SociedadeTráfego | Número de veículos nas estradas volta a aumentar Leonor Sá Machado - 4 Ago 2015 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]té Junho passado, estavam matriculados no território mais de 244 mil veículos, dos quais 51,9% eram motociclos e 41,4% automóveis ligeiros. Os números dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) apontam para um crescimento do número de carros e motas na cidade de mais de 5% quando comparando com o mesmo período do ano passado. Assim, a DSEC afirma que existiam nas estradas da RAEM mais de dez mil veículos com matrículas novas, o que aponta para um aumento de 2,3% comparando com 2014. Os números do último semestre demonstram que também os acidentes de viação aumentaram 1,3% face ao mesmo período do ano anterior, o que perfaz mais de 7600 acidentes, que resultaram em 2675 vítimas, nove delas mortais. A DSEC aponta ainda para a passagem transfronteiriça de mais de 418 mil veículos só durante o mês de Junho. Já no primeiro semestre do ano, foram mais de 2,5 milhões os carros que se deslocaram entre Macau e o continente, o que revela um aumento de 5% face a 2014. No que diz respeito ao sector das telecomunicações, a DSEC aponta para a diminuição do número do utentes de linhas fixas, mas um aumento de 10,5% daqueles que utilizam telemóvel. Autocarros | Metade das queixas visam a Nova Era Segundo dados enviados à Rádio Macau pela Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), a Nova Era liderou no número de queixas recebidas pelos utilizadores de autocarros públicos. De um total de 2218 queixas recebidas em 2014, 1043, ou seja, 47%, dizem respeito à Nova Era. Já a Transmac registou 30% das reclamações, 663, enquanto que a TCM foi alvo de 512 queixas, 23%. A DSAT explicou que as queixas se devem à existência de “carreiras atrasadas, recusa de transporte, desrespeito pelas paragens e a atitude dos motoristas”. A DSAT garante que não só analisa cada queixa recebida como exige às operadoras “esclarecimentos” e o devido “tratamento” dos casos. O Governo explicou ainda à Rádio Macau que as três empresas são sempre alvo de um processo de “melhoria” com base nas queixas registadas, sendo que a “frequência das carreiras”, a “instalação de paragens” e o “ajustamento dos itinerários” são os itens avaliados pelo Governo.