Associação Somos! apoia escola de Moçambique com evento solidário

Apoios para a escola primária Matchik-Tchik, em Maputo, e garantir materiais básicos para os alunos é o objectivo do evento “Moçambique: um conto solidário”, que tem data marcada para 30 de Junho, anunciou ontem a associação local Somos!.

O evento descrito como um “Sunset Solidário” irá decorrer, das 18h30 às 02h, no restaurante Rio Grill and Seafood, na Doca dos Pescadores.

“Garantir que todos os alunos da Escola Primária Matchik – Tchik da Cidade de Maputo têm acesso a uma secretária – e deixam de escrever e ler sentados no chão -, que podem aprender sob um tecto que realmente os abriga e protege das intempéries, e que usam instalações sanitárias condignas”, é o objectivo de um ‘Sunset Solidário’ em Macau, indicou a Somos! Associação de Comunicação em Língua Portuguesa, em comunicado.

A ajuda “será canalizada ainda para a construção de uma minibiblioteca, que fortalecerá o projecto pedagógico da escola e valorizará o gosto dos alunos pela leitura. Um espaço que será igualmente aberto a todas as crianças do bairro de Polana Caniço, onde se situa o estabelecimento de ensino, permitindo-lhes conhecerem outras realidades e idealizarem um futuro”, acrescentou a entidade sem fins lucrativos.

Rio que chega à foz

A associação acrescenta que esta campanha solidária “é o culminar de uma outra iniciativa da Somos — ACLP que consistiu na edição do livro de contos ‘Era Uma Vez… O Meu Mar’, com textos e ilustrações feitos por alunos de diferentes escolas primárias dos Países de Língua Portuguesa e de Macau, tendo Moçambique sido representado precisamente pela Escola Primária Matchik – Tchik da Cidade de Maputo.

Como a verba angariada com a venda dos livros foi “insuficiente para toda a ajuda de que a escola necessita, a associação decidiu organizar

Em 2022, no início do ano lectivo, em Janeiro, um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertava que as crianças do ensino primário em Moçambique “estão ausentes da escola 39 por cento do tempo”, em média, e “apenas 48 por cento dos alunos do ensino primário estão no ano certo de acordo com a sua idade”.

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