Conselheiros das Comunidades esperam retracção pública de Acácio de Brito

Os Conselheiros das Comunidades Portuguesas esperam “uma retracção pública” do director da Escola Portuguesa de Macau (EPM) que qualificou “como falsas” as alegações contidas num ofício enviado pelos conselheiros ao ministro da Educação, Ciência e Inovação de Portugal. O pedido de retracção consta de um comunicado divulgado ontem.

“As afirmações do director da EPM são consideradas difamatórias do bom nome dos Conselheiros e da sua função, antecipando que, no mínimo, proceda a um pedido de retractação pública, devendo assumir a responsabilidade pelas suas declarações”, pode ler-se na mensagem divulgada ontem.

“As alegações apresentadas no ofício foram fundamentadas e posteriormente respaldadas por uma investigação realizada pelos meios de comunicação social de Macau, que corroborou as preocupações expressas pelos pais e professores da comunidade escolar”, foi vincado. “É importante salientar que os Conselheiros agiram em conformidade com as suas funções como órgão consultivo do Estado Português, respondendo a apelos legítimos de cidadãos que, temendo represálias, optaram por esta via de intervenção”, vou acrescentado.

Actualmente, os cargos de Conselheiros das Comunidades Portuguesas são ocupados por Rita Santos, Carlos Marcelo e Marília Coutinho.

Professores integrados

No ofício contestado por Acácio de Brito, os conselheiros alertam o ministro para o facto de os docentes recontratados estarem a ser transferidos para outras escolas, apesar de um despacho de Portugal, onde constava que esses docentes tinham de ser mantidos na EPM.

“Eu tenho ouvido. Não são inverdades, são mentiras. Okay? Nós cumprimos, obviamente, integralmente o despacho do ministro da Educação”, afirmou Acácio de Brito, à TDM, nas declarações encaradas pelos conselheiros como difamatórias. “Aquilo que tenho ouvido falar revela má fé ou ignorância. Sejamos claros, a escola cumpriu integralmente aquilo que vem no despacho. Outra coisa não seria de esperar. Não faltava mais nada que um director de uma escola, a administração de uma escola não cumprisse um despacho, do senhor ministro”, vincou. “São falsas questões, de quem não sabe do que está a falar”, acrescentou.

Apesar do pedido de retracção pública, os conselheiros afirmam estar disponíveis para “dialogar e colaborar” com todas as partes.

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Rosa Fortunato
Rosa Fortunato
13 Set 2024 02:34

Cá estão eles à carga mais uma vez. Não deixam a escola em paz. A tática há muito conhecida e concertada, passa por estar constantemente a trazer polémicas para a escola e para os Media. Já há muito que se pede serenidade para a escola Portuguesa mas há outros interesses que não se coibem de usar a escola e os alunos para os seus objetivos. Falta agora começarem os Bessas a “falar”. Semana sim, semana não, vão voltar à carga e depois vêm dizer que a escola precisa de tranquilidade quando são eles que estão constantemente a agitar as águas… Ler mais »

Carlos Santos
Carlos Santos
13 Set 2024 02:39

Já chega de protagonismo. Parem de trazer a EPM à baila.

Última edição 6 dias atrás por Carlos Santos
Carlos Gomes
Carlos Gomes
13 Set 2024 12:08

Ora cá está a Rosinha dos Limões outra vez a botar faladura encomendada. Deve-se sentir acossada nos seus interesses. Olhe que não será difícil saber a sua verdadeira identidade. A sua profissão deveria ter sido suficiente para a fazer estimular a fazer um comentário mais construtivo, do tipo, fazer um reparo no texto do artigo, que deveria ser retratação e não retração.
A Rosinha aceitaria ir para umas aulinhas de Português como língua não materna?
Sempre seria melhor que estar a fazer serviços capachinhos.

Carolina Sanches
Carolina Sanches
13 Set 2024 15:44

Parece-me que o Sr.Carlos Santos gostaria de poder “censurar” o trabalho dos jornalistas … Olhe que eles têm a obrigação de informar com objectividade ,sem “lentes” ideológico/partidárias. O leitor é que é livre para seleccionar o que lê.