BNU | Maiores dificuldades em contratar portugueses

O Banco Nacional Ultramarino (BNU) está a ter mais dificuldades para contratar portugueses actualmente, do que antes da pandemia. O cenário foi traçado pelo CEO da instituição bancária, Carlos Cid Álvares, durante uma conferência realizada na Fundação Rui Cunha.

“Temos menos portugueses do que tínhamos antes da pandemia. Como banqueiro, 99 por cento dos nossos clientes são chineses, mas como banco português, também precisamos de ter profissionais portugueses. Quando precisamos, tentamos arranjá-los, mas agora não é tão fácil como antes, uma vez que não podem pedir uma residência não permanente como antes”, afirmou Carlos Cid Álvares, citado pelo portal da revista Macau Business.

Apesar das promessas de transformar Macau numa plataforma entre a China e os países de língua portuguesa, em Setembro de 2023, o Governo de Ho Iat Seng e a Assembleia Legislativa, eliminaram o estatuto preferencial de aquisição de residência para cidadãos portugueses com base no vínculo contratual.

Na opinião partilhada, Carlos Cid Álvares não defendeu o regresso do estatuto de residente para potenciais funcionários do banco, mas considerou que deveria haver um regime que permitisse vistos com a duração de cinco a seis anos. “Não creio que as pessoas queiram ou precisem de se tornar residentes permanentes. Precisam de menos burocracia e, pelo menos, de um visto de cinco a seis anos. Depois desse tempo, podem decidir”, observou.

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