China / ÁsiaTóquio | OpenAI anuncia “pesquisa aprofundada” para ChatGPT Hoje Macau - 4 Fev 2025 O director executivo da OpenAI, Sam Altman, está em Tóquio onde vai reunir com o primeiro-ministro japonês, e o director executivo do grupo SoftBank. A luta pelo domínio dos canais de IA conheceu um novo capítulo com o aparecimento da chinesa DeepSeek A norte-americana OpenAI anunciou ontem uma ferramenta de “pesquisa aprofundada” para o ChatGPT, pouco antes de uma reunião em Tóquio com o parceiro SoftBank, numa altura em que a chinesa DeepSeek intensifica a concorrência na inteligência artificial. A OpenAI disse que a nova ferramenta “realiza em dezenas de minutos o que levaria muitas horas” a ser feito por uma pessoa. “A pesquisa aprofundada é a nova ferramenta da OpenAI que pode trabalhar para si de forma independente: dê-lhe um comando e o ChatGPT encontrará, analisará e sintetizará centenas de fontes ‘online’ para criar um relatório abrangente ao nível de um analista”, afirma a OpenAI no portal oficial. O robô de conversação ChatGPT marcou o aparecimento da inteligência artificial (IA) generativa para o público em geral em 2022. Numa apresentação vídeo em directo, os investigadores da OpenAI demonstraram como a ‘pesquisa aprofundada’ foi capaz de resumir dados de pesquisa na Internet para recomendar equipamento de esqui para umas férias de neve no Japão. Concorrência apertada O director executivo da OpenAI, Sam Altman, encontra-se em Tóquio para se encontrar com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, e o director executivo do grupo SoftBank, Masayoshi Son. Altman e Son são parceiros no Stargate, um novo projecto que envolve investimentos de pelo menos 500 mil milhões de dólares em infra-estruturas de IA nos Estados Unidos, recentemente revelado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump. Masayoshi Son também assistiu à tomada de posse de Trump em Janeiro. Estes desenvolvimentos surgem numa altura em que a ‘startup’ chinesa DeepSeek abalou o mundo tecnológico norte-americano com o potente robô de conversação desenvolvido a baixo custo e a funcionar com menos recursos. Numa entrevista ao jornal económico japonês Nikkei, Sam Altman afirmou que a China está a recuperar o atraso em relação às tecnologias de IA baseadas nos EUA. Alertou também para o facto de as tecnologias de IA poderem ser utilizadas por Estados autoritários para reforçar o controlo.