TNR | Lam U Tou exalta-se no plenário por ausência de medidas

O deputado Lam U Tou interveio ontem no debate a propósito do alegado excesso de trabalhadores não residentes (TNR) em alguns sectores de actividade, como é o caso do jogo. “Não vejo, neste relatório das LAG, nenhuma palavra sobre os TNR, e tal está desfasado da realidade de Macau. Estou muito insatisfeito, disse aqui que há vagas nas áreas da restauração e retalho, mas vemos que há mais desemprego nestes sectores e, por outro lado, há mais TNR nas operadoras de jogo”, acusou.

Lam U Tou deu o exemplo de “outros sectores, como mediadores de seguros e o sector das exposições e convenções que fazem esse truque, contratando TNR que falam mandarim”. “Porque é que não estabelecemos uma meta mais elevada para o rácio de trabalhadores, em prol dos locais? Nas LAG não vemos nada em concreto sobre isso. Porque permitimos que haja um grande número de TNR nas concessionárias? Porque é que só três ramos de actividade são exclusivas a locais, e porque não podemos alargar a mais actividades? Sim, estou emocionado, mas de facto é um problema.”

No lado oposto, o deputado Chan Chak Mo disse que o território precisa de TNR para a economia funcionar. “Se não conseguirmos preencher esses lugares, quem vai trabalhar? Vamos incentivar a natalidade para termos mais trabalhadores? Não! Se não houver trabalhadores as empresas fecham. Queremos ser um centro mundial de turismo e lazer e cidade da gastronomia, e temos de prestar um bom serviço. Também estou exaltado como o colega”, disse.

O secretário explicou que nos três anos de pandemia o número de TNR baixou, tendo crescido gradualmente, mas sempre segundo o princípio de ser um complemento ao trabalho dos locais.

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