Justiça | Kong Chi negou receber subornos

Kong Chi disse ontem em tribunal que nunca recebeu subornos, em mais uma sessão de julgamento no processo em que o procurador-adjunto do Ministério Público (MP) está acusado de crimes de corrupção passiva para acto ilícito, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, violação de segredo de justiça e prevaricação.

Segundo o canal chinês da Rádio Macau, a resposta foi dada quando o juiz questionou sobre o facto de, no escritório de Kong Chi, terem sido descobertas folhas com notas que continham nomes das pessoas envolvidas nos casos em investigação, bem como o número dos processos.

O arguido explicou que, quando assumiu o cargo de procurador-adjunto do MP, muitas pessoas o procuravam para saber em que fase estavam os processos de investigação ou lhe pediam ajuda. Desta forma, Kong Chi considerou “normal” ter estas notas no seu escritório, ainda que muitos fossem nomes de amigos, frisando que não se tratava de pagamento de subornos.

O juiz confrontou ainda Kong Chi sobre a oferta de um apartamento por parte de outra arguida que serviu para criar uma associação. O responsável disse que desconhecia a morada da casa em questão, e que sempre considerou que era a moradia permanente da arguida.

Kong Chi foi também acusado de trocar renminbis frequentemente com essa arguida, mas explicou ontem que sempre foram trocadas pequenas quantias, entendendo não ser um problema de índole criminal ou com gravidade.

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