Imobiliário | Rendas de habitação descem no início do ano

No primeiro trimestre do ano as rendas médias das fracções autónomas habitacionais sofreram uma quebra de 7,1 por cento face ao mesmo período do ano passado, de acordo com os dados revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Foi a primeira vez que a DSEC publicou os dados oficiais sobre rendas, o que justificou com o desejo de “enriquecer os dados estatísticos do mercado imobiliário”.

No primeiro trimestre, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais de Macau foi de 130 patacas, tendo diminuído 1,5 por cento, em termos trimestrais.

As rendas mais caras ficam na Doca do Lamau (148 patacas por metro quadrado), Baixa da Taipa (130 patacas), Barra e Manduco (128 patacas), Areia Preta e Iao Hon (125 patacas) e ZAPE (111 patacas). A DSEC informou ainda que em comparação com o trimestre anterior as rendas nestes locais desceram 1,3 por cento, 0,8 por cento, 1,5 por cento, 1,6 por cento e 1,8 por cento, respectivamente.

Quanto às fracções autónomas não habitacionais, a renda média por metro quadrado (área útil) destinadas a lojas foi de 488 patacas no primeiro trimestre de 2023, subindo 3,6 por cento, em termos trimestrais. A renda média no NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande (622 patacas) e na Baixa de Macau (644 patacas) aumentaram 7,8 por cento e 5,7 porcento, respectivamente.

A renda média da Baixa da Taipa (758 patacas) e a da Barra e Manduco (308 patacas) também cresceram 1,6 por cento e 1,3 por cento, respectivamente, em termos trimestrais.

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