China Renaissance | Acções de Bao Fan caem 72% após suspensão

As acções do banco de investimento China Renaissance, gerido pelo banqueiro chinês Bao Fan, desaparecido em Fevereiro de 2023, caíram ontem 71,66 por cento na abertura da sessão, após uma suspensão de um ano e cinco meses.

Às 11:00, as acções recuperaram ligeiramente na bolsa de valores de Hong Kong, com a queda a fixar-se em cerca de 61 por cento.

Na sexta-feira passada, o China Renaissance anunciou que cumpriu finalmente os requisitos para retomar as transacções, o que implicou sobretudo a publicação de várias contas de resultados desde 2022, bloqueadas pelo desaparecimento de Bao.

Quanto ao paradeiro do fundador, a empresa limitou-se a reiterar que está “indisponível para ser contactado” porque estar “a cooperar” com uma investigação conduzida por “certas autoridades da República Popular da China”.

Em 16 de Fevereiro de 2023, a empresa comunicou o desaparecimento de Bao e, 10 dias depois, indicou ter tomado conhecimento de que o responsável estava “a cooperar” numa investigação.

Bao, conhecido por ser o arquitecto de algumas das maiores fusões de empresas tecnológicas do país, terá tentado transferir parte da fortuna da China e de Hong Kong para Singapura, onde, no final de 2022, tentou criar um fundo para gerir a riqueza, noticiou o jornal Financial Times.

A última notícia sobre o banqueiro foi difundida em Fevereiro, quando o China Renaissance informou que Bao se tinha demitido de todos os cargos na empresa por “razões de saúde” e para “dedicar mais tempo aos assuntos da família”.

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