Artes de rua | Graffiti marca presença no Festival “!Outloud”

Está a decorrer a quinta edição do “!Outloud International Street Art Festival” que, tal como o nome indica, se dedica a apresentar ao público local os melhores trabalhos de arte de rua, com destaque para o graffiti. O festival, que arrancou dia 14, apresenta 12 artistas de rua internacionais, com eventos junto ao empreendimento Ponte 16 e Praça de Ponte e Horta

 

A Praça de Ponte e Horta, na zona do Porto Exterior, e a praça exterior ao hotel Sofitel, no empreendimento Ponte 16, são os palcos escolhidos para a quinta edição do festival dedicado à arte urbana e ao graffiti, intitulado “!Outloud International Street Art Festival”. Segundo um comunicado da organização, poderão ver-se eventos e actividades de 12 artistas de rua reconhecidos internacionalmente que farão um mural em graffiti com cerca de 500 metros quadrados entre sexta-feira e domingo. Segundo a organização, trata-se do maior mural do género pintado em Macau até à data.

O evento, que termina no último dia do mês, na próxima terça-feira, é organizado pela Associação de Promoção dos Bairros Antigos de Macau, sendo co-organizado pela United Culture Media LTD e diversas associações locais, além de ser patrocinado pelo próprio Sofitel. O objectivo é “promover a arte de rua e o intercâmbio criativo”, bem como “desenvolver a consciência cultural e promover os bairros antigos de Macau”.

O festival pretende unir a praça exterior do hotel Sofitel e a Praça de Ponte e Horta, sendo o graffiti o meio criativo escolhido para o fazer. Esperam-se competições de dança e de graffiti, workshops, sessões de pintura ao vivo, instalações de arte, concertos e desfiles de rua, sem esquecer a organização de eventos de caridade. A ideia é que o público possa ter “uma experiência imersiva completa” com este evento.

“Entre o velho e o novo”

Apesar de esta ser a quinta edição do festival, a verdade é que o evento começou a ser pensado há dez anos numa cidade “multifacetada e enérgica que alberga uma mistura entre o Oriente e o Ocidente, entre o velho e o novo”, sendo um destino de eleição “para os visitantes que apreciam a fusão de culturas e experiências”.

O facto de o festival se situar na zona histórica da península faz com que haja “uma riqueza [proporcionada] pelos antecedentes históricos e pelas múltiplas lojas com vários perfis”, tendo muito recentemente sido integrados o graffiti e a arte de rua como símbolos “do amor partilhado entre as comunidades locais”.

A organização do festival destaca, em comunicado, que nos últimos anos tanto o graffiti como a arte de rua “transformaram-se em arte urbana moderna e numa forma de representação da personalidade das cidades”, graças aos vários formatos de letras pintados, “visuais impactantes, caracteres apelativos e cores vivas”.

O festival, com os artistas, mas também com toda a envolvente do público e do lado histórico do local, promete trazer “energia e vida a todas as comunidades locais, elevando o lado comunitário e deixando memórias para os visitantes”, além de contribuir para uma maior “consciência global da própria cidade”.

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