Exposição | Sands exibe obras de arte contemporânea chinesa

Está patente no Cotai Expo do Venetian a “Exposição do Anuário de Arte Contemporânea da China 2022”, uma mostra que reúne 28 obras multidisciplinares, da pintura a óleo, passando pela instalação e performance artística. É a primeira vez que a conceituada exposição anual é exibida fora do Interior da China

 

O Hall C do Cotai Expo no Venetian acolhe até 27 de Fevereiro a “Exposição do Anuário de Arte Contemporânea da China 2022”, um evento que se realiza todos os anos e que tem como base os trabalhos seleccionados pelo Arquivo de Arte Moderna Chinesa da Universidade de Pequim. A publicação documenta anualmente registos de obras de arte, grandes projectos artísticos, exposições, eventos, entrevistas e textos escritos por artistas, críticos, investigadores e curadores chineses, sob a batuta de Zhu Qingsheng, que dirige o Arquivo de Arte Moderna Chinesa desde 1986.

A organização do evento salienta que os trabalhos expostos reflectem as experiências culturais e existenciais dos artistas, em contextos universais como a globalização, o cruzamento entre criação artística e tecnologia, o valor dos limites da arte, as perspectivas femininas e processos de urbanização.

O processo de selecção de trabalhos culmina nesta exposição, onde estão patentes ao público obras que atravessam várias formas de criação artística, da pintura a óleo, vídeo, performance artística e instalação, entre outros meios. “Todas as obras seleccionadas têm como característica comum a sua originalidade, permitem reflectir e conhecer realidades sociais e iniciar um diálogo entre arte e o espírito dos tempos. Entre os artistas que contribuíram para esta mostra contam-se criadores que já atingiram patamares significantes de reconhecimento, assim como artistas novos com percursos criativos interessantes e experiência internacional, incluindo grupos artísticos que abordam a criação de perspectivas originais”, indica a organização da mostra.

 

Ponte para a mundo

O vice-presidente do Conselho de Administração da Sands China, Wilfred Wong, destacou a importância da mostra e da sua exibição no território. “O professor Zhu Qingsheng, e a sua equipa, são responsáveis pela curadoria da Exposição do Anuário de Arte Contemporânea da China desde 2015. Esta é a nona edição e é a primeira vez que é exibida fora do Interior da China”, começou por destacar o responsável da concessionária de jogo, citado por um comunicado da empresa.

Wilfred Wong destacou que um dos objectivos da organização é utilizar Macau enquanto base de intercâmbio cultural e uma janela entre a China e o mundo, de forma a mostrar ao público internacional e a turistas do mundo inteiro “a vitalidade da arte contemporânea chinesa”.

“Esperamos com esta exposição alimentar a alma das pessoas através das artes e possibilitar que a comunidade artística de Macau compreenda a evolução e desenvolvimento da arte contemporânea chinesa”, indicou o responsável da Sands China.

Por sua vez, o curador da mostra e mentor do anuário de arte contemporânea destacou a projecção que a RAEM pode conferir. “Macau é porta de entrada da China para o mundo, e também serve como trampolim para a arte contemporânea chinesa no palco global. Estamos literalmente a exibir ao mundo as conquistas culturais possibilitadas pela reforma económica chinesa ao organizar esta exposição na RAEM”, afirmou Zhu Qingsheng.

A organização da exposição está a cargo da Sands China, do Arquivo de Arte Moderna Chinesa da Universidade de Pequim, com o apoio da Biblioteca e Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST na sigla em inglês).

A exposição pode ser visitada entre 1 e 27 de Fevereiro, das 11h às 19h. A entrada é gratuita.

Subscrever
Notifique-me de
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários