Lista de Rita Santos sem concorrência para o Conselho das Comunidades Portuguesas

A lista de Rita Santos, ligada à Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau, é a única a concorrer às eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas do Círculo da China. O prazo para apresentar as candidaturas terminou no dia 6 de Novembro.

A candidata definiu os baixos salários e falta de pessoal consular em Macau como uma das maiores preocupações do seu programa eleitoral.

Em declarações à Lusa, Rita Santos adiantou ainda que o apoio ao associativismo e ao ensino de português são outras das prioridades definidas pela lista candidata ao Conselho das Comunidades Portuguesas do círculo da China (Macau, Hong Kong, China continental, Tóquio, Seul, Banguecoque e Singapura).

A lista, afirmou, “compromete-se a continuar a reivindicar junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a adopção de soluções para os problemas dos baixos salários dos funcionários do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, e da falta de pessoal, que tem afectado as operações do consulado”.

“Outra preocupação, relaciona-se com o apoio ao associativismo, estando esta lista empenhada em solicitar a simplificação dos critérios para a atribuição de subsídios, pelas autoridades competentes de Portugal, com apoios concretos e específicos, para que as associações de matriz portuguesa (…) possam promover condignamente a cultura, o comércio e a economia portuguesa”, acrescentou.

Apoios de Portugal

A candidata sublinhou igualmente a vontade de “intervir activamente junto das instituições governamentais portuguesas para garantir o seu envolvimento contínuo no apoio cultural, profissional e financeiro ao ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas em Macau, e das regiões representadas pelo Círculo da China, como prioridade central para a preservação e actualização da presença portuguesa na região”.

A lista de Rita Santos é composta por um conjunto “de candidatos portugueses, com diferentes influências culturais, designadamente de Macau-China, Angola, Guiné-Bissau e Portugal e residentes permanentes da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM)”.

A cabeça de lista é actualmente presidente do Conselho Regional da Ásia e Oceânia das Comunidades Portuguesas e conselheira do círculo China, Macau e Hong Kong e do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas. O gestor e empresário Carlos Rui Pires Marcelo, vice-presidente da Associação de Desenvolvimento de Comunicações de Macau, é o segundo da lista. A professora universitária Marília Gomes Coelho Coutinho é o terceiro nome da lista.

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Cheang Siu Chau
Cheang Siu Chau
29 Nov 2023 01:36

Não sei como você pensa, mas definitivamente sei o que gostaria de pensar. Alguns macaenses gostam de ir de férias, constantemente, alguns gostam de correr maratonas, alguns gostam de comer comidas saborosas dos restaurantes mais sofisticados, alguns gostam de viver tranquilamente como se nada os pudesse incomodar, e apenas alguns se preocupam com a nossa sociedade que querem contribuir com o que eles podem oferecer, seja apoio, voluntariado ou até mesmo escrevendo comentários. Se apenas um quinto de todos os macaenses pudesse ser mais activo em termos de compromissos sociais e com uma melhor consciência da sociedade para apoiar o… Ler mais »

Cheang Siu Chau
Cheang Siu Chau
29 Nov 2023 19:24

No seguimento do que acabo de escrever, apetece-me acrescentar que estou verdadeiramente maravilhado com as suas realizações e alcance a nível profissional e político. Não sou um de seus muitos seguidores nas redes sociais, mas às vezes fico emocionado com suas postagens e legendas. Ela está tão arraigada na terra e nunca se esquece de seu início ou raízes. Certa vez, ela mencionou seus antigos vizinhos em Tamagnini Barbosa, bairro conhecido por Toi San. Estou particularmente satisfeito com essa afirmação dela, especialmente porque passei minha juventude na área de três velas, lanternas ou lâmpadas. Estou falando sobre os aspectos de… Ler mais »

Cheang Siu Chau
Cheang Siu Chau
1 Dez 2023 17:53

É raro ter alguém que possua boa voz na sociedade e que fale sobre justiça e retidão hoje em dia. E como tal e com a esperança de que um dia ela, a senhora, possa reservar tempo, nas ocasiões certas e na hora certa, para falar sobre um problema muito importante que Macau tem tido e tem sofrido: A corrupção. Sim, a corrupção, tanto ocorreu no passado como ocorre recentemente. Para que as pessoas aprendam com a honestidade e não com a ganância, para que, o mais importante e esperançoso, os casos ainda abertos possam ter uma forma de resolver.