e apenas 190 mil metros quadrados foram usados, com os terrenos não ocupados a representarem um sorvedouro de fundos públicos em custos de manutenção. Chan Peng Peng sugeriu ainda que o Governo incentive as escolas a ceder instalações desportivas ao público.

30 Jan 2025

Turismo | Guangdong, Xangai e Zheijiang foram principais mercados emissores

Ao longo de 2024, a província vizinha de Guangdong voltou a ser o principal mercado emissor de turistas que visitaram Macau, com Xangai a ficar no segundo lugar do “pódio” pelo segundo ano consecutivo. A ascensão de Xangai enquanto cidade de origem de turistas que chegam à RAEM é notória face ao período pré-pandémico, ou seja, antes de 2019.

Os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos mostram que a província de Zhejiang ficou em terceiro lugar no pódio de mercados emissores.

Em termos de repartição dos números de visitantes do continente em 2024, Guangdong forneceu 13,11 milhões, um aumento de 27,5 por cento em relação ao ano anterior. A província vizinha registou um aumento de 2,26 por cento em relação a 2019.

Para 2024, o segundo lugar em Xangai forneceu pouco mais de 872.000 visitantes, um aumento de 11,2 por cento em relação ao ano anterior e um ganho de 20,8 por cento em relação a 2019. A província de Zhejiang, em terceiro lugar, forneceu a Macau 840.646 visitantes em 2024, um aumento de 25,0 por cento em relação ao ano anterior e 6,6 por cento em comparação com 2019.

30 Jan 2025

Balança comercial | Défice reduz 12,93 mil milhões de patacas

No ano passado, o valor total do comércio externo de mercadorias correspondeu a 142,15 mil milhões de patacas, o que significa uma redução de 8,2 por cento, face aos 154,78 mil milhões de patacas registados de 2023.

Os números foram revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) no âmbito das “estatísticas do comércio externo de mercadorias referentes ao ano 2024”.

O valor exportado de mercadorias foi de 13,49 mil milhões de patacas, mais 1,1 por cento, em comparação com o ano anterior. A reexportação atingiu os 12,00 mil milhões de patacas, no que representou um crescimento de 1,8 por cento. Contudo, a exportação doméstica teve uma quebra de 4 por cento para 1,49 mil milhões de patacas.

O valor importado de mercadorias foi de 128,67 mil milhões de patacas, menos 9,0 por cento, em termos anuais. O défice da balança comercial de 2024 cifrou-se em 115,18 mil milhões de patacas, menos 12,93 mil milhões de patacas, face ao ano de 2023, quando tinha sido de 128,11 mil milhões de patacas.

30 Jan 2025

Bairros comunitários | Pedidos melhores acessos para atrair turistas

A União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau espera que o Governo melhore os acessos de trânsito aos bairros residenciais e as ligações para os transportes públicos, para que mais turistas se desloquem a estes bairros, que enfrentam dificuldades económicas. A posição foi tomada pelo presidente da associação, Lei U Weng, ouvido pelo jornal Cheng Pou.

O responsável apontou que muitas pequenas e médias empresas consideram positiva a autorização para os residentes de Zhuhai e Hengqin virem a Macau uma vez por semana, mas reconheceu que o maior número de deslocações traz uma maior pressão para os transportes públicos e instalações comunitárias.

Lei U Weng recordou ainda que antes da pandemia, alguns turistas já tinham por hábito consumir nos bairros comunitários. No entanto, a situação do consumo depois da pandemia nunca apresentou sinais e recuperação nestes locais, porque os turistas preferem viajar para as novas atracções turísticas. Face aos novos hábitos, o responsável sugeriu que o Governo e as concessionárias do jogo reforcem a promoção dos bairros comunitários entre os turistas.

30 Jan 2025

Presidente Yoon Suk Yeol indiciado por rebelião

A procuradoria sul-coreana indiciou ontem o Presidente deposto Yoon Suk Yeol de rebelião pela imposição da lei marcial, relatou a imprensa local, uma acusação criminal que pode levá-lo à morte ou a prisão perpétua se for condenado.

A agência de notícias Yonhap informou que a acusação a Yoon está relacionada com o decreto de 03 de Dezembro que mergulhou o país numa enorme turbulência política. Outros meios de comunicação sul-coreanos publicaram relatos semelhantes.

Yoon foi acusado e preso anteriormente por causa do decreto da lei marcial.

O Tribunal Constitucional está a deliberar separadamente se deve demitir formalmente Yoon como Presidente ou restabelecê-lo.

Os magistrados acompanharam a decisão de ontem com uma ordem para manter Yoon detido. O Presidente sul-coreano foi preso na semana passada numa operação durante a madrugada.

Yoon, um conservador, negou firmemente junto do Gabinete do Promotor Distrital Central de Seul qualquer irregularidade, considerando que a imposição da lei marcial foi um acto legítimo de governação destinado a aumentar a conscientização pública sobre o risco de a Assembleia Nacional, controlada pelos liberais, obstruir a sua agenda e a demissão de altos funcionários.

Durante o anúncio da lei marcial, Yoon considerou o Parlamento como “um covil de criminosos” e prometeu eliminar “seguidores descarados da Coreia do Norte e forças anti-Estado”.

Após declarar lei marcial, Yoon enviou tropas e polícias para o Parlamento, mas os deputados conseguiram ainda assim entrar no plenário e votar por unanimidade a anulação do decreto, obrigando o seu governo a revogá-lo.

A imposição da lei marcial, a primeira do género na Coreia do Sul em mais de 40 anos, durou apenas seis horas. Contudo, evocou memórias dolorosas de regimes ditatoriais das décadas de 1960 a 1980, quando líderes apoiados pelos militares usavam leis marciais e decretos de emergência para suprimir opositores.

 

Sem condições

A constituição sul-coreana concede ao Presidente o poder de declarar lei marcial para manter a ordem em tempos de guerra ou situações de emergência comparáveis, mas muitos especialistas afirmam que o país não estava sob tais condições quando Yoon fez a declaração.

Yoon insiste que não teve intenção de perturbar o trabalho da assembleia, incluindo a votação do seu decreto, e que o envio de tropas e forças policiais visava apenas manter a ordem.

Contudo, comandantes de unidades militares enviadas à assembleia declararam, em audiências parlamentares ou a investigadores, que Yoon ordenou que retirassem os deputados à força.

Após um tribunal local, a 19 de Janeiro, aprovar um mandado de prisão formal para prolongar a detenção de Yoon, dezenas de apoiantes do ex-presidente invadiram o edifício do tribunal, destruindo janelas, portas e outros bens.

Yoon resistiu anteriormente aos esforços das autoridades para o questionarem ou deterem. Foi, no entanto, capturado a 15 de Janeiro numa operação policial de grande envergadura na sua residência presidencial.

A investigação contra Yoon foi liderada pelo Gabinete de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), mas, desde a sua detenção, o ex-presidente tem recusado comparecer às audições do CIO, alegando que este não tem autoridade legal para investigar as acusações de rebelião.

O CIO entregou o caso de Yoon ao gabinete de procuradores de Seul na sexta-feira, pedindo que o acuse de rebelião, abuso de poder e obstrução dos trabalhos da Assembleia Nacional. Por lei, na Coreia do Sul, o líder de uma rebelião pode enfrentar prisão perpétua ou pena de morte.

27 Jan 2025

Consumo | Casinos à mercê do imobiliário e da confiança de chineses

Durante o Ano Lunar da Serpente as receitas dos casinos vão aumentar, mas o nível do crescimento divide analistas. A recuperação do imobiliário e dos níveis de confiança de consumidores no Interior da China vão ser factores determinantes

 

As receitas dos casinos podem crescer até 7 por cento no Ano Lunar da Serpente, dependendo da recuperação do imobiliário e da confiança dos chineses, mas ficarão longe do pico pré-pandemia, disseram analistas à Lusa.

“O maior factor positivo para Macau seria se a economia chinesa crescesse e os níveis de confiança dos consumidores melhorassem”, referiu Vitaly Umansky, analista da empresa de consultadoria Seaport Research Partners.

Mais de 70 por cento das pessoas que visitaram o território em 2024 vieram da China continental, cujo crescimento económico atingiu em 2024 a meta de 5 por cento fixada por Pequim.

Mas Nicholas Chen, analista da CreditSights, disse que a empresa do grupo da agência de notação financeira Fitch espera uma desaceleração para 4,7 por cento este ano, em parte devido ao fraco consumo privado.

O índice de confiança dos consumidores na China caiu em Setembro para o nível mais baixo dos últimos 34 anos, sublinhou Jeffrey Kiang, analista da consultora CLSA. Ou seja, “se as perspectivas para os consumidores chineses não forem boas, eles poderão apertar o cinto, reduzir as viagens e o consumo”, incluindo em Macau, explicou Nicholas Chen.

 

Políticas de estímulo

O Partido Comunista Chinês lançou uma série de medidas de estímulo, incluindo a redução das taxas de juro e das reservas obrigatórias dos bancos e a antecipação de milhares de milhões do seu orçamento em 2025 para financiar projectos de construção.

Pequim também alargou um sistema de troca de bens de consumo e aumentou os salários de milhões de funcionários públicos para reanimar a procura interna. “O Governo [chinês] já disse que vai lançar mais medidas para estimular a economia”, disse Vitaly Umansky, que espera sobretudo uma recuperação da confiança da classe média: “Acho que vai acontecer, é só uma questão de tempo”.

A CreditSights espera que a confiança dos consumidores chineses volte a subir na segunda metade de 2025, a par da estabilização dos preços no imobiliário, que estão a cair há 19 meses consecutivos.

A questão preocupa muito Pequim, devido às implicações para a estabilidade social, uma vez que a habitação é um dos principais veículos de investimento das famílias e o sector imobiliário – somando factores indirectos – representa cerca de 30 por cento da economia chinesa.

“Haverá certamente algum efeito colateral, porque parte das medidas que forem adoptadas para impulsionar o consumo interno poderá fluir para o sector do jogo de Macau”, disse Nicholas Chen.

O analista acredita que a China irá ainda alargar a lista de cidades cujos residentes podem pedir ‘vistos individuais’ para visitar Hong Kong e Macau, um método usado por 35,2 por cento dos turistas que passaram por Macau em 2024.

 

Visões diferentes

Vitaly Umansky não tem a mesma opinião e lembra que desde 1 de Janeiro os residentes da vizinha cidade de Zhuhai podem visitar Macau uma vez por semana e ficar até sete dias.

Em contrapartida, os analistas concordam que as receitas dos casinos irão ficar no próximo ano longe do máximo histórico de 303 mil milhões de patacas registado em 2018.

“Uma coisa é clara: o Governo visa um crescimento moderado das receitas no futuro”, disse Jeffrey Kiang, recordando que as autoridades prevêem receitas de jogo de 240 mil milhões de patacas em 2025, o que seria um aumento de 5,8 por cento.

“Quando o Governo de Macau publica uma previsão, esta é normalmente muito conservadora e baseia-se numa discussão prévia com o Gabinete de Ligação” do Governo Central chinês na cidade, disse Vitaly Umansky.

O analista não acredita que Pequim tenha na manga alguma medida para controlar a retoma dos casinos, semelhante à campanha que começou com a detenção do líder da maior empresa angariadora de apostas VIP do mundo, em Novembro de 2021.

O antigo director executivo da Suncity, Alvin Chau Cheok Wa, foi condenado em Janeiro de 2023 a 18 anos de prisão por exploração ilícita de jogo e sociedade secreta, num caso que fez cair de 85 para 18 o número de licenças para promotores de jogo, conhecidos por ‘junkets’. “Boa parte do comportamento condenável em Macau desapareceu com os ‘junkets’. Desde que coisas desse género não voltem a acontecer, não espero qualquer tipo de campanha a curto prazo”, disse Umansky.

27 Jan 2025

Portugal | Rocha Vieira “decisivo” para a democracia

A Assembleia da República aprovou por unanimidade um voto de pesar proposto por José Pedro Aguiar-Branco, em que se considera Rocha Vieira uma personalidade relevante na construção da democracia portuguesa

 

O Parlamento de Portugal aprovou na sexta-feira, por unanimidade, um voto de pesar proposto presidente da Assembleia da República pela morte do general Rocha Vieira, antigo governador de Macau, considerado uma personalidade relevante na construção da democracia portuguesa.

Ministro da República nos Açores entre 1986 e 1991, governador de Macau entre 1991 e 1999, no período da transferência da soberania deste território para a China, o general Vasco Rocha Vieira, natural de Lagoa, morreu na quarta-feira, aos 85 anos.

No voto subscrito por José Pedro Aguiar-Branco, refere-se que Rocha Vieira desempenhou funções como chefe do Estado-Maior do Exército entre 1976 e 1978 e integrou, por inerência, o Conselho da Revolução, sendo uma “figura decisiva da vida política e militar portuguesa”.

“A sua carreira militar incluiu também serviços em Angola e Macau, onde foi chefe do Estado-Maior do Comando Territorial Independente e secretário Estado Adjunto para as Obras Públicas no período da transição para a democracia. Licenciado em Engenharia Civil, acumulou várias condecorações militares e civis, incluindo a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada. Foi ainda Chanceler do Conselho das Antigas Ordens Militares, entre 2006 e 2016”, lê-se no texto proposto pelo presidente da Assembleia da República.

 

“Imagem icónica”

José Pedro Aguiar-Branco considera depois que “os portugueses recordam a imagem icónica do general Rocha Vieira, na cerimónia de transferência da administração de Macau, segurando a bandeira de Portugal”.

“Reconhecem também o seu elevado testemunho de serviço, patriotismo e dedicação cívica. A Assembleia da República (…) manifesta o seu profundo pesar pela morte do general Vasco Rocha Vieira e presta homenagem a este destacado oficial do Exército Português, tão relevante na construção da nossa democracia”, acrescenta-se.

Na sua carreira nas Forças Armadas, Rocha Vieira foi também representante militar nacional no Quartel-General Supremo dos Poderes Aliados da NATO, na Europa – SHAPE, na Bélgica, e director honorário de armas e engenharia.

Era associado honorário da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e da Liga dos Combatentes, e foi nomeado membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP em 2012.

As exéquias fúnebres decorreram na sexta-feira, assim como a celebração de uma missa de corpo presente e um cortejo que seguiu de Lisboa para Algarve, onde foi celebrada nova missa, na Igreja Matriz de Lagoa. O funeral foi realizado no cemitério de Lagoa, tendo a Câmara Municipal decretado três dias de luto municipal.

27 Jan 2025

Investigadores pedem ao MP sul-coreano que acuse de insurreição líder deposto

O gabinete anticorrupção da Coreia do Sul recomendou ontem ao Ministério Público que o presidente deposto, Yoon Suk-yeol, seja acusado de rebelião e abuso de poder por declarar lei marcial em Dezembro.

O Gabinete de Investigação da Corrupção de Altos Funcionários (CIO) anunciou que transferiu o caso para o Ministério Público, que tem o poder de acusar formalmente um chefe de Estado sul-coreano.

O CIO considera que Yoon conspirou com o então ministro da Defesa Nacional, Kim Yong-hyun, e outros oficiais militares para iniciar um motim, declarando lei marcial na noite de 03 de Dezembro. Defende, além disso, que Yoon abusou do poder ao enviar tropas para a Assembleia Nacional (parlamento), para impedir que os deputados revogassem a lei marcial.

O Ministério Público dispõe agora de 11 dias para decidir se deve ou não dar início ao processo solicitado. Se Yoon for considerado culpado de liderar uma insurreição, crime para o qual um presidente não tem imunidade no país, pode ser condenado a prisão perpétua ou a pena de morte.

Yoon encontra-se em prisão preventiva no Centro de Detenção de Seul, em Uiwang, a sul de Seul, desde 15 de janeiro. O Tribunal Constitucional está a realizar simultaneamente um julgamento para determinar se ratifica ou não a destituição aprovada pelos parlamentares em 14 de Dezembro.

Se o mais alto tribunal da Coreia do Sul confirmar o ‘impeachment’, têm de ser convocadas eleições presidenciais antecipadas no prazo de 60 dias após a decisão da Justiça. Yoon, recusa-se a testemunhar na investigação sobre o alegado crime de rebelião.

Yoon Suk-yeol surpreendeu o país em 03 de Dezembro ao declarar lei marcial, uma medida que fez lembrar os dias negros da ditadura militar sul-coreana e que justificou com a intenção de proteger o país das “forças comunistas norte-coreanas” e de “eliminar elementos hostis ao Estado”.

Pressionado pelos deputados e por milhares de manifestantes, Yoon foi obrigado a revogar a decisão horas depois.

24 Jan 2025

Arquitectura | Estudante da USJ vence prémio de melhor projecto de tese

Vera Vong, estudante de arquitectura da Universidade de São José (USJ), acaba de vencer o prémio de “Melhor Projecto de Tese em Arquitectura do Ano da Ásia”, obtendo a categoria “Prémio d’Ouro” na competição “ARCASIA Thesis of the Year (TOY) 2024”.

Em causa, está o projecto final de licenciatura, intitulado “Undulating Connections”, sendo que, com ele, Vera Vong ganhou também os prémios especiais de “Melhor [Projecto] em Inovação e Originalidade” e “Melhor em Orientação Global”. A cerimónia de atribuição do prémio decorreu no passado dia 16 de Janeiro.

“Undulating Connections” é, segundo um comunicado da USJ, “um edifício dinâmico que oferece um espaço especializado para eventos regionais e globais”, estando situado “numa posição geográfica” com bastante significado. “O conceito do design do projecto inspira-se nos reflexos de luz do Lago Nam Van, verificados na parte da frente do edifício”, verificando-se ainda “a interacção de telhados curvos, iniciando-se com um ângulo suave, semelhante a uma montanha, e que cria uma experiência espacial envolvente”.

Além disso, o projecto deste edifício “conta com duas salas de exposição, um auditório, duas galerias, uma área de exposição pública, um café e um miradouro”, sendo destinado “a um centro de ‘networking’, de apoio ao turismo, de incentivo ao crescimento económico e de aumento da interacção intercultural em Macau”, isto caso fosse construído.

O projecto de tese de Vera Vong foi seleccionado, numa primeira fase, pela Associação de Arquitectos de Macau para concorrer ao Prémio TOY da ARCASIA – Architects Regional Council Asia.

24 Jan 2025

Ano Novo Lunar | O que ver e fazer nos dias da celebração

Além da Parada do Ano Novo Chinês promovida pelo Governo, os resorts integrados de Macau apostaram em várias actividades para celebrar a entrada num novo ano. Decorações especiais, concertos e muita animação com danças do leão e dragão e ainda algum fogo de artifício – eis o rol de actividades que marca a entrada no Ano Lunar da Serpente

 

A Serpente é a protagonista dos próximos dias feriados que marcam o arranque de um novo ano. Amanhã começam oficialmente as celebrações do Ano Novo Lunar da Serpente, e, além das actividades promovidas pela Direcção dos Serviços de Turismo, há ainda muitas outras organizadas, na sua maioria, pelos resorts integrados, com uma grande componente artística.

No caso do Studio City, até ao dia 23 de Fevereiro pode ser vista uma “imponente instalação de uma serpente mecânica gigante com cinco metros de altura”, com o sugestivo nome de “Serpente da Fortuna”. Com esta iniciativa, a Melco pretende “proporcionar uma experiência absolutamente única aos visitantes, com uma celebração da arte, das tradições culturais e da tecnologia moderna”.

Haverá ainda um espectáculo de luzes gratuito, com referência à “Serpente da Prosperidade”, além de estar aberta ao público uma pista de gelo, jogos em tendinhas e uma outra parada, a “Splendid Snake Parade”. Destaque para, no dia 2 de Fevereiro, o rol de actividades incluir música, realizando-se o “2025 New Year Starlight Concert”.

No caso do Lisboeta Macau, a festa faz-se na H853 Fun Factory, com a apresentação de “decorações temáticas de doces que simbolizam a felicidade e prosperidade”. Destaque ainda para a realização de uma “variedade de espectáculos culturais tradicionais”, incluindo a dança do leão ou o ‘Desfile do Deus da Fortuna’, entre outros.

Além disso, a “Noite Lisboeta” irá acolher o “Mercado Nocturno do Ano Novo Chinês”, na Praça do Palácio de Macau e Rua Velha de Macau, disponível até ao dia 5 de Fevereiro; o “Mercado de Flores do Ano Novo Chinês”, também até ao dia 5, no mesmo local; e ainda a “Feira do Ano Novo Chinês”, aberta ao público até domingo, disponibilizando-se “uma variedade de produtos festivos e alimentos especiais”. A ideia é “criar uma atmosfera rica de Ano Novo”, promovendo-se “a cultura tradicional chinesa”, destaca o Lisboeta Macau, em comunicado.

No dia 2 de Fevereiro realiza-se também o espectáculo “SJM A-Lin Music Show”, no Grand Pavilhão do Grand Lisboa Palace. A-Lin é a cantora que venceu os “Golden Melody Awards”, trazendo a Macau “a sua voz poderosa e baladas emotivas para celebrar o Ano Novo Lunar”.

Barra em festa

Na zona da Barra, o MGM promove o “Mercado da Bênção da Sorte da Barra”, localizado no antigo matadouro, que inclui uma exposição individual do ilustrador japonês Shinri Murakami, que “apresenta as suas ilustrações da moda num cruzamento criativo entre arte e retalho”, sendo esta mostra complementada com um “Café Pop-up”, com produtos temáticos.

Citado por um comunicado, Shinri Murakami disse ser uma “honra apresentar as obras de arte num espaço tão rico em termos históricos”. “A fusão do património e da modernidade neste bairro é verdadeiramente inspiradora. Juntos, criámos um espaço partilhado inovador onde a minha arte vai além das exposições tradicionais, ligando-se a várias actividades e integrando-se na vida quotidiana de Macau”, referiu.

Para a organização, este mercado e demais eventos “combinam elementos como o património cultural intangível chinês, ilustrações da moda, um mercado criativo de Ano Novo Chinês e música ao vivo”, sendo uma “convergência única de tradição e modernidade”. Desde o dia 26 de Janeiro que este mercado está aberto ao público na Barra.

De referir ainda a realização, nos dias 1 e 2 de Fevereiro, do concerto sinfónico “Black Myth: Wukong”, no MGM Theatre. Neste espectáculo irá acontecer “um cruzamento ousado entre música e jogo que combina música sinfónica e música tradicional chinesa”, contando-se ainda com a reprodução de várias curtas-metragens de animação durante o espectáculo “para permitir que o público mergulhe no mundo da mitologia oriental” trazida pelo jogo “Black Myth: Wukong”, um jogo de vídeo chinês bastante conhecido. Com este espectáculo pretende-se ainda “dar a conhecer ao público a próspera indústria de jogos da China e a profundidade da sua cultura tradicional”.

Qi Baishi e companhia

Também a Wynn se junta à festa com a realização de espectáculos de dança do dragão e do leão, com fogo de artifício, marcados para os dias 3 e 4 de Fevereiro, ou seja, sexto e sétimo dias do Ano Novo Chinês. Aí, “os visitantes são convidados a seguir os passos do grupo de dança do leão enquanto este ‘serpenteia’ pelas principais localizações do Wynn Palace e Wynn Macau”, existindo ainda locais para tirar fotografias, como a “Árvore da Prosperidade” e o “Aquário dos Peixes Dourados”, ambos no Wynn Macau, e que “simbolizam a boa sorte” para um novo ano.

A Wynn continua a apresentar a exposição “Flores de Lótus aos pares, Flores de Ameixoeira em grupos – O mundo artístico de Qi Baishi”, uma mostra de arte digital patente no Illuminarium, e disponível até ao dia 15 de Fevereiro.

Destaque também para as apresentações especiais dos espectáculos “Galaxy Macau Diamond Show” e “Crystal Lobby Show” até ao dia 16 de Fevereiro. Em ambos os eventos o público pode esperar “um diamante de três metros de altura a descer até ao meio de um espectáculo aquático”, com uma sincronização de luzes e música.

Além disso, “do primeiro ao quinto dia do Ano Novo Lunar, o Deus da Fortuna, acompanhado pelo ‘Rapaz de Ouro’ e pela ‘Rapariga de Jade’, aparecerá no Galaxy Macau e no StarWorld Hotel, distribuindo bênçãos e boa sorte para o ano que se aproxima”. Depois, “entre o terceiro e o quinto dia, irá actuar um grupo profissional de dança do leão”.

24 Jan 2025

Afeganistão | Pequim pede punição severa para autores do assassínio de cidadão chinês

A China apelou ontem às autoridades afegãs para que façam uma “investigação exaustiva” e “punam severamente” os responsáveis pelo assassinato, na quarta-feira, de um cidadão chinês que trabalhava numa mina de ouro na província afegã de Takhar.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Mao Ning, disse ontem em conferência de imprensa que Pequim está “profundamente chocada” com o ataque. “A China é contra todas as formas de terrorismo”, vincou a porta-voz, apelando à “repressão do Estado Islâmico e de outras organizações terroristas listadas pelo Conselho de Segurança da ONU”.

“A China vai continuar a prestar muita atenção à situação de segurança no Afeganistão e a apoiar as autoridades afegãs no combate a todas as formas de violência terrorista e na manutenção da segurança e da estabilidade no país”, acrescentou Mao, exortando o governo afegão a tomar as medidas necessárias “para garantir a segurança dos cidadãos e das organizações chinesas no país”.

De acordo com a polícia local, a vítima trabalhava numa mina de ouro na região, que faz fronteira com o Tajiquistão. Um ramo local do grupo islâmico Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque. A China é um dos poucos actores internacionais que manteve relações diplomáticas com o Afeganistão desde que os talibãs chegaram ao poder em Agosto de 2021.

Os dois países partilham uma pequena fronteira internacional de apenas 76 quilómetros na parte mais oriental do chamado Corredor de Wajan, uma passagem remota na cordilheira de Pamir.

As empresas chinesas, com o apoio de Pequim, têm procurado aproveitar as oportunidades de exploração dos vastos depósitos de recursos não desenvolvidos do Afeganistão, especialmente a mina de Mes Aynak, que se crê conter o maior depósito de cobre do mundo.

24 Jan 2025

Comércio | Pequim diz que taxas não beneficiam China, EUA ou o mundo

O Ministério do Comércio chinês afirmou ontem que a imposição pelos Estados Unidos de taxas alfandegárias sobre bens chineses “não beneficiaria a China, os Estados Unidos ou o mundo”, face às ameaças do líder norte-americano, Donald Trump.

O porta-voz da pasta, He Yadong, disse em conferência de imprensa que o seu país “manteve sempre uma posição consistente” sobre o aumento das taxas. “A China está disposta a trabalhar com os EUA para colocar as relações económicas e comerciais entre os dois países numa direcção estável, saudável e sustentável”, afirmou.

Questionado sobre se o seu ministério já comunicou com a equipa comercial da nova administração norte-americana, He disse que a China “mantém sempre o contacto com as autoridades competentes” nos Estados Unidos.

A diplomacia chinesa assegurou na quarta-feira que “não há vencedores numa guerra comercial”, depois de Trump ter avançado que está a considerar impor taxas de 10 por cento sobre as importações chinesas em retaliação pelo fluxo de fentanil.

“Estamos a falar de uma taxa de 10 por cento com base no facto de eles estarem a enviar fentanil para o México e para o Canadá”, disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, na terça-feira.

O líder republicano referiu que falou “no outro dia” com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e que este lhe disse que não queria essa “porcaria” no país. No ano passado, foram registadas cerca de 70 mil mortes nos Estados Unidos devido ao consumo daquele opioide sintético.

Membros da equipa de Trump incluíram na segunda-feira a China, juntamente com o Canadá e o México, entre os países cuja relação comercial com os EUA seria revista pelo republicano, que lançou uma guerra comercial contra a nação asiática durante o seu primeiro mandato.

24 Jan 2025

Pequim ordena fundos a comprar mais acções para dinamizar mercados

O Governo chinês anunciou ontem que vai ordenar os fundos de pensões e de investimento a comprar mais acções de empresas chinesas, visando estimular as praças financeiras do país, após anos de marasmo.

As autoridades disseram que, a partir deste ano, os fundos mútuos devem aumentar as suas participações em acções nacionais, denominadas acções A, em, pelo menos, 10 por cento por ano, durante os próximos três anos.

Os fundos de seguros comerciais terão de investir 30 por cento dos seus novos prémios anuais nos mercados de acções a partir deste ano, acrescentaram.

“Isto significa que, pelo menos, várias centenas de milhares de milhões de yuan de fundos de longo prazo serão adicionados [ao mercado accionista] todos os anos”, disse Wu Qing, presidente da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China.

“A implementação das várias medidas do plano aumentará ainda mais a capacidade de afectação de capital dos fundos de médio e longo prazo, expandirá constantemente a escala do investimento, melhorará a oferta e a estrutura dos fundos no mercado de capitais e consolidará as boas condições para a recuperação do mercado de capitais”, explicou.

O Partido Comunista Chinês anunciou esta medida pouco antes do maior feriado do ano na China, o Ano Novo Lunar, que começa na quarta-feira, 29 de Janeiro. É uma altura em que as famílias tendem a aumentar os gastos com refeições, viagens e prendas em dinheiro para crianças e jovens adultos.

Os mercados de Hong Kong e Xangai subiram após o anúncio, com o índice Shanghai Composite a ganhar inicialmente cerca de 1,5 por cento, embora ao meio da sessão estivesse a subir 0,8 por cento. O índice Hang Seng de Hong Kong perdeu os primeiros ganhos e manteve-se praticamente inalterado.

Os mercados accionistas chineses atingiram o seu valor máximo antes da crise financeira asiática e, desde então, têm-se mantido muito abaixo desse nível. A falta de apreciação nos preços das acções, juntamente com a queda dos preços dos imóveis, diminuiu a confiança dos investidores, suscitando riscos deflacionários na segunda maior economia do mundo.

Avanços e reformas

Até à data, os esforços do Governo chinês para fazer com que as pessoas gastem mais e poupem menos têm tido um sucesso mitigado. Uma iniciativa para promover a compra de veículos e electrodomésticos energeticamente eficientes através do pagamento de subsídios aos consumidores que entregam versões antigas desses artigos aumentou as vendas. Mas os preços das acções estancaram, após uma breve recuperação no final do ano passado.

Wu afirmou que os fundos de pensões vão ser obrigados a reformular a forma como avaliam o seu desempenho e que as empresas vão ser incentivadas a realizar mais recompras de acções e a pagar dividendos mais elevados para proporcionar aos accionistas melhores rendimentos.

“Este é um avanço institucional muito importante para a entrada de fundos de médio e longo prazo no mercado. Pode dizer-se que resolve um problema que esteve por resolver durante muitos anos”, acrescentou.

“As vendas dos principais accionistas e a elevada volatilidade do mercado prejudicaram as praças financeiras chinesas”, afirmou Lei Meng, analista de acções chinesas da UBS Securities, num comentário difundido ontem.

“A vontade dos investidores de longo prazo de participar no mercado bolsista diminuiu”, acrescentou. “A proposta de reforma da gestão do valor de mercado aborda directamente esta questão, porque está directamente relacionada com o sentido de ganho dos investidores”, sublinhou.

24 Jan 2025

Ucrânia | Pequim e Brasília destacam “consenso crescente” para encontrar solução política

As duas nações continuam a desenvolver esforços para encontrar uma solução que ponha fim ao conflito na Ucrânia. Wang Yi e Celso Amorim, falaram ontem pelo telefone

 

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, destacou ontem o “crescente consenso de todas as partes para promover uma solução política” para a guerra na Ucrânia, durante uma conversa por telefone com o conselheiro especial brasileiro Celso Amorim.

Em 2024, Wang e Amorim avançaram com uma proposta conjunta para pôr termo ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia. “O objectivo é reunir o consenso do ‘sul global’ e criar e acumular condições para conversações de paz”, disse ontem Wang Yi, de acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Wang afirmou que a China e o Brasil têm “trajectórias de desenvolvimento semelhantes e economias altamente complementares” e que a “forte confiança e amizade mútuas estabelecidas entre os chefes de Estado dos dois países lançaram uma base política sólida para que ambos levem a cabo uma cooperação abrangente”.

“A China apoia firmemente a liderança do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para que o povo brasileiro explore um caminho de desenvolvimento, de acordo com as suas condições nacionais”, acrescentou o ministro, ao mesmo tempo que transmitiu o seu “apoio” ao país sul-americano durante a sua actual presidência do bloco de países emergentes BRICS.

Wang manifestou ainda a sua esperança de “trabalhar com o Brasil para defender um multilateralismo genuíno”.

Amorim apelou aos esforços para “construir uma comunidade de destino comum entre o Brasil e a China para um mundo mais justo e um planeta mais sustentável”. “Brasil e China, como potências emergentes, podem fortalecer ainda mais a cooperação e desempenhar um papel maior na manutenção da paz mundial e no combate às mudanças climáticas”, afirmou o conselheiro especial da Presidência brasileira.

Amigo preferencial

De acordo com dados oficiais, a China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2008. O mercado chinês foi o destino de 30 por cento das exportações brasileiras em 2023, quando as vendas para o país asiático totalizaram 104 mil milhões de dólares, constituídas maioritariamente por produtos alimentares e matérias-primas.

A China, por sua vez, mantém investimentos no Brasil de cerca de 40 mil milhões de dólares, que nos últimos anos têm sido aplicados no sector energético.

24 Jan 2025

DST | Desmanteladas seis pensões ilegais em 12 dias

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) montou uma operação de combate às pensões ilegais, entre os dias 1 e 12 de Janeiro, em jeito de preparação para os feriados do Ano Novo Lunar, na qual foram desmanteladas seis pensões que estavam a funcionar ilegalmente. Segundo um comunicado divulgado ontem pela DST, as autoridades acabaram com as operações de 186 pensões ilegais durante todo o ano de 2024.

A DST indicou ainda que, em conjunto com o Corpo de Polícia de Segurança Pública, reforçou o combate às actividades ilegais dos guias turísticos com o envio de agentes para vários postos fronteiriços, e locais de comércio e de maior fluxo de turistas. As autoridades têm feito inspecções aleatórias a grupos de turistas para averiguar as condições de trabalho dos profissionais de turismo e reprimir ilegalidades, foi indicado pela DST.

Para preparar a indústria e todos os departamentos relevantes para o aumento do fluxo de turistas durante o Ano Novo Lunar, a DST irá reunir com representantes do sector.

“A DST irá também colaborar com vários serviços para reforçar as inspecções e reprimir infracções”. O organismo liderado por Helena de Senna Fernandes acrescentou ter como objectivo proteger os direitos e interesses dos turistas e manter a imagem de Macau como cidade turística.

24 Jan 2025

ICBC | Banco tenta cobrar dívida de Alvin Chau

O Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, em inglês) está a executar uma habitação do empresário Alvin Chau, que actualmente se encontra detido no Estabelecimento Prisional de Coloane. De acordo com um anúncio judicial, a fracção autónoma fica situada na Avenida Dr. Sun Yat-Sen, e tem como fim habitação.

O montante da dívida do ex-promotor do jogo não é revelado, sendo que esta não é a primeira vez que o património do empresário vai ser alvo de vendas judiciais. No passado, vários apartamentos e estacionamentos foram vendidos para saldar dívidas.

Alvin Chau foi condenado a 18 anos de prisão, por um crime de associação criminosa, 103 crimes de exploração ilícita de jogo em local autorizado, e 57 crimes de burla de valor consideravelmente elevado.

24 Jan 2025

Advogados | Associação promete estudar discursos de Xi Jinping

A Associação dos Advogados de Macau (AAM) realizou uma sessão para estudar “o espírito dos discursos importantes” de Xi Jinping, aquando a passagem em Macau, por altura da celebração do 25.º aniversário da RAEM.

O evento foi moderado por Oriana Pun, secretária geral da AAM, e contou com a participação de Huang Wenjun, sub-chefe do Departamento Jurídico do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM. Vong Hin Fai, presidente da AAM, e Leonel Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral, foram outros dos presentes.

Segundo o comunicado que relata os eventos, a AAM prometeu que os advogados de Macau vão “estudar, divulgar e implementar profundamente o espírito dos discursos importantes do Presidente Xi Jinping proferidos durante visita a Macau, aproveitar as vantagens profissionais no exercício da advocacia, participar activamente na construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, alargar e melhorar os serviços jurídicos externos, ajudar a promover a reforma jurídica e judiciária em Macau, apoiando o governo na governação de acordo com a lei, e contribuindo em conjunto com todos os sectores da sociedade da RAEM”.

No final do evento, Huang Wenjun afirmou que o “evento organizado pela AAM demonstra plenamente a sua responsabilidade e o sentimento de amor pela pátria por parte do sector de advocacia”.

Huang aconselhou ainda a AAM a “continuar a estudar e implementar o espírito dos importantes discursos do Presidente Xi, valorizando as vantagens próprias para dar um maior contributo para o desenvolvimento do país e de Macau”.

24 Jan 2025

Concursos | Deputados discutiram “negociação competitiva”

A possibilidade dos representantes da Administração Pública negociarem directamente as propostas dos concursos públicos com os candidatos foi ontem discutida na 1.ª Comissão Permanente da Assembleia Legislativa. Esta novidade vai ser criada pela proposta de lei da contratação pública, aprovada na generalidade a 11 de Janeiro do ano passado.

Segundo as explicações de Ella Lei, presidente da comissão, a possibilidade da chamada “negociação competitiva” com os candidatos é uma novidade da lei, mas apenas poderá ser utilizada em três situações: quando todas as propostas do concurso público forem recusadas, embora sem alterar substancialmente o caderno de encargos do concurso, quando os trabalhos forem demasiado complexos, que torne inviável estabelecer um preço anterior para as propostas, ou quando a natureza dos trabalhos impossibilitarem a fixação prévia de um preço.

De acordo com o jornal Ou Mun, a proposta de lei estabelece que quando a Administração opta por evitar o concurso público, e pede propostas a um determinado número de empresas, a consulta tem de ser feita pelo menos a cinco empresas. No entanto, Ella Lei indicou que os deputados estão preocupados que a alegada “aleatoriedade” das empresas consultadas não seja garantida nem resulte num procedimento justo, pelo que este aspecto vai ser discutido com o Executivo.

24 Jan 2025