Circo Contemporâneo assinala “entrada acrobática” na Primavera

Estão à venda bilhetes para o espectáculo “Entrelaçar a Paz”, “uma produção de circo contemporâneo concebida para o público mais crescido e para adolescentes, trazida da Suécia pela companhia vanguardista Cirkus Cirkör”, indicou o Instituto Cultural (IC).

Os espectáculos estão marcados para os dias 21 e 22 de Março (sexta-feira e sábado), às 20h, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau.

O IC descreve o evento como um desejo de superação que acabou por ganhar contornos simbólicos. “Inicialmente inspirado numa vontade de ultrapassar os limites do possível, combinando desejos de unidade e paz cujas aspirações são intricadamente tecidas num emaranhado de cordas e linhas, ‘Entrelaçar a Paz’ passou de espectáculo a uma metáfora de esperança para um mundo em ebulição”.

O espectáculo produzido pela companhia Cirkus Cirkör combina performance física e música ao vivo, numa mescla de equilibrismo, malabarismo, trapézio e diversos tipos de acrobacia executados sobre uma estrutura de enormes casulos em forma de instalação aérea.

O IC indica que a companhia sueca reúne um naipe de “artistas internacionais de alto nível” e “incorpora um caldeirão de culturas e disciplinas, promovendo o intercâmbio artístico.”

A estreia de “Entrelaçar a Paz” está marcada para o primeiro dia de Primavera, mas, além do espectáculo, os artistas da companhia sueca vão protagonizar uma série de workshops para partilhar a sua arte com o público. O espectáculo tem uma duração de cerca de uma hora e meia e os bilhetes custam entre 200 e 500 patacas.

Vinte anos depois

Fundado pela directora artística e mentora criativa Tilde Björfors em 1995, o Cirkus Cirkör tem percorrido o mundo levando a cena e divulgando artes circenses junto de jovens de todas as idades.

Celebrado como o espectáculo mais apreciado e reconhecido de sempre do Cirkör, “Entrelaçar a Paz” resume o espírito irreverente e urbano de uma companhia que tem vindo a experimentar e a colaborar com artistas tão diversos como o icónico compositor Philip Glass, fundindo frequentemente a tradição circense com a ópera.

Por vezes, a trupe leva o público em viagens de descoberta, como a que a trouxe a Macau em 2005 com o espectáculo “99% Desconhecido”, uma aventura pelo mundo das células e dos neurónios humanos.

Subscrever
Notifique-me de
guest
0 Comentários
Mais Antigo
Mais Recente Mais Votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários