SJM | Perdas caem para 869 milhões

As perdas nos três primeiros meses de 2023 diminuíram 32,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado

A concessionária do jogo SJM Holdings anunciou na segunda-feira um prejuízo de 869 milhões de dólares de Hong Kong no primeiro trimestre do ano.

No entanto, o resultado traduz uma recuperação em relação ao ano anterior, na sequência do levantamento das restrições fronteiriças impostas devido à pandemia de covid-19 e um consequente aumento do número de visitantes na região administrativa.

As perdas nos três primeiros três meses do ano diminuíram 32,2 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, quando as perdas totalizaram 1,28 mil milhões de dólares de Hong Kong, de acordo com um comunicado da operadora enviado à bolsa de valores de Hong Kong. Balanços que contrastam com os ganhos registados no ano pré-pandémico de 2019, quando a operadora apresentou lucros de 3,2 mil milhões de dólares de Hong Kong.

A Sociedade de Jogos de Macau Holdings Ltd., fundada pelo falecido magnata Stanley Ho, sublinhou ainda no comunicado que as receitas líquidas de jogo cresceram 57,7 por cento, de 2,35 mil milhões de dólares de Hong Kong, entre Janeiro e Março do ano passado, para 3,7 mil milhões de dólares no mesmo período deste ano.

Do melhor

As receitas do jogo atingiram 14,7 mil milhões de patacas em Abril, o melhor resultado desde o início da pandemia. É preciso recuar até Janeiro de 2020 para encontrar um montante de receitas de jogo superior ao do mês passado, de acordo com as estatísticas da Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos do território.

Em Dezembro, o Governo anunciou o cancelamento da maioria das medidas sanitárias, depois de a China ter alterado a estratégia ‘zero covid’. A indústria do jogo, o motor da economia da cidade, representa cerca de metade do produto interno bruto (PIB) de Macau.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias, MGM, Galaxy, Venetian, Melco, Wynn e SJM, que renovaram, a 16 de Dezembro, o contrato de concessão para os próximos dez anos e que entrou em vigor a 1 de Janeiro.

As autoridades exigiram no concurso público a aposta em elementos não jogo e visitantes estrangeiros, na expectativa de diversificar a economia do território.

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