Ucrânia | Santos Silva defende que China deve ser menos ambígua

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, defendeu ontem em declarações à agência Lusa que a República Popular da China deveria ser “menos ambígua” em relação à agressão da Rússia contra a Ucrânia.

“A China lucraria se fosse menos ambígua, a China é um Estado que deveria perceber bem que a integridade territorial de um país é um critério essencial para as relações internacionais e que ninguém tem o direito de alterar pela força as fronteiras internacionalmente reconhecidas e de invadir territórios que não são seus”, disse Augusto Santos Silva à Lusa, quando questionado sobre as últimas iniciativas diplomáticas de Pequim.

“A China diz que está a trabalhar na paz, todos aqueles que estão a trabalhar na paz devem ser ouvidos, mas eu insisto que para que a paz seja possível na Ucrânia é preciso que a agressão russa termine e a agressão deve ser condenada”, acrescentou Santos Silva à margem de uma conferência sobre a Ucrânia, em Lisboa.

O presidente da Assembleia da República abriu ontem os trabalhos da Conferência Internacional “Um Ano de Guerra na Ucrânia” que decorre na Universidade Lusíada, em Lisboa.

À margem dos trabalhos, Santos Silva disse que – tendo em conta os princípios das Nações Unidas -, Portugal é “absolutamente claro” na defesa de quem está a ser agredido e condenando quem está a agredir.

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