SMG | Acordo com UM reforça uso de inteligência artificial

A Universidade de Macau e os Serviços Meteorológicos e Geofísicos assinaram um acordo de cooperação para reforçar a resposta a desastres e a aplicação de inteligência artificial. Um laboratório da universidade construiu uma plataforma de simulação para prever inundações e um modelo de identificação de tufões

 

O director dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG), Leong Weng Kun, e o reitor da Universidade de Macau (UM), Song Yonghua, assinaram o “Acordo-Quadro de Cooperação entre a Universidade de Macau e a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos”. O acordo tem como objectivo “melhorar ainda mais a capacidade de monitorização, previsão e alerta de desastres meteorológicos e reforçar a aplicação da tecnologia de inteligência artificial (…) nas áreas de previsão e alerta meteorológico antecipado, segurança pública urbana e prevenção de desastres, prestando, em conjunto, apoio técnico para a construção de Macau como uma cidade inteligente e resiliente”, indicaram, em comunicado, os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG).

A Universidade de Macau (UM) “tem feito progressos notáveis na prevenção e redução de desastres em cidades costeiras, nomeadamente, tufões e chuvas intensas extremas”, acrescentou.

Coisas da vida

O Laboratório de Referência do Estado de Internet das Coisas para a Cidade Inteligente da UM “desenvolveu uma plataforma de simulação de desastres urbanos referentes às águas e um modelo de identificação de tufões de alta eficiência desenvolvido pelo sistema de aprendizagem com base na integração de características”, sublinhou a mesma nota.

A assinatura do acordo, na terça-feira, é, por isso, considerada “um bom início para um mecanismo de cooperação a longo prazo”, pelo que “ambas as partes vão trabalhar em conjunto nas áreas de ‘storm surge’ [inundações], tsunami, previsão meteorológica antecipada, aplicação de tecnologia de inteligência artificial e aprendizagem automatizada, pesquisa e desenvolvimento de sistemas de previsão operacional, avaliação de risco de catástrofes, equipamentos de monitorização e intercâmbio e visitas recíprocas de pessoal, entre outros”.

Além da assinatura do acordo, realizou-se o primeiro colóquio de intercâmbio, para discutir e trocar impressões sobre a cooperação da primeira fase.

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