China / ÁsiaNissan Motor | Tribunal confirma condenação de ex-director Hoje Macau - 5 Fev 2025 O norte-americano Greg Kelly, ex-director da Nissan Motor, foi ontem novamente condenado no Japão por colaborar nas irregularidades financeiras cometidas pelo ex-presidente Carlos Ghosn, fugido da justiça japonesa. O Supremo Tribunal de Tóquio manteve a decisão tomada em Março de 2022 por um outro tribunal da capital, que foi objeto de recurso por parte do arguido, após ter recebido uma pena suspensa de seis meses de prisão. Kelly, outrora braço direito de Ghosn, foi considerado culpado de conspirar com o antigo presidente da empresa para não declarar futuras remunerações acordadas entre a Nissan e o dirigente máximo da fabricante de automóveis. A pena de prisão suspensa significava que Kelly não tinha de cumprir pena de prisão desde que não se envolvesse em qualquer actividade criminosa ao longo de três anos, e na prática permitiu-lhe regressar aos Estados Unidos. Kelly alegou no recurso a absolvição de todas as acusações de que foi considerado culpado. A acusação pediu até dois anos de prisão para o executivo norte-americano, detido no Japão em Novembro de 2018, na mesma altura da detenção de Ghosn. O jurista norte-americano trabalhou na Nissan como director representante, uma das posições mais elevadas no topo da empresa, e acabou por ser o único executivo da Nissan a ser julgado depois de outros responsáveis japoneses terem chegado a acordos judiciais. A sentença de 2022, ontem confirmada, foi a primeira no processo de 2018 contra Ghosn, que abalou a indústria automóvel, por tratar-se de um dos executivos mais respeitados entre os maiores fabricantes de automóveis do mundo.