Cooperação | Universidade Amílcar Cabral quer ajuda para formação

O reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC) disse ontem que a instituição da Guiné-Bissau quer a ajuda da Universidade de Macau (UM) para ter mais professores com mestrado ou doutoramento.

A UAC tem a ambição de, até 2030, ter pelo menos 50 por cento dos docentes com mestrado e 30 por cento com doutoramento, disse Herculano Arlindo Mendes. “Como é que vamos fazer isso se, mesmo na Guiné-Bissau, ainda não temos os programas de mestrado nem de doutoramento?” questionou o reitor. “É através da parceria com os nossos parceiros, que podemos realizar essa ambição”, explicou Arlindo Mendes.

O académico falava à margem de um fórum de grupos de reflexão entre a China e os países de língua portuguesa, que está a decorrer até amanhã na UM.

“Nós estamos aqui disponíveis para explorar as possibilidades de parcerias que possam surgir”, disse Arlindo Mendes. O reitor da UAC indicou que já havia negociações em curso com a UM e demonstrou esperança em assinar um acordo de parceria com a instituição de Macau durante o fórum.

Além da formação de professores e da realização conjunta de conferências internacionais e projectos de investigação académica e científica, a universidade da Guiné-Bissau pretende também enviar estudantes para a UM.

“Vamos tentar solicitar o apoio da Universidade de Macau, ou seja, através da cooperação entre a China e a Guiné-Bissau, para que possamos ter um número significativo de bolseiros”, referiu Arlindo Mendes. Isto porque, admitiu o reitor, “do ponto de vista financeiro, o país, a Guiné-Bissau, e a universidade em particular tem muita dificuldade nesse sentido”.

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