Saúde | Governo não vai subsidiar aquisição de seguros

“Os residentes de Macau gozam de cuidados de saúde abrangentes, multiníveis, precisos e eficazes”, portanto, o Governo não planeia aumentar o valor dos vales de saúde, nem subsidiar a aquisição de seguros. Estes foram alguns dos argumentos usados pelo director substituto dos Serviços de Saúde (SS), Cheang Seng Ip, em resposta a uma interpelação da deputada Song Pek Kei.

O Governo também apontou que “investe anualmente, em média, 400 milhões de patacas no Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde” (a designação oficial dos vales de saúde), e que “uma parte dos residentes não utilizou os vales de saúde”. Importa referir que no ano passado o Governo gastou apenas metade do orçamento de 400 milhões de patacas alocado para financiar os vales de saúde.

Além disso, o actual sistema de assistência médica garante cuidados gratuitos a mais de metade da população, devido aos benefícios atribuídos a grávidas, mães que deram à luz há pouco tempo, crianças, alunos do ensino primário e secundário, idosos com 65 anos ou mais e residentes que sofrem de doenças graves, nomeadamente tumores, doenças mentais e doenças transmissíveis”. Os restantes residentes têm direito a isenção de pagamento de 30 por cento das despesas de cuidados de saúde.

O Governo acrescenta que os residentes assistidos em Centros de Saúde e encaminhados para o Centro Hospitalar Conde de São Januário para fazerem exames complementares têm direito à gratuidade.
Em relação aos seguros de saúde, o responsável dos SS citou o “Inquérito sobre a saúde dos cidadãos e a situação de assistência médica” que indicou que os residentes com idades entre 16 e 64 anos, mais de 65 por cento têm seguro de saúde ou usufruem de benefícios médicos proporcionados por empregadores. Como tal, o Governo “não tem planos para subsidiar os residentes na aquisição de seguro de saúde comercial”.

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