Tóquio | Assinalado um ano do assassinato de Shinzo Abe

Líderes políticos e empresariais do Japão assinalaram sábado um ano do assassinato do antigo chefe do governo Shinzo Abe, com o actual primeiro-ministro, Fumio Kishida, a defender objectivos políticos urgentes como forma de honrar a vontade do antecessor.
No templo budista Zojoji, em Tóquio, Fumio Kishida e os deputados do Partido Liberal Democrático, no poder, bem como representantes dos partidos da oposição e líderes empresariais, assistiram a uma cerimónia fechada, organizada pela viúva de Shinzo Abe, Akie Abe, e família.
No local, foram colocadas mesas para o público depositar flores.
Fumio Kishida, ao falar aos jornalistas na sexta-feira enquanto prestava tributo, disse que adoptou políticas que não podiam ser adiadas, “como forma de honrar os últimos desejos de Abe”.
“Continuarei a trabalhar nisso para cumprir as minhas responsabilidades”, afirmou.
No meio de um protesto nacional sobre falta de segurança, a polícia reforçou as medidas de protecção, na sequência de uma investigação que encontrou falhas na forma como Abe era protegido.
Em Nara, perto do local onde Abe foi assassinado, dezenas de pessoas alinharam-se para depositarem flores.
O suspeito do assassinato, Tetsuya Yamagami, foi detido no local, tendo sido acusado de homicídio e vários outros crimes, incluindo de violar a lei de controlo de armas. A data de início do julgamento está ainda por marcar.
Yamagami disse aos investigadores que matou Abe, um dos políticos mais influentes e criticados do Japão, por alegadamente estar ligado a um grupo religioso que odiava.

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