Manchete PolíticaHengqin | Novo Bairro com 200 casas para talentos chineses João Luz - 5 Jul 2024 A Macau Renovação Urbana vai arrendar 200 fracções no Novo Bairro de Macau a quadros qualificados chineses. A empresa de capitais públicos da RAEM está a negociar com a Universidade de Macau, a Escola de Hengqin Anexa à Escola Hou Kong e o posto médico que serve o bloco habitacional. Uma das intenções dos arrendamentos é aumentar a ocupação dos prédios A Macau Renovação Urbana anunciou ontem que reservou 200 apartamentos nos blocos 17 e 18 do lado sudoeste do Novo Bairro de Macau para arrendar a quadros qualificados do Interior da China, sem limitações às províncias de origem. Para já, a empresa de capitais públicos da RAEM está a negociar com a Universidade de Macau, a direcção da Escola de Hengqin Anexa à Escola Hou Kong e o Posto Médico do Novo Bairro de Macau a possibilidade de hospedar, através de contratos de arrendamento, profissionais das instituições. Num comunicado publicado no WeChat da Macau Renovação Urbana, a empresa refere que a iniciativa de arrendar apartamentos a quadros qualificados se inscreve na filosofia da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, procurando fixar na Ilha da Montanha talentos que ajudem ao desenvolvimento da zona. A medida tem também como objectivos “aumentar a ocupação e popularidade do Novo Bairro de Macau, melhorar as oportunidades de negócio dos espaços comerciais da zona e criar uma atmosfera de conveniência e qualidade de vida para quem trabalha, estuda e mora em Hengqin”. O Novo Bairro de Macau é composto por 27 torres residenciais, com aproximadamente 4.000 fracções habitacionais. A busca No comunicado emitido ontem, a empresa sublinha que o Novo Bairro de Macau é um projecto integrado, uma experiência nova e transversal em termos de sectores e regiões que pretende convergir o modo de vida de Macau com a integração na Grande Baía. Recorde-se que na semana passada foi noticiado que a Universidade de Macau estaria a sugerir a alunos de pós-graduações que considerassem usar fracções no Novo Bairro de Macau para residências de estudantes. Segundo a notícia da Macau News Agency, que consultou um email enviado pela universidade aos estudantes, a medida teria como objectivo “elevar a taxa baixa taxa de ocupação do projecto, que tem registado vendas fracas”. Em Maio, a Macau Renovação Urbana também flexibilizou os critérios para compra de fracções permitindo a compra a proprietários a partir dos 18 anos. A medida, que entrou em vigor em meados de Maio, foi implementada para “responder às mudanças no ambiente económico trazidas pelas novas políticas relativas ao mercado imobiliário de Macau e Hong Kong”, “após terem sido ouvidas opiniões de todos os sectores”.