SociedadeConselheira das Ilhas apela a abertura da Linha de Seac Pai Van João Santos Filipe e Nunu Wu - 14 Jun 2024 A coordenadora-adjunta do Conselho Consultivo de Serviço Comunitário das Ilhas, Wong Leong Kuan, apelou ao Governo para acelerar a abertura da Linha de Seac Pai Van do Metro Ligeiro. O apelo foi deixado através de um comunicado pela secretária geral da Associação das Mulheres. Segundo Wong, a ligação é extremamente importante para as pessoas que vivem em Coloane, uma vez que vai facilitar das deslocações para a Península, através do terminal da Barra. Também no sentido inverso, a ligação vai tornar mais rápida a deslocação para o recém-aberto Hospital das Ilhas. A conselheira considera assim que a abertura da nova linha do metro vai permitir melhorar significativamente a vida da população local, e que deve ser feita o mais depressa possível, respeitando sempre as exigências de segurança. Por outro lado, Wong Leong Kuan não deixou de criticar o ambiente das estradas e passeios de Coloane, e indicou ser cada vez mais difícil percorrer a zona, devido às várias obras que ali estão a ser realizadas. A membro da associação das Mulheres reconhece que as obras são necessárias devido ao aumento da população em Coloane, mas indicou que os mais velhos revelam especial dificuldade em adaptar-se às mudanças e a apanharem os autocarros, cada vez mais congestionados. Novo posto fronteiriço Em comunicado, Wong Leong Kuan abordou também os planos do Governo de construir um novo posto de migração na Marina de Coloane. A conselheira acredita que este desenvolvimento pode ser uma oportunidade para atrair mais turistas no futuro. “Actualmente, faltam projectos de viagens marítimas que utilizem os cais de iates de Coloane. Por isso, os cais não estão a servir, ao contrário do pretendido, para atrair mais turistas ou residentes para aquela zona. Tanto os residentes como os turistas não conhecem os cais”, pode ler-se no comunicado. A secretária-geral adjunta da Associação Geral das Mulheres lamentou também que desde 2015, altura em que Macau assumiu os 85 quilómetros quadrados de área marítima, que se mantenha a baixa taxa de utilização, apesar dos vários esforços do Governo.