China / ÁsiaIPOR ajuda Club Lusitano a elevar qualidade do ensino do português Hoje Macau - 14 Jul 2025 Os cursos de língua portuguesa oferecidos pelo Club Lusitano de Hong Kong vão ter orientação do Instituto Português do Oriente (IPOR), graças a um acordo assinado em Macau, disseram as duas instituições à Lusa. O Club Lusitano de Hong Kong, com cerca de 400 membros, tem disponíveis cursos de português há cerca de cinco anos, mas a iniciativa “não é oficial”, indicou à Lusa o presidente a instituição, Patrick Rozario, que quer agora levar mais qualidade à oferta da instituição. Nesse sentido, Club Lusitano e IPOR assinaram, na quinta-feira, em Macau, um acordo que, entre outros propósitos, quer reforçar a colaboração no ensino e aprendizagem de português. “No futuro, as aulas de português que oferecemos no Club estarão sob a orientação e aprovação do IPOR. Continuaremos a fazer o que temos feito, mas o IPOR vai ajudar-nos com o material e programa”, reforçou o presidente da maior instituição da comunidade lusodescendente de Hong Kong, fundada em 1866. Rozario espera também no futuro disponibilizar os cursos para não-membros. Para já, especifica, “membros e amigos” – incluindo ‘vistos gold’ – têm recorrido ao programa linguístico. “Parece que temos cada vez mais pessoas interessadas em frequentar aulas de português”, disse o lusodescendente, notando que, nos últimos “quatro, cinco anos”, passaram por ali entre 30 a 40 alunos. Lançar âncora Sobre como esta parceria vai funcionar, a directora do IPOR explicou à Lusa que os cursos serão organizados pelo IPOR – incluindo programas e metodologia de ensino – e os formadores orientados pela instituição. “Quando se emitir um certificado das aprendizagens destes cursos, que são feitos no Club Lusitano, tem-se à partida a chancela do IPOR, e a chancela do IPOR oferece a qualidade”, adiantou. Ainda no que diz respeito ao protocolo assinado na quinta-feira, Patrícia Ribeiro falou na intenção de “estreitar a colaboração na área cultural e realização de eventos” em Hong Kong. “Somos convidados a participar em feiras ou festivais (…) Como o consulado [de Portugal em Macau e Hong Kong] não tem um gabinete [em Hong Kong], mas apenas uma pessoa – e não é todos os dias -, o Club Lusitano será um apoio para podermos desenvolver estas actividades e promover a língua e a cultura portuguesa”, notou.