Lucros do BNU crescem 62% para 587,3 milhões de patacas

O Banco Nacional Ultramarino (BNU) anunciou ontem lucros líquidos de 587,3 milhões de patacas relacionados com o ano passado, naquele que foi um crescimento de 62 por cento. Em 2022, os lucros líquidos tinham sido de 224,5 milhões de patacas.

O desempenho do banco do grupo Caixa Geral de Depósitos foi superior à média do sector no território. Segundo a Autoridade Monetária de Macau (AMCM), em 2023 os lucros dos bancos em Macau tiveram uma redução de 53,5 por cento para 6,14 mil milhões de patacas. A principal razão apontada para a queda dos lucros foi uma redução de 11,4 por cento, para 19,5 mil milhões de patacas, na margem de juros, a diferença entre as receitas dos empréstimos e as despesas com depósitos.

No entanto, os resultados apresentados ontem pelo BNU mostram uma tendência diferente, que até resultou do “aumento da receita líquida de juros”. “O desempenho financeiro do Banco em 2023 foi impulsionado pelo aumento da receita líquida de juros de 242,6 milhões de patacas ou 31 por cento, devido principalmente ao aumento das taxas de juros”, foi indicado.

Comissões a cair

Contudo, as receitas líquidas com as comissões caíram 19 por cento: “A receita líquida de comissões caiu 19,2 milhões de patacas ou 19 por cento em relação ao ano anterior, reflectindo uma maior concorrência de outros bancos, de novas formas de pagamentos e de outros canais disponíveis para investimentos”, foi atirado.

Por outro lado, as despesas operacionais “aumentaram três por cento em relação a 2022”, o que foi explicado com o facto da maior aposta na digitalização não ter compensado totalmente. “As despesas operacionais aumentaram 3 por cento em relação a 2022, uma vez que as iniciativas de redução de custos apenas compensaram parcialmente o aumento das despesas com a digitalização para melhorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência interna” foi apontado.

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